domingo, 30 de janeiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

Produtores de leite estão descontentes

Os produtores de leite da ilha das Flores estão descontentes com o Governo regional. A falta de uma entidade de análise e classificação do leite continua a penalizar a produção florentina de queijo.

Os cooperantes da fábrica de Lacticínios Ocidental manifestam-se incomodados, dizem que não precisam de mais problemas para a produção de queijo: a abundância deste produto e a distância aos mercados já são suficientes.

Afirmam que os consumidores do queijo florentino compram gato por lebre. A produção cumpre com as normas comunitárias mas a qualidade do leite não é suficiente para garantir quotas de mercado para o seu queijo, disse à [rádio] Antena 1 Açores, Vitorino Azevedo, o presidente da Cooperativa de Lacticínios Ocidental.

O presidente desta cooperativa reclama tratamento igual ao de outras ilhas, onde existem entidades do Governo [Regional] que analisam e classificam o leite entregue nas fábricas. A Cooperativa de Lacticínios Ocidental é a única fábrica a transformar o leite produzido na ilha da Flores. O queijo produzido é vendido apenas na ilha, salvo raras excepções.


Notícia: RDP/Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Edifícios públicos... com amianto!

No arquipélago dos Açores existem cerca de 90 edifícios de propriedade pública com telhados que incorporam produtos contendo amianto, uma substância considerada nociva para a saúde, revela um inventário realizado pelo executivo regional.

O documento foi disponibilizado pelo Governo [Regional] açoriano em resposta a um requerimento parlamentar sobre a execução de um decreto regional relativo à remoção de produtos contendo amianto de equipamentos escolares, de saúde, de desporto e de apoio aos idosos no arquipélago.

Os dados deste inventário indicam que as ilhas das Flores e São Miguel são as ilhas que revelam maior incidência de coberturas de edifícios públicos com este tipo de material, mas também há equipamentos cobertos com produtos contendo amianto nas ilhas Terceira, São Jorge e Pico.

Os edifícios em causa incluem, entre outros, escolas, pavilhões gimnodesportivos, armazéns, espaços de serviços e sedes de juntas de freguesia.

Segundo o executivo açoriano, cabe aos operadores legalmente habilitados recolher e encaminhar os produtos com amianto para o seu destino final adequado, uma vez que não existem na Região aterros licenciados para este tipo de resíduos. Actualmente, estão licenciados ou em fase de licenciamento para a realização de intervenções neste domínio cinco operadores no arquipélago.

A União Europeia publicou nos últimos anos regulamentação para a redução da poluição ambiental provocada pelo amianto, para a limitação da colocação no mercado de substâncias contendo este produto e para a protecção sanitária dos trabalhadores contra os risco de exposição a este material.


Notícia: «Açoriano Oriental» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Em defesa da cantaria do Convento!

A Petição pública «Em defesa da cantaria do Convento de São Boaventura» pode ser assinada online, mas também em papel (bastando para tal baixar um documento e imprimi-lo).
Saudações florentinas!!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pagamos um valor $imbólico pela água

Na ilha das Flores os munícipes pagam um valor fixo pelo consumo de água [potável], que não ultrapassa 3,50 euros por trimestre, e não há contadores de consumo nas casas porque a ilha é rica em recursos hídricos.

“Os munícipes [de Santa Cruz] não têm contador em casa, daí que a cobrança é trimestral, sendo 3,50 euros para os particulares e seis euros para o comércio e indústria”, afirmou José Carlos Mendes, vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, em declarações à Agência Lusa.

O autarca [santacruzense] salientou que esta situação resulta da "abundância de água na ilha, onde existem grandes aquíferos" que garantem o abastecimento à população. "Normalmente, a ilha [das Flores] não tem falta de água nem regista roturas no abastecimento nos períodos de seca", frisou, acrescentando que os cerca de 2.500 munícipes [de Santa Cruz] "consomem a água que precisam".

José Carlos Mendes revelou que a intenção da autarquia [santacruzense] é "manter a situação", assumindo o objectivo de "aliviar os munícipes de taxas e impostos e incentivar a fixação de casais jovens e empresas".

O vice-presidente da autarquia [santacruzense] salientou que o abastecimento de água no concelho "é feito por gravidade", pelo que o município "apenas tem o encargo com o investimento inicial, que consegue suportar". "Há um período de 15 anos em que não é necessário nenhum investimento de grande vulto. A autarquia só suporta 15 por cento do investimento inicial, já que recebe financiamentos comunitários na ordem dos 85 por cento", acrescentou.

