quinta-feira, 7 de julho de 2016

Aumento do movimento de passageiros aéreos não é igual para todas as ilhas

Movimento de passageiros cresceu 26% nos aeroportos açorianos no primeiro semestre de 2016, revelam dados do Serviço Regional de Estatística.

A ilha onde o número de passageiros mais cresceu de Janeiro a Junho deste ano foi São Miguel, onde ocorreu um crescimento de 29%. De facto, nos primeiros seis meses do ano passaram 329 802 passageiros no aeroporto de Ponta Delgada, quando em igual período de 2015 haviam passado 255 691 passageiros, registando-se assim um aumento de 74 111 passageiros.

Pico (26%), Terceira (25%), São Jorge (23%), Graciosa (20%) e Faial (18%) também tiveram aumentos muito significativos no movimento de passageiros aéreos no primeiro semestre de 2016. Uma das ilhas dos Açores com menor crescimento de passageiros nos primeiros seis meses deste ano foi Santa Maria com aumento de 2 824 pessoas (crescimento de 12%).

Mas há ilhas onde não se sentiu tanto esse ‘boom’ no crescimento de passageiros nos aeroportos açorianos. São as ilhas das Flores e do Corvo. No caso da ilha das Flores registou-se de Janeiro a Junho deste ano um crescimento de mil e trinta passageiros, que significa aumento de apenas 10,7%. No caso do Corvo o crescimento foi de 56 passageiros.

O mês de 2016 em que (até agora) mais passageiros passaram pelos aeroportos da Região foi Junho com 134 392 pessoas.


Notícia: jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

16 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma vez as Flores na cauda do arquipélago!

Anónimo disse...

Os samigueis acham muito bem esta pérola de modelo para a aviação.

Anónimo disse...

Este modelo de transportes maravilha gerou brigas entre um secretário de estado do governo Passos/Portas e o secretario Fraga, porque, pasme-se, ambos queriam anunciar em primeira mão esta geringonça de projecto!

Logo no primeiro dia escrevi aqui: os Açores nunca mais vão ser iguais porque vamos ter açorianos de primeira, os de São Miguel, com acessos fáceis e baratos e açorianos de segunda, das ilhas "de baixo" a caminhar mais velozmente para a desertificação. Certos gebos, de quadrantes políticos muito diversos, riram-se e repreenderam-me. Enganei-me?

Anónimo disse...

Não se enganou,não.
Mas não é só isso,embora seja também isso,que está em causa.Isto merecia ser discutido em praça pública,com a presença e participação de todos;governantes,autarcas,operadores de turismo,associações empresariais e de classe e o povo em geral,para se perceber as razões e as inevitabilidades desta decisão. Não obstante a necessidade de salvaguardar a SATA Air Açores,como empresa pública,pois ela é o nosso único meio de mobilidade e da vantagem em em manter a SATA Internacional,por causa da nossa diáspora,não sei até que ponto seria possível manter o monopólio.
A solução encontrada,beneficiou principalmente São Miguel,todos sabemos.Os micaelenses tem acesso directo às low cost,nós não temos. E para termos,temos que ir de véspera para São Miguel,se conseguirmos,porque se a SATA cancelar,perdemos o vôo low cost.Acabou.Mas este é apenas um lado da questão. Nós temos a possibilidade de ir na SATA para o continente,por 134€,valor final,garantido,sem riscos de perder a viagem São Miguel/Lisboa.É certo que em certos casos,há desembolsar mais,mas podemos reembolsa-lo logo que cheguemos a Lisboa,cumprida a primeira parte da viagem! Vendo o outro lado da questão;Os low cost não sempre baratos. Se na data pretendida,só conseguirmos uma ida a 70€,por exemplo,e o regresso por 50 ou 60€,fica praticamente pelo mesmo preço. E depois há uma coisa;nós não somos obrigados a viver nas Flores.Tem vantagens e inconvenientes.Os micaelenses não tem a culpa de nós vivermos aqui... Houve a preocupação de evitar o prejuízo das pessoas das restantes Ilhas. Não é total,não. Mas é a vida...

Anónimo disse...

Os florentinos não são obrigados a viver nas Flores nem os micaelenses em São Miguel. Os açorianos não são obrigados a viver nos Açores. Era mais barato viverem na Amadora, nas proximidades da Portela. Os portugueses do continente não tem culpa de vivermos aqui.

Fez-se esta Autonomia para quê? Não foi para todos os açorianos terem as mesmas regalias que os demais portugueses? Porque é que os florentinos não hã-de ter as mesmas regalias que os micaelenses?

A sua argumentação, caro amigo, não tem pés nem cabeça.

Anónimo disse...

é isso e os comboios nas Flores anónimo das 23:26. nem atirando areia para os seus olhos consegue ver a desgraça que vai na minha Ilha. Digo minha porque o seu discurso é de quem caiu de pára-quedas aqui e tem umas certas dificuldades em ver a triste realidade que o povo florentino vive!
Nós não somos apenas 3 compreende?

Anónimo disse...

"A sua argumentação não tem...", mas é com gente desta que infelizmente temos de viver, que comprometem o futuro desta e das gerações vindouras. Caminhamos para um desastre sem retrocesso,

Anónimo disse...

As politicas de hoje em dia na ilha das Flores é enaltecer/valorizar a juventude! Depois quando chega a hora de avançar, as escolhas são a velha guarda... sim, a velha guarda!! Porque estes não pretendem defender a ilha das Flores nem as necessidades do seu povo, mas sim defender o bem estar económico da sua família e uma reforma que os permita ir viver longe como recentemente fez um ilustre politico socialista das Flores. Tenho o dito.

