sexta-feira, 17 de abril de 2009

Série documental «As ilhas desconhecidas» estreia hoje na RTP 1

A série documental «As ilhas desconhecidas», realizada para televisão pelo jornalista, argumentista e cineasta Vicente Jorge Silva, com o apoio do Governo [Regional] dos Açores e da SATA, estreia esta sexta-feira, dia 17 [hoje], na RTP 1, às 22:20 horas.

As ilhas das Flores, Corvo e Graciosa são tema do primeiro episódio duma série “inspirada livremente” na obra homónima de Raul Brandão, que teve antestreia nacional em Ponta Delgada [São Miguel].

Nesta série de cerca de 200 minutos, o realizador [Vicente Jorge Silva] procura entrecruzar o percurso de Raul Brandão em 1924 com a actualidade, evocando a passagem do tempo entre o ontem e o hoje, as mudanças sociais oitenta anos depois, mas também aquilo que permanece essencialmente imutável na natureza das ilhas.

Editado pela primeira vez em 1926, o livro “As ilhas desconhecidas” resulta da viagem que Raul Brandão realizou aos Açores e à Madeira em 1924, no âmbito das “visitas dos intelectuais” portugueses, organizadas pelos autonomistas insulares.

O realizador e autor da adaptação participa nesta série como narrador, seguindo umas vezes os passos originais de Brandão e outras distanciando-se deles, “num jogo permanente de contrastes e fusão”, como define Vicente Jorge Silva. Os textos de Brandão são lidos pelo actor João Perry, a música é de Bernardo Sassetti e a imagem de Xavier Arpino.


Notícia: «Jornal Diário» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

21 comentários:

Anónimo disse...

Eu vi. Foi muito interessante. Gostei particularmente da parte dedicada à ilha das Flores.

Paulo Henriques disse...

Terminou há pouco o 1º programa desta série de Vicente Jorge Silva.Quem não conheça as Flores ficará com a ideia que não existem pessoas, que não há vida na ilha.Houve bastante destaque às nossas paisagens deslumbrantes,mas pouca presença humana.Até fica a ideia que só o Pierluigi a habita.Ok,eu sei que aquilo é uma interpretação livre sobre a obra do Raúl Brandão...

Nota positiva para a qualidade da imagem.

Anónimo disse...

Amigo paulo, fiquei com essa mesma ideia...especialmente quando logo de seguida na graciosa aparece a vila a praça e só pessoas de um lado pro outro.... Quanto ao testemunho do Pierluigi e sem querer tirar valor ao que sabe, pena nao ter sido alguem da ilha a falar... e ainda pena nao ter mostrado um pouco mais quer das vilas quer das freguesias... acho que se limitaram demasiado! mas...de qualquer forma...ao menos falou se e mostrou se algo da nossa terra na RTP1....espero que as novelas nao tenham tirado audiencias!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Não vi!Dá para colocarem o link se isso sair no youtube?

Anónimo disse...

gostei principalmente da frase do francês a dizer que as flores sao pobres a nivel humano, mas sao ricas a nivel de paisagem

Paulo Ramos disse...

Não deixa de ser curioso que, numa ilha que se queixa tanto do isolamento (Corvo), só o Manuel Rita se tenha dignado a falar. Aliás, no decorrer da peça este facto é relatado: a pessoas ligam a desmarcar conversas agendadas...
Também notei algum diferenciamento no tratamento dado às Flores e à Graciosa. Ilhas com área, população e problemas de isolamento semelhantes surgem na peça completamente diferentes. Mais tempo dado à Graciosa, mais pessoas entrevistadas, mais gente nas ruas, mais povoações visitadas, etc. O que até nem se entende pois o VJS começa por colocar em causa a própria estada do Raúl Brandão na ilha e o próprio retrata-a de forma fugaz no seu livro.

Anónimo disse...

Pois....valeu pelas paisagens que é o melhor que a ilha tem!
Quanto às pessoas pois...no Corvo nem queriam falar e falaram e até apareceram...nas Flores fica a dúvida mas certamente haveria mais pessoas que poderiam falar e também haveria mais para mostrar sem ser o cemitério...