No vizinho concelho das Lajes das Flores, a situação é idêntica, pagando os munícipes uma "avença" de 3,12 euros por cada quatro meses, mas o panorama vai alterar-se em breve com a instalação de contadores. “Há muitos anos que os munícipes [lajenses] pagam uma avença, mas estamos a ultimar a colocação de contadores”, revelou o vereador Armando Meireles, em declarações à Agência Lusa, acrescentando que já estão instalados "mais de dois terços" de um total de 1.300 contadores previstos.

Segundo o vereador [lajense], tudo indica que "no segundo semestre deste ano se dê início ao novo tarifário" nas sete freguesias do concelho. Armando Meireles salientou, no entanto, que os preços a praticar não serão elevados, já que "há água todo o ano e a intenção não é penalizar os 800 consumidores do concelho", que são privilegiados por viver numa ilha com "tanta abundância de recursos hídricos de boa qualidade".


Disparidades de preços

A associação ambientalista Quercus defende que a água deveria ser mais cara, para que os consumidores lhe dêem valor, enquanto que a DeCo [Associação para a Defesa do Consumidor] critica as grandes disparidades de preços nas facturas que os diversos municípios apresentam pelos mesmos serviços.

Francisco Ferreira, da associação ambientalista, realça que “o sector da água não tem conseguido um conjunto de encontros entre as receitas que gera e as despesas que tem” e considera que “a água tem, obviamente, de ser paga de forma a traduzir o seu custo”. Para a Quercus, as tarifas estão desequilibradas e é preciso subir os preços da água, “que está, em muitos casos, barata, o que não estimula o seu uso eficiente”.


Notícia: jornal «A União», revista «Visão», Notícias.RTP.pt, «Açoriano Oriental», semanário «Expresso» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Foram reabertos dois trilhos pedestres

Na sequência de diversas intervenções realizadas pela Secretaria Regional da Economia foram ontem reabertos dois trilhos pedestres na ilha das Flores, que se encontravam encerrados devido ao mau tempo que se tem feito sentir durante as últimas semanas.

Tratam-se do trilho Lajedo-Fajã Grande e do trilho da Poça do Bacalhau, que tinham sido encerrados devido à instabilidade de alguns taludes, motivo pelo qual não ofereciam condições de segurança para a sua utilização.

Segundo Miguel Cymbron, director regional do Turismo, “as operações levadas a cabo no local, permitem todas as garantias para que quem queira utilizar estes dois trilhos o possa fazer em segurança”. Dos quatro trilhos pedestres existentes na ilha das Flores, “dois permanecem encerrados, estando neste momento a ser intervencionados de forma que sejam criadas as condições para que possam voltar a ser utilizados”, referiu o governante.


Notícia: «Jornal Diário», rádio Atlântida e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Convento de São Boaventura... 2011!

Entretanto, no FaceBook foi já criado por alguns florentin@s o grupo «Atentado ao Património da ilha das Flores - Atrocidade!!!!».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Baleias passam nos Açores para comer

A "explosão de produção" nos mares dos Açores de organismos de que as baleias se alimentam poderá explicar a passagem de um elevado número de cetáceos pelas ilhas açorianas na Primavera e no Verão.

A Universidade dos Açores tem em desenvolvimento um programa de telemetria por satélite de grandes baleias, para obter informação sobre o papel que o arquipélago desempenha na ecologia de três espécies que frequentam as suas águas: a baleia-azul, a baleia-comum e a baleia-sardinheira.

Num artigo publicado no portal «NaturLink», Rui Prieto, investigador responsável pelo programa, sublinha que as baleias são muitas vezes vistas a alimentar-se durante a sua passagem pelas ilhas, que ocorre principalmente na Primavera e no Verão. Um dos organismos que na Primavera regista uma "explosão de produção" nos mares do arquipélago é o krill do Atlântico Norte, "um crustáceo altamente calórico que poderá ser uma importante fonte de energia para as baleias durante a sua migração".

Segundo Rui Prieto, "outra possibilidade intrigante" pode estar relacionada com a hipótese de os montes submarinos do arquipélago "servirem [para a navegação das baleias] como marcos no meio do oceano". "A maneira como as baleias conseguem navegar de e para áreas de alimentação não foi desvendada, mas a presença de estruturas que possam servir de marcos poderá ser importante nessa navegação", alega o investigador da Universidade dos Açores.


Notícia: «Diário de Notícias», rádio Atlântida e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Pauleta realizará em Março um jogo solidário com a população da Fajãzinha

O melhor marcador de sempre da Selecção portuguesa de futebol, Pauleta, vai alinhar na equipa da fundação com seu nome que se desloca em Março à ilha das Flores para um jogo de solidariedade com a população da Fajãzinha.

Segundo adiantou [ontem] à Agência Lusa uma fonte da Fundação Pauleta, o encontro está marcado para 26 de Março na vila das Lajes, opondo a equipa do antigo goleador da Selecção lusa (integrada por treinadores e pais de alunos da escola da instituição) a uma selecção de jogadores da ilha das Flores.

