domingo, 1 de novembro de 2009

Desabamento de terras na Ponta da Fajã, sem danos pessoais nem materiais

É considerado um local de alto risco geológico: na ilha das Flores, um desabamento de terras na Ponta da Fajã arrastou lamas na mesma zona que foi arrasada há pouco mais de 20 anos.

Especialistas do Centro de Vigilância Sismo-Vulcânica dos Açores (CIVISA) seguiram [no próprio dia da ocorrência, passada sexta-feira] para a ilha das Flores, para avaliarem o estado daquela zona, onde se verificou o referido desabamento.

Não se verificaram danos pessoais nem materiais e a população não pretende abandonar as suas habitações - como disse uma moradora à reportagem da Antena 1 Açores - adiantando que "estar aqui é como estar em outro local de outra ilha, onde se verificam outros fenómenos, como, por exemplo, os abalos de terra".

As autoridades açorianas são da opinião de que não há motivo para alarmismos. Recorde-se que, desde [os graves desabamentos de terras ocorridos em] 1987, a Ponta da Fajã é considerada [zona] de alto risco geológico.

Notícia: RTP/Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

19 comentários:

Anónimo disse...

Chamem, para conter os desabamentos, o entendido deputado Rosa, que queria casas novas no local.

Anónimo disse...

O derrube da rocha na Ponta da Fajã por causas naturais é a prova clara de que os votos, a politica e a visibilidade social não dão entendimento, competência e descrição a ninguém.

Anónimo disse...

Só não vê quem é cego ou não quer ver o risco daquela rocha.

Anónimo disse...

O deputado Rosa deve estar a pensar agora que mais valia ter estado calado, porque a busca de protagonismo a todo o custo ás vezes tem destas coisas...

Anónimo disse...

Que vá o nosso governo pagar para os habitantes da Ponta da Fajã saírem de lá novamente ,para de seguida venderem as casas como da ultima vez...e assim vai enriquecendo os inteligentes.

luz disse...

pois fiquem descansados, que em tenerife já morreram duas pessoas anteontem nos gigantes!

isso é que é pena!!

Anónimo disse...

o perfeito das lajes já foi averiguar a zona de risco.

Anónimo disse...

O Sr. Deputado Rosa queria que deixassem construir casas debaixo da rocha que caíu! Ainda andou por aí a brigar para mudarem a lei!

Felizmente, para todos nós, não lhe passaram cartão.

Anónimo disse...

O Perfeito das Lajes percebe alguma coisa de rochas a cair?
Percebe tanto como o deputado Rosa.

Anónimo disse...

Deves ser um pendura do cabeça grande do Pereira vai ao trabalho ó palhaço

Anónimo disse...

Continua a ser escandalozo não se cumprir a lei neste local e nenhuma autoridade fazer nada quanto a isso. Há pessoas que já fizeram muito dinheiro á custa deste estatuto de alto risco e ainda fazem abaixo assinados para por fim a este regime para talvez ganharem mais um milhares sem se preocuparem com a segurança de quem lá ficar.
Mas no fundo a culpa é do governo que há muito devia ter interrompido o fornecimento de energia eléctrica para este local, fechado a estrada e demolido as habitações pelas quais foram pagas indemnizações.

Fórum ilha das Flores disse...

De um nosso atento leitor recebemos duas imagens deste deslizamento de terras na Rocha da Ponta da Fajã, com um curto comentário: foi pouco mas no mesmo sitio que tinha caído da última vez...

Anónimo disse...

Para arranjar votos, o deputado Rosa queria que se construisse onde a rocha caíu.

Neste novo CDS-A os interesses do partido sobrepõe-se ao interesse das pessoas.

O resultado está à vista.
Que vá o deputado Rosa para lá viver.

Anónimo disse...

Hardlink lembra-se

Por falar em ribanceiras e desabamentos, quem estará ainda vivo nas Lajes, que se lembra da
catástrofe em 1944 salvo-erro, que subterrou cinco homens novos num combro da ribeira das Lajes?

-Tinha eu 10 anos, aquando com minha mãe fui lá acima ao Monte e vi o triste e doloroso cenário de homens a puxar a terra para baixo com mãos e sachos para para descobrir os corpos, pensando encontrarem algum vivo.

