Flores e Corvo são os únicos sítios do país sem cobertura terrestre de TDT

Um grupo de habitantes das ilhas das Flores e do Corvo alertou para o facto de terem caído no "absoluto esquecimento" das autoridades, um mês depois de ter sido desligado o sinal analógico de televisão neste arquipélago.

"Apenas duas ilhas e três concelhos do território de Portugal estão completamente excluídos de qualquer cobertura terrestre de TDT (Televisão Digital Terrestre) na rede implementada pela PT Comunicações", denuncia uma carta aberta de florentinos e corvinos enviada à Agência Lusa.

O documento salienta que nesta situação estão apenas os concelhos de Santa Cruz e das Lajes, na ilha das Flores, e do Corvo, na mais pequena ilha do arquipélago, sendo "os únicos concelhos portugueses com 0% (zero por cento) de cobertura de TDT por via terrestre".

"Já não nos bastavam as medíocres comunicações telefónicas fixas e móveis que vamos tendo e a péssima ligação à Internet, agora temos ainda de adicionar a perda do acesso gratuito à televisão", refere a carta aberta.

Os florentinos e os corvinos apenas podiam ver de forma gratuita a RTP 1 e a RTP Açores, situação que deixou de ser possível desde 22 de Março, quando foi desligado o sinal analógico no arquipélago, já que naquelas duas ilhas "não há qualquer retransmissão terrestre do sinal de TDT".

"Nos anos 80 do século passado, só podíamos ver televisão nos escassos dias em que havia bom tempo para a propagação do sinal dos retransmissores de Faial ou da Terceira serem apanhados nos nossos televisores; em 2012 não temos qualquer acesso gratuito a sinal terrestre de televisão... voltamos mais de 30 anos atrás", denuncia a carta aberta.

O documento acrescenta que o que antes era gratuito agora não se consegue ver, "a menos que se compre o material necessário ou se faça uma assinatura do serviço de televisão", questionando "quantas novas mensalidades terão conquistado no Corvo e nas Flores as operadoras de televisão por subscrição pelo facto de nestas ilhas não existir qualquer sinal terrestre de TDT?"

Notícia: SiC Notícias e «Jornal de Notícias».
Saudações florentinas!!

Para que serve ser Reserva da Biosfera?

Num sítio de natureza quase intacta como era a Lagoa das Patas (também conhecida como Poço da Alagoinha) foi realizado o brutal e extenso corte de árvores que se pode ver na foto acima. Supostamente pretende-se ali construir um Parque de lazer...

Ilha dos pequenos paraísos do verde, das flores, das cascatas e das lagoas

A ilha das Flores é uma das mais bonitas ilhas dos Açores, tendo sido integrada na rede mundial de Reservas da Biosfera pela UNESCO. Famosa pelas suas cascatas e lagoas, a ilha das Flores é detentora de pequenos paraísos escondidos por entre a floresta da laurissilva e flores de muitas cores e aromas. Ilha onde se situam grutas acariciadas pelas ondas do mar desde há milhões de anos, um museu vivo em pleno Oceano Atlântico, na parte mais ocidental da Europa.

Para quem puder, uma das maneiras de conhecer a ilha das Flores poderá ser a pé, pelos caminhos que as pessoas faziam na sua labuta diária e os romeiros percorriam a caminho das festas.

Por lá, encontram-se cascatas de água que caiem de grandes alturas. Algumas directamente no mar, outras alimentam ribeiros que movem os moinhos de água.

A Rocha dos Bordões, Pedras do Frade e da Freira e Gruta do Galo, formam monumentos geológicos e mostram a arte dos elementos da natureza.

O Morro Alto, o ponto mais alto da ilha das Flores, tem uma vista panorâmica sobre as lagoas, no meio de vegetação endémica com extensos maciços de floresta laurissilva, e as localidades de Ponta Delgada, Fajãzinha e Fajã Grande onde se encontra a zona balnear. As sete lagoas situadas no planalto central, são de grande encanto e contemplação.

Nas Lajes das Flores pode aproveitar para descansar e merendar no parque de merendas da Fajã de Lopo Vaz.

Vale a pena visitar o Parque Botânico na Fazenda de Santa Cruz onde se encontra ali perto a maior barragem dos Açores, o Museu Slavónia – em memória de um navio, com 600 pessoas a bordo, que deu à costa, e que foi acolhido pelos habitantes da ilha, ficando assim demonstrada a hospitalidade dos florentinos – a Igreja Matriz de Santa Cruz e a Igreja Matriz das Lajes.

Como pratos típicos a ilha das Flores tem a linguiça com inhames, a sopa de agrião e a abundância de peixes e mariscos acompanhados de queijo da ilha e vinho da Região.

Notícia: «Guia + Viagens».
Saudações florentinas!!

«Brumas e Escarpas» #40

Defluxo, topadas e godelhões

Em criança tínhamos muitas alegrias mas também muitas tristezas e bastante sofrimento. Com uma alimentação deficiente, com condições de higiene limitadíssimas e sem assistência médica, caía-nos em cima tudo o que fosse doenças, achaques e sezões: sarampo, tosse, bexigas loucas, papeira, dedos degolados, bichas, diarreias, mamulos na cabeça, inchaços no pescoço e muitas outras maleitas, entre as quais figuravam a comichão, as lêndeas e os piolhos. No entanto, as doenças e achaques que mais nos apoquentavam, por serem mais frequentes, duradouras e dolorosas eram três: o defluxo, as topadas e os godelhões.