A freguesia da Fajãzinha, para cujos habitantes reverterá a receita do jogo, foi atingida em Dezembro do ano passado pelo desabamento de terras e por inundações que obrigaram à sua evacuação durante uma semana. As enxurradas provocaram danos em algumas moradias, destruindo equipamentos e mobiliários domésticos.

Pauleta vai estar na ilha das Flores de 25 a 27 de Março, promovendo também um jantar de recolha de fundos em que serão leiloados equipamentos que utilizou na sua carreira quer como jogador da Selecção quer como titular das equipas de Espanha e França onde jogou. A receita do jogo e das outras iniciativas previstas vão juntar-se a um donativo já constituído pela Fundação Pauleta, disse fonte da instituição.


Notícia: rádio Atlântida, «Diário dos Açores» e jornal «Record».
Saudações florentinas!!

sábado, 15 de janeiro de 2011

«Brumas e Escarpas» #16

O ciclo do milho na Fajã Grande, nos anos 50

Parte VIII – Apanhar e “encambulhar”

O dia de “apanhar o milho”, na Fajã Grande, era um dia de muito trabalho. Mas como geralmente aos trabalhos duros e pesados era dado um certo sentido de alegria, este dia também era, em certo sentido, um dia de festa.

Na véspera era preciso preparar tudo: consertar o estaleiro se necessário, untar os “cocões” e montar a sebe no carro de bois, arranjar os cestos necessários, cortar e desfiar as espadanas e cozinhar a comida necessária de acordo com as pessoas de fora que eventualmente viessem ajudar.

Finalmente o dia da apanha. As pessoas destinadas àquela tarefa dirigiam-se para o campo bastante cedo, umas vezes ainda alta madrugada outras noite escura, sendo que por vezes ao nascer do Sol o milho já estava quase todo apanhado. Os cestos eram colocados estrategicamente em pontos diversos ao longo do terreno enquanto se iam arrancando as maçarocas dos milheiros com perícia e destreza, atirando-as, de seguida, para dentro dos cestos, até os encher bem “acaculados”. Muitas terras ficavam longe do caminho e a elas se tinha acesso apenas por canadas muito estreitas onde os carros de bois não cabiam. Era aos mais jovens, mais robustos e mais fortes que competia a tarefa de acarretar os enormes cestos cheios a abarrotar de maçarocas, às costas, até ao caminho onde o carro de bois os esperava, dentro do qual o milho ia sendo muito bem empilhado e arrumado. Quando a sebe estava rasa fazia-se à sua volta uma borda com as maçarocas mais gradas, criando assim um novo espaço que se ia enchendo e depois uma outra borda e várias outras até a sebe ficar a abarrotar. Uma vez cheio, um ou mais homens, tangendo os bois, conduziam o carro até a casa despejando literalmente o milho na cozinha, caso o proprietário não tivesse uma casa de arrumos adequada.

Ao meio do dia geralmente terminava a apanha e a recolha do milho. A cozinha enchia-se, então, de maçarocas do chão até ao tecto. Enquanto não começava a tarefa de “encambulhar” as crianças aproveitavam para brincar ao escorrega, já que os não havia noutro sítio. Assim entretinham-se vezes sem conta a subir o monte das maçarocas para depois deslizar por ele abaixo simulando e profetizando os modernos escorregas dos parques infantis.

De tarde iniciava-se o “encambulhar”. Sentados em banquinhos ou se os não havia em cestos com o fundo voltado para cima, à volta do monte do milho, homens mulheres e jovens pegavam nas maçarocas uma a uma e procediam a uma avaliação rigorosa da mesma. Se era raquítica, debilitada, atrofiada ou se a casca não cobria bem os grãos era separada das restantes. Caso contrário, isto é se a maçaroca aparentava boa qualidade era lhe puxada uma folha da sua própria casca, o mesmo se fazendo com mais algumas, juntando-se todas numa espécie de molho. Depois retorcia-se a parte das pontas formando uma espécie de trança, dobrava-se e amarravam-se todas muito bem amarradas com um fio de espadana. Eram os “cambulhões” que se iam separando do resto do milho, competindo às crianças acarretá-los aos ombros ou nas mãos para junto do estaleiro onde seriam devidamente pendurados e guardados.

As restantes maçarocas ou seja aquelas que não tinham as qualidades necessárias para serem “encambulhadas” com a casca separavam-se e, no final, eram descascadas mas não na totalidade. Deixava-se em cada uma delas, uma folha mais resistente o mesmo se fazendo com mais algumas, juntando-as todas também num molho e formando “cambulhões” de forma muito semelhante aos das que tinham casca, embora, regra geral, estes “cambulhões” tivessem menor número de maçarocas. Eram os “cambulhões” sem casca.

