Jornal «As Flores»: em minhas mãos
Nem todos concebem a escrita como um acto lúdico de prazer, no entanto é escrevendo que se recupera o sentido etimológico de poesis, quer dizer, algo que se fabrica, que se cria, que se produz porque se tem uma certa técnica, um saber-fazer.
Partir da experiência da leitura de modelos existentes para passar ao estudo desses casos pode ser um começo e daí à produção escrita.
Sei que ao escrever, assim como todos os colaboradores deste jornal [«As Flores»], assumimos juízos críticos e sujeitamo-nos à discórdia de uns e de outros. Mas também damos sentido à criatividade que temos na produção dos textos, escrevendo com entusiasmo e determinação.
Tomo consciência da necessidade de planificar, reescrever e aperfeiçoar os textos, tornando-os perceptíveis a qualquer leitor.
Um jornal é património literário universal, divulgando factos, contando no fundo a História de um lugar.
Ciente de que a partir de agora eu tenho também uma palavra para a História, assumo essa responsabilidade entusiasmada na tentativa de dar o meu melhor.
Os leitores serão sempre alvo da minha dedicação.
O jornal “As Flores” ruma agora para uma nova etapa, mas mantendo o perfil sério, justo, livre e dinâmico que foi defendido ao longo de 35 anos por Renato Moura, que já havia sido igualmente defendido por seu pai Roque de Freitas Moura. Orgulho-me de ter merecido a confiança de receber em mãos um tesouro desta natureza.
A tarefa árdua a que me propus não é nada mais, nada menos que a concretização de um sonho.
Tornei-me assinante deste jornal [«As Flores»] aos 15 anos, nele publiquei na altura um ou dois poemas, graças à simpatia do director, mas nunca imaginei um dia poder assumir eu o comando deste “barco”. Conto com a minha família, amigos e com todos os leitores para que na concretização do meu sonho eu possa também contribuir para uma sociedade melhor.
Maria José Sousa
Este artigo de opinião é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 28 de Fevereiro de 2008.
8 comentários:
Desde ja, quero dar os meus parabens a maria jose pela sua coragem e determinação em abraçar esse projecto.fazia muita falta a esta ilha,e não só, ficar sem o jornal "AS FLORES"felecidades e muita coragem....
há um engano em dizer que este jornal tem o nome as flores . devia era ser o jornal de santa cruz pois não vejo noticia referente ao concelho das lajes.
Impossivel,ate tem la a secção voz do ocidente coordenada pela senhora gabriela silva...
Boa sorte!Seria uma enorme pena se o jornal tivesse fechado portas!
Paulo Henriques
Desejo a melhor sorte do mundo e espero que este jornal deixe de ser um pasquim de um partido politico e passe a ser um jornal sério sobre a nossa ilha.
eu estou plenamente de acordo com o que diz o anónimo de 26 às 9,30, por causa das politicas eu já à muitos anos que deichei de ser cliente deste jornal.
Safa-te besta,há que tempo espero me mandes o teu;Jornal,claro.
Pelo menos calar o bico às noticias do CDS/PP, já enjoava, dantes era o pêsêdê, muda de casaca e aí vem os cêdêesses. Estes fdp não vêrgonha nenhuma na puta da cara.
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