quinta-feira, 28 de julho de 2011

«Miscelânea da Saudade» #13

Depois de uma longa pausa, por razões de saúde, paulatinamente volto a escrever para o «Fórum ilha das Flores». Também cessei de colaborar com outras publicações que costumava fazê-lo pelo menos uma vez por mês. Com excepção de ler jornais de toda a espécie, como alguns sites da internet, como notícias, ou até o Facebook, que lá vou muitas vezes sem interesses; isto no sector da leitura.

Por falar em notícias, muitas das vezes, antes não as ler. Quando tomamos conhecimento das desgraças que há por este Mundo, ficamos deprimidos e, claro, a pessoa deprimida fica desencorajada de muitas coisas. A fome e a desgraça que ultimamente tem grassado a Somália. Crianças a morrer de fome, ou com doenças venéreas, porque realmente não as podem evitar por falta de conhecimentos, medicamento, alimento e higiene, sendo um povo que na maioria nasceu e cresceu deseducado. Mesmo que haja alguns com mais conhecimentos, estes desaparecem do meio dos que nada sabem, deixando-os atrás, como algum sem consciência, que criou um cão, mas este envelheceu e o dono para não se chatear, nem lhe deu uma morte digna, deixando-o atrás para morrer sobre si mesmo.

Se lermos ou ouvirmos notícias de criminologia, como a carnificina do criminoso da Noruega, que chacinou tantas vidas inocentes, sem ter razão para o fazer, faz-nos
lembrar um cantinho de paz, como por exemplo os Açores, que por enquanto é um lugar onde sentimos que apalpamos a natureza. Por falar nos Açores, lembrou-me da Festa do Emigrante que, como todos os anos acontece na terceira semana de Julho, penso. Se algum dia for às Flores, quero ir na primeira semana de Maio como sempre fiz, com excepção da última vez que estive na Festa do Emigrante e gostei mas, não me excita muito. Prefiro a calma e a natureza das coisas.

Termino este curto texto, pensando que no próximo futuro terei mais para dizer.


Denis Correia Almeida
Hamilton, Ontário, Canadá

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