Finalmente havia algumas maçarocas às quais era impossível deixar qualquer casca. Estas eram guardadas no balaio, uma espécie de cesto muito grande em forma de alguidar, e, depois de postas a secar ao Sol dias e dias, seriam debulhadas e o seu milho seria o primeiro a ser utilizado, quer para encher as moendas e levar ao moinho quer para alimento de galinhas, vacas e porcos.


Carlos Fagundes

Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Governo Regional reduziu o capital social da SATA para cobrir os prejuízos

O Governo Regional dos Açores reduziu o capital social da SATA em mais de 21,5 milhões de euros para utilizar a verba para "cobertura de prejuízos" da companhia, utilização que é contestada pelo Tribunal de Contas.

A alteração do capital social da SATA Air Açores, uma das empresas do grupo SATA, foi registada a 5 de Novembro de 2010 na Conservatória do Registo Predial de Ponta Delgada. Segundo o registo de publicação, disponível no sítio do Ministério da Justiça, o capital social da companhia aérea passou de 38,4 milhões de euros para 16,8 milhões.

Em causa está uma verba de cerca de 21,5 milhões de euros destinada à "cobertura de prejuízos" da SATA, operação que é contestada pelo Tribunal de Contas por, alegadamente, contrariar a Constituição da República e a Lei-Quadro das Privatizações. Já em 2005, quando o Executivo [regional] açoriano transferiu essa verba para a SATA pela primeira vez, ao abrigo do pagamento de indemnizações compensatórias pelo transporte aéreo inter-ilhas, o Tribunal de Contas tinha alertado para o incumprimento da lei.

No parecer sobre a Conta da Região de 2008, os juízes conselheiros recordaram que os relatórios da SATA "não reflectem o montante recebido no aumento do capital social" da companhia, "em incumprimento do destino legalmente definido para as receitas provenientes das privatizações". De acordo com o Tribunal de Contas, aquele valor só podia ser usado para reforçar o capital social das empresas públicas e não para pagar prejuízos.

A regularização da transferência daquele dinheiro só ocorreu a 24 de Novembro de 2009, quando o Governo Regional introduziu os 21,5 milhões de euros no reforço do capital social da companhia aérea, seguindo a recomendação do tribunal. Só que, ao fazer isso, o Executivo [regional] deixou a descoberto os prejuízos da SATA, voltando agora atrás, através de um despacho conjunto do vice-presidente do governo e do secretário regional da Economia, e reduzindo o capital social da SATA, no mesmo montante, injectando o dinheiro nas contas da empresa.

A operação é justificada alegando que "não fazia qualquer sentido manter a obrigação de transferir o valor de 21,5 milhões de euros para a referida empresa, dado não se verificarem os pressupostos que estiveram na base de tal obrigação - assegurar o equilíbrio financeiro da operação de transporte aéreo entre as ilhas dos Açores".

No parecer sobre a Conta da Região de 2009, o Tribunal de Contas volta ao assunto para advertir que, quando analisar as contas referentes a 2010, avaliará a "efectiva execução daquela deliberação e, consequentemente, o eventual incumprimento da recomendação".


Notícia: «Jornal de Negócios» e rádio Atlântida.
Entretanto, [ainda ontem] o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila, considerou legal a operação de redução do capital social da SATA Air Açores em 21,5 milhões de euros e a aplicação dessa verba nas contas da empresa.

Saudações florentinas!!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Novo equipamento para o Lar das Lajes

O Governo [Regional] dos Açores vai comparticipar, até ao montante de 327.456,33 euros, na aquisição de equipamento para o Lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Lajes das Flores.

Este apoio governamental regional enquadra-se no acordo de cooperação-investimento, [ontem] publicado em Jornal Oficial, que a Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social celebrou com aquela Misericórdia da ilha das Flores.

Nos termos do acordo, a Santa Casa da Misericórdia de Lajes das Flores será dona do equipamento, incumbindo-lhe desencadear todas as iniciativas relacionadas com essa qualidade, incluindo a consulta.

Por sua vez, a comparticipação financeira para a Santa Casa da Misericórdia de Lajes das Flores será disponibilizada por prestações a determinar, de acordo com as necessidades do investimento e com as disponibilidades orçamentais, ficando a última prestação condicionada à apresentação na Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social de toda a documentação comprovativa das despesas efectuadas e outros elementos financeiros ou técnicos considerados importantes para a verificação da execução do investimento.


Notícia: rádio Atlântida e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A minha ilha é outra ilha

Estava-se no princípio da década dos anos 70 e andava eu em Boston a estudar para um mestrado em Estudos Bilingues. As leituras de uma das cadeiras frisavam o facto de emigrantes, de diversos países, sofrerem um choque cultural quando, ao fim de muitos anos, regressavam à terra das suas origens e a encontravam bastante diferente daquela que haviam deixado. Muitas das pessoas conhecidas haviam desaparecido, o progresso havia transformado a freguesia, e vivia-se uma outra vida. Era-se um estrangeiro no seu próprio país. Estava-se deslocado.

