terça-feira, 3 de junho de 2008

«Energias renováveis»

A subida do preço do petróleo e as crescentes emissões de CO2 irão contribuir para canalizar cada vez mais investimentos para as chamadas fontes energia renováveis, em particular no que respeita à produção energia eléctrica. Entre aquelas fontes de energia, como alternativa à energia de origem térmica, encontram-se a solar, a eólica, a hídrica, a energia das ondas, a biomassa e a energia geotérmica. Felizmente, algumas destas fontes de energia já se encontram, até certo ponto implementadas nos Açores, com particular destaque para as energias de origem geotérmica, hídrica e eólica. O aproveitamento da energia solar, começa agora, embora em pequena escala e em parte devido aos incentivos existentes, a ser utilizada pelas empresas e pelos particulares. Ao que parece, os Açores têm, devido à pequena dimensão das ilhas e das populações aí residentes, grandes potencialidades no aproveitamento de fontes de energia renováveis. Tal facto pode também contribuir, numa altura em que muito se fala de turismo, natureza e desenvolvimento sustentável, para engrandecer a imagem dos Açores. Ter algumas ilhas, nomeadamente a das Flores, onde a componente hídrica é abundante, assentes na utilização de energias renováveis, pode concorrer para esse desiderato.

José Cabral Vieira é florentino (natural de Ponta Delgada) e professor universitário do departamento de Economia e Gestão na Universidade dos Açores, mantendo (semanalmente à terça-feira) uma coluna de opinião no «JornalDiário.com» de onde retiramos o seu presente texto [publicado originalmente no passado dia 27 de Maio].

14 comentários:

Anónimo disse...

Parece que a Camara/Moto Clube vai oferecer uma bicicleta a cada habitante para resolver o problema :
https://www.blogger.com/comment.g?blogID=20661151&postID=4051616767204987720

Anónimo disse...

isso era bom, visto que elas se vendem caras nas flores

Anónimo disse...

Não é um problema, o motoclube tem imenso dinheiro.

Anónimo disse...

NÃO DEIXEM CONSTRUIR A NOVA CENTRAL TERMOELECTRICA NA ILHA DAS FLORES!
P.S. O grito não é ofensivo, é apelativo.

Anónimo disse...

boa nota?

Anónimo disse...

Deixar construir a central termoelectrica,é a mesma coisa que estar a passar um atestado de tolice a todos os florentinos.
Com tanta água e vento para quê uma central termoelectrica?
só é possivel na cabeça dos eng da eda e do presidente da câmara que a deixa construir no seu concelho

Anónimo disse...

avante com a central não queremos ficar ligados a santa cruz.

Anónimo disse...

Eu prefiro uma central nuclear.
É mais amiga do ambiente.

Anónimo disse...

é só Cabeças Grandes aqui

Anónimo disse...

É só chalaças .....

Anónimo disse...

É bom que façam a central. mais uns postos de trabalho para as Lajes, agora e depois, ao longo do tempo.

Anónimo disse...

Muito bem Sr Professor Cabral Vieira, mas só há uma pequena premissa a corrigir: não espere muita energia solar nos Açores porque o número de horas anuais de exposição solar é extremamente reduzido. talvez não repare, mas o que nós mais temos são dias completos de tempo sombrio, nublado, enevoado, com chuva, etc, de modo a que o rendimento das células solares é muito reduzido. Por outro lado, analizar a viabilidade económica dos investimentos contando com os apoios comunitários como Vexa sub-reptíciamente preconiza, é um bocado forçado. Admito que quase toda a gente o faz assim, mas não deixo de pensar que é um tanto ou quanto enviezado, pois os dinheiros doas apoios (comunitários) vem da elgum sítio, há alguém a descontar dos seus rendimentos para haver esses apoios, e se esse alguém soubesse que esses apoios iam para investimentos não viáveis, se pudesse ter algum poderde decisão, certamente que teria.Certamente que esta opinião vai merecer desancamentos, mas é assim que as coisas são. não vamos porém ser radicais ao extremos neste assunto pois a ser assim, pouco se fazia nas RUP's. Não. Vamos é tentar investir naquilo que é menos inviável. vamos investir em energias renováveis de umamaneira eficaz e eficiênte. Hidrica e eólica, e vamos caminhar para a banalização de automóveis híbridos. Mas nas Flores penso que não há nenhum, e nos Açores serão muito poucos, certamente.

Anónimo disse...

para quando o inicio da central nas Lajes e o seu fim, ou será que é só converça fiada.

Anónimo disse...

Muito obrigado por escrever isto, foi inacreditavelmente informativos e disse-me uma tonelada