Bombeiros queixam-se do voluntariado
Os bombeiros voluntários de Santa Cruz das Flores queixam-se de sobrecarga horária. Alguns elementos prestam por ano mais de 700 horas de voluntariado.
Os soldados da paz na ilha das Flores mostram-se indisponíveis para continuar a prestar serviço de voluntariado para além do que está estabelecido na lei. O problema já foi colocado aos responsáveis pela corporação, mas o comandante Bruno Silva admite que a solução não é fácil tendo em conta o número de elementos que prestam serviço na Associação Humanitária.
Os bombeiros voluntários da ilha das Flores estão sobrecarregados em termos de horário de trabalho. O tempo de serviço mínimo obrigatório previsto na lei é de 200 horas por ano de trabalho de voluntariado, mas alguns fazem cerca de 700 horas. Com o apoio do sindicato que os representa, já fizeram chegar um ofício junto do Comando, no qual referem que a partir de 1 de Janeiro não estão disponíveis para prestar serviço de voluntariado que ultrapasse o mínimo de horas estabelecido legalmente.
Ontem à noite o assunto esteve em cima da mesa numa reunião entre Direcção, Comando e bombeiros, na sede da instituição em Santa Cruz. O comandante Bruno Silva diz que o problema não é recente e a resolução da sobrecarga horária é difícil de ultrapassar com o número de elementos disponíveis actualmente.
A secção dos Bombeiros nas Lajes fecha três dias por semana por falta de bombeiros e o comandante admite que será difícil manter as portas abertas. "É um problema que temos vindo a adiar e a nossa solução é tentar sempre prestar apoio à população em geral, mas é muito difícil com o número de elementos que temos", afirmou o comandante Bruno Silva.
Actualmente a ilha das Flores conta com 31 bombeiros voluntários e 24 bombeiros profissionais. Bruno Silva refere que é complicado recrutar novos elementos e que apesar de conseguirem cativar alguns jovens, estes acabam por sair da ilha para estudar e por falta de trabalho já não regressam. A Direção dos Bombeiros não quis prestar declarações sobre o assunto.
Notícia: «Jornal da Tarde» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!
16 comentários:
Ruskin dizia que a maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma.
Aos voluntários não deve a ambição nem a busca de riqueza material ou notoriedade mover. É a vontade de ajudar e contribuir para um futuro melhor.
Mais palavras para quê?
É simplesmente desumano o que fazem com estas Mulheres e Homens! Muito fazem eles tendo em conta a situação apresentada. Os nossos políticos trabalham um dia por ano até às quatro da matina e já se acham exaustos, imaginem se o fizessem constantemente e em prol da população!
O paradigma do voluntariado alterou-se consideravelmente, daí que se torna necessário rever a forma de encarar o serviço de voluntariado como algo que poderá ser ressarcido de uma forma coerente e justa! Porque não pagam uma gratificação a estas pessoas que zelam pela nossa vida? Não há verba? Retirem 100 euros a cada político português, o que vai dar uma modesta quantia e 100 euros não representa nada para essa gente, e invistam em contratos de trabalho para bombeiros efetivos! Os Bombeiros são a nossa salvação! Um bem haja a todos pela forma como desempenham as suas funções!
Acho necessário formar novos membros para bem de todos nós
Esta noticia dá uma ideia um pouco errada1
no mínimo eles têm que fazer 200 horas. Quer dizer que podem fazer mais!!
Não nos esqueçamos que grande parte deles fazem essa horas como voluntários mas fazem parte do efectivo do profissionais da corporação.
Eu também dou ao meu serviço muitas horas de graça e ainda não morri
O meu comentário vai dirigido ao senhor ou senhora que fez o primeiro comentário neste post.
Em primeiro lugar gostaria de dizer que é por causa de gente tola como você que o mundo está da maneira que está, caso não saiba em 1974 foi conquistado no nosso pais o direito a liberdade, igualdade e o fim de muitos abusos que existiam antes desta data memorável.
Mas como posso verificar você não deve ter esses valores incutidos em si, você ainda deve ser descendente de algum ditador e de gente desse calibre o mundo esta farto porque nada de bom trazem a humanidade.