O defluxo atacava-nos quase diariamente e era terrivelmente incomodativo. Os lenços não abundavam e, por isso, vezes sem conta, aquele pegajoso e repugnante escorrimento de humores provenientes da inflamação da mucosa nasal, a que vulgarmente chamávamos ranho, tinha que ser recolhido com as costas das mãos ou com as pontas dos dedos e, de seguida, despegado nas paredes, nos muros, nas pedras dos marouços ou nos troncos das árvores. Para além destes incómodos físicos, éramos também vítimas inocentes de afrontas morais, por parte dos adultos, normalmente libertos de tão perturbante suplício e que não cessavam de nos alcunhar de “ranhosos” e “ranhetas”. Pouco agradável, convenhamos.

As topadas, porém, em dor física ultrapassavam de longe o defluxo. Pezinho descalço a circular nos sinuosos e desnivelados caminhos da Cabaceira, da Silveirinha, do Outeiro Grande e muitos outros, a abarrotar de pedregulhos e calhaus, era batidela certinha, com um dos dedos dos pés. Depois, um bom naco de carne levantada, sangue e mais sangue e umas dores fortíssimas. Por vezes, quando a pancada era mesmo grande, até a unha voava, o que duplicava a dor e garantia a desgraça de vir mais tarde a nascer, no lugar daquela, uma outra unha toda enrilhada, enegrecida e desajeitada. As topadas, no entanto, lá se iam curando com um chumaço de pano que se enrolava e amarrava à volta do dedo ferido, não tanto para o curar mas para o proteger de novo embate, o qual traria consequências ainda mais dolorosas. Por vezes os chumaços eram mais do que os dedos livres.

Finalmente a praga dos godelhões, uma espécie de línguas cheias de matéria e pus que nos cobriam parcialmente o corpo, que lhe davam um aspecto lânguido e asqueroso e cujo tratamento consistia simplesmente em espremê-las mas que também eram bem incomodativos e dolorosos, sobretudo quando se espremiam, sem, de seguida, serem desinfectadas.

Carlos Fagundes

Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».

República é quem tem de disponibilizar televisão digital nas Flores e no Corvo, afirma o deputado José Gabriel Eduardo

O deputado florentino do grupo parlamentar do PS/Açores, José Gabriel Eduardo defendeu que o Governo da República tem de cumprir a sua obrigação de estabelecer todas as ligações para que as ilhas das Flores e do Corvo tenham acesso ao serviço de televisão digital terrestre (TDT).

“É preciso que o Governo da República cumpra com a sua obrigação para que todos os açorianos tenham o acesso à televisão digital e para que deixem de existir zonas de apagão no arquipélago, pois esta é uma iniciativa do Governo central, adjudicada à Portugal Telecom”, realçou o deputado José Gabriel Eduardo.

Na sessão plenária da passada quinta-feira [dia 19] na Assembleia Regional, o deputado florentino da bancada socialista salientou que o constrangimento provocado pelo apagão analógico nas ilhas do Grupo Ocidental foi, porém, atenuado graças ao esforço financeiro do Governo Regional que, em 2005, ofereceu aos habitantes daquelas ilhas o acesso aos canais generalistas.

No debate de um projecto de resolução sobre o acesso ao serviço de televisão nas ilhas do Grupo Ocidental, José Gabriel Eduardo considerou que a proposta em análise é um retrocesso no tempo e na evolução tecnológica: “A proposta trazida a debate é descabida pois vem recomendar ao Governo Regional, que não é a entidade responsável por esta matéria, para que mantenha a difusão do sinal analógico nestas ilhas [enquanto não se estabelecer a ligação do cabo de fibra óptica, que deverá possibilitar a difusão regular do sinal de TDT], quando o sinal analógico já foi desligado nos Açores”.

Notícia: "sítio" do Partido Socialista Açores.
Saudações florentinas!!

PNiF realizou acção de conservação junto à ponte da ribeira da Lapa

No âmbito do Plano Regional de Educação e Sensibilização Ambiental, o Parque Natural das Flores promoveu [a 24 de Março] a realização de um percurso pedestre entre o Lajedo e o Mosteiro.

Para além da prática do pedestrianismo, a realização deste trilho teve como objectivo uma acção de conservação junto à ponte da ribeira da Lapa. Esta acção de conservação consistiu na remoção de um exemplar de picconia azorica e de outro exemplar de erica azorica que colocavam em risco a segurança da ponte histórica, construída durante o domínio filipino.

Desta forma o Parque Natural das Flores mostrou que, mesmo num contexto de conservação da natureza como o são todas as actividades do Parque Natural, o abate de endemismos neste dia foi levado a cabo pois foi tido em conta a preservação de um importante património cultural da ilha, a ponte castelhana.

Para além da limpeza da ponte, os participantes recolheram os resíduos que foram encontrando. Contou-se com a participação do presidente da Junta de Freguesia do Lajedo, contagiado pelo entusiasmo dos participantes também se juntou ao grupo e empenhadamente foi fazendo a manutenção do trilho.

Notícia: "sítio" do Parque Natural de ilha das Flores [PNiF].
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IAMA chumba lavradores recorrendo a classificação de leite... que não existe

Os lavradores da ilha das Flores viram recusados pedidos de aumento de quota leiteira com o argumento que o leite produzido está abaixo da qualidade-padrão. Acontece que nesta ilha não há classificação do leite, o que torna impossível saber se a sua qualidade é boa ou má.

A recusa do IAMA (Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas) deixou indignados os lavradores florentinos que se preparam agora para recorrer à Assembleia Regional.

Notícia: RDP Antena 1 Açores e «Diário Insular».
Saudações florentinas!!

