Saudade e Poesia #7
E assim se vão os anos
Subi ao alto da escada da vida,
Como a rapidez da planta em flor,
Que cresce matizada em linda cor,
Depois 'tomba' p'rá final descida.
Eu em criança queria que os anos
Me tirassem da flor da minha idade;
Choro hoje pela tenra mocidade,
Como a vida é cheia de enganos...
Na rua vejo as crianças brincando,
Olho p'ra elas e fico pensando
No lindo tempo que por mim passou;
Eu também ria e pulava outrora,
Já fui assim como elas são agora,
Quando crescerem eu já nada sou.
Denis Correia Almeida
Hamilton, Ontário, Canadá
7 comentários:
Gosto de comentar poesia e expressar as minhas emoções recorrendo à música.
Ilustrando este saudoso soneto do nosso estimado amigo DCA, aqui vai um tributo a Amália, numa bem conseguida recreação com Nuno Gonçalves e Sónia Tavares (ambos dos «The Gift»).
"Amália Hoje":
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Cordialmente,
é home não tem espaço para a gente comentar os debates das duas camara assim dizem tude e não ouvem nada.
Ontem num debate televisivo, o indignado candidato do PP à Câmara de Vila Franca do Campo insurgiu-se contra o facto da Câmara ou a Santa Casa (não sei bem precisar) querer construir um Lar de Idosos ao lado da casa mortuária e do cemitério.
Segundo os princípios da economia industrial, o que se pretende é implementar uma "cadeia de produção", com evidentes ganhos em «economia de escala»...
Assim vai esta «campanha eleitoral»...
espero agora na visita do governo a ilha das flores que ele lançe a primeira pedra para o centro de saude nas lajes.
Lendo as «nutícias», ou seja aquelas notícias que põem a nú a pouca vergonha da "pulhítica", não é dificil descortinar por que é determinados figurões se candidatam ou se recandidatam.
De certeza que não é por amor ao «povo» e muito menos à muito propalada «causa pública»...
De facto a «doutrina» e as «insígnias» que o FDM exibe neste Fórum está cada vez mais actual.
É fartar vilanagem! (como se dizia no tempo da Restauração e quando os portugueses defenestraram os esbirros dos Filipes de Castela...)
Hoje faz dez anos que a grande Amália Rodrigues desapareceu do nosso convívio.
Todas as rádios, televisões, jornais e blogues estão a prestar a realçar esta efeméride.
Associo-me a estas homenagens, convidando o ilustre auditório a ouvir Amália num registo musical diferente do que é habitual (fado):
«Formiga Bossa Nova», letra de Alexandre O'Neil e músia de Alain Oulman,
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Cordialmente,
essa gente nao deixa falar
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