Pessoalmente, já não ia às Flores há um quarto de século. Nos últimos quarenta e um anos, tinha visitado a ilha duas vezes, em dois fins-de-semana em que a chuva me proibiu passear. Era como se não visitasse a minha terra há quatro décadas. O Verão passado, regressei por cinco dias. Consolei os olhos e o espírito. Prometi voltar mais vezes. Vi muito, mas não vi tudo. Nada me chocou, mas fiquei agradável e alegremente surpreendido com o progresso da ilha e a qualidade de vida da sua gente. A circunstância de ter assistido à Festa do Senhor Santo Cristo, na minha freguesia, a Fazenda das Lajes, também foi um pormenor que me tocou a sensibilidade. Aqui, apercebi-me, de imediato, do cosmopolitismo da freguesia e da ilha – vi fazendenses residentes no Canadá, América, Continente português, e demais ilhas dos Açores.

A ilha está linda e os seus habitantes e governantes evidenciam, em preto e branco, a qualidade que desde há muito lhes é atribuída – inteligência. Cinco dias nas Flores, não me deu para ver e informar-me exaustivamente de todas as mudanças que hão ocorrido nos últimos 40 anos nesta parcela ocidental da Europa, contudo registarei algumas das mais óbvias.

Para já, chega-se às Flores de avião, isento do balanço das lanchas e do cheiro da gasolina. Em Santa Cruz, será desnecessário procurar-se o restaurante do Sr. Vitorino América, como também nas Lajes já não se encontra a loja do Sr. João Germano de Deus em frente da casa do José da Teresa. As mudanças são enormes, ao ponto de muitos lugares se tornarem irreconhecíveis, como por exemplo o local da Ribeirinha, na Fazenda das Lajes - lugar onde nasci.

Rasgaram-se estradas novas, em múltiplas direcções, abriram-se agradáveis trilhos que permitem saudáveis circuitos e passeios, construíram-se e reconstruíram-se muitos edifícios públicos assim como casas de habitação. Criaram-se novas ruas. Os portos das Lajes e de Santa Cruz tomaram uma aparência e funcionalidade radicalmente diferentes. O espaço turístico aumentou consideravelmente com a construção de hotéis, pousadas, residências, apartamentos turísticos como os Apartamentos da Rádio Naval, e a criação do turismo de aldeia, como é o caso da Cuada. Ao dispor do turista, já há também uma abundância de restaurantes, snack-bares, bares e cafés. Pude verificar serviço dispensado com profissionalismo. Não me posso esquecer do restaurante Pôr-do-Sol na Fajãzinha, onde o cliente fica tão surpreendido com os sabores como com o ambiente – a decoração está muito a gosto. A existência de mapas e guias turísticos adequados também já não permitirão que o turista se perca, além de o orientarem para os pontos de maior interesse.

Em resumo, diria que a primeira impressão é uma de admiração perante a nova construção, a abertura de estradas principais e secundárias, a acessibilidade a diferentes lugares, trilhos, miradouros, áreas de piquenique, instalações sanitárias, ausência de gente e presença de carros, e o embelezamento de diferentes recintos. A sumptuosidade e beleza da ilha assombram-nos. O homem florentino, nestas últimas décadas, tem sabido complementar a magnificente obra do Criador. A minha ausência das Flores, por uma quarentena de anos, serviu-me para reafirmar conscientemente a sua singularidade e compreender o cantar da Natureza, feito por poetas, filhos da ilha – Roberto Mesquita, Alfredo Lewis, Pedro da Silveira, e Gabriela Silva.

Uma série de serviços, lançados nos anos da minha ausência da ilha, colocou-a na linha do progresso de todo e qualquer lugar civilizado. Sei que numa Região tão pequena, tudo isso só pôde ser conseguido com o muito esforço, persistência, e inteligente coordenação dos presidentes da Câmara e políticos locais, assim como a voz dos cidadãos. Esses serviços são inúmeros: polícia e bombeiros, bancos e caixas automáticas, melhoramento dos serviços de saúde, lares para a terceira idade, construção de escolas, ginásio, parques infantis, piscinas, biblioteca, museu e pólos museológicos, clubes informáticos, miradouros, minimercados, e serviço de transportes.

Parece-me que todo ou quase todo o cidadão florentino goza de uma casa confortável. A casinha foi substituída por um quarto de banho moderno e a lareira de lenha por um fogão. A dona de casa, de hoje, com certeza que julgaria impensável ter que cozer o pão de milho (o de trigo era para poucos) ou o bolo do tijolo para o consumo diário da sua casa.

