domingo, 10 de fevereiro de 2008

Re-Pensando: Contribuir para o Desenvolvimento

Roque de Freitas Moura escreveu, na rubrica “Pensando” do nº 1 de “As Flores”, saído a 7 de Dezembro de 1973: «Podemos e devemos contribuir para o desenvolvimento e progresso».

Ele, o principal responsável pelo reaparecimento da imprensa local na ilha das Flores, passou a letra de forma o lema pelo qual sempre seguira e que pautou a sua actuação até ao fim da sua vida.

Não apenas porque filho, mas como admirador, sempre impus a mim próprio a mesma norma, que tenho procurado traduzir, nomeadamente como jornalista, ao longo de todos estes anos, designadamente nos quase 25 que se seguiram à sua morte física. A mesma regra foi aceite como legado de Roque Moura e tem sido adoptada por todos os que trabalharam e ainda trabalham pela concretização deste projecto.

Trinta e cinco anos depois de escrita, mantém a mesma actualidade.

Pensamos que a obrigação de fazer tudo o que podemos pelo progresso e desenvolvimento desta terra, não pode ser apenas um dever geral, mas específico daqueles que foram mandatados para, em nome do povo que lhes paga, fazerem tudo o que puderem, com os meios que tiverem ao seu alcance.

Pensamos que aquilo que os poderes públicos fazem, não é mais do que a sua obrigação. Como pensamos que incorrem em grave falta os que são pagos para isso, têm meios e não fazem tudo o que podiam e deviam para o desenvolvimento e o progresso.

Bem sabemos que a imitação é sempre pior que o original. É também por isso que o “Re-Pensando”, nos seus 25 anos de vida, nunca foi tão directo, tão sentido e tão acolhido como o “Pensando” nos seus 10 anos.

É também assim que cada responsável, ao seu nível de actuação, é sempre diferente.

E só quando cada responsável governamental ou autárquico, cada empresário, cada dirigente das instituições e das colectividades sociais e cada família ou cidadão sempre fizerem, ao seu estilo, tudo o que podem, enquanto tiverem meios para isso, em prol do desenvolvimento e progresso, é que estarão a cumprir com os respectivos deveres e se sentirão de consciências tranquilas.

Filho de Roque de Freitas Moura

Este artigo de opinião é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 24 de Janeiro de 2008.

9 comentários:

Anónimo disse...

O que tu queres sei eu.

Anónimo disse...

e eu também?

Anónimo disse...

Rato a Presidente,ou será Deputado??.

Anónimo disse...

Xalta Malhia, xalta ...
E Malhia já tinha xaltado da mota ao passar à praça...

Anónimo disse...

eheh!Já foi há muitos anos,mas não deixa de ter piada.

Anónimo disse...

conta isto melhor para quem não sabe como eu não sei esta hestoria. conta lá

Anónimo disse...

Xalta Malhia,Xalta....
Simplesmente brilhante e veridica!!!

Anónimo disse...

Sem querer ser saudosista,bons tempos esses,ha ha ha,!!!!

Anónimo disse...

E qual era a marca da moto????
kkkkk....