Gostaria antes de terminar de convidar vossa excelência para se inscrever nos bombeiros e vir trabalhar as 700 horas de voluntário.
ps: lutem pelos vossos direitos.... obrigado pelo vosso empenho.
Os políticos são profissionais a quem pagamos para administrar o que é de todos. Não se conhecem políticos voluntários. O bem comum, que os políticos dizem promover, é pago de forma directa, através do ordenado e benesses que recebem, e, como se tem visto por esse país fora, indirecta através da paga de influencias muito bem disfarçadas.
Aos voluntários devem-se favores. Aos políticos obrigações e exigências. Não há voluntários pagos: ou se é ou se não é.
Gostaria de rectificar algo na noticia.
A corporação de bombeiros da ilha das Flores tem 31 bombeiros dos quais 24 são efectivos, e são estes junto com os restantes 7 que são voluntários que asseguram o serviço 24 horas por dia na ilha sacrificando muitas vezes a sua própria família em prol dos outros.
Esse srº ou essa srª que faz esse comentários devia de precisar dos bombeiros urgente e eles ao atender ao telefone, a resposta devia não temos bombeiros voluntários para socorrer.
Adenda informativa com notícia da RDP Antena 1 Açores: "Associações de Bombeiros estão a cometer irregularidades, acusa o sindicato".
As Associações de Bombeiros Voluntários nos Açores estão a cometer várias irregularidades, denuncia o Sindicato Nacional de Bombeiros.
O sindicalista Fernando Curto adiantou à Antena 1 Açores que as corporações não estão a cumprir as tabelas de pagamento estabelecidas pela Protecçao Civil dos Açores.
Por exemplo na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada há cerca de mil horas de trabalho extraordinário por pagar. O responsável pelo Sindicato Nacional de Bombeiros diz que o valor das irregularidades cometidas pode atingir os 300 mil euros.
A Inspeção Regional de Trabalho já está a apurar o caso.
Voluntário é voluntário. Ninguém é obrigado ao voluntariado. Por isso ninguém pode exigir. Fica feio!
Agora quem dirige é que devia ter um bocadinho de juízo. Isto quando se sabe que há gente que ciranda de secretaria para secretaria, sem fazer a ponta de um corno, e, com o nosso dinheiro, é paga a peso de ouro. Não há vergonha na cara. Para gente desta há dinheiro.
Agora, ao que consta, uma destas aves da politica pousou num serviço publico que tutela voluntários, e, dizem por lá, que é "um técnico", sem se lhe conhecer formação, competência e dedicação para o lugar que lhe arranjaram.
Se ao voluntário não fica bem reclamar, profissionais destes deviam ter vergonha na cara, deixar de se abrigar na politica, e irem exercer a profissão que tem.
no tempo do João Lourenço na camara nunca faltou bombeiros e mudou para socialismo acabou os bombeiros, volta João Lourenço para dares uma volta neste concelho lajense que parou no tempo.
é verdade no tempo do João havia bombeiros nas lajes, agora não temos nada parou as lajes 5 anos para trás.
Isto é engraçado...anda aqui o comandante dos Bombeiros a levar pancadaria de todos os lados...mas ninguém da direção se chega à frente..."se não os têm no sítio", não se metam nestas coisas...
Um deles, já á meses que não mete os pés nem nos bombeiros nem no aeroporto...
nas próximas eleições vamos ter de novo bombeiros nas lajes, vai voltar à camara o nosso amigo João Lourenço que foi uma pena ter que sair.
O teu amigo João Lourenço não volta à Camara nunca mais... só se for tolo pra se meter numas eleições à Camara e levar novamente uma abada... até o moço dos pratos da Fajazinha, como o teu amigo Joao lhe chamava, ou zé dos pratos, ou inhame, ou o que lhe queiras chamar, deixou o teu amigo João a léguas de distancia...
Acho que nem tu acreditas numa coisa dessas... se calhar dizes isso porque queres voltar à mama que tinhas... mas esquece, isso acabou... e o PSD até já tem candidato às próximas eleições para a Camara das Lajes...
Os bombeiros nas flores não fazem nada, são uns privilegiados.
Enviar um comentário