segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Açores devem manter diferencial fiscal

O presidente do Governo Regional dos Açores defendeu, [na passada sexta-feira] numa audiência com o primeiro-ministro, a importância de se manter o diferencial fiscal entre a região e o país, manifestando-se convicto de que os argumentos apresentados "merecem ser ponderados".

Depois de uma reunião de mais de hora e meia com Passos Coelho, Vasco Cordeiro salientou a "importância de ser mantida a discriminação para as Regiões autónomas em relação ao diferencial fiscal que existe relativamente ao Continente nas taxas de vários impostos, e também naquela que é a fórmula de transferências para as Regiões autónomas a título de solidariedade nacional".

O presidente do Governo Regional considerou que existem "todas as condições" para que o diferencial seja mantido, desde as provas dadas na "boa gestão dos recursos colocados” à disposição dos Açores e à necessidade de, por ser uma região ultraperiférica, "reforçar os mecanismos da sua competitividade fiscal". Acrescentando que, caso não se mantenha esta discriminação positiva, as empresas e famílias açorianas "vão ser penalizadas desnecessariamente", Vasco Cordeiro concluiu: "Não há razão para eliminar esse diferencial fiscal".

Em cima da mesa estiveram também temas como a redução da presença norte-americana na Base das Lajes e o futuro da Universidade e da RTP nos Açores, com o presidente do Governo Regional a defender a importância que estas duas instituições têm para a Região, pelo potencial de crescimento e pela representação da identidade regional açoriana, respectivamente.


Notícia: RTP Açores e jornal «Açoriano Oriental».
De salientar ainda que todos os partidos com representação parlamentar na Assembleia Regional, com excepção do PPM, assinaram uma resolução onde não admitem a redução do actual diferencial fiscal existente no arquipélago, bem como assinaram (com excepção do PPM) um projecto de resolução onde tomam uma posição única sobre a revisão da Lei das Finanças Regionais.

Saudações florentinas!!

3 comentários:

Anónimo disse...

A Europa está sem Norte.
Quando o incrível Barroso, o tal que educava o povo nas hordas maoistas do MRPP, recebe um Nobel, está tudo dito.
A implosão aproxima-se sob a batuta teatral do cómico comissário luso.
Os Açores, se tivessem juizo, saiam quanto antes desta bagunça. As antilhas holandesas fizeram-no há pouco tempo. As ilhas Faroe e a Gronelandia, territórios Dinamarqueses, nunca entraram na comunidade. As antilhas francesas e a ilha de Reunião preparam caminho.
E nós, o que é que estamos a fazer neste saco de gatos?
Com uma fiscalidade própria, autónoma e indutora de investimento das margens do Atlantico e com um rigoroso segredo bancário, igual ao da próspera Suissa não estariamos melhor?

Anónimo disse...

Felicito o Anónimo de 11/Dezº. 01H20, pela originalidade da sua proposta, fundamentada.
É uma ideia bem interessante para ser discutida, de forma séria, desapaixonada e responsável.
Começo eu; Com que moeda? Com euro? É possível? Com outra moeda? Qual? E as consequências que se apontam, nomeadamente a desvalorização,se Portugal, no seu todo, saísse do euro? São reais ou isso é só conversa?
Pedem-se opiniões sobre isto. É importante; é a nossa vida e sobretudo a dos nossos filhos que está em causa.
Até já.
Um Açoriano empenhado.

Anónimo disse...

Podemos discutir isso tudo, mas não vamos inventar a polvora.
É ver o que é que os outros, em iguais circunstancias fizeram e estão a fazer.
Porque é que as ilhas Faroe, estratégicamente menos importantes do que os Açores, não estão na comunidade europeia?
Não são ilhas como nós?
Não tem de pagar transportes como nós?
Não tem o mar e a agropecuária como fonte principal de riqueza?
Vamos às Caraibas.
Porque é que Aruba, Curaçao e Sant Marten optaram pela independencia da Holanda e aderiram ao Dolar das Caraibas?
Não são ilhas? Não estão isoladas? Não tem mar e peixe?

Acaso somos mais burros do que esta gente?
Será que sozinhos não conseguimos melhor para os nossos filhos?

O mundo já não tem "lugares longe". É ir à internet, numa simples pesquisa, e responder às questões.