terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Hoje é Dia Mundial das Zonas Húmidas

Portugal tem 80% das zonas húmidas ameaçadas devido a pressões urbanísticas, áreas fundamentais para prevenir e minimizar efeitos de cheias e inundações, alerta a associação ambientalista Zero, que defende a criação de planos de salvaguarda.

"Temos, neste momento, 80% das nossas zonas húmidas ameaçadas, porque estão muitas vezes no litoral e sofrem muitas pressões de expansão urbana turístico-imobiliária, pois são muito apetecíveis para o desenvolvimento desses projetos", disse Carla Graça, da associação ambientalista Zero.

Estas zonas "são fundamentais em termos de capacidade de retenção de água, para prevenir e minimizar os efeitos das cheias e das inundações", exemplificou a especialista da associação ambientalista Zero. A propósito do Dia Internacional das Zonas Húmidas, que hoje se assinala, Carla Graça defende que são áreas "muito importantes para a regulação do ciclo hidrológico, fundamental para as atividades humanas e para o equilíbrio, quer ecológico, quer social".

"Assistimos muitas vezes a tomadas de decisão pouco transparentes, fazem-se estudos, nomeadamente de impacto ambiental, que servem para fundamentar decisões que já estão previamente tomadas, quando devia ser exatamente ao contrário", denuncia a responsável da associação Zero.

Atualmente estão em consulta pública os planos de gestão de região hidrográfica e os planos de gestão de riscos de inundações, que fazem parte das medidas de retenção natural de água, preconizadas pela Comissão Europeia. Apesar da proteção legal, aponta a associação ambientalista Zero, "81,6% dos habitats relacionados com as zonas húmidas encontram-se degradados".

As zonas húmidas e os aquíferos são decisivos na regulação do ciclo hidrológico e, em caso de inundações, contêm e abrandam a força das águas, através dos processos de infiltração. Abrigam milhares de espécies animais e vegetais e fornecem serviços de ecossistema às comunidades humanas, nomeadamente regulação climática, proteção costeira, alimentos e a maior parte da água para consumo.

Na ilha das Flores as lagoas estão incluídas como zonas húmidas, sendo a zona do Planalto Central - Morro Alto designada por sítio Ramsar, a segunda maior área nos Açores.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

5 comentários:

Anónimo disse...

o que foi fazer benjamim eo paulo furnas para lisboa custa camara das lajes.ja esta como joao lourenco e o gordo da ribeirinha da fazenda.

Anónimo disse...

mais uma maravilha no concelho das lajes.

Anónimo disse...

Também pergunto como o anónimo das 13:56 o que foi fazer Benjamim e Paulo Furna para Lisboa a custa da Câmara das Lajes devem ter ido as compras, está igual como no tempo do João Lourenço não há diferença só mudaram os músicos mas a musica e sempre a mesma e depois vêm os senhores da Câmara dizer que não há dinheiro, não há para certas coisas mas para tolices há sempre. Quando chegar as eleições eles vão ouvir algumas verdades que talvez não estão a espera.

Anónimo disse...

Gostava de saber qual o motivo que levou os serviços florestais da ilha das Flores a cortar ao longo de toda a estrada dos ferros velhos inúmeros cedros planta esta endémica e que quando alguém necessita de aparar algum galho estes mesmos serviços levantam autos;Será por não terem mais nada para fazer , será por ignorância ou falta de conhecimento; Será por inércia dos chefes de Serviço ; Será para gozar com quem quer trabalhar e algum dia tem que cortar e é autuado;Será para mostrar superioridade ;Será etc ,etc, uma coisa é certa eu nunca pedi licença para abater espécie nenhuma endémica que me estivesse a ex-trovar , e agora depois de ver o que está lá feito pelas autoridades é que nunca a vou pedir ,tenho dito

Anónimo disse...

Os endemismos, ao contrário do que certa gente julga, são património de todos. Fazem parte da nossa carga genética, da nossa história comum, devendo merecer por isso o inestimável respeito de todos.

Só podemos viver em harmonia se respeitarmos o nosso património e tivermos orgulho nele.