segunda-feira, 16 de maio de 2011

Governo Regional dos Açores introduz taxas moderadoras no acesso à saúde

O presidente do Governo Regional, Carlos César anunciou [no passado dia 11] que o Serviço Regional de Saúde dos Açores vai introduzir taxas moderadoras ainda este ano.

Carlos César, e mais tarde o secretário regional da saúde, Miguel Correia, explicaram que as taxas terão como efeito ajudar a financiar alguns investimentos avultados no sector da Saúde, numa altura em que o acordo com o FMI e a União Europeia para a ajuda externa a Portugal implica a perda de receitas por parte da Região Autónoma.

O presidente do Governo Regional manifestou-se várias vezes contra a cobrança de taxas - que já existem a nível nacional - para acesso à saúde. No entanto, ainda recentemente Carlos César defendeu, nas Conferências do Casino, a criação de um imposto especial, a pagar pelos mais abastados, para financiar a saúde e a educação.


Notícia: «Telejornal RTP/A», «Açoriano Oriental» e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

2 comentários:

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através de notícias do «Açoriano Oriental», rádio Atlântida, «Jornal Diário» e do «Destak»: "Ida às urgências custará 6 euros".

O Governo Regional dos Açores fixou o valor das taxas moderadoras nas urgências em 6 euros nos Hospitais e 4 euros nos Centros de Saúde, sendo o valor das consultas de 5 e 2 euros, respectivamente. As condições de isenção são idênticas às que vigoram a nível nacional.

A taxa moderadora relativa à fisioterapia é de 1 euro por sessão, enquanto nas análises clínicas o valor de cada parâmetro é idêntico ao que é praticado a nível nacional.

As taxas moderadoras no Serviço Regional de Saúde dos Açores entram em vigor a 1 de Julho.

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através de uma notícia do «Correio da Manhã»: "Portugal gasta menos nos cuidados [de saúde] continuados".

Portugal é o país que gasta menos em cuidados continuados [de saúde] no conjunto dos 25 países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), segundo um relatório divulgado hoje em Paris.

"Portugal e a Hungria dedicam menos recursos" aos cuidados [de saúde] continuados no espaço da OCDE, conclui um relatório elaborado ao longo de dois anos pela organização.

Portugal é também um dos países com maior percentagem de despesas pagas directamente "da bolsa dos beneficiários", segundo o relatório, sendo apenas superado nesse índice pela Suíça. A percentagem das despesas de cuidados continuados pagas directamente é de 45% em Portugal, enquanto em países como a Alemanha e a Espanha é da ordem dos 30%, salienta o relatório.

"A maior parte dos países da OCDE dedicam entre 1 a 1,5% do seu PIB aos cuidados continuados [de saúde]", refere o mesmo documento. Portugal surge no fundo da tabela em termos de percentagem de Produto Interno Bruto (PIB) gasta em cuidados continuados [de saúde], com apenas 0,1%.