Cartas de Risco das 9 ilhas permitem identificar zonas de potencial perigo

O Governo Regional dos Açores anunciou [no passado dia 13] que "em breve" serão disponibilizadas [na internet] as Cartas de Risco Geológico com informações sobre os perigos naturais nas nove ilhas do arquipélago, documentos considerados importantes para a adopção de medidas preventivas.

"As Cartas de Risco permitem fazer uma avaliação de território do ponto de vista da sua vulnerabilidade em diversos eventos. O objectivo não é a determinação de locais concretos de perigo, mas ter informação que permita tomar decisões, analisando diversos factores", afirmou Álamo Meneses, secretário regional do Ambiente, no final de uma reunião com o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), departamento que elaborou estas cartas de perigo e vulnerabilidade.

Esses riscos, segundo o secretário regional do Ambiente, estão relacionados com a instabilidade de taludes ou vertentes, a existência de zonas de risco vulcânico, sísmico ou de inundação, mas também com perigos relacionados com a vertente tecnológica, como instalações e zonas de armazenamento de combustíveis.

A possibilidade de construir em zonas consideradas perigosas terá que contar com a informação contida nestas Cartas de Risco, daqui por alguns anos. Álamo Meneses salientou que esta informação "destina-se a ser incorporada nos planos especiais de ordenamento de território de cada ilha e na revisão dos planos directores municipais (PDM) de cada autarquia".

Notícia: semanário «Expresso», RTP.Notícias.pt e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

Nova legislação para trilhos pedestres

A Assembleia Legislativa Regional aprovou [na semana passada] um diploma sobre o [novo] regime jurídico dos trilhos pedestres nas ilha dos Açores.

O secretário regional do Ambiente e do Mar congratulou-se pela iniciativa, sobretudo à luz da nova realidade dos Parques Naturais de Ilha. Segundo Álamo Meneses, o novo mecanismo legislativo vem consolidar a actividade dos Parques com mais uma oferta estruturada e com benefícios económicos associados.

O governante regional salientou que o novo enquadramento jurídico salvaguarda a publicidade e sinalização rigorosas dos trilhos, seguindo as normas internacionais por que se rege um conjunto alargado de entidades que actuam nesta matéria, o que considerou ser importante para a imagem dos trilhos açorianos.

A manutenção de todos os trilhos que sejam considerados seguros (e dentro de todos os outros parâmetros estipulados) passa a ser garantida pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, com colaboração de outros departamentos do Governo Regional, quando até agora a manutenção de alguns deles era da responsabilidade das autarquias ou outras entidades que os propuseram.

Álamo Meneses relevou, no entanto, que são bem-vindas todas as colaborações na definição dos trilhos pedestres açorianos e em todas as outras tarefas associadas, numa actuação coordenada com a sociedade civil que pode ser vantajosa.

Notícia: «Jornal Diário» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
De notar que recentemente foi feita muita referência aos Parques Naturais dos Açores como oportunidade de negócio [com vídeo].
Saudações florentinas!!

VI Bienal de Turismo em Espaço Rural

Decorreu de quarta-feira até hoje, na ilha de São Jorge, a VI Bienal de Turismo em Espaço Rural – Azores Natur, promovida pelo Governo Regional em colaboração com a Associação das Casas Açorianas - associação de turismo em espaço rural, com o objectivo de proporcionar um espaço de debate e reflexão sobre um tema com uma forte ligação ao desenvolvimento dos Açores, reunindo empresários locais ligados ao turismo de natureza, especialistas internacionais, nacionais, locais e académicos.

Durante estes dias estiveram em análise temas como a cadeia de valores do turismo em espaço rural para a economia dos Açores, as experiências na área do eco-turismo e do ambiente, a aplicação das novas tecnologias, a gastronomia como factor diferenciador, as novas formas de agricultura biológica e o estudo de casos que proporcionarão a todos uma reflexão sobre estas temáticas e a abertura para um debate de ideias inovador e criador de novas oportunidades.

Notícia: «Jornal Diário» e RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

"Foi muito satisfatória a transição para TDT nos Açores", afirmou José Contente

O secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos afirmou que é “muito satisfatória” a transição do sinal analógico de televisão para o digital, fruto das condições garantidas pelo Governo Regional em 2005 junto da República e da ANaCom.

José Contente falava no plenário da Assembleia Regional, no debate de uma proposta do Bloco de Esquerda defendendo que fosse mantido o sinal da televisão analógica nas ilhas das Flores e do Corvo enquanto não chegasse a estas ilhas ocidentais o cabo de fibra óptica, facto este que possibilitará a normal difusão de sinal televisivo digital terrestre [sem necessidade de recurso à instalação de antenas parabólicas suplementares] nestas ilhas, tal como o sinal da TDT é difundido no resto do país.

José Contente sublinhou que “os açorianos estão todos beneficiados com a operação que foi feita entre o Governo Regional, o Governo da República e a ANaCom, em 2005, no sentido de permitir a primeira digitalização do sinal de televisão”.

O secretário regional acrescentou que isto foi feito gratuitamente “e permitiu, agora, que esta transição fosse muito tranquila”, explicando José Contente que “os casos muito residuais” de soluções analógicas foram resolvidos com a aquisição de um equipamento que custa 30 euros [se a pessoa tiver direito ao reembolso de parte do custo do kit TDT Complementar, após longo burocrático processo de candidatura ao subsídio]. Resumindo, disse José Contente, “os açorianos neste momento podem receber televisão digital através de soluções de satélite [com instalação e pagamento particular de antena parabólica], através das operadoras Meo e Zon e através de cabo [três soluções de televisão paga com mensalidade]”.

