segunda-feira, 28 de novembro de 2011

6 ilhas dos Açores no topo da lista de retenção e desistência no ensino Básico

A taxa de retenção e desistência no ensino básico em Portugal é de 7,9%, com seis ilhas dos Açores e a península de Setúbal no topo da lista das sub-regiões, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

Os dados referentes ao ano lectivo 2009/2010 foram divulgados como parte dos Anuários Estatísticos Regionais hoje publicados. Analisando as sete regiões do país, a Madeira e o Norte detinham, respectivamente, "o valor mais elevado e o valor mais baixo da taxa de retenção/desistência no ensino básico, quer se considere todos os ciclos do ensino básico ou apenas o ciclo terminal", destaca o INE.

Uma análise mais detalhada, ao nível das sub-regiões (NUTS III, nomenclatura das unidades territoriais estatísticas de terceiro nível que divide cada região em sub-regiões), mostra que seis ilhas dos Açores (Flores, Terceira, Santa Maria, Pico, São Miguel e Faial) lideram a lista, com taxas entre 10,8 e 12,9%. Só depois surgem sub-regiões do Continente, encabeçadas pela península de Setúbal (10,3%), Alentejo Litoral (9,8%) e Grande Lisboa (9,3%).

Olhando apenas para o 3º ciclo e para as NUTS III, as ilhas das Flores, Graciosa, Santa Maria, Pico, São Miguel e a península de Setúbal têm as maiores taxas [de retenção e desistência] de todo o país: entre 21,3 e 18,1%.

Ainda de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, em Portugal a taxa de transição/conclusão no ensino secundário situou-se, no ano lectivo de 2009/2010, em 80,7%. As Regiões Autónomas [Açores e Madeira] e as regiões do Algarve e de Lisboa "registavam valores inferiores à média nacional neste indicador", destaca o INE.


Notícia: RTP Antena 1 Açores e jornal «Correio da Manhã».
Saudações florentinas!!

7 comentários:

Anónimo disse...

Se o pereira nao tivesse fechado a escola tecnica de s jorge estes estariam la a estudar. Votem nele que em pouco ele facha as flores...

Pato Bravo disse...

Até nesta area vamos de caixão para a cova...

Anónimo disse...

Assim vao ensino.

A culpa é dos professores, dos pais, dos alunos, ou do Sócrates?

Anónimo disse...

Neste caso é mais culpa dos próprios alunos, dos professores e das famílias.
1.º dos professores (salvo raras excepções) porque adoptam a via do facilitismo. Se o aluno quer, muito bem, se não quer, azar. Na minha opinião deveriam fazer um esforço,tentar encaminhar o aluno. Se aí vissem que realmente não vale a pena, informava-se a família.
2.º da família, porque para os pais os seus filhos são perfeitos e são os melhores. Se tiram más notas a Matemática, adoptam a via do pragmatismo e facilitismo, e simplesmente respondem que no tempo deles também não eram bons a matemática.
3.º dos alunos, porque como não são nada cultos na medida que não vêm notícias, etc..., (salvas raras excepções)não sabem que se andarem lá a passear os livros contribuem para o défice orçamental. Por ano, o Estado gasta por cada aluno, cerca de 10 mil euros. Multiplicando isto pelo número de repetentes, daria para matar a fome de muitos que se vêm sem nada.

Anónimo disse...

Concordo com o anónimo de 29/11 das 19h26 e quero acrescentar o seguinte: o ministério da educação e o próprio estado saõ culpados pois retirou a autoridade dos professores dentro de uma sauda de aulas.
É vergonhoso também os proprios manuais escolares e escandaloso as escolas terem autonomia em escolher os manuais, deveria ser o estado a adoptar os mesmo manuais em todas as escolas do pais. No meu tempo usava-se os mesmos livros durante 3 a 4 anos, até chegavamos a pedir emprestados a alunos que andavam mais avançados, hoje em dia todos os anos é necessario comprar livros e mais livros e mais manuais e mais gramaticas...fazendo uma despesa familiar elevada e os alunos cada vez sabem menos esta é a realidade do nosso pais e do nosso sistema escolar.

Anónimo disse...

Há gente que quer que a canalha seja toda discreta.

Não é assim. Toda a vida houve rapazes discretos e rapazes tolos!

Anónimo disse...

O problema é que a balança discretos/tolos está a pender ultimamente mais para os tolos.

O Estado e a Região bem investem nessas cabecinhas de alho pôrro, mas dali não sai nada.

Nem sequer areia!