terça-feira, 21 de agosto de 2012

Promover as memórias da baleação

O Governo Regional vai criar cinco roteiros sobre o património imóvel baleeiro, com base num inventário de todos os sítios ligados a esta actividade nos Açores.

"Qualquer visitante, qualquer interessado, qualquer açoriano que queira, pode fazer um percurso ao longo da ilha e ter um contacto directo com os locais onde existiram actividades ligadas à baleação", afirmou o director regional da Cultura no final da cerimónia de apresentação do inventário do património imóvel baleeiro, que decorreu no Centro do Mar, no Faial.

Jorge Bruno frisou que este projecto permitiu "perceber a riqueza existente em todas as ilhas relacionada com o património construído ligado à faina da baleação", acrescentando que "tem impacto muito grande" no arquipélago.

O inventário do património imóvel baleeiro, realizado pelo Observatório do Mar dos Açores, identificou 186 lugares ligados à baleação nas nove ilhas do arquipélago, sendo o Pico a ilha que apresenta o maior número, com 43, seguida de São Miguel com 30 locais identificados, Faial (24) e Flores (23).

Os roteiros serão editados em português e inglês e, além de uma síntese do inventário, vão incluir sítios como complexos baleeiros, casas de botes, fábricas, armazéns, carpintarias e rampas de varagem. "Não serve termos este conhecimento e ele estar numa base de dados de um determinado gabinete ou em dossiers guardados numa estante, é necessário colocá-lo ao serviço do público", frisou o director regional da Cultura.

O primeiro roteiro, dedicado às ilhas das Flores e do Corvo, deverá estar concluído em "finais de Setembro", seguindo-se um sobre o Faial, um sobre o Pico, um sobre São Jorge, Terceira e Graciosa e outro sobre São Miguel e Santa Maria.


Notícia: RTP Açores, «Açoriano Oriental» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

11 comentários:

Anónimo disse...

Alguem sabe-me responder a esta pergunta. Onde foi a primeira fábrica da Baleia na Ilha das Flores.

Anónimo disse...

"cudava" que a direcção do património baleeiro era na sua sede juntamente com o museu dos baleeiros pois é lá que trabalha o director desse mesmo património...parafraseando o famoso e saudoso Caetano de Melo,,,"cautela que vai cambar "...
n.f.

Anónimo disse...

quando ele está na popa do bote enterrado na agua diz .cuidado que o diabo vai ao leme.

Anónimo disse...

Fábrica só existiu uma a do Boqueirãso o restante foram telheiros a casa dos Caldeiros ou traióis..n.f.

Anónimo disse...

segundo reza a hestoria a primeira fabrica foi a da calheta nas lages das flores mais tarde a do boqueirão.

Anónimo disse...

nunca existiu Fábrica alguma nas Lajes..derreteu-se baleia por baixo de onde hoje se encontra a Muralha alta e depois é que foi para a Calheta para uma furna ao fim do varadouro e depois para a casa onde hoje se encontra....Fábrica implica maquinaria tendo como energia ,entre outras o vapor e a electricidade,para movimentar toda a maquinaria que faria parte do processo até ao embalamento do óleo.Chamar Fábrica à casa da Baleia das Lajes (única nos Açores) é ,além de pomposo uma falta de verdade histórica e técnica.
n.f.

Anónimo disse...

ficas tu com a tua razão e eu fico com a minha. é que não estamos a entender-mos.
J.S.

Anónimo disse...

Para derreter o banana do Pereira não precisamos de fábrica, basta nas urnas não votar no gajo!

Anónimo disse...

eu não voto nele só em pessoal da terra.

Anónimo disse...

Caro J.S....comungo do teu interesse pela memória da baleação.No entanto tento ser o mais rigoroso que posso e sei,quando abordo este tema.Gosto,como se diz na gíria de "chamar os bois pelos nomes" e portanto não posso chamar Fábrica a uma estrutura que nada tem de fabril mas sim de conteúdo totalmente artesanal.
P.S. Não de Santa Cruz para que não se pense bairrismos nas minhas declarações,
n.f.

Anónimo disse...

A avaliar pelo trabalho desenvolvido e pelo que tenho visto e ouvido as Flores terá o melhor museu que testemunha a atividade baleeira.