A lavoura, outrora manual, agora é mecânica. O arado foi substituído pela máquina – o lavrador pelo condutor. A terra lavradia tornou-se terra de pastagem. Certos géneros alimentícios, outrora produzidos nas Flores, agora vêm de fora. A fruta até chega a vir da América do Sul. Está-se perante um abastecimento de alimentação inconcebível não há muitos anos.

Uma das consequências da diminuição da população foi a lógica concentração de serviços. Ao nível escolar, reduziram-se as escolas e este ano, pela primeira vez, ambos os concelhos da ilha ficarão servidos com todos os graus de escolaridade. Ao nível religioso, o serviço pastoral está nas mãos de três sacerdotes. Muitos ainda se lembram do tempo em que cada freguesia tinha um padre e um professor.

A sensibilidade das pessoas também há mudado em certas áreas. Por exemplo, o Lar tornou-se uma opção para a terceira idade. A casa funerária já é o lugar para o último adeus. Nesta ordem de ideias, também observei que os cemitérios, num tom menos fúnebre, vestiram-se de verde para receber os seus mortos.

O acesso à educação grátis, para todos, deu um passo gigantesco na formação geral do aluno. Passou-se da 4ª classe antiga para o 12º ano, o que representa o ensino secundário completo. Pelo que consegui apurar, a maioria dos florentinos, em idade escolar, sabe aproveitar esta oportunidade em favor da sua promoção pessoal. Finalmente, o ensino superior passou a ser prerrogativa de muitos. Encontrei-me com uma senhora que está acabando de formar o seu quinto filho. No tríduo da festa do Senhor Santo Cristo, informaram-me que o organista é médico e é um de três irmãos a estudar na universidade e que todos trabalham de Verão, ao lado dos pais, na faina agrícola. Este estilo americano assinala uma diferença da época em que o estudante não fazia nada, além de registar a marca da garra forte e coordenada de quem se esforça para conseguir um objectivo.

O campo da publicidade é outra área onde a diferença é marcante. Creio que tanto o 25 de Abril como a expansão da educação contribuíram para esta explosão. Não ando a par de todas as publicações que os florentinos têm produzido nestes últimos anos, mas o que observo já é suficientemente volumoso. Vários autores têm escrito muito sobre a ilha das Flores, sua história, costumes, e tradições. (Acabo de ler o livro «Espírito Santo em Festa», de Aurélia e Manuel Fernandes, onde aprendi muito sobre um assunto do qual sabia pouco). Tem-se escrito prosa e poesia. Tem-se feito fotografia. Há escritores florentinos residentes dentro e fora da ilha. A obra de alguns é de projecção nacional e internacional. Tudo isso seria tema para um artigo longo.

Em matéria de tecnologia, notei que o florentino acompanha o ritmo mundial. Se considerarmos que toda a criança portuguesa, do primeiro ano, já tem nas mãos um portátil, isso põe a criança florentina à frente da criança americana. Vi muita gente a usar telemóveis com diferentes níveis de sofisticação. Sei que a rede de internet já entrou em muitas casas. Na biblioteca de Santa Cruz, vi pessoas de todas as idades em frente do computador. Nas Lajes, dia após dia, vi os computadores do Centro Informático a serem utilizados. Tudo isso gratuitamente. O Verão passado, quando viajei por varias cidades do Brasil e precisei de usar o computador, tive que pagar um tanto, por um dado período de tempo.

Não há pasmaceira nas Flores. O florentino não dorme, pelo contrário, vive a reputação que desde há muito goza – a de ser inteligente. O florentino, desde a sua pequena extensão de terra, estende os olhos sobre a vastidão do universo e actualiza-se sobre os diversos acontecimentos do teatro internacional. O florentino apresenta-se como uma pessoa informada e independente. Tem uma mente cosmopolita com os respectivos tons de multi-culturalismo e multilinguismo. Além da informação que adquire através dos meios de comunicação e das viagens que empreende, já vive, lado a lado, com emigrantes que voltaram à sua terra e com estrangeiros que se encantaram com a ilha. Todo este intercâmbio e a presença dos franceses na Base Francesa das Flores concorreram para uma expressão multi-linguística. Segundo me consta, há um considerável número de florentinos que fala francês e inglês. O regresso de jovens imigrantes, residentes no Canadá e América, assim como a CNN parece terem o seu impacto linguístico.