O responsável pela pasta da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, relativamente à proposta do Bloco de Esquerda frisou que o acesso à televisão está garantido também no Grupo Ocidental e lembrou que o regresso à televisão analógica, mesmo que fosse necessário, não é possível por motivos técnicos e por imposição da União Europeia.

Notícia: «Jornal Diário», RTP Antena 1 Açores e o inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

Hotel das Flores recebe certificação

A unidade hoteleira da Fundação Inatel na ilha das Flores recebeu, no passado dia 11, o ForeSee Silver Certificate of Good Food Hygiene Standards, distinção entregue pela Luso Cristal Consulting, em reconhecimento pelas boas práticas de higiene e segurança alimentares.

“O prémio ganho é o reconhecimento dos bons resultados obtidos na aplicação do sistema de gestão de segurança alimentar baseado nos princípios de HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points; em português: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), e em conformidade com os requerimentos do Regulamento CE 852/2004”, explicou a Fundação Inatel.

O certificado foi entregue durante uma cerimónia que decorreu no próprio hotel e na qual marcaram presença Pedro Rodrigues, consultor da Luso Cristal, e Conceição Nunes, directora-geral do hotel, bem como os colaboradores da unidade hoteleira.

Esta certificação resulta de um processo de avaliação do sistema de gestão de segurança alimentar, com base na aplicação dos princípios de HACCP, mas também dos quatro conceitos (4C) de Higiene Alimentar e Boas Práticas.

Notícia: TurisVer - Portugal Travel Guide.
Saudações florentinas!!

Assembleia Regional chumbou criação de medidas de compensação destinadas aos enfermeiros das Ilhas de Coesão

O Parlamento açoriano chumbou o projecto de resolução apresentado pelo Bloco de Esquerda que recomendava ao Governo Regional a adopção de medidas de compensação para atenuação do isolamento dos enfermeiros das ilhas de Coesão.

No debate do projecto de resolução na Assembleia Legislativa, o secretário regional da Saúde recordou o parecer desfavorável do Governo Regional comunicado na reunião da Comissão parlamentar de Assuntos Sociais onde este assunto foi abordado, salientando que “o Governo Regional não mudou de opinião desde que houve a reunião”. Para Miguel Correia não existe razão para levar à prática as propostas constantes desta recomendação.

Perante alguns dados sobre a participação de enfermeiros nos cursos de formação e aperfeiçoamento profissional, o secretário regional da Saúde concluiu que “os enfermeiros que estão nas ilhas de Coesão vão às acções de formação mais do que duas vezes do que outros seus colegas”, não vendo Miguel Correia “porque é que tem que ser dada facilidade e preferência” aos profissionais colocados nas ilhas de Coesão.

Por último, o secretário regional da Saúde rebateu um terceiro ponto onde era recomendado que a tutela desse “garantia de uma actualização profissional por ano”, referindo que “quem tem de dizer quais são as necessidades de formação são os Conselhos de Administração e não os enfermeiros”, sendo esta “uma decisão gestionária dos Centros de Saúde”.

O projecto de resolução bloquista foi chumbado pelos votos contra de PS e PPM, com as abstenções de PSD e CDS/PP.

Notícia: rádio Atlântida e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Entretanto, o novo modelo de avaliação dos enfermeiros levanta alguns "constrangimentos" para a sua concretização nos Açores, alertou o coordenador regional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. Francisco Branco referiu o caso das Unidades de Saúde das ilhas Graciosa, Flores e Santa Maria, que não possuem enfermeiros suficientes para a constituição dos órgãos de avaliação referidos na portaria publicada [na semana passada] no Jornal Oficial.
Saudações florentinas!!

Processo da TDT foi conduzido para confundir pessoas e não para esclarecer

Há casos como os concelhos açorianos de Santa Cruz das Flores, Lajes das Flores e Corvo, onde não há qualquer sinal da TDT - televisão digital terrestre.

Para Sérgio Denicoli, investigador da Universidade do Minho e especialista nesta matéria, “é impressionante como todo o trabalho de divulgação [propaganda] por parte da ANaCom tem funcionado. Tem-se tentado sempre dourar a pílula, mas desde o início que há assimetria de informação”, acusa o perito. “Não percebo como é possível que digam que ‘já 70% da população aderiu à TDT’. Já? Então e os outros 30%? O apagão [analógico] vai ser um caos”, preconiza o investigador universitário, “pelos meus cálculos, cerca de 1 milhão e 600 mil pessoas poderão ficar sem ver televisão em Portugal”.
Relativamente aos quase 8% de pessoas que não tencionam preparar-se para receber o sinal digital [de televisão], número este precedido de um “apenas” no comunicado da ANACOM, o perito ainda é mais cáustico: “8% da população corresponde quase às cidades de Lisboa e Braga juntas e acham que é pouco?”, questiona.

Por outro lado, Sérgio Denicoli chama a atenção para a não divulgação dos valores dos subsídios atribuídos pela PT. “Se há um monopólio esses dados têm que ser públicos, é um absurdo que não o sejam”, referindo ainda que grande parte das pessoas não usufruiu destes apoios, sobretudo pela excessiva burocracia associada. O perito prevê que a partir de dia 26 [de Abril, data do apagão analógico em todo o país] “os mais carenciados vão mesmo ficar sem televisão” e “que a PT vai oferecer cada vez mais pacotes promocionais para que adiram à televisão por cabo. Está a tentar incutir-se na cabeça das pessoas que é preciso pagar para ter boa televisão e lamento muito todo este absurdo, mas não foi por falta de aviso”, aponta Sérgio Denicoli que não tem conhecimento de qualquer outro país em que situações análogas tenham sucedido: “Portugal é o único em que existe uma ligação entre a TDT e a televisão paga”, frisa o investigador.

