sexta-feira, 12 de julho de 2013

Inauguração da nova loja da Cooperativa

abriu na Rua de São João, em Ponta Delgada, o posto de venda da Cooperativa Ocidental, o primeiro fora da ilha das Flores.

Ali podem ser adquiridos lacticínios da ilha das Flores, como iogurtes (natural, açucarado, meio gordo, aromas de amora, morango, banana e manga), iogurtes líquidos, manteiga, queijo fresco e diferentes tipos de queijo curado (queijo ilha, prato, pouco gordo, tradicional, barra, curado e aromatizado de alho e salsa).

A inauguração decorreu ontem e contou com a presença de inúmeros florentinos residentes em São Miguel, bem como familiares, amigos e demais curiosos que por ali passaram para saborear os produtos da ilha das Flores e também para adquirir alguns dos produtos comercializados naquele novo espaço.

Uma aposta na diferença e na qualidade por parte do responsável da Cooperativa Ocidental, Vitorino Azevedo, que pretende mudar a política empresarial da UniFlores, apostando em novos mercados e novos consumidores dos sabores florentinos, neste caso a oriente do arquipélago.


Notícia: blogue da Associação Amigos da ilha das Flores (AAiF).
Entretanto foi assinado um protocolo entre a Cooperativa Ocidental e a Associação Amigos da ilha das Flores, passando os associados da AAiF a usufruir de descontos na loja da Cooperativa em Ponta Delgada.

Saudações florentinas!!

6 comentários:

Anónimo disse...

Os "novos mercados" tem de nos trazer divisas.
Os contactos com a diáspora - e há florentinos empreendedores no estrangeiro - é fulcral para o nosso desenvolvimento.
Somos pequenos demais dizem alguns.
E somos. Mas podemos e devemos juntar sinergias, com outros produtores de produtos Açorianos e ir mais além.
O nosso governo devia ter um papel fundamental nesse processo. Apoiando a abertura de pontos de venda (é isso que os chinos fazem) e estabelecendo pontos de contacto.
Não há volta a dar.
Ou criamos meios de riqueza, vendendo o que temos de bom em nichos de mercado selectivos, que procuram qualidade, ou não saímos da cepa torta, a abastecer um mercado interno com baixo poder de compra.

Anónimo disse...

Só tenho0 pena que os produtos das Flores não cheguem ao continente

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através de notícia/entrevista do jornal «Correio dos Açores»: "Iogurtes e queijos florentinos à venda em loja no centro de Ponta Delgada".

A Cooperativa Ocidental abriu na passada quinta-feira (dia 11) a sua primeira loja fora da ilha das Flores. Em Ponta Delgada (São Miguel) o estabelecimento fica situado na Rua de São João. Este é o primeiro estabelecimento comercial de iniciativa daquela cooperativa fora da ilha das Flores, mas segundo disse ao nosso jornal o seu presidente Vitorino Azevedo, existem já planos para a instalação de mais uma loja, desta feita na ilha Terceira.

A loja de Ponta Delgada tem para venda todos os produtos produzidos na ilha das Flores pela Cooperativa Ocidental, nomeadamente manteiga, queijos fresco e curados (tradicional, prato, pouco gordo, curado, alho e ervas), bem como iogurtes, tudo produtos que fazem chegar ao outro lado do arquipélago os sabores da ilha das Flores.

- Porquê esta aposta de fazer chegar os vossos produtos a São Miguel, onde a oferta de lacticínios e derivados é bastante diversificada?

- Abrimos a loja porque queremos mudar a política empresarial da cooperativa. Antes a nossa política era de ir ao encontro dos nossos intermediários, mas neste momento chegamos à conclusão que temos de mudar a nossa política, indo ao encontro directamente do consumidor final. Assim sendo, vamos baixar um pouco os nossos preços, fazendo com que a diferença que existia nos negócios com os intermediários não se faça sentir junto dos consumidores.

Agora vamos apostar forte, reconhecendo a concorrência e o peso desta, em Ponta Delgada em primeiro lugar e depois queremos instalar uma loja em Angra do Heroísmo. Consideramos que esta nossa mudança de política também se deve à crise, levando a que tenhamos que desenvolver outras formas de chegar ao consumidor final, mais concretamente e depois dos da ilha das Flores, aos de Ponta Delgada e Angra, sempre apostando na nossa gama completa de produtos. O nosso segredo passa por termos disponível uma vasta gama de produtos, todos de muito boa qualidade, nomeadamente os nossos diversos queijos curados e iogurtes, acima de tudo.

- A vossa aposta em produtos diversificados, ao nível dos derivados do leite, tem sido muito forte nos últimos anos?

- A cooperativa UniFlores existe há três anos, mas foi fundada sobre uma mais antiga, a União de Cooperativas Agrícolas das Flores, que existia há mais de 20 anos. Desde há cerca de cinco anos a esta parte temos vindo a fazer uma série de investimentos numa gama diversificada de produtos inovadores no sector dos lacticínios para a nossa ilha, nomeadamente através da introdução de iogurtes de diferentes sabores, novas qualidades de queijos e - para a época do Verão - de gelados de fruta local em embalagens familiares, tudo para que aquele sector dê passos no sentido da modernização, diversificação e desenvolvimento sustentado.


[continua...]

