quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Gravidez adolescente: problema social

Uma em cada dez crianças que nasce nos Açores é filha de pais adolescentes, uma média que contribui para que Portugal ocupe o segundo lugar de gravidez na adolescência na Europa.

Numa sessão de sensibilização sobre gravidez na adolescência [organizada pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo], Irene Pires, enfermeira reformada do Hospital de Angra, considerou "preocupante" o quadro de gravidezes precoces no arquipélago, que representam 10,2 por cento do total de crianças que nascem nos Açores, salientando que o número tende a aumentar.

"Cada vez mais [os jovens] têm experiências sexuais mais cedo e, por isso, também gravidezes indesejadas", afirmou, defendendo que "a gravidez na adolescência é um problema social que envolve os adolescentes, a família e a própria sociedade".


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Atlântida e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

10 comentários:

Anónimo disse...

Pois é esta juventude só quer discotéca e sex, depois é o que se vê. Hoje em dia são piores que os animais.

Anónimo disse...

Quando leio comentários como este percebo que se são piores que animais só pode ser genético.

António Lobo disse...

É um problema social. Vem no seguimento da abertura e do ultrapassar de barreiras que anteriormente eram tabus, no meu entendimento pode até mesmo falar-se em revolução sexual que terá começado à cerca de 10/15 anos e que agora se está a viver de forma mais declarada e acentuada com a questão dos casamentos entre homossexuais. Hoje com 40 anos vejo que a minha filha com 10 sabe mais sobre sexo do que eu quando tinha 20. Julgo que esta questão está associada à emancipação da mulher e ao papel mais activo destas na sociedade. A questão da gravidez(adolescente) é orginada na maioria dos casos por "acidentes" descuidos, mas em muitos casos por vontade própria por se tratar da forma que algumas jovens encontram para dar ou alterar o rumo das suas vidas. Esta questão é uma questão muito mais profunda,(não se pode atribuir a responsabilidade às discotecas), e uma das chaves estará no seio das familias, no facto de muitos pais não terem acompanhado a evolução desta "revolução sexual". Como forma de minimizar este "problema", os pais têm que encarar este assunto com normalidade, abordá-lo e discuti-lo abertamente com os filhos, alertando-os mas respeitando sempre a forma de pensar destes transmitindo-lhes um sentimento de confiança que lhes imputará responsabilidade. Penso que será a melhor forma de abordar este assunto com eles. A opressão não será benéfica porque se tratam de jovens que num acto de revolta e vingança irão praticar o acto sexual sem terem em conta as devidas precausões.
Os pais têm que interiorizar que estamos perante uma questão social, da qual também fazemos parte e na qual devemos ter um papel activo, aliando-nos aos adolescentes na forma de pensar e de estar.
Trata-se de um avanço/alteração da vida em sociedade, pelo que, julgo que esta questão não deve ser abordada como um problema. Mas isso é uma outra questão da nossa sociedade que aborda os novos desafios sociais como problemas.
CPOPP (curiosidades e desafios)

MILHAFRE disse...

É de facto um problema social e humano muito sério, pois a gravidez precoce (na adolescência e juventude) provoca em cadeia outros problemas, tais como abandono escolar, e até problemas de saúde.

A chave do problema está dentro das próprias famílias e acessoriamente na escola e na sociedade.

Vivemos numa sociedade onde os estímulos sexuais são veículados diariamente através de produtos de consumo, de telenovelas, publicidade,etc. e se os adolescentes e os jovens não tiverem uma boa educação e acompanhamento familiares, facilmente ficarão reféns dos seus instintos.

Para obviar a gravidez precoce cada vez mais se torna necessária a educação sexual nas escolas, a par duma sólida educação moral e cívica.

Saliente-se que nos países da Europa do Norte, onde a divulgação e a educação sexuais estão já enraizadas à décadas, a gravidez precoce é muito inferior à verificada em Portugal, e a que se verifica nos Açores roça índices terceiro-mundistas.

Gravidez, sim e muita, mas na idade adulta, pois o país e a região necessitam de gente nova.

Mas tudo a seu tempo.

Anónimo disse...

Para mentes florentinas é dificil aceitar o comentario do anónimo de 18 de Novembro das 12:15 bem como a evolução da sociedade, esta gente ainda vive no seculo passado! Relativamente á homosexualidade esta sempre existiu, mesmo na pré-história! Acho muito bem que pessoas do mesmo sexo possam se casar pois só assim podem ter os mesmos direitos que os heteros. Parem de tratar estas pessoas como doentes, os homosexuais não são doentes, doentes são pessoas que não conseguem entender que é possivel seres do mesmo sexo amarem-se. Sei que a religião catolica tem muita culpa nisso mas este mesmo negocio, sim que a relegião catolica e o vaticano são um negocio, não é exemplo nenhum numa sociedade dita civilizada! esta é simplesmente a minha opinião. Viva aos jovens deste pais, usem o preservativo e não liguem ao que o bazão do pápa diz!

Anónimo disse...

Cá para mim, a homosexualidade é uma doença, ou seja, é uma disfunçao qualquer que nao sei se já foi localizada, mas que é, é!! Provavelmente é hormonal, pois os seres de sexos opostos é que se devem amar e nao os do mesmo sexo. Isto nao tem nada a haver com a Igreja.

Anónimo disse...

No meu tempo davam-se umas bolachas pelas ventas fora e acalmavam-se os instintos. A gravidez precoce era rara e os maricas viviam lá como queriam, sem chatear os outros.

MILHAFRE disse...

Concordo com o anónimo das 22:37.

Uns bons «toiteções» nas fuças nunca fez mal a ninguém!

Anónimo disse...

Ainda bem que certas mentalidades das Flores estão rodeadas pelo mar pois vocês jamais poderiam viver em sociedade. Fiquem aí no ilheu pois vocês estão no sitio certo!

Print24 disse...

Fiquei assustada com esse post...mas eh verdade.
Remos que admitir que nossas crianças estão crescendo rápido demais.