Aprovada a orgânica das Unidades de Saúde das ilhas das Flores e do Corvo
O Serviço Regional de Saúde passa a contar, a partir do dia 1 de Dezembro [próxima quarta-feira], com duas novas Unidades de Saúde de Ilha (USI), a das Flores (USIFlores) e a do Corvo (USICorvo).
Esta é uma consequência da publicação, [no passado dia 22] em Jornal Oficial [da Região], dos decretos regulamentares regionais que aprovam as orgânicas daquelas duas novas Unidades de Saúde de Ilha, que se juntam assim às das ilhas do Pico e de São Jorge, já anteriormente implementadas.
A decisão enquadra-se no Programa do X Governo [Regional] dos Açores, o qual prevê a implementação de medidas que prossigam a racionalização dos recursos, procedendo-se a alterações estratégicas da estrutura do Serviço Regional de Saúde.
Com a publicação dos diplomas que aprovam as orgânicas da USIFlores e da USICorvo, o Governo [Regional] pretende “consolidar a estrutura organizativa e o funcionamento dos serviços”, de modo a “obter ganhos de eficácia e eficiência na gestão”.
Pessoas colectivas de direito público, dotadas de autonomia administrativa e financeira, a USIFlores é constituída pelo Centro de Saúde de Santa Cruz das Flores e a USICorvo pelo “serviço público de saúde” na mais pequena das ilhas do arquipélago.
Ambas as unidades exercem a sua actividade sob a superintendência e tutela do membro do Governo Regional com competência na área da saúde. Por sua vez, a coordenação, orientação e avaliação do funcionamento destas duas USI compete à Direcção Regional competente em matéria de Saúde, sem prejuízo das competências legalmente cometidas à SaúdAçor – Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos de Saúde dos Açores, S. A., e à Inspecção Regional de Saúde.
Nos termos da legislação agora publicada, a USIFlores e a USICorvo têm como missão “a promoção da saúde na sua área geográfica, através de acções de educação para a saúde, prevenção e prestação de cuidados na doença”. Podem ainda “prestar cuidados de saúde diferenciados e desenvolver actividades de vigilância epidemiológica, de formação profissional, de investigação em cuidados de saúde, de melhoria da qualidade dos cuidados e de avaliação dos resultados da sua actividade”.
A acção das USI agora criadas dirige-se aos indivíduos, famílias, grupos e comunidade residentes nessas ilhas e aos nelas deslocados temporariamente. No caso das Flores, o diploma determina ainda que o serviço de prestação de cuidados de saúde integra seis unidades funcionais: unidade de saúde familiar e comunitária, unidade de saúde pública, unidade de diagnóstico e tratamento, unidade de internamento e unidade básica de urgência.
Notícia: rádio Atlântida e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!
4 comentários:
São mais cargos directivos que a qantidade de doentes;faz sentido sendo "centro de Saude"não se querem chatos aversos aqueles "poderzinhos"velhos de décadas,alimentados a conta gotas de sangue novo "triado"(como deve ser)para manter o "status".
São Drs.á dúzia,canudos,sim tirei o meu em dia de greve geral,eram 00.10 na "dependente".
P.s.não foram referidas faculdades medicinais.
Adenda informativa, com uma notícia da RDP/Antena 1 Açores:
Ilha do Corvo: 6 cargos dirigentes para um único médico ao serviço. Na ilha das Flores a relação é de 8 cargos dirigentes e 2 de chefia para 4 médicos em funções. As orgânicas das novas unidades de saúde [de ilha], acabam de ser publicadas em Jornal Oficial [da Região] e entram em vigor no próximo mês de Dezembro.
Na ilha do Corvo, a unidade de saúde tem um presidente, dois vogais não-executivos, um director clínico, um director de enfermagem, um delegado de Saúde, para gerirem uma unidade que tem ao seu serviço um único médico.
Na ilha das Flores, são dez os cargos superiores: um presidente, dois vogais executivos, dois vogais não-executivos, um director clínico, um director de enfermagem e um delegado de Saúde, ou seja, o quadro dirigente. Há ainda o quadro de pessoal de chefia, com dois coordenadores-técnicos. Trata-se de um grupo de dez altos funcionários para gerir uma unidade de saúde [de ilha] com quatro médicos e que deverá ficar reduzida a três, antes do final do ano.
Em suma, ao todo, as ilhas das Flores e do Corvo ficam servidas por 16 altos responsáveis na área da Saúde, para gerir duas unidades, servidas por 5 médicos, um na ilha do Corvo e quatro na ilha das Flores.
Entretanto... o PSD/Açores criticou a nova orgânica das unidades de saúde das Flores e do Corvo, sendo que o Governo Regional afirmou que esta nova orgânica [das unidades de saúde de ilha nas Flores e Corvo] não implicam aumento de custos.
Se o ridículo matasse...
este país é governado por analfabetos. Gostava de saber como é que no Corvo se tomam as decisões e quem as controla. Sugiro que os directores arranjem umas maozinhas de várias cores para terem quórum e poderem votar ou aprovar o que quer que seja. Ridículo, muito ridículo.
Eu peço, eu aprovo, eu autorizo, eu castigo, eu premeio, etc,etc,etc. Um eu gigantescamente solitário, perigosamente solitário.
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