sexta-feira, 25 de março de 2011

VI Censo de Milhafres nos Açores

Envolver os cidadãos numa campanha de protecção e conservação dos milhafres dos Açores de uma forma lúdica é o objectivo do VI Censo de Milhafres, organizado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), e que irá decorrer já este fim-de-semana.

Organizado desde 2006, o Censo de Milhafres é um método simples e prático de observação e registo de uma das espécies de aves mais comuns no arquipélago e que permite aos cidadãos serem “cientistas” por um dia. Carla Veríssimo, da SPEA adianta que esta iniciativa pretende obter mais dados e informações sobre os comportamentos dos milhafres nos Açores.

O VI Censo Milhafres é uma iniciativa que conta com a colaboração voluntária dos cidadãos, uma vez que “não necessita de ter conhecimentos muito específicos”. Os voluntários que queiram participar nesta campanha terão que levar uma ficha do Censo disponível no site da SPEA, escolher um percurso e registar os quilómetros de observação. Desde 2006, esta iniciativa já permitiu observar cerca de 2.100 milhafres nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

O Censo de Milhafres 2011 decorre neste sábado [amanhã] e domingo em sete ilhas açorianas, já que não existem registos desta espécie nas ilhas das Flores e Corvo.


Notícia: rádio Atlântida e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

1 comentário:

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa, com uma notícia do «Açoriano Oriental»: "Censo permitiu avistar 782 milhafres".

O VI Censo de Milhafres nos Açores, que decorreu a 26 e 27 de Março numa iniciativa da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, permitiu avistar 782 destas aves, mais do que o dobro das registadas em 2010.

A iniciativa envolveu este ano "124 voluntários distribuídos por 60 equipas, que percorreram cerca de 1.960 quilómetros", acrescentou Carla Veríssimo, destacando também o "número recorde" de pessoas que participaram no Censo.

Os milhafres podem ser observados um pouco por todo o lado, em zonas florestais, áreas costeiras, de pastagens e mesmo zonas urbanas, alimentando-se maioritariamente de roedores. Esta ave sofre algumas ameaças, como a perseguição do homem, o envenenamento ou a electrocussão em linhas eléctricas.