Notícia: revista «Meios & Publicidade».
Saudações florentinas!!

Museu relembra naufrágio do Slavónia

Foi há praticamente 103 anos que o paquete Slavónia, com cerca de 600 pessoas a bordo, naufragou ao largo da ilha das Flores e emitiu, pela primeira vez, o sinal SOS.

Mais de um século depois, são bastantes as lendas e histórias que tiveram origem no naufrágio do paquete. Luís Vieira, director do Museu das Flores, conta como os locais, ao sair de manhã para os pastos, encontraram estrangeiros "sentados em cima das paredes de pedra, com um ar relativamente faminto". Então os "habitantes da ilha começaram a ordenhar vacas e a distribuir leite pelas pessoas".

Durante esse Verão de 1909, e apesar da vigilância das autoridades, os moradores da ilha das Flores aproveitaram os rombos para entrar no casco e explorar o interior do navio. Objectos de todo o tipo foram então retirados do paquete e levados para casas particulares. Hoje parte desse espólio está em exposição no Museu das Flores.

Notícia: RTP.notícias.pt.
Saudações florentinas!!

Fazendense é campeão de futsal 2012

Realizam-se este fim-de-semana os jogos que marcam o início da quarta e última volta do Campeonato de Futsal da ilha das Flores, época 2011/12. Após 15 jornadas já cumpridas, o Grupo Desportivo Fazendense está consagrado campeão!

Para a posteridade aqui ficam os nomes que compõem o plantel do Fazendense: André Furtado, Eliseu Câmara, Hugo Costa, Samuel Medina, Kevin Câmara, Artur Cunha, Décio Costa, Dércio Silveira, João Silva, Tércio Machado, Jorge Freitas, Paulo Fonseca, Marco Oliveira, Dário Pereira, Renato Lameirão, Beto Vasconcelos e Márcio Furtado.
Saudações florentinas!!

«Brumas e Escarpas» #39

Os Descansadouros

Na Fajã, nos anos 1950 tudo o que os campos produziam, incluindo os produtos necessários à alimentação não apenas das pessoas mas também dos animais eram acarretados às costas, no caso dos homens, ou à cabeça, em se tratando das mulheres. Molhos de incensos, de erva, de fetos, de couves, de rama de batata-doce, de cana-roca, de restolho, de lenha, de milheiros, cestos e sacos de inhames, de batata-doce, de batata branca, de milho, de esterco, latas de urina, todos os produtos eram transportados por homens, mulheres e até pelas crianças. No caso dos homens, que transportavam a carga às costas, depois de colocado aos ombros ou levantado do chão para as costas, era enfiado no molho, sobre o ombro direito, um bordão que, fazendo de alavanca, aliviava a carga ou pelo menos equilibrava-a melhor, sobre o lombo do transportador. Caso se tratasse de um saco ou de um cesto, o bordão era colocado por debaixo do mesmo, sendo pressionado, sob a forma de alavanca, à frente do peito, pelo braço ou mão direita, excepto nos canhotos que acontecia ao contrário. Geralmente o molho e o cesto eram colocados sobre um casaco ou froca, dobrado sobre os ombros, ou por um saco de serapilheira enfiado de capuz, para que não magoasse muito o corpo e evitasse, quando o produto estava alagado, que a água a escorrer entrasse pelas costas abaixo. No caso das mulheres que traziam a carga à cabeça, não necessitavam de bordão para a equilibrar, mas colocavam sobre o cocuruto, a fazer de amortecedor, uma rodilha de pano.

Era uma vida cansativa, amargurada, dorida, desgastante e fatigada a dos nossos antepassados!

Tudo isto porque o número de burros existentes na freguesia, nos anos 1950, era muito reduzido. Apenas um ou outro lavrador mais abastado os possuía. Os carros de bois, embora em maior número, também eram raros e destinavam-se apenas a acarretarem o esterco, o sargaço, o milho e um ou outro produto, quando do mesmo se necessitava uma grande quantidade. Era o que acontecia, por exemplo, com a lenha para a matança ou a cana roca para a cerca do porco, os fetos para cama do gado ou os milheiros, após a apanha do milho. Como única alternativa plausível ao carro de bois havia o “corsão”, mas o seu uso consubstanciava algumas dificuldades: desgastava-se muito pois era arrastado sobre a calçada, empeçava frequentemente nas pedras irregulares dos caminhos e, como a base era feita de travessas com grandes ralos, obstaculizava o transporte de muitos produtos. Acrescente-se ainda que a maioria das vias eram canadas e atalhos onde o “corsão” e o carro de bois não cabiam. Além disso sendo as vacas a principal fonte de economia era preciso poupá-las para que dessem mais leite. Já bastava utilizá-las na lavoura.

Assim restava uma única alternativa, dura, pesada e demolidora mas absolutamente necessária e obrigatória: acarretar os produtos agrícolas e todos os outros, por mais pesados que fossem e por mais encharcados que estivessem, às costas ou à cabeça.

Foi deste imperativo que nasceu a necessidade de criar, na Fajã Grande, os tradicionais “descansadouros”, ou seja, locais situados nos espaços dos caminhos, geralmente mais amplos, com paredes circundantes onde se podiam colocar os molhos e os cestos, geralmente com bancadas naturais ou rusticamente construídas e onde as pessoas paravam para falar, conversar, conviver, beber água e, sobretudo, para descansar, aliviando-se, por uns minutos, dos pesados carregamentos que transportavam sobre o lombo.

