Voz de Aurea marca presença entre vivências e tradições no Cais das Poças
A cantora Aurea e Boy Teddy são os cabeças de cartaz do Cais das Poças 2016. Em dias diferentes vão atuar para o público, integrando a festa que se faz em tributo da identidade cultural florentina.
O concelho mais populoso da ilha das Flores vê o festival arrancar em força na sexta-feira com aquele que é um dos seus principais motivos de orgulho: o cortejo etnográfico Vivências e Tradições.
É sempre um momento em que Santa Cruz se traja a rigor, fazendo desfilar o passado e a identidade cultural florentina nas principais artérias da vila. Exibem-se os carros alegóricos construídos a preceito para manter vivos os costumes de outrora e os intervenientes no desfile aprumam-se empenhadamente a condizer com os ‘tempos idos’.
Razão suficiente para os emigrantes - que por essa altura voltam à terra Natal - acorrerem de forma significativa ao momento e se deixarem emocionar com as memórias e com um pedaço de história das suas vidas que foram obrigados a abandonar. O presente também não deixa de marcar presença no cortejo, quanto mais não seja pela adesão dos mais jovens que vestem ‘personagens’ de um tempo que não foi seu... Mas não importa, o que interessa mesmo é fazer a festa enquanto dela ainda é tempo.
Também por isso, pelas 22h30 sobe ao palco do Cais das Poças a banda micaelense Blackout com um repertório variado que promete meter os festivaleiros a mexer. Segue-se, entretanto, a aguardada atuação de Boy Teddy, uma das sensações do momento do kizomba. ‘Number One’ e ‘Já Decidi’ são ‘apenas’ alguns dos temas do artista moçambicano que vão poder ser ouvidos e dançados no festival. Depois, claro, e para garantir que a diversão se prolonga até às tantas a organização não descurou o convite a dj’s, pelo que Pedro Cazanova e Tigue serão os primeiros a ocupar a cabine de som na presente edição.
No sábado, seguindo-se ao desfile de marchas que volta a ter lugar na Rua da Conceição, tem início o concerto do grupo local Full K Ords, numa espécie de aquecimento para a atuação da cabeça de cartaz, Aurea. Para fechar a segunda noite em beleza, como não poderia deixar de ser, estarão os dj’s Kevu e New House.
No domingo, e último dia do certame, o palco dá lugar às atuações do Grupo Folclórico da Casa do Povo de Ponta Delgada, do Grupo Etnográfico da Associação Cultural das Velas e dos alunos da Escola de Música da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores, que antecedem os momentos musicais do grupo K7 Pirata e do artista Show Flores.
Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
7 comentários:
Bairristas. mais uma vez não atua o grupo folclórico da Associação Cultural das Lajes. Vão mas é pastar.
pobres e soberbos e ainda trazem a conversa escrito o concelho mais populoso das flores, haja paciência para tanto bairrismo.
acabem com esta festa.voces dam cabo das festas religiosas em outubro falamos.
programa muito fraco.
A classe mais pudica da freguesia da Lomba encontra-se deveras chocada com a realização desta festa em tempo de São Caetano! A solução passa por pedir ajuda divina, neste caso a um determinado Presbítero, que certamente atenderá as preces e mesmo que não o faça irá dar, certamente, um certo consolamento!
Fica muito feio meter ao barulho quem já morreu, mas sempre digo uma coisa: o tal presbitero era mais inteligente do que todos os santacruzenses. Todos os inteligentes de santa Cruz à época, um ou outro dos quais ainda estão vivos, quiseram fazer-lhe a folha, e nunca conseguiram. Ele levou sempre a sua àvante. Por exemplo, só se apossaram da capela do mato depois dele morrer. Fez a folha a todos, rato, alfaiate, carteiro, faroleiro, todos, a todos ele ganhou. Não passavam de uma camada de palermas. E ainda bastante disso por santa Cruz...
Não sou da Lomba nem da Fazenda mas é muito triste que numa ilha tão pequena haja uns iluminados que "espetam" a festa do concelho (que não é SJoão, apesar do feriado municipal continuar a 24 de junho) num dos padroeiros da ilha. Os bananas que escolheram a data desta festa, e os que estão na câmara e perpetuam esta opção, são daqueles que sempre mamaram e que não sabem o que é trabalho e que não fazem a mínima ideia do que custa manter e reparar as igrejas das nossas freguesias e além disso não percebem que as festas dos padroeiros são as maiores fontes de rendimento para custear a manutenção do património religioso edificado. Todos os porcos têm o seu Natal e estes também o vão ter, espero ter vida e saúde para ir à matança!
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