sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Fibra da cana-roca pode ser "o futuro"

A plataforma de investigação e desenvolvimento Fibrenamics acredita que as fibras são o futuro.

Nesse sentido, a plataforma internacional com base na Universidade do Minho trabalha diariamente sob o lema “Fibre the Future” - sinta o poder das fibras... Os compósitos reforçados com fibra, materiais activos, nanotecnologia e estruturas avançadas são as suas apostas.

Após análise cuidadosa do potencial de inovação na Região, a Fibrenamics chegou à conclusão que existem três áreas muito fortes para implementação de desenvolvimento nos Açores. As fibras naturais de origem vegetal (de conteira ou ananás) são um desses exemplos. Também a exploração do basalto num sector novo de aplicação para a produção da fibra de basalto, devido aos recursos endógenos, à abundância local e ao potencial enorme de mercado que este material apresenta, é outra dessas áreas. Ainda caracterizar e aplicar nanocelulose, através de valorização de resíduos essencialmente florestais, devido à exploração da madeira que é algo também muito abundante na Região.

Raul Fangueiro revelou que “a Fibrenamics instalou-se em Janeiro na NonaGon e que será a partir deste local que a plataforma irá trabalhar no terreno com as empresas e as entidades locais, numa óptica de dar a conhecer a plataforma, o que poderá trazer para a Região e conhecer de forma mais directa o tecido empresarial dos Açores, bem como estreitar ainda mais os laços com os organismos locais, como sejam a Universidade dos Açores e o Inova e também as entidades governamentais e municipais”.


Notícia: jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

4 comentários:

Anónimo disse...

O lendário "cana roca" aparentemente triunfou!

Anónimo disse...

Nos últimos anos têm-se falado muito na desertificação das Ilhas mais pequenas dos Açores,particularmente as Flores.
Sempre que assisti a isso,denunciei que após a saída dos franceses e da Estação Rádio Naval,era necessário ter havido um esforço para atrair e fixar nesta Ilha qualquer coisa que fixasse gente,gerasse emprego,riqueza e desenvolvimento, contrariando o êxodo da população. Cheguei a sugerir a um político, em pré-campanha eleitoral, que instasse aqui uma Direcção Regional de qualquer coisa...
Os nossos políticos nada que se visse, fizeram. Aliás,fizeram; reservar os poucos empregos públicos que existem para os seus filhos,parentes e amigos.
Nem agora,com esta nova oportunidade de rentabilização da cana roca,espécie abundante na nossa Ilha, se lembraram de puxar a fábrica para cá. Já está instalada em São Miguel,por sinal a Ilha já de si mais populosa e aquela que mais florentinos atraiu, contribuindo para que a desertificação continue.E vamos nós!.. O mesmo e mais forte.

Anónimo disse...

A centralização em São Miguel já enjoa. Ainda agora diz um secretário tótó, responsável por termos de entrar com 600 euros para irmos a Lisboa, que vai meter 40 milhões de euros no Porto de Ponta Delgada, quando temos outros na região às moscas. E o presidente do governo tolera... E as gentes das outras ilhas, que no dia a dia vê os seus filhos debandar, aceita, e quando toca a eleições, vota nesta gente.

Peguem nesta autonomia ananázeira da malagueta, e metam-na naquele lugar que toda a gente sabe.

Anónimo disse...

Não há motivos para preocupações pois este ano tudo vai ser dado!
Os nossos três deputados necessitam de ficar mais uns aninhos a mamar na teta, por isso é só pedir!