-Para ajudar a desterrar,apareceu ajuda de homens de várias freguesias do Concelho das Lajes. Foi uma loucura. O choro de pais e mães, irmãos todos aos gritos do lado de cá da ribeira, ao ver o desespero e adiafa que empregavam para encontrar os corpos.

-Meu saudoso padrinho do baptismo,
João Tavares Pacheco, pai do José e António Pacheco, Adelaide, Maria e outros, todos meus primos de segundo grau, no dia antes do desastre, passou por cima da alta barreira, dizendo ao Rosa, capataz da Câmara, e aos seus trabalhadores, que lá em cima havia uma fenda muito funda larga, e que tomassem cuidado porque ela ameaçava desabar. Ninguém lhe prestou atenção.

-Isto foi como uma profecia do João Tavares Pacheco, conhecido por (João serrilha)
No outro dia, entre as 10 e meio dia, a enorme ribanceira desabou, que cobriu toda a área desde a beira da terra lá em cima, até à beira da ribeira cá em baixo.

-Eram cinco homens das Lajes, todos novos e saudáveis.
Apenas me lembro-me de dois: um era dos Carecidos do caminho de cima, e o outro o filho mais velho da Sabina da vila de baixo. Os outros não me lembro.


-Nas Lajes, e nem só, foi como um dia de (juizo universal)
No outro dia cinco caixões que se foram juntando. Eram todos rapazes cheios de vida e fortes.
Penso que nenhum era casado, ainda.
Homens fortes e novos, talvez na casa dos 20 e poucos anos.
Cuidado amigos florentinos!.. com ameaças incertas, o mais certo é fugir delas.
DCA
Hardlink@aol.com

Anónimo disse...

À tragédia em que Denis se refer passou-se na canada do Fundão quando estavam abrir vala para encanalização de agua para as Lajes. Na entrada deste caminho chamado Canada do Fundão a Camara fez uma homenagem a estes falecidos numa placa em que estão os nomes e que vou divulgalos.--1-- Alfredo Inacio de Freitas --2--Antonio Silveira Rodrigues --3--José Ferreira de Sousa--4--José Pereira Gomes--5--Lino Vieira Garcia.

Anónimo disse...

Hardlink

Dedicado comentador das 17H06m

Obrigado por trazer à flor da minha mentalidade esquecida, os nomes dos Cinco Sinistrados.

Certíssimo!.. Eles estavam a abrir uma uma vala para canalização de água; serviço da Câmara Municipal.
Entramos mesmo por essa canada do Fundão, e, mais adiante à nossa esquerda, subimos para um pasto alto, donde se desfrutava visão clara do trágico acontecimento.

Tinha eu penso, dez anos.
De acordo com a minha idade, porque nasci em 1934,este desastre deu-se em 1944. Até posso estar errado e o acontecimento se ter dado em 1943, mas não me parece...

Obrigado ao colega por confirmar.

Denis Correia Almeida
Hamilton,Ont Canada.
Hardlink@aol.com

Anónimo disse...

Hardlink
prossegue

Em Junho passado, quando fui aos Açores quase de repelão, pelas festas de São João, apenas por 7 dias escassos, um homem do Pico da Pedra, já avançado na idade, me perguntou: "o sr. Denis Correia é das Flores daquela freguesia que uma barreira de terra matou muitos homens duma vez há muitos anos?"

Confirmei a pergunta, dizendo em seguida que por favor esperasse.

Procurei por ele e nunca mais o vi. Disseram-me que ele tinha ido para casa, e que era do Pico da Pedra.
Fiquei com pena, porque lá não vi ninguém que fosse das Flores, ou me falasse na ilha. Ele foi o único.
DCA
Hardlink

Anónimo disse...

Senhor Denis o que consta na placa de homenagem a data em que diz falecidos em 29/11/1946 se tiver certa esta data faz este mes 63 anos.

Anónimo disse...

Caro amigo das 09H49m.

Seja lá como for, mas penso que a Camara falhou na data.Sabe porque?

A minha mãe foi lá comigo a esse lugar, e ela faleceu em Agosto de 1945 no Hospital da Horta, quando eu tinha 11 anos, porque sou de 34

Essa data deve ser talvez, a da instalação do epitáfio/letreiro?

Isso não importa caro amigo, de qualquer forma a Camara sempre fez algo por isso.
Obrigado
DCA