segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Futuras tarifas para voos inter-ilhas: valores não correspondem às expetativas

A partir de 1 de Outubro de 2015, as ligações aéreas entre as ilhas açorianas vão passar a ter uma tarifa máxima de 120 euros para residentes nos Açores.

Uma novidade das novas obrigações do serviço público de transporte aéreo inter-ilhas açorianas será o facto das novas tarifas passarem a incluir já o preço das várias taxas, que são atualmente acrescentadas ao valor da tarifa. As novas tarifas para voos inter-ilhas terão preços a oscilar entre 60 e 120 euros, mas só a partir de Outubro quando entram em vigor as novas obrigações de serviço público.

O preço máximo de 120 euros representa uma redução face às tarifas atuais entre 8 e 25% conforme as ligações, aplicando-se apenas aos residentes nos Açores. Constitui também uma redução de 40 euros face ao valor atual da tarifa máxima inter-ilhas, que é de 160 euros.

As tarifas dos voos inter-ilhas para não residentes nos Açores manter-se-ão aos preços actualmente praticados.

Estas novas obrigações de serviço público para as ligações aéreas entre as ilhas açorianas vão vigorar pelos próximos cinco anos e terão um custo estimado para a Região de 135 milhões de euros.

Ao abrigo das novas obrigações de serviço público não haverá redução de frequências de voos dentro dos Açores e todos os residentes passam a ter a garantia de haver uma ligação no mesmo dia ao exterior da Região quando saem da sua ilha. Isto significa que sempre que há um voo de ou para uma ilha, os residentes têm garantia de chegar no mesmo dia ao Continente ou de fazer a viagem no sentido contrário (sair de Lisboa e chegar nesse dia à sua ilha, por exemplo).


Notícia: «Açoriano Oriental», «Diário Insular» e «Público».
Saudações florentinas!!

6 comentários:

Anónimo disse...

Como é que se voa de Lisboa para a Madeira por 50 euros e vão custar 120 para viajar nos Açores?
Como é que é rentável no primeiro caso e tão caro no segundo?
Será que o efeito escala, ligado ao número de viajantes, explica esta discrepância toda?
Não estarão as companhias aéreas a serem financiadas encapotadamente com os tais 135 milhões de euros?

Anónimo disse...

Não se pode comparar o incomparável.Os vôs a 50€ Lisboa/Madeira,feitos por companhias de baixo custo,nada têm a ver com o serviço prestado por uma companhaia de linha, coma o SATA.Na primeira leva-se uma malinha mínima e tudo o resto é pago,cancela ou atrasa,cada um come e dorme à sua custa e por aí adiante. Ou pensa que há milagres?

Anónimo disse...

Anónimo das 23:48
Subscrevo a sua observação por inteiro.
Pessoalmente, não me vão apanhar numa low-cost nem que a vaca tussa, como se costuma dizer.

Anónimo disse...

É verdade. Não se pode comparar o incomparável como refere o sujeito das 23:48:00.
Há empresas, privadas, "de bandeira" e publicas (com bons gestores, perceba-se), que contratam apenas quem precisam, para serem competivas, sustentáveis e prestar bons serviços.
Há outras que não. Fiadas no erário público, do qual de forma directa ou indirectamente dependem, contratam em função das vontades de quem as tutela - os politicos - empanturrando-as de gente inepta, que entrou por cunha e que, de costas largas, presta um péssimo serviço.
O cartel disfarçado TAP/SATA, pertence às segundas. Leva couro e cabelo, aproveitando-se de não termos outra alternativa, e, de forma indirecta, financia-se à conta do erário público violando as regras da concorrência comunitárias.
Não faz sentido uma passagem interilhas de meia hora de voo, em território dos Açores, custar 120 € e ainda por cima ser subsidiada pelo estatuto de residente. Ter empregados a mais não é sinónimo de bons serviços. Bem pelo contrário. Pagamos-lhe todos e eles ainda fazem greves e gozam.
Não faria mais sentido nomear administradores que reestrurassem a SATA, tirando-lhe "peso" e despedissem a malandragem que lá foi posta? Não faria sentido apostar em quem quer produzir, se baixasse os preços e se apostasse na sustentabilidade?

Anónimo disse...

A montanha pariu um rato!
Pouco mais há a dizer sobre este assunto!

Anónimo disse...

A SATA e a TAP para mamarem as tarifas de residente, juntaram-se.
Continuamos a pagar carissimo, há passagens para Lisboa que passam dos 300 €, e, se queremos barato, são tarifas muito especiais, piores do que as lowcost.
Onde é que viu pedir 300 € por uma viagem que pouco mais dura do que 2 horas num voo doméstico?
A mama secou-se, mas vão arranjar forma de dar a volta e ferrar-nos a espoleta.
Esta, estes preços interilhas, é uma delas.