Carlos Fagundes

Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».

Governo Regional desafia Passos Coelho a explicar atraso na extensão da fibra óptica às ilhas das Flores e do Corvo

O Governo Regional dos Açores desafiou o primeiro-ministro do Governo da República [PSD e CDS/PP], Pedro Passos Coelho, a explicar as razões do atraso na ligação do cabo de fibra óptica às ilhas das Flores e do Corvo, [empreitada] que já tem o visto do Tribunal de Contas.

“O primeiro-ministro [Passos Coelho], que estará nos Açores neste fim-de-semana [para o Congresso Regional do PSD/Açores], deveria explicar porque é que um projecto que tem o visto do Tribunal de Contas não arranca. É um desafio que deixamos ao primeiro-ministro”, afirmou o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos.

José Contente foi esta manhã explicar à Comissão Permanente de Política Geral da Assembleia Legislativa Regional o que se passa com as comunicações internet de florentinos e corvinos, dependentes da ligação de fibra óptica destas ilhas, processo que regista vários incumprimentos. O responsável governativo regional frisou que a situação “é totalmente da responsabilidade do mau Governo da República”. “O Governo Regional tem mantido a pressão que lhe cabe na defesa intransigente dos interesses dos Açores”, frisou, acrescentando que “o Governo da República tem e deve explicar-se rapidamente”.

Sobre esta situação, que se traduz num serviço limitado de acesso à internet nas duas ilhas do Grupo Ocidental, José Contente denunciou também a “situação de incumprimento” da PT, alegando que “vende um determinado serviço, com uma determinada velocidade, por um determinado preço e depois isso não acontece”. “A ANaCom [Autoridade Nacional de Comunicações] deveria actuar porque é a entidade com autoridade para o fazer”, afirmou.

No início deste ano, José Contente afirmou que os trabalhos para a extensão do cabo de fibra óptica às ilhas das Flores e do Corvo, as únicas do arquipélago dos Açores que ainda não estão ligadas, deveriam começar até Março [de 2012]. Na altura, o secretário regional recordou que “a obra tem financiamento garantido e já obteve o visto do Tribunal de Contas”, pelo que o executivo açoriano contava com o seu início em breve.

O contrato para a instalação do cabo submarino de fibra óptica foi assinado a 18 de Março de 2011, numa cerimónia realizada na ilha das Flores, a que assistiu o então ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça.

Notícia: «Açoriano Oriental», RDP Antena 1 Açores, «Jornal Diário» e o inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional].
Saudações florentinas!!

Cedros contesta sua provável extinção

A população dos Cedros, na ilha das Flores, antecipou-se às propostas de reforma do mapa autárquico no arquipélago dos Açores e promoveu uma petição, entregue no Parlamento Regional, onde contesta a eventual extinção da freguesia.

"Nós sabemos que, caso seja aplicada a proposta de reforma autárquica do Governo da República, seriam extintas no concelho de Santa Cruz das Flores as freguesias dos Cedros e da Caveira", afirmou Paulo Valadão, residente nos Cedros, acrescentando que a população quis assim demonstrar o seu desagrado em relação a esse cenário.

Paulo Valadão, ex-deputado regional do PCP, afirmou que os habitantes da pequena localidade pretendem que a Assembleia Legislativa Regional "não permita" a extinção da freguesia dos Cedros, que existe desde o povoamento da ilha das Flores, apelando aos deputados para que "tudo façam" no sentido de se manter a situação "como hoje existe".

Os 87 habitantes dos Cedros que assinaram a petição, correspondendo à quase totalidade dos eleitores inscritos na localidade, pedem também para não serem obrigados a agregar a sua freguesia a outra.

Paulo Valadão desmentiu o argumento de que a extinção de freguesias vai permitir uma poupança no Orçamento de Estado, defendendo que "não é com a redução das freguesias que se vai poupar [para o Estado] seja o que for".

A Comissão de Política Geral da Assembleia Regional está a preparar uma proposta conjunta de extinção e fusão de freguesias no arquipélago que possa ser alternativa à que foi apresentada pelo Governo da República.

Notícia: «Açoriano Oriental», RDP Açores e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

Lajes faz recolha separada de resíduos

O resultado da campanha de informação/sensibilização porta a porta e das sessões de esclarecimento efectuadas nas freguesias do concelho das Lajes, demonstrou que os munícipes estavam atentos à matéria apresentada, estando empenhados na tarefa de separação dos resíduos, contribuindo assim para a melhoria do ambiente da nossa ilha património da Biosfera.

Com o início da Primavera, no passado dia 21 de Março depositou-se pela primeira vez na Central de Processamento de Resíduos Sólidos Urbanos das Lajes, as embalagens de plástico e de metal recolhidas nos ecopontos amarelos provenientes das freguesias da Lomba, Fazenda, Lajedo, Mosteiro e Fajãzinha, bem como do vidro depositado nos ecopontos verdes, seguindo-se a deposição do papel e do cartão limpo recolhidos dos ecopontos azuis.

A partir daquela data a deposição dos resíduos sólidos urbanos do concelho das Lajes deixou de ser na lixeira, passando a acontecer a separação correcta dos resíduos nos respectivos ecopontos e a sua posterior recolha selectiva.

A calendarização da recolha selectiva de resíduos nas freguesias do concelho das Lajes, é a seguinte:

• segundas-feiras e sextas-feiras: indiferenciados/lixo orgânico - contentor cinzento;

• quartas-feiras: plástico/metal e vidro – ecopontos AMARELO e VERDE;

• quintas-feiras apenas quinzenalmente: papel/cartão limpos - ecoponto AZUL;

• primeira quarta-feira do mês: electrodomésticos e outro “lixo grado”.

