segunda-feira, 2 de julho de 2007

Fotos & Factos

«Revista a Quanto Obrigas» pel' "A Jangada" - Grupo de Teatro
Riso, gargalhadas e aplausos, muitos aplausos... tal é a qualidade apresentada neste último trabalho do Grupo de Teatro “A Jangada”. Após o cancelamento da apresentação do trabalho “O crime da Aldeia Velha” de Bernardo Santareno, por motivos a alheios à vontade do grupo, o Grupo de Teatro amador “A Jangada” traz ao palco uma nova peça de revista, iniciativa que o grupo leva a cabo anualmente.
Este formato de peça, sempre garantiu ao grupo sessões esgotadas, e apesar de não ser um modelo inovador a verdade é que “A Jangada” desde a primeira revista soube sensatamente moldar o “barro” que dispunha em excelentes peças humorísticas, e uma vez mais “Revista a Quanto Obrigas” não foi excepção.
O salto qualitativo do grupo, quanto a mim, notou-se logo à entrada: um palco sobejamente decorado, colorido e apelativo (como se quer em revista) mas, mais importante ainda, desta feita com uma passerelle bem maior, o que se por um lado tornou o espaço mais pequeno para os espectadores, compensou (e em muito) o desfile das rábulas apresentadas. Logo a seguir é notório o alargamento do elenco a novos talentos, novas vozes como foi o caso da Eliana Ramos que desfilou junto com a já consagrada Armanda Banha. Uma agradável surpresa foi a presença da, respeitada e reconhecida, voz de Armando Monteiro, que terá (tanto quanto sei) feito a sua estreia nestas lides, e que trouxe a este espectáculo a classe com que sempre cativou o seu público.
Outro destaque vai sem dúvida para o grupo de “coristas” que desfilou durante a noite, dançando ao sabor dos quadros musicais sempre enchendo o palco de brilho e cor, uma presença sem a qual uma revista não seria revista, também neste grupo apareceram vários novos talentos que certamente “A Jangada” saberá incentivar a continuar o excelente trabalho.
Outro melhoramento esteve preso com o som, notou-se uma sonoridade mais cuidada, mais variada e bastante bem adequada aos vários quadros apresentados.
Esquecido não pode ficar o magnífico guarda-roupa da peça, que convém referir pela sua exuberância e pela dignidade que conferiu à peça e que levanta a questão se não será altura para começar a pensar sobre o que fazer ao já vasto espólio do grupo, que inclusive esteve parcialmente exposto na feira das Sanjoaninas deste ano e que seria no mínimo imperdoável que se perdesse por falta de meios de conservação, que não falte à sua responsabilidade quem pode ajudar este Grupo, que muito tem dado à sociedade local, a manter a riqueza que é o seu guarda-roupa.
Foram três dias de “casa cheia” nos quais todo o elenco esteve sempre em alta, merecedor da ovação em pé que receberam no final de cada actuação, a perder só ficou quem não “visitou” o salão de festas do Grupo Desportivo “Os Minhocas”, porque o “nosso” Grupo de Teatro “A Jangada” vale tudo o quanto pede pela entrada.
Parabéns a todos.








3 comentários:

Unknown disse...

Muitos parabéns à"Jangada" o grupo do qual eu sempre farei parte mesmo estando longe.
Pelas fotos foi lindo, até consigo imaginar a correria nos bastidores, os nervos,"falta-me isto","falta-me aquilo","estou a ter uma branca não me lembro dos meus textos" mas quando entramos em palco tudo passa só existe o espectáculo o público, os aplausos.
Sinto muitas, mesmo muitas, saudades!
Bem hajam!

Anónimo disse...

Fantástico ,
Parabens a todos.

Luís Henriques disse...

Parabéns ao grupo pelo espectáculo!

Greetings,