terça-feira, 30 de novembro de 2010

Gê-Questa defende a sensibilização dos pescadores para o perigo do lixo no mar

A associação ambientalista 'Gê-Questa' promoveu uma limpeza subaquática no porto de pesca de São Mateus, na ilha Terceira, apelando a que sejam feitas campanhas de sensibilização dos pescadores sobre o impacto do lixo no mar.

A iniciativa, inserida nas comemorações do Dia Nacional do Mar, reuniu cerca de três dezenas de participantes, incluindo onze mergulhadores com garrafa e dois em apneia, o que o presidente da associação, Orlando Guerra, considerou ter sido "maravilhoso".

Orlando Guerra fez um balanço positivo, considerando que, "além dos inscritos, as pessoas que passavam juntaram-se à iniciativa e foi possível criar um bom ambiente de trabalho". Durante esta tarde de limpeza no porto de pesca de São Mateus, os participantes retiraram do fundo do mar garrafas, pneus, vários metros de linha, aparelhos de pesca e tecidos, entre outro lixo.

"O que mais nos preocupou foi a quantidade de plásticos", afirmou Orlando Guerra, salientando que também foram retiradas três baterias, que frisou serem "muito prejudiciais ao sistema marinho devido aos metais pesados".

O presidente da 'Gê-Questa' apelou a que seja realizada uma campanha de sensibilização dirigida aos pescadores, considerando que "o impacto daquilo que estão habituados a fazer desde sempre pode ser menor se houver mais sensibilização".

"É difícil mudar comportamentos mas é preciso alertar para (o impacto) do lixo que é deitado ao mar por pescadores e embarcações", afirmou, recordando que "quando entram no sistema marinho, os aparelhos de pesca provocam feridas nos animais". Por isso, defendeu que, "mais do que gastar papel, há que fazer acções, ser pro-activo".


Notícia: «Açoriano Oriental» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

3 comentários:

Anónimo disse...

Há sempre entendidos que denunciam quem não limpa o esterco mas esquecem-se de quem suja.

Há sempre entendidos que denunciam o governo pela crise, quando toleram os amigos que metem atestados falsos ou que andam no subsidio de desemprego e a trabalhar.

Esta é uma iniciativa impoluta. Porque não acusa, mas vai ao cerne. É na educação e na sensibilização que devemos apostar.

Anónimo disse...

Concordo com a sensibilização dos pescadores para não poluir os mares, mas atenção ...nem só os pescadores poluem o mar,muitas pessoas tem o vício de ir por sacos de lixo para o mar,pneus e outros lixos encontrados não são materiais usados por pescadores.Pelas rochas abaixo vê-se muita poluição e não são os pescadores que a fazem. Portanto sensibilização para todos...

Anónimo disse...

Eu concordo com a sensibilização dos responsaveis desta ilha pois são incultos e ignorantes. Numa terra como as Flores primeiro é preciso instruir as altas patentes e depois o povo. Querem começar pelos pescadores porquê? O problema está no cimo, ou seja, nas autarquias.