Concerto do Grupo de Violas Açorianas
Um grupo de pessoas com muito amor à música e à Viola da Terra tem vindo a realizar concertos em várias ilhas deste arquipélago, com o objectivo de mostrar e divulgar um pouco da nossa cultura musical, mas em especial demonstrar o quanto é valiosa para os Açores e suas gentes a nossa Viola da Terra (que também dá pelos nomes de Viola de Arame, Viola de dois Corações e Viola dos Açores).
Esta relíquia da cultura açoriana tem uma longa e fantástica história que teve início no século XIII, passando pelos Descobrimentos e pela realidade de se ser ilhéu. Por vezes toda esta História está simbolizada no tampo de cada instrumento, quando o seu construtor tem esse capricho e conhecimento.
Como esclarecimento deve ser dito que este instrumento só não foi "adoptado" pelas populações/cultura da ilha Terceira, sendo uma relíquia comum em todas as restantes oito ilhas açorianas. O primeiro exemplar, que se tenha conhecimento, data do século XV e desde então a Viola da Terra tem feito parte da nossa vida, tendo sido durante séculos um objecto obrigatório nos bailes, festas, em alguns casos sendo mesmo o único instrumento na festa. Até no dote de casamento, pelo menos em algumas ilhas, a Viola da Terra era objecto obrigatório.
É nesse contexto que o Grupo de Violas Açorianas realizou mais um concerto, desta feita no auditório do Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico. Este concerto teve sabor especial: ser o primeiro grupo musical a desfrutar deste espaço, sendo escolhido para o acto de inauguração daquele auditório e poder degustar a magnífica qualidade acústica conseguida através da monumental arquitectura que esteve a cargo do arquitecto Rui Pinto.
Este Grupo de Violas Açorianas tem representantes de cinco das nove ilhas, no entanto um dos seus objectivos é ter representantes do maior número possível de ilhas dos Açores. Actualmente o Grupo é formado por Rafael Carvalho (ilha de São Miguel), Orlando Martins (ilha do Pico), Lázaro Silva (ilha Terceira), António Reis (ilha Graciosa) e José Agostinho Serpa (ilha das Flores).
Obrigado a todos.
Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!
Esta relíquia da cultura açoriana tem uma longa e fantástica história que teve início no século XIII, passando pelos Descobrimentos e pela realidade de se ser ilhéu. Por vezes toda esta História está simbolizada no tampo de cada instrumento, quando o seu construtor tem esse capricho e conhecimento.
Como esclarecimento deve ser dito que este instrumento só não foi "adoptado" pelas populações/cultura da ilha Terceira, sendo uma relíquia comum em todas as restantes oito ilhas açorianas. O primeiro exemplar, que se tenha conhecimento, data do século XV e desde então a Viola da Terra tem feito parte da nossa vida, tendo sido durante séculos um objecto obrigatório nos bailes, festas, em alguns casos sendo mesmo o único instrumento na festa. Até no dote de casamento, pelo menos em algumas ilhas, a Viola da Terra era objecto obrigatório.
É nesse contexto que o Grupo de Violas Açorianas realizou mais um concerto, desta feita no auditório do Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico. Este concerto teve sabor especial: ser o primeiro grupo musical a desfrutar deste espaço, sendo escolhido para o acto de inauguração daquele auditório e poder degustar a magnífica qualidade acústica conseguida através da monumental arquitectura que esteve a cargo do arquitecto Rui Pinto.
Este Grupo de Violas Açorianas tem representantes de cinco das nove ilhas, no entanto um dos seus objectivos é ter representantes do maior número possível de ilhas dos Açores. Actualmente o Grupo é formado por Rafael Carvalho (ilha de São Miguel), Orlando Martins (ilha do Pico), Lázaro Silva (ilha Terceira), António Reis (ilha Graciosa) e José Agostinho Serpa (ilha das Flores).
Obrigado a todos.
Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!
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