Doença de Machado-Joseph em análise no V Workshop Internacional da doença
É nos Açores que se encontra a maior prevalência a nível mundial da doença de Machado Joseph, uma doença neurodegenerativa hereditária com início na idade adulta.
Os maiores valores reportados mundialmente [da doença de Machado-Joseph] são de um caso em [cada] 103 pessoas na ilha das Flores e de um [caso] em 2.309 [pessoas] nos Açores, constituindo por essa razão “um verdadeiro problema de saúde pública na Região”, afirma Manuela Lima, docente no Departamento de Biologia da Universidade dos Açores.
Apesar de considerada mundialmente como uma doença rara, a doença descrita inicialmente em famílias de origem açoriana residentes nos Estados Unidos [da América], é dentro do seu grupo de patologias a mais frequente. Manifesta-se pela incoordenação motora (primeira na marcha, depois na fala, e por fim nos movimentos finos das mãos), podendo ainda ocorrer alterações oculares.
Para fazer o ponto de situação no conhecimento da doença, a comunidade científica mundial que trabalha na sua investigação reúne-se de 1 a 3 de Abril, no Hotel Terra Nostra, nas Furnas, para o V Workshop Internacional sobre a doença de Machado-Joseph.
A reunião internacional, organizada em conjunto por investigadores da Universidade dos Açores, da Universidade do Minho, do Hospital do Divino Espírito Santo e do Hospital de Dona Estefânia, pretende ser um marco fundamental para os progressos no conhecimento da doença.
Notícia: «Açoriano Oriental».
Informação complementar sobre este V Workshop Internacional, noutras notícias: «Jornal Diário», «Açoriano Oriental» e «A União».
Saudações florentinas!!
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