“Cada vez mais pessoas a visitar a ilha das Flores nesta altura”, afirma autarca
José Carlos Mendes, presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, diz que a aposta no Cais das Poças é um “investimento com retorno”, dado o incremento de visitantes por ocasião do festival. Um evento que, garante o autarca, “dinamiza a economia local e promove o que de melhor há na ilha das Flores”.
Com que expectativa os agentes económicos de Santa Cruz e a própria população aguardam este festival?O Cais das Poças é sempre aguardado com alguma expectativa, especialmente pelos agentes locais uma vez que, infelizmente, não são muitos os festivais e as festas que temos por cá. Naturalmente que as coisas têm evoluído e estamos satisfeitos. Afinal, temos cada vez mais pessoas a visitar a ilha das Flores nesta altura. Estamos sempre de braços abertos para receber todos aqueles que nos queiram visitar e, também, queiram fazer negócio na ilha das Flores.
Até porque este ano há uma empresa de Ponta Delgada (São Miguel) no festival...É verdade e sempre agradável juntar as duas coisas: a diversão no festival e a mais-valia do negócio. E, para nós, é importante porque isso vem dinamizar a economia local e promover o melhor há na nossa ilha.
É um festival que, apesar de se fazer com muita “prata da casa”, requer algum investimento. Como avalia a autarquia o retorno?A autarquia faz um investimento significativo, principalmente, na parte musical. Mas, claramente, existe retorno já que é um investimento transversal a várias áreas: vem dinamizar a restauração, a hotelaria, as rent-a-cars, os passeios de barcos, entre outros. Vem, no fundo, dar um empurrão em vários negócios nas Flores.
A melhoria das acessibilidades à ilha das Flores nesta altura do ano tem sido uma batalha sua nas últimas edições. Já é uma questão ultrapassada?Penso que sim. Todos os anos tem vindo a melhorar. Este ano, os esforços e as disponibilidades continuam nesse sentido e com o mesmo objetivo. O barco vai chegar na sexta-feira e vai sair na segunda-feira. Portanto, as pessoas podem assistir a toda a festa tranquilamente. Na parte dos transportes aéreos, temos voos em número suficiente. E se, eventualmente, houver necessidade temos a garantia da SATA que se irão providenciar voos extraordinários. Em suma, pela questão dos transportes, não há desculpa para não vir às Flores para o festival Cais das Poças.
Sítio para dormir ainda se arranja?Sítio para dormir também não falta, até porque nesta época, felizmente, o turismo tem vindo a aumentar significativamente. A capacidade instalada está praticamente esgotada mas não fica ninguém sem alojamento. Consegue-se sempre uma solução.
Há mais alguma coisa que gostasse de fazer no âmbito do festival?Esta festa é de cariz popular. É a festa para as pessoas e com as pessoas. E, nesse sentido, temos tido sempre uma boa adesão, reunindo assim as condições para se manter como um grande evento na ilha das Flores. O apelo que eu faço é para que as pessoas assim continuem, com o mesmo gosto e entusiasmo em fazer do Cais das Poças um grande momento de convívio e animação, onde também se mostra o melhor da ilha e das suas gentes.
E há quem estenda a sua permanência para além das datas do festival?Sem dúvida. São cada vez mais as pessoas a fazê-lo. Aliás, costumo dizer que para vir às Flores é preciso uma semana: para descansar, para conhecer, para passear... Para também fazerem uma visita à vizinha ilha do Corvo, algo que é obrigatório para quem passa pela nossa ilha.
Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!