A separação dos resíduos é um dever de todos nós... e o ambiente agradece!

Notícia: [novo] "sítio" da Câmara Municipal das Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

Cibernautas das Flores e Corvo lutam há 6 anos por internet acima dos 100 Kbps

Os habitantes das ilhas do Corvo e das Flores, numa carta aberta aos fornecedores de ligação à internet, pediram alternativas ao serviço actualmente prestado a estas duas ilhas onde a ligação se faz, normalmente, a 100 Kbps.

Esta é a terceira iniciativa levada a cabo pelo movimento informal dos utilizadores, que já em 2006 e 2011 tinham posto em marcha petições por um melhor acesso à rede. Das outras tentativas foram reunidas cerca de 500 assinaturas em poucas semanas, entregues na Assembleia Regional, mas o panorama manteve-se inalterado.

Nas ilhas das Flores e do Corvo o serviço de ligação à internet continua a ser assegurado apenas pela Portugal Telecom, por cerca de 35 euros mensais, somando os valores cobrados pelo acesso à internet (20 euros) e pela linha telefónica indispensável à ligação (15 euros).

À semelhança do que acontece nas outras ilhas da Região, os moradores apelam a que passem estar ligadas ao anel submarino de fibra óptica, algo que lhes vem sendo “prometido sem cumprimento há década e meia”.

Ainda no documento está explicado que “faz quase um ano que foi solenemente assinado o contrato para a empreitada dessa extensão da fibra óptica a estas ilhas ocidentais açorianas, mas não há quaisquer sinais da obra ser iniciada”.

Apelando ainda, em cartas enviadas à PT/Sapo, Optimus Clix, Vodafone e Zon, à disponibilização de uma nova oferta comercial nas ilhas das Flores e do Corvo, os moradores destacam que será “praticamente garantido que quem [naquelas ilhas] forneça ligação à internet a velocidades consideradas normais em qualquer sítio do nosso país, vá angariar e fidelizar sem dificuldade dois milhares de clientes”.

Notícia: «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

Menos candidaturas a Bandeira Azul

O arquipélago dos Açores candidatou este ano 32 zonas balneares ao galardão de Bandeira Azul, menos uma do que em 2011, mas a Região admite que possa vir a ter mais bandeiras hasteadas do que no ano passado.

"Numa primeira análise, constata-se que o número de candidaturas elegíveis é superior ao número de bandeiras hasteadas no ano passado, o que para as expectativas que as diferentes entidades gestoras tinham demonstrado já é um excelente resultado", afirmou o director regional dos Assuntos do Mar.

Frederico Cardigos admitiu, por isso, que as zonas balneares distinguidas este ano podem ser mais do que em 2011, já que no ano passado "houve duas zonas balneares que não chegaram a hastear a bandeira". Para o director regional, a elevada adesão a este programa demonstra que "as condições das zonas balneares dos Açores são boas" e que "apesar da crise os municípios consideram que este é um investimento imprescindível para a divulgação e certificação do seu território".

Em época de contenção financeira, os encargos exigidos para hastear a Bandeira Azul tornam-se demasiado elevados para algumas autarquias. Assim sendo, o número de praias com bandeira azul em 2012 pode diminuir na Região. Dos custos constam pelo menos 15 mil euros por ano para pagar aos vigilantes e os custos de manutenção também são elevados.

Além das 32 candidaturas a Bandeira Azul, existem ainda 15 zonas balneares açorianas que se candidataram ao galardão de Praia Acessível, que distingue zonas balneares com acessibilidade para cidadãos portadores de deficiência, mais uma do que em 2011.

Notícia: «Açoriano Oriental», jornal [gratuito] «Destak».
Note-se que a época balnear 2012 irá contar com 58 águas balneares identificadas nos Açores, sendo que as Flores terá ZERO!
Saudações florentinas!!

Turismo náutico está em crescimento

As marinas e núcleos de recreio náutico dos Açores registaram em 2011 a passagem de 3 mil embarcações, movimentando um total de cerca de 12 mil tripulantes.

De acordo com dados fornecidos pela sociedade gestora Portos dos Açores foi na Marina da Horta que aportaram mais veleiros: 1.162, mais 100 do que em 2010, levando até à ilha do Faial 6 mil tripulantes oriundos na sua maioria de França e Inglaterra. Seguem-se as marinas de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.

No que diz respeito aos núcleos de recreio náutico foi o das Velas, ilha de São Jorge, que movimentou maior número de embarcações nos Açores. Acostaram em 2011 a São Jorge 430 embarcações, mais 50 do que em 2010.

Notícia: «Telejornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

Residenciais vão "desaparecer" da classificação de estabelecimentos turísticos das ilhas dos Açores

A designação "Residencial" vai deixar de constar dos estabelecimentos turísticos dos Açores. Esta é uma das consequências do novo regime jurídico dos empreendimentos turísticos, aprovado [no passado mês de Janeiro] na Assembleia Legislativa Regional.

A nova legislação continua, no entanto, a ser do desconhecimento de muitos operadores. O Governo Regional quer abolir a designação de "Residencial" do vocabulário turístico. As unidades até agora classificadas como residenciais vão passar a designar-se por hotéis de uma, duas ou três estrelas.

À partida a medida parece agradar aos empresários. O problema é que a nova classificação dos empreendimentos turísticos vai depender da respectiva qualidade do serviços e das instalações. E a verdade é que os empresários turísticos não estão em condições de fazer investimentos.