Anónimo disse...

Eu argumentei. Fiz uma análise da questão das low cost e dei uma opinião. Vocelências limitaram-se a dizer que estava errado. Digam,então qual seria a solução?

Anónimo disse...

Para o sabonete das 23:26 as Flores tem de se conformar com isto: uma ilha a engordar à custa das outras que esmifram. O sabonete sabe ou tem uma ideia de quantos jovens florentinos, formados, com capacidades, deixaram-se ficar em São Miguel e não voltaram à sua terra? Já se questionou porquê?

Quando se pensou a Autonomia, os açorianos ficavam-se por Lisboa e não voltavam às suas terras. Incluindo os micaelenses, claro está. Diz que fizeram a Autonomia para acabar com isso. O que Lisboa fazia aos Açores, os micaelenses com este governo fazem agora às outras ilhas ao centralizar, enfiando dezenas de empresas regionais em Ponta Delgada, fazendo obras de 40 milhões no Porto de Ponta Delgada, e centralizando os aviões e o movimento de turistas em Ponta Delgada.

Vem esta gente agora de porta em porta pedir votos? Tenham mas é vergonha na cara.

Anónimo disse...

Esta solução só serve uns, não serve todos. Quem a montou sabia e sabe isso. Nos Açores, como em qualquer parte do mundo, há interesses. Há grupos económicos.

As decisões, e esta dos aviões foi uma delas, tomaram-se em função de quem? Dos Florentinos? Dos Faialenses? Dos Terceirenses? Dos Micaelenses? De algum grupo económico?

Quem ganha o que os nossos politicos ganham, é que tem de arranjar soluções. Pagamos e bem a essa gente para nos gerir. O que faltava agora era pagarmos a politicos e é que arranjar-mos as soluções.

Anónimo disse...

O que é público,depende dos governos,que têm que satisfazer as necessidades básicas da população que governam,o que é privado,depende dos privados,de quem queira investir para ganhar,empregar e pagar impostos.É assim que isto funciona,em todo o sítio,também em São Miguel.Porque é que vai muita gente das outras Ilhas,viver para S.Miguel? Porque é lá que há mais coisas...Saúde,Educação, transportes, comércio. lazer, etc. E porque é que lá há essas coisas todas? Porque é lá que há gente que as justifica,e onde os privados vêem a possibilidade de rentabilizar o investimento.
Não percebo como é que não se entende que o maior investimento público seja feito em S.Miguel,se é lá que vive mais gente e estão mais empresas!Isto é simples;O investimento público faz-se na proporção directa do número de pessoas a quem se destina! O investimento privado,faz-se onde há gente que permita a sua rentabilização e o retorno do capital investido. Quem é que quer vir investir para as Flores,tendo como público consumidor alvo, três mil e tal pessoas?... Seria correcto que o Governo investisse nas Flores,o mesmo que investe nas Ilhas com mais população? Primeiro,que justiça seria essa. Depois para que serviria?
Fala-se no investimento do Porto de Ponta Delgada.O Governo já investiu num Porto,nas Flores...e quanto na sua reparação,devido à má localização ?... É pequeno? É. para que era maior? Para receber três barcos por mês? O Governo não investiu na ampliação do Aeroporto,na Aerogare,na electricidade,nas comunicações,estamos ligados ao mundo por fibra óptica! Na cobertura pela Televisão, Rede de telemóveis,nas Escolas, nas estradas... isso é o essencial, básico,necessário ao desenvolvimento! Agora esse,o desenvolvimento, faz-se com investimento privado! Onde é que ele está? A quem falta fazer o resto?
Eu quero um debate sério sobre isto. Quem contesta,COM ARGUMENTOS e ALTERNATIVAS? não basta dizer que tenho interesses, que tenho tachos...não tenho nada disso. Tenho opinião que procuro que seja isenta, séria.

Anónimo disse...

não tens tacho,tens é uma grande panela.

Anónimo disse...

Há tanta gente enganada ...O anonimato é assim, para o bem e para o mal.
Mas continuam a não dizer qual é a solução para estarmos tão bem como os micaelenses...digam lá! Era termos um investimento de quarenta milhões no porto das Lajes,para ser igual ao feito em Ponta Delgada?

Anónimo disse...

Era. Era fazer-se um cais de cruzeiros decente nas Flores para atrair turistas e aproveitar a posição avançada da ilha face ao continente norte americano.

São Miguel tem milhentas fontes de riqueza a começar pela extraordinária concentração de empresas publicas em Ponta Delgada, feita como se sabe durante esta Autonomia, como se nos dias que correm, com as comunicações que temos, não fosse possível sedia-las noutros pontos do arquipélago que também se precisam desenvolver.

É centrar a SATA no arquipélago, para chegar a todos devidamente, é sediar serviços pelo arquipélago, no lugar de os concentrar numa só cidade, é criar um modelo fiscal com pés e cabeça, que incite o empreendedorismo nas ilhas mais periféricas, é publicitar devidamente as ilhas pequenas, é mudar certas cabeças de abóbora que acham que para se ser presidente do governo tem de se ser açoriano com residência em São Miguel.

Ninguém tem nada contra o porto de Ponta Delgada. Agora há mais dois no arquipélago, igualmente grandes, às moscas. Vamos investir mais em São Miguel? Para fazer a vontade e servir quem?

Anónimo disse...

Se gastassem 40 milhões no Porto das Lajes não era favor nenhum pois gastaram 2 vezes 50 milhões de euros nas Portas do Mar e Marina para andar às Moscas e já tinha uma Marina em Vila Franca.