4 famílias ou empresas em insolvência por cada semana de 2012 nos Açores
Quatro famílias ou empresas entraram em insolvência por semana em 2012 nos Açores, disse [ontem] a direção regional da CGTP, que apresentou um caderno reivindicativo dos trabalhadores açorianos para 2013.
“Mais de 50 mil açorianos vivem com 400 euros mensais, valor abaixo do estabelecido para o limiar da pobreza, que são 423 euros”, frisou o coordenador da CGTP/Açores.
A principal reivindicação do caderno apresentado ontem é o aumento do acréscimo regional ao salário mínimo nacional, que segundo Vítor Silva “vale mais do que 60 medidas”. Segundo o coordenador da CGTP/Açores, a medida minimiza o impacto da política nacional na Região, permite o aumento do poder de compra dos trabalhadores de uma forma geral e permite o desenvolvimento da economia regional.
O documento, que será apresentado a diversas entidades, desde o Governo Regional ao representante da República para os Açores, passando pelos partidos e pelas câmaras de comércio, recomenda ainda que a Inspeção Regional do Trabalho tenha uma atitude “mais proactiva” e uma intervenção mais “célere e eficaz” com vista ao cumprimento da lei laboral.
Segundo Vítor Silva, a CGTP tem conhecimento de casos nos Açores em que os trabalhadores foram sujeitos à redução de vencimentos, a receberem metade do salário em géneros, a serem obrigados a trabalhar mais horas sem serem pagos e a receberem abaixo do salário mínimo nacional. “As pessoas sujeitam-se às condições que a entidade patronal quiser”, sublinhou, defendendo “salários justos, condições dignas e trabalho efectivo”.
De acordo com o coordenador regional da CGTP, a situação nos Açores é mais grave do que no resto do país, porque as medidas de austeridade têm uma repercussão maior na Região.
Vítor Silva salientou ainda que “de três em três meses são entregues pelas famílias açorianas 130 casas aos bancos por incapacidade de pagamento”, acrescentando que “muitos trabalhadores não receberam o subsídio de Natal, nem o subsídio de férias e aumenta o número dos que, ao fim do mês, nem a remuneração recebem”.
Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
5 comentários:
Como há crise e faltas de trabalhos espere-mos que este seja o ano em que o Governo Regional faça nas Lajes uma Marina em condições um Centro de Saúde e a tão esparada Pousada da Juventude.
Este país mergulhou num atol de lameiro por irresponsabilidade.
Como é que numa situação destas, com as empresas a endividarem-se na banca para pagar aos funcionarios, se propõe aumentos de salários?
Como é que quem emprega consegue preservar postos de trabalho, com irresponsabilidades deste quilate?
Como é que é possivel pagar mais se não há dinheiro?
Há aqui qualquer coisa que não bate certo no discurso deste senhor.
anonimo de 11.01.2013 ás 08.40 fala de investimentos, pousada da juventude deve ser a pousada das lajes que estás a
referir ,concurso publico jovens empresários . aparece 2 concorrentes jovens no concurso, as propostas estão a analizar a quase 1 ano ninguem sabe o que se passa a não ser os concorrentes, será que estão a prorrogar o prazo para o final do mandato do senhor para outro investimento pessoal. não admiro nada. o senhor não dorme de noite a pensar em dinheiro.
tu dizes que não há dinheiro há sim se senhor dinheiro há um senhor que diz onde tira-se e não e pôe só a agua do mar. mas o digo diferente onde quem não herda e rouba só tem merda, um ditado muito antigo..........
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