Nos tempos modernos vai-se à SPA para relaxar. (SPA, do latim, “sanus per aquam”, saúde por meio da água). Um fim-de-semana numa boa SPA é bastante dispendioso. Dispendiosos ainda são os cd’s que se compram com o som das águas do mar, dos riachos, das ribeiras, dos ventos, e das aves. “As Flores” surge como uma ilha toda SPA na tranquilidade das suas sete lagoas, no correr voluptuoso das águas das suas ribeiras, no esconder das ondas do mar nos calhaus das suas rochas, nos mosteiros das suas montanhas, no aroma das suas flores e, sobretudo, no silêncio misterioso de muitas das suas localidades. Definir este silêncio é o que eu não sei fazer numa só palavra. Quando procuro a sua essência, encontro-me com um elenco de adjectivos que nem individual nem conjuntamente expressam a sua quididade: mágico, profundo, relaxante, aquiescente, inspirador, misterioso, interior, íntimo, ad infinitum.

Segundo a Lenda da Sereia, esta ilha-toda-SPA, nas águas longínquas do Ocidente europeu, no princípio, atraiu e deu felicidade à rapariga ruiva encontrada no mar da Ponta Ruiva. Hoje, imigrantes, açorianos, continentais, e europeus continuam a maravilhar-se com as belezas naturais de uma ilha que só sabe existir florida.


Artigo de opinião da autoria de Nuno A. Vieira, originalmente publicado no jornal da diáspora «Portuguese Times» (edição de 2 de Setembro de 2009), mas posteriormente também disponível no blogue «Comunidades» da RTP/Açores.
Saudações florentinas!!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Reunião do Conselho de Ilha das Flores

O Conselho de Ilha das Flores, na sua reunião [extraordinária] do passado dia 14 de Dezembro, tomou as seguintes posições:

O Conselho de Ilha deliberou por unanimidade manifestar a sua concordância com o documento, tendo expressado a preocupação com algumas das limitações que poderão colocar entraves ao exercício das actuais actividades tanto ao nível da agricultura como das pescas, o que poderá representar perdas de rendimentos aos agricultores e pescadores florentinos. Deliberou ainda propor a inclusão de medidas preventivas para os espaços e equipamentos existentes, quando os mesmos deixarem de ser utilizados, de forma a precaver a recuperação ambiental das zonas abrangidas.
  • Tomada de posição sobre as Medidas de apoio às famílias nos Açores
O Conselho de Ilha tomou uma posição unânime sobre a problemática existente relativa às medidas de apoio às famílias, aprovadas em sede da Assembleia Legislativa Regional sob proposta do Governo Regional no âmbito do Orçamento para o ano 2011, chamando a atenção para o custo de vida nos Açores ser mais elevado do que no Continente e que as medidas previstas não representam encargos para a República e que se enquadram nas competências próprias da Região na utilização dos impostos aqui cobrados.

Assim, o Conselho [de Ilha das Flores] deliberou por unanimidade manifestar o apoio às medidas de compensação aprovadas, considerando que, caso as mesmas sejam consideradas inconstitucionais como tem sido reclamado por centralistas e inimigos das Autonomias regionais, para além de representar o aumento de dificuldades de muitas famílias açorianas num momento difícil que atravessamos, representará ainda um forte revés nos poderes autonómicos já consagrados. Foi ainda deliberado dar conhecimento desta posição à presidência do Governo Regional dos Açores, ao senhor Representante da República para os Açores e à Comunicação Social.


Notícia: sítio da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Televisão analógica termina em 2012

A Autoridade Nacional de Comunicações [ANaCom] anunciou [anteontem] que o sinal analógico de televisão começará a ser desligado no dia 12 de Janeiro do próximo ano, sendo completamente substituído pelo sinal digital a 26 de Abril de 2012.

De acordo com a ANaCom, a primeira fase da cessação das emissões analógicas terrestres de televisão - o chamado "switch off" - começa a 12 de Janeiro de 2012 para os emissores e retransmissores "que asseguram sensivelmente a cobertura de uma faixa litoral do território continental". A segunda fase acontecerá a partir de 22 de Março do próximo ano e dirige-se às Regiões autónomas da Madeira e Açores. A terceira fase, a 26 de Abril, será a final e abrigará os emissores e transmissores restantes.

Antes do início destas datas, o "switch off" será feito em três zonas-piloto [Alenquer, Cacém e Nazaré] para "afinar os procedimentos de preparação da cessação das emissões analógicas terrestres em todo o território, minimizando os riscos associados a tal operação", explica a ANaCom em comunicado.

A ANaCom adianta ainda que vai avançar com uma campanha de sensibilização da população sobre o desligamento da televisão analógica, apesar do sinal digital já cobrir cerca de 87 por cento da população.

Nove em cada dez portugueses desconhecem quando vai ser desligado o sinal analógico de televisão e que passará a ser transmitido em sinal digital. Segundo um estudo da Universidade Lusófona [divulgado anteontem], apenas 7,8% dos inquiridos identificaram correctamente 2012 como o ano do desligamento do sinal analógico de televisão terrestre.