Anónimo disse...

A ilha em que se conseguiu mostrar realmente foi o Corvo. Da sua vila e suas gentes até às suas belezas naturais.Pois também e a mais pequena.

Nas Flores relativamente às paisagens estava bom, mas quanto ao conteúdo deixou muito a desejar pois demoraram muito tempo a falar da igreja dos Mosteiros e padre caixão que é horroroso e Pierluigi falou demais quanto à sua vivencia, o que não é nada interessante.Podiam ter entrevistado pessoas das Flores para contar as suas vivencias. Não mostraram mais nada da ilha das Flores, como as suas 2 vilas,a rocha dos bordões entre outros paisagens. Para além disso quem viu o documentario ficou com a ideia de que não vive ninguem além do Pierluigi.

Quanto a Graciosa foi mais abrangente falando dos lugares a vila, o interior da ilha, furna do enxofre mas podiam mostrar muito mais coisas. Exageraram foi na praça de Santa Cruz pois demoraram muito tempo a filmar as pessoas a andar de um lado para o outro e dá a ideia que não fazem mais nada senão aquilo e os testemunhos foram demais. Durante tempo que mostraram as gentes a passear deviam ter mostrado ouras paisagens bonitas da Graciosa.

Assim a ilha que menos se mostrou e que a apresentação foi mais secante foi a das Flores!!!!! A parte das flores devia ser repensada

Espero que os outros documentarios das outras ilhas não sejam assim.

Anónimo disse...

Uma vergonha este programa. Péssima propaganda especialmente para a nossa ilha.

Anónimo disse...

quando for de são migeul vais ver a propaganda que vai fazer e até se calhar vai haver um programa só de são miguel.

Maria disse...

Se calhar entrevistaram pessoas da ilha mas a conversa deve ter sido tão desinteressante como as que se costumam ler por aqui e então... O melhor mesmo é pôr só uma pessoa de fora que é capaz de falar da beleza da ilha e dizer alguma coisa acertada.
Ahahahah! Tomem lá para aprenderem a ser discretos!

Anónimo disse...

passa burro adeus amigo.

Anónimo disse...

s.miguel vão ver não passa mesmo nada!!!!!!!!
ok e como sempre por aqui só se fala mal das coisas, na altura para arranjar alguém para falar nimguem esta disponivel por isso é assim!!!!

Anónimo disse...

A ilha das Flores tem muito mais para mostrar.pena ter sido so um enstrangeiro que vive la .

Paulo Henriques disse...

Podem ver o programa utilizando este link

http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=25082&formato=flv

Anónimo disse...

Amigo Paulo, obrigado pelo link,já estive a ver Corvo e Flores,para ser sincero quase não mostraram nada da nossa ilha,parece que não haviam habitantes na Ilha e as outras freguesias e vilas?louvado seja Deus que pobreza nos arranjaram.

Anónimo disse...

Foi uma grande decepão este documentária.A nossa Ilha parecia uma ilha deserta.

Anónimo disse...

isso foi mesmo para por em baixo,arranjaram o sr. Pierre para falar e foi no cemitério do Mosteiro,parece incrível mas foi verdade,e os srs da televisão devem ter achado que fizeram uma bela reportagem ou seria gozo?

Anónimo disse...

a nossa ilha ainda é virgem alguem
pergutoume se vivia gente ali era linda

Anónimo disse...

somos poucos ao todo mas pelo menos tivessem mostrado as freguesias todas e as vilas.

Anónimo disse...

Isso é malandrice,esse senhor fez viagem comigo para as Flores aquando da reportagem.Era ver o homem da camara de filmar a fazer-lhe as vontades todas,desde por o casaco nos apetrechos,a ir buscar a agua para beber,enfim só faltou levar o dito cujo para as referidas necessidades.Mas por enquanto esses novos desejos ainda estão por descobrir.