sábado, 3 de outubro de 2009

Saudade e Poesia #7

E assim se vão os anos

Subi ao alto da escada da vida,
Como a rapidez da planta em flor,
Que cresce matizada em linda cor,
Depois 'tomba' p'rá final descida.

Eu em criança queria que os anos
Me tirassem da flor da minha idade;
Choro hoje pela tenra mocidade,
Como a vida é cheia de enganos...

Na rua vejo as crianças brincando,
Olho p'ra elas e fico pensando
No lindo tempo que por mim passou;

Eu também ria e pulava outrora,
Já fui assim como elas são agora,
Quando crescerem eu já nada sou.



Denis Correia Almeida
Hamilton, Ontário, Canadá

7 comentários:

FDM (boneco virtual, revisitando a memória)... disse...

Gosto de comentar poesia e expressar as minhas emoções recorrendo à música.

Ilustrando este saudoso soneto do nosso estimado amigo DCA, aqui vai um tributo a Amália, numa bem conseguida recreação com Nuno Gonçalves e Sónia Tavares (ambos dos «The Gift»).


"Amália Hoje":

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Cordialmente,

Anónimo disse...

é home não tem espaço para a gente comentar os debates das duas camara assim dizem tude e não ouvem nada.

FDM (boneco virtual, esmiuçando os sufrágios-IV) disse...

Ontem num debate televisivo, o indignado candidato do PP à Câmara de Vila Franca do Campo insurgiu-se contra o facto da Câmara ou a Santa Casa (não sei bem precisar) querer construir um Lar de Idosos ao lado da casa mortuária e do cemitério.

Segundo os princípios da economia industrial, o que se pretende é implementar uma "cadeia de produção", com evidentes ganhos em «economia de escala»...

Assim vai esta «campanha eleitoral»...

Anónimo disse...

espero agora na visita do governo a ilha das flores que ele lançe a primeira pedra para o centro de saude nas lajes.

FDM (boneco virtual, esmiuçando os sufrágios)... disse...

Lendo as «nutícias», ou seja aquelas notícias que põem a nú a pouca vergonha da "pulhítica", não é dificil descortinar por que é determinados figurões se candidatam ou se recandidatam.

De certeza que não é por amor ao «povo» e muito menos à muito propalada «causa pública»...

De facto a «doutrina» e as «insígnias» que o FDM exibe neste Fórum está cada vez mais actual.

É fartar vilanagem! (como se dizia no tempo da Restauração e quando os portugueses defenestraram os esbirros dos Filipes de Castela...)

FDM (boneco virtual, numa singela homenagem a Amália) disse...

Hoje faz dez anos que a grande Amália Rodrigues desapareceu do nosso convívio.

Todas as rádios, televisões, jornais e blogues estão a prestar a realçar esta efeméride.

Associo-me a estas homenagens, convidando o ilustre auditório a ouvir Amália num registo musical diferente do que é habitual (fado):

«Formiga Bossa Nova», letra de Alexandre O'Neil e músia de Alain Oulman,

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Cordialmente,

Anónimo disse...

essa gente nao deixa falar