quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Açores destacados como "o novo destino turístico de aventura" pela Bloomberg

A Bloomberg publicou na passada semana uma reportagem sobre os Açores, onde destaca o arquipélago como o destino aventura que quer roubar o lugar da Islândia.

Há milhões de anos, o manto borbulhante da Terra deu origem a nove pequenas ilhas no meio do Atlântico Norte. Hoje, os Açores - que estão localizados a 1.600 quilómetros da costa da Europa - são um reino tranquilo de pitoresco charme ibérico e verdes deslumbrantes preenchidos por videiras esculpidas por um dramático histórico de erupções vulcânicas.

Tal como a Islândia, os Açores oferecem lindas paisagens que não requerem filtro nas fotos, uma vibração evidentemente diferente da dos EUA e um local de paragem ultraconveniente no seu caminho para a Europa. Contudo, embora o seu primo do Norte ganhe as manchetes com façanhas turísticas recorde - diversos meios de comunicação noticiaram que o país terá mais turistas americanos do que moradores locais em 2017 -, os Açores continuam a passar despercebidos.

Uma situação que está prestes a mudar. Seguindo o exemplo da estratégia transatlântica da IcelandAir, a recentemente rebaptizada Azores Airlines (originalmente chamava-se SATA) aumentará as ligações para grandes cidades europeias em 2017; em teoria, as passagens aéreas ultra-acessíveis da empresa deverão aumentar o interesse na escala nos Açores. O plano é operar 972 voos totais no próximo ano (mais 46% do que em 2016) ligando passageiros americanos de Boston, Oakland e Providence (Rhode Island) a destinos como Lisboa, Porto, Barcelona, Londres e Frankfurt. A nova rota de Boston a Barcelona, por exemplo, terá preços a partir de 549 dólares.

Enquanto a Islândia começa a merecer um estudo sobre turismo desenfreado, os Açores esperam encontrar o equilíbrio entre aumentar a infraestrutura e preservar os tesouros tangíveis e intangíveis que tornam o arquipélago tão único.

As nove ilhas dos Açores estão organizadas em três grupos geográficos - ocidental, central e oriental -, sendo São Miguel a ilha mais populosa (e acessível). É preciso um pequeno avião para visitar cada grupo de ilhas, embora também existam ligações por barco. Reserve algum tempo para explorar algumas das ilhas mais distantes - uma semana é o período ideal.

Se puder ir a apenas uma das demais ilhas, dê prioridade ao Pico. Oferece um poderoso contraponto a São Miguel, com cerca de um décimo da população e um enorme pico vulcânico cuja sombra se move pela paisagem como um relógio de Sol.


Notícia: «Jornal de Negócios».
Saudações florentinas!!

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