O objectivo do Governo Regional, com este novo diploma, é assegurar mais qualidade na prestação dos serviços de apoio ao turismo. Um objectivo também perseguido pelos operadores.

O novo diploma determina o prazo máximo de dois anos para que as residenciais já existentes nos Açores possam converter a sua classificação em hotéis. A Direcção Regional do Turismo vai realizar auditorias em todas as unidades e atribuir novas classificações consoante os serviços prestados. Nalguns casos os empresários poderão ter de realizar investimentos, mas até agora muitos deles desconhecem a nova legislação.

Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

Pescadores querem mares protegidos

Representantes dos pescadores açorianos vão, na próxima semana, pedir ao Governo da República mais protecção para a Zona Económica Exclusiva dos Açores.

Num encontro com a ministra da Agricultura, Pescas e Ambiente, Assunção Cristas, os sindicatos açorianos vão dizer que na reforma da política comum [europeia] de pescas é preciso salvaguardar o acesso aos mares dos Açores para além das 100 milhas.

Os representantes dos pescadores também querem que o Governo da República retire o recurso judicial que o Estado interpôs num processo movido pelos pescadores açorianos a propósito da falta de fiscalização dos mares. Nesse processo, em 2004, os pescadores dos Açores acusaram o Estado de negligência na fiscalização do mar em redor das ilhas e viram o Tribunal adminsitrativo de Ponta Delgada dar-lhes razão. O Estado recorreu dessa decisão.

Notícia: «Telejornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

Tolerâncias de ponto nesta Páscoa

Pelo menos 97 Câmaras Municipais das 308 do país vão dar "folga" na tarde de quinta-feira ou no dia de segunda-feira aos seus funcionários, apesar do Governo da República ter decidido não dar tolerância de ponto na Páscoa.

O número de municípios a dar tolerância de ponto aos seus funcionários na Páscoa baixou em relação à terça-feira de Carnaval, em que 116 Câmaras Municipais encerraram nesse dia.

Nas Regiões Autónomas, os respectivos Governos Regionais decidiram dar tolerância de ponto na quinta-feira, o mesmo sucede com as 11 Câmaras Municipais da Madeira e as 19 autarquias dos Açores.

Notícia: semanário «Sol» e SiC Notícias.
Saudações florentinas!!

Concurso para transporte marítimo de mercadorias entre as Flores e o Corvo

O Governo Regional dos Açores vai lançar concurso público para o transporte marítimo de mercadorias entre as ilhas das Flores e do Corvo. O caderno de encargos está pronto. Quem ganhar o concurso terá a concessão do transporte de mercadorias entre estas duas ilhas ocidentais por três anos, podendo ver o contrato prolongado por mais um ano. O valor-base ronda um milhão de euros.

Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Relembre-se que já no passado mês de Janeiro havíamos noticiado sobre este concurso para o transporte marítimo de mercadorias.
Saudações florentinas!!

Florentinos e corvinos sem tv digital

O deputado regional Paulo Rosa disse hoje que o fim do sinal analógico de televisão [nos Açores] deixou centenas de florentinos e corvinos sem televisão.

O parlamentar do CDS/PP, eleito pelo círculo da ilha das Flores, explica que, sem [a ligação ao anel da] fibra óptica, as duas ilhas do grupo ocidental açoriano só podem aceder à televisão digital com recurso ao satélite. Paulo Rosa insurge-se contra os custos dessa opção que discrimina os habitantes das duas ilhas ocidentais e acrescenta que não existem sequer descodificadores em quantidade à venda na ilha das Flores.

Recorde-se que o sinal analógico de televisão foi desligado nos Açores em finais de Março. Desde daí, tal como no resto do país, a televisão em sinal aberto passou a ser digital (TDT), não chegando às ilhas das Flores e do Corvo a não ser através de recepção directa de satélite por antena parabólica.

Notícia: RDP Antena 1 Açores e «Jornal Diário».
Recorde-se que já na semana passada o Bloco de Esquerda havia apresentado um projecto de resolução com pedido de urgência à Assembleia Regional em que recomenda a manutenção da difusão do sinal televisivo analógico nas ilhas das Flores e do Corvo, enquanto não se estabelecer a ligação ao anel de fibra óptica.
Saudações florentinas!!

Livro «Ilha das Flores: Roteiro histórico e pedestre», de Pierluigi Bragaglia

Trata-se de uma fusão dos guias pedestres das Lajes e de Santa Cruz das Flores, também da autoria de Pierluigi Bragaglia, que não foram meramente republicados mas completamente actualizados e enriquecidos nesta edição que abrange toda a ilha das Flores num único roteiro, com conteúdos inéditos, novas fotografias e uma nova cartografia.

O «Roteiro histórico e pedestre da ilha das Flores» [edição de 2009] assume-se como um “manual de instruções” ambivalente, uma ferramenta para quem esteja interessado, por um lado, em pesquisar as diversas temáticas históricas que a ilha inspira, por vezes aqui reinterpretadas com outro olhar; e por outro lado, também, queira visitar fisicamente a mesma ilha na prática, sabendo se tem de virar à esquerda ou à direita ao longo de algum dos seus magníficos trilhos. Ainda resta muito por descobrir nesta ilha fascinante e diversificada, que juntamente com o Corvo constitui as Caraíbas Portuguesas: parece brincadeira, mas as ilhas das Flores e do Corvo, para além de exóticas, estão mesmo assentes na Placa Americana...

Esta obra encontra-se editada em português e inglês, em dois volumes separados, cada um com quase 400 páginas.
Saudações florentinas!!