Re-Pensando: Contribuir para o Desenvolvimento
Roque de Freitas Moura escreveu, na rubrica “Pensando” do nº 1 de “As Flores”, saído a 7 de Dezembro de 1973: «Podemos e devemos contribuir para o desenvolvimento e progresso».
Ele, o principal responsável pelo reaparecimento da imprensa local na ilha das Flores, passou a letra de forma o lema pelo qual sempre seguira e que pautou a sua actuação até ao fim da sua vida.
Não apenas porque filho, mas como admirador, sempre impus a mim próprio a mesma norma, que tenho procurado traduzir, nomeadamente como jornalista, ao longo de todos estes anos, designadamente nos quase 25 que se seguiram à sua morte física. A mesma regra foi aceite como legado de Roque Moura e tem sido adoptada por todos os que trabalharam e ainda trabalham pela concretização deste projecto.
Trinta e cinco anos depois de escrita, mantém a mesma actualidade.
Pensamos que a obrigação de fazer tudo o que podemos pelo progresso e desenvolvimento desta terra, não pode ser apenas um dever geral, mas específico daqueles que foram mandatados para, em nome do povo que lhes paga, fazerem tudo o que puderem, com os meios que tiverem ao seu alcance.
Pensamos que aquilo que os poderes públicos fazem, não é mais do que a sua obrigação. Como pensamos que incorrem em grave falta os que são pagos para isso, têm meios e não fazem tudo o que podiam e deviam para o desenvolvimento e o progresso.
Bem sabemos que a imitação é sempre pior que o original. É também por isso que o “Re-Pensando”, nos seus 25 anos de vida, nunca foi tão directo, tão sentido e tão acolhido como o “Pensando” nos seus 10 anos.
É também assim que cada responsável, ao seu nível de actuação, é sempre diferente.
E só quando cada responsável governamental ou autárquico, cada empresário, cada dirigente das instituições e das colectividades sociais e cada família ou cidadão sempre fizerem, ao seu estilo, tudo o que podem, enquanto tiverem meios para isso, em prol do desenvolvimento e progresso, é que estarão a cumprir com os respectivos deveres e se sentirão de consciências tranquilas.
Filho de Roque de Freitas Moura
Este artigo de opinião é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 24 de Janeiro de 2008.
9 comentários:
O que tu queres sei eu.
e eu também?
Rato a Presidente,ou será Deputado??.
Xalta Malhia, xalta ...
E Malhia já tinha xaltado da mota ao passar à praça...
eheh!Já foi há muitos anos,mas não deixa de ter piada.
conta isto melhor para quem não sabe como eu não sei esta hestoria. conta lá
Xalta Malhia,Xalta....
Simplesmente brilhante e veridica!!!
Sem querer ser saudosista,bons tempos esses,ha ha ha,!!!!
E qual era a marca da moto????
kkkkk....
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