Notícia: jornal económico [gratuito] «OjE» e «Correio da Manhã».
Anteriormente, já havíamos publicado outras notícias sobre esta temática: "Televisão Digital terrestre... nos Açores" e "Televisão Digital Terrestre vai chegar às ilhas [a todas??]... até ao final de 2010".

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um náufrago maçon na ilha das Flores

Esta é uma pequena história com 136 anos de vida, que fala de 12 náufragos e um bloco de pedra com uma inscrição e um símbolo maçónico que durante muito tempo não foi reconhecido por nenhum dos historiadores e curiosos que se debruçaram sobre o assunto.
John Coustos, mestre maçon, dá mais pormenores.

“No aprazível local da Fajã do Conde, junto à Ribeira da Cruz, na ilha das Flores (Açores), entre uma densa e verdejante vegetação, encontra-se um bloco de pedra, de forma mais ou menos cúbica, onde se pode observar a seguinte inscrição:

CAPT. W. H. LANG
AND 11 MEN
LANDED MAY 5 73
FROM BARK MODENA
OF BOSTON MASS. FOUNDERD
APRIL 22

Hoje sabe-se que esta enigmática inscrição se ficou a dever ao facto da tripulação de uma embarcação americana – registada em Boston pelos proprietários J. Rideout e H. O. Roberts com o nome Modena, de 206 toneladas –, quando se viu em apuros nas águas das Bermudas, ter sido socorrida por uma outra embarcação. Tinha saído da Serra Leoa e dirigia-se para Boston, na costa leste dos Estados Unidos da América. No dia 9 de Março de 1873 aportara na Bermuda, onde fez escala até ao dia 15 de Abril. Uma semana depois de ter levantado ferro, a 22 de Abril, o seu comandante, o capitão W. H. Lang, ordena o abandono da Modena que se afunda nas águas do Atlântico, entre as Bermudas e Boston, a cerca de 150 milhas a Norte daquelas ilhas.

Depois de alguns dias à deriva, o capitão Lang e os seus onze tripulantes são recolhidos, a duas mil milhas dos Açores, por um navio que vinha da América para a Europa. A primeira terra avistada foi decerto a ilha das Flores, no extremo ocidental do arquipélago dos Açores, onde no dia 5 de Maio foram “depositados” no local conhecido por Fajã do Conde.

Sobre a barca Modena, sabe-se ainda que foi construída em Duxbury, Massachusetts (EUA), no ano de 1851, conforme registo em documentação naval. Já em relação à estada destes náufragos na ilha das Flores, o facto é apenas documentado por esta interessante inscrição, só descoberta em 1960. Até ao momento não se encontrou qualquer outro registo que nos ajude a conhecer melhor o destino destes homens que devem ter permanecido naquela ilha algum tempo a aguardar a oportunidade de embarcarem para o seu destino inicial.

A curiosidade desta história reside no facto do capitão W. H. Lang ser maçon, a atestar pelo esquadro e compasso que inscreve na pedra, logo abaixo do seu nome, símbolo que nunca foi reconhecido pelos historiadores e curiosos que descreveram e opinaram sobre a inscrição.


Este texto foi (originalmente) publicado nos sítios do Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa e da Loja Maçónica de Acopiara (no Ceará, Brasil) e (posteriormente) no blogue «Filhos de Hiram».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Transporte de contentores mais caro

O aumento da sobretaxa de combustíveis aplicada pelos operadores marítimos no transporte de contentores entre o Continente e as Regiões Autónomas poderá ter implicações no preço das mercadorias, alertou o presidente da Câmara de Comércio e Indústria da Horta.

“Podemos estar a falar num aumento de 6 a 7% num contentor de 40 pés e num aumento de 5 a 6% num contentor de 20 pés", afirmou [ontem] Ângelo Duarte, admitindo que se trata de "valores muito expressivos que vão aumentar em muito o preço final das mercadorias junto do público”.

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria da Horta acrescentou que, se os empresários juntarem a estes valores o aumento do IVA e “outros custos funcionais” dos transitários, o crescimento do preço das mercadorias pode chegar “facilmente a valores entre 8 e 10%”.

Para Ângelo Duarte, “a conjuntura não é favorável aos empresários” e a situação poderá agravar-se ainda mais em 2011 com a “redução do poder de compra dos consumidores” que serão, segundo este responsável, os principais prejudicados com estes aumentos.


Notícia: «Açoriano Oriental» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Movimento cívico florentino para 2011?


Os devidos agradecimentos institucionais (pelas várias décadas em que a ilha das Flores não tem aterro sanitário intermunicipal e vai tendo várias lixeiras "municipais" a céu aberto): Câmara Municipal de Santa Cruz, Câmara Municipal das Lajes e Governo Regional dos Açores.