Fórum ilha das Flores disse...

Continuação da adenda informativa através de notícia/entrevista do jornal «Correio dos Açores»: "Iogurtes e queijos florentinos à venda em loja no centro de Ponta Delgada".

- Apostas que, na minha opinião, estão já ganhas pelo simples constatar do volume que as vendas dos mesmos têm vindo a atingir desde a sua introdução no mercado local, sedento, até então, de produtos lácteos, nomeadamente de iogurtes que continuam – no caso dos importados – a chegar à ilha com prazos de validade extremamente curtos, pelo facto de apenas chegarem à ilha mais ocidental do nosso arquipélago de duas em duas semanas, altura em que o navio de carga escala o porto das Lajes.

Os consumidores mostram-se muito satisfeitos com a qualidade e frescura dos produtos apresentados, para além da garantia que possuem de que se encontram a comprar um bem local, de uma empresa que emprega quase uma dezena de florentinos e que, ultimamente, se apresenta à população local com uma imagem de mercado própria. A instalação da venda dos produtos num estabelecimento comercial adquirido pela própria União de Cooperativas florentina veio demonstrar a vontade com que a lavoura assume o compromisso com a comunidade, local este em que apenas entram produtos com a marca UniFlores e em cujas prateleiras, diariamente é possível ver os expostos os frascos de iogurte, as embalagens de manteiga e dos diversos queijos.

- Em suma, aqui na vossa loja, a ilha das Flores ficam agora mais perto do paladar dos micaelenses?

- Exactamente, mesmo porque vamos garantir, aqui para São Miguel, um bom stock para a loja, para que a distância e as ligações aéreas e marítimas entre ambas as ilhas não afectem, de sobremaneira, o negócio. Temos feito um grande esforço na visibilidade da empresa, dando uma maior oferta aos consumidores finais. Os nossos produtos são, para além do mais, todos naturais, ou seja, não têm quaisquer corantes ou conservantes. Relembro ainda que, para além da nossa loja em Santa Cruz (Flores), temos também a funcionar um posto de vendas no aeroporto da nossa ilha e estamos a estudar a abertura de mais um, noutra localidade florentina.

- Os transportes serão um contratempo para o negócio em São Miguel?

- Pensamos que não, pois, como referi, vamos ter um stock considerável cá, ou seja, teremos cá bens para duas semanas de vendas, sem rupturas. Mas em relação aos transportes vamos explorar, ao máximo, o que temos disponível. A SATA atribui-nos uma tarifa especial para o transporte dos produtos, nomeadamente os frescos, o que nos satisfaz bastante.


[continua...]

Fórum ilha das Flores disse...

Continuação da adenda informativa através de notícia/entrevista do jornal «Correio dos Açores»: "Iogurtes e queijos florentinos à venda em loja no centro de Ponta Delgada".

- E já existem mais algumas apostas, ao nível de produtos, por parte da UniFlores?

- Existem sim, mas ainda não os queremos divulgar. O segredo continua a ser a alma do negócio e como tal os nossos consumidores vão ter de esperar mais algum tempo até que consigamos dar a conhecer as nossas novas apostas aos açorianos. Temos de ir fazendo o trabalho, junto dos consumidores com algum cuidado e antecedência antes do lançamento do produto em si.

- A cooperativa tem vindo a diversificar a sua oferta produtiva, muito devido ao tipo de mercado florentino?

- Claro, por exemplo, no caso dos iogurtes foi precisamente por haver um défice muito grande destes produtos na ilha que consideramos que seria – tal como se provou ser – uma excelente aposta. Por exemplo, há cinco anos atrás, a procura era tanta que a primeira leva de três mil embalagens de vidro para engarrafamento dos iogurtes acabou por esgotar em apenas um mês, mesmo apesar da sua devolução ser reembolsável, quer por questões de rentabilidade quer ambientais. Quanto aos números da produção, esta viu os mesmos aumentarem de 300 unidades/semana para mil e trezentas, cuja comercialização se encontra dividida entre as 330 para as Lajes e as 990 para Santa Cruz. Encomendados mais frascos, a produção e venda voltaram ao rodopio anterior e a produção acabou, também ela, por se ressentir, obrigando à compra de mais novilhas para a ilha e vendo agora ser aumentada a sua quota para cerca de um milhão de litros de leite.

Natural, açucarado ou com aroma de morango e, ainda com sabores a banana e manga ou amora, os iogurtes da cooperativa, desde Março de 2007, fazem as delícias dos florentinos que, desde então, têm à disposição da sua dieta alimentar diária, produtos lácteos de necessidade básica, com um prazo de consumo de vinte dias, por um preço que acaba por ser competitivo, face à não necessidade do pagamento dos transportes até àquele grupo de ilhas açorianas.

- O investimento, para a loja em São Miguel, é de que monta?

- Não é muito elevado. A nossa loja ronda, na totalidade, os dez mil euros. É razoável face às perspectivas do crescimento do negócio que temos aqui para a ilha. Os transportes também não irão encarecer os nossos produtos, muito especialmente, devido à tarifa mais reduzida conseguida para a via aérea.

Anónimo disse...

o sr presidente vê tantas perspectivas de mercado , mas ainda não percebeu que AAIF quer é queijo de borla para aquelas grandes festanças , isto é que é produçao...