Região e República disputam os lucros da riqueza do fundo do mar dos Açores
Depois do Governo Regional dos Açores ter lançado um concurso para a prospeção de depósitos minerais nos mares do arquipélago, a República fez o mesmo.
Lisboa entende que o poder de decidir sobre os recursos marinhos da zona económica exclusiva dos Açores é uma competência nacional, enquanto a Região Autónoma - escudando-se num decreto legislativo regional - acredita tratar-se duma competência sua.
O representante da República para os Açores pediu a fiscalização da lei regional ao Tribunal Constitucional, que ainda não se pronunciou. Assim sendo, a lei regional permanece em vigor.
Em causa, nas consultas públicas abertas quase em simultâneo pelos Governos Regional e da República, está um pedido da empresa Nautilus Minerals para proceder a explorações em montes submarinos nos mares dos Açores.
A exploração do fundo do mar açoriano, onde se poderá encontrar magnésio, chumbo, ouro, prata, cobalto e, até, petróleo, pode vir a render 60 mil milhões de euros por ano.
Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!
1 comentário:
Já viram?
Uma fortuna no fundo do mar e agente feito tolos, sem dar por isso!
Dai-nos Nosso Senhor o nosso juizo, até à hora da nossa morte!
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