Sensores de catástrofe em todas as ilhas

Todo o arquipélago dos Açores estará coberto, no início de 2016, por uma “moderna e sofisticada” rede hidrometeorológica.

“Depois de uma primeira fase que abrangeu as ilhas de São Miguel, Santa Maria e, parcialmente, o Pico”, segue-se agora a execução, num investimento de mais de um milhão de euros, de “quarenta novas estações hidrometeorológicas automáticas nas ilhas do Pico, Faial, Terceira, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo”, disse o secretário regional da Agricultura e Ambiente na cerimónia de assinatura do auto de consignação do contrato misto para a execução da Rede de Monitorização do Ciclo Hidrológico das ilhas dos Grupos Central e Ocidental.

A Região ficará dotada de 99 estações automáticas, com teletransmissão de dados em tempo real, sendo esta rede composta por 84 estações automáticas, das quais 28 hidrométricas, 34 udométricas e 22 meteorológicas, além de estações limnigráficas automáticas para acompanhamento do nível das lagoas.

Entre estas estações limnigráficas, segundo Luís Neto Viveiros, nove já se encontram em funcionamento e mais seis serão instaladas ainda este ano. Os dados gerados pela rede de medição da precipitação e dos caudais das lagoas e ribeiras constituem informação de base que, depois de tratada e modelada pelo CIVISA (Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores), é utilizada para alertas em caso de perigo de ocorrência de movimentos de vertentes associados a episódios de precipitação.

As estações meteorológicas permitem obter dados sobre a intensidade e direcção do vento, evaporação, humidade, precipitação, temperatura, nível e temperatura da água da tina; enquanto as estações udométricas registam o valor de precipitação, intensidade e direcção do vento; e as estações hidrométricas, instaladas em cursos de água de regime permanente e lagoas, permitem obter dados sobre a altura do nível de água, a partir dos quais se afere o caudal.

Notícia: «Correio dos Açores» e «Diário Insular».
Saudações florentinas!!