quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Que Álamo vá então para o seu tempo: (se calhar) há um século atrás!!!


Através do (sempre atento e incisivo) Nuno Barata [no seu «Fôguetabraze»] vim a saber da última alarvidade do cesarismo: na Assembleia Regional, o PS (juntinho com o CDS/PP!!) impediu a criação de uma Comissão de Inquérito às obras da estrada para a Fajã do Calhau (em Água Retorta, ilha de São Miguel).

As denúncias de atentados ambientais neste caso da Fajã do Calhau vêm de há bastante tempo, pois já em 2007 a associação ambientalista Quercus lançava o alerta sobre muitos atropelos.
O Bloco de Esquerda propôs [na sessão plenária de Janeiro] a criação da tal Comissão de Inquérito [Parlamentar], mas não é que o Governo Regional diz que tem orgulho(!!) na obra da Fajã do Calhau e o próprio secretário Regional do Ambiente [Álamo Meneses] diz que é «concerteza uma obra necessária,(...) lá há um conjunto de interesses que é preciso também defender. (...) Se nós tivéssemos vivido há (...) um século atrás teríamos visto fazer em São Jorge o que se está a fazer na Fajã do Calhau»??!

As declarações do senhor engenheiro Álamo só me fazem lembrar a fábula que conta como alguém pôs uma raposa a guardar o galinheiro... mas que raio de secretário regional do Ambiente é este?? Volte então para o seu tempo: há um século atrás!! E não nos destrua a natureza que temos!!

Estará a Fajã de Lopo Vaz na "agenda" do senhor director-regional-(destruidor)-do-Ambiente???!!

8 comentários:

Anónimo disse...

As obras na Fajã do Calhau foram ontem consideradas pelos habitantes de Água Retorta como necessárias. Isto numa reportagem que passou no "Bom Dia".
Esta coisa de querer um ambiente bom passa por muitas coisas.
Mesmo aqui nas Flores.
Como é sabido, as arroteias que se fizeram no interior da ilha, há 15 anos atrás, foram o encanto da lavoura. Mais pastagem. Mais gado. Mais dinheiro. Alguém se preocupou com as consequencias disso?
Alguém já reparou nas alterações que se sucederam?
Conhece-as?

Meus senhores.

Vamos falar sobre o que sabemos. O Sr. Álamo Menezes não é especialista em generalidades nem em lutas politiqueiras. Tem uma licenciatura em Engenharia do Ambiente pela Universidade Nova de Lisboa. Tem uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instuto Superior Técnico. Tem um Mestrado em Engenharia do Ambiente pela Universidade Nova de Lisboa e é Doutorado em Engenharia do Ambiente pela Universidade de Rhode Island.

Como seu ex-aluno, que muito me orgulho, pela excelencia dos ensinamentos que recebi, não posso deixar de deixar aqui o meu testemunho e a minha revolta por ver gente iletrada e especialista em nada, por-se em bicos de pés.

Anónimo disse...

Com a nova estrada da Fajã do calhau, servem-se as populações de Água Retorta, que emboram não tenham autoestradas nem SCUT também são gente, limpam-se as infestantes e repovoa-se com plantas endémicas.

Isto não é para qualquer um.

Boca rolhada!

Anónimo disse...

Os ilustres comentadores que apoiam as graves declarações do Sr.Secretário do Ambiente sobre a Fajã do Calhau de certo não conhecem a realidade e os factos subjacentes.

O que aconteceu na Fajã do Calhau foi um gravíssimo atentado ambiental, para além de terem sido estarraçados dinheiros públicos para benefício dalguns vareneantes ou proprietários de terrenos.

Não há justificação para aquela "obra" que destrui flora endémica e todo um eco-sistema que deveria ser protegido pelas autoridades.

Como é possível que a Inspecção Regional tenha em preparação 142 processos de contra-ordenação e não esteja incluido aquele "terramoto" de terras e falésias que foi artificialmente provocado sem haver razões públicas ou económicas para tal?

Lembro-vos que há diversos cidadãos que estão a serem contra-ordenados ou multados por retirarem areia ou brita dos seus terrenos.

Quando são as "autoridades" ou os seus amigos, nada acontece!

Mas que país ou região ou esta?

Num país decente já teria havido consequências politicas e criminais por aquele grave atentado ambiental.

Que autoridade tem agora a Inspecção Regional do Ambiente para fiscalizarem ou multarem?

Anónimo disse...

Andas mal informado,pagaram muito mais pelo caso que mencionas,ribeira do ferreiro,e não foi do erário publico,foi a empresa construtora,por proposta de acordo,por invasão de propriedade,

Anónimo disse...

Atentadso ambiental foi arrotearem no interior da ilha das Flores, tornando o caudal da Ribeira Grande desregulado e perigoso, pondo em causa as nossas reservas de água, e destruindo vegetação endémica.
Quem é que mamou com isto?

Deixemo-nos de hipocrisias tolas.

Anónimo disse...

E que mal pergunte..o que é que temos aver nas Flores, se em S miguem abrem ou fecham caminhos
Fonix....quando será que o Ponta do Sol tras uns contentores de inteligencia..Dasss

Anónimo disse...

O que me interesa isso.???

J.L.Já tem tudo previsto,O porto é nosso

Anónimo disse...

A grande obra do próximo mandato é uma estrada com duas faixas de 3.o metros para a fajã lopo vaz , vamos a isso