segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Muitos parabéns senhor (novo) Director Regional da Energia, o florentino José Cabral Vieira!! Por favor, "pare" o projecto da Central TermoEléctrica!!

Na Secretaria Regional do Ambiente e do Mar haverá um novo director regional. Trata-se de José António Cabral Vieira, de 45 anos, doutorado em Economia, que será o titular da Direcção Regional da Energia.
Notícia: «Jornal Diário».

Primeiro de tudo, parabenizar o nosso conterrâneo pelo cargo para que foi nomeado integrar o X Governo Regional dos Açores: Director Regional da Energia. Parabéns e votos de bom trabalho!!, Doutor Cabral Vieira.
Mas não podia ser deixada passar a oportunidade de relembrar-lhe um antigo (mas recente) artigo seu:
«Energias renováveis», texto de opinião de José Cabral Vieira
, conjuntamente com a lembrança (e conselho de [re]leitura) para outros dois textos anteriormente publicados neste «Fórum ilha das Flores»: «Renováveis... até serão mais baratas!!!» e «EDA vai construir uma nova Central Termoeléctrica na ilha das Flores».

Desejando-lhe as melhores entradas no Ano Novo (de 2009), vinha então simplesmente solicitar-lhe que seja coerente com uma sua ideia anteriormente expressa:
«(...) numa altura em que muito se fala de turismo, natureza e desenvolvimento sustentável, para engrandecer a imagem dos Açores; ter algumas ilhas, nomeadamente a das Flores, onde a componente hídrica é abundante, assentes na utilização de energias renováveis, pode concorrer para esse desiderato.»

Senhor (novo) Director Regional da Energia, Doutor Cabral Vieira, entremos então no Ano Novo com uma (sua) decisão correcta e positiva para a nossa ilha: não deixe "ir para a frente" o projecto de construção duma Central TermoEléctrica na ilha das Flores!! Fica o repto...

Na ilha das Flores podemos (e devemos!!) melhorar a eficiência da produção de electricidade de origem hídrica, como também podemos aumentar a produção de electricidade de origem eólica. Mas considero que na ilha das Flores não devemos aumentar a produção de electricidade [por via da construção de uma Central TermoEléctrica] com base em energias não-renováveis e que teremos sempre de importar, quando temos tantas energias limpas e de fontes renováveis nossas ainda por serem aproveitadas e sem termos de destruir a nossa linda paisagem e fantásticas belezas naturais...

16 comentários:

Anónimo disse...

Caro Fraga:

Para tí fica o repto: vê menos telenovelas brasileiras nos tempos livres e deixa de utilizar termos brasileiros: parabenizar não se utiliza em Portugal.

Acho muito bem, no entanto parcialmente, a tua ideia. Não se construa a central térmica porque polui. Mas gostaria de saber qual a tua proposta de solução para os meses de estio em que não há água nem vento. É que nessa altura eu também preciso de electricidade para aguentar a minis fresquinhas, para ver alguma televisão, para vir ao blogue ver os teus rasgos de imaginação, etc. Já sei que me vais dizer que se utilize energia solar, só não me dizes onde os vais pôr para o vento não os levar no inverno seguinte, para produzir a energia necessária.

Tu és um patriota, empenhas-te pelo bem da tua terra, pela sua oreservação, etc. Só me falta saber a tua opinião em dois pontos:

- Se a central fossem em Santa Cruz, também seria dispensável como é? Para tí até talvez seja, pois a diferença de ser num lado ou noutro, é que há maior probabilidade de no futuro alguns dos postos de trabalho serem ocupados por pessoal das Lajes, mas isso a tí não te preocupa, pois o assunto "trabalho" nunca te afectou muito.

- gostaria também de saber qual a tua opinião acerca do facto de teu pai na primeira oportunidade ter trocado a casa de 200 anos por uma nova no bairro das alfavacas, a fim de junto à Igreja Matriz de Santa Cruz, ser construido mais um mamarracho para além dos que lá estão.

Meu caro: falas mas não me convences...

Saudações boguistas (não bloquistas)

Anónimo disse...

senhor director não pare a central pelo contrario já deveria ter dado inicio nós aqui neste conselho não queremos energia de santa cruz tivemos muitos anos a sermos prejudicados no inverno quando rebemtava linhas de alta tensão e só arranjavam quando queriam tinham medo do frio e nós com a esperiencia de algumas decadas queremos que a central seja feita nas lajes.

Anónimo disse...

não sei se os dois que aqui escrevem são das Lajes uma certeza tenho eu sou das Lajes dou toda a razão aos dois por aquilo que dizem e confirmo que até ao vinte cinco de abril e desde os anos secenta no inverno eram frequentes os cortes de energia e levavam muito tempo a serem reparada.

Anónimo disse...

Uma lindeza, estes comentários.

Uma ilhota com meia duzia de gatos pingados, na sua maioria velhos, em guerrilhas de esquina.

Haja paciência!

Nelson Fraga disse...

car@ "anónim@" do comentário de ontem às 7h15 da manhã,

faço (desde já) o meu humilde mea culpa pelo indevido uso do brasileirês «parabenizar» [no texto publicado no blogue], em vez do termo (em bom português!) «felicitar».
você tem razão, na crítica. mas não na causa do erro de que me "acusa": influência de ver (muitas) telenovelas brasileiras; há já bastantes anos que deixei (em absoluto) de seguir as telenovelas produzidas em terras de Vera Cruz...
a causa do meu flagrante erro deve-se (simplesmente) à leitura de obras literárias [de autores estrangeiros] publicadas por editoras brasileiras (cujas edições [e traduções] são bem mais baratas que as portuguesas, tal como foi "denunciado" pela crítica realizada [muito recentemente] pelo escritor português António Lobo Antunes). eu nunca fui muito dado a repetir clichés telenovelescos brasileiros (se calhar ao seu contrário)...
se quisesse "picar-me" consigo, simplesmente lhe aconselharia a ver menos filmes dobrados em castelhano, pois em português escreve-se "ti" (sem acento) e não como você [repetidamente] escreveu "tí" (com acento, como em castelhano)... :P

mas vamos à matéria de substância (que é o que realmente importa):

- você diz que concorda (parcialmente) comigo mas afinal é uma concordância apenas com algo que eu nem sequer refiro no meu texto [publicado no blogue]: a poluição (que seria causada pelo funcionamento da Central TermoEléctrica). ainda bem que você me "dá" mais um argumento para a defesa da não construção dessa Central na nossa ilha, a bem da qualidade de vida d@s florentin@s, muito obrigado!

- com tremenda dificuldade considero defensável a opção da energia solar [para a produção de electricidade em grande escala] para um espaço geográfico tão diminuto como a nossa ilha. nas Flores, esta poderia ser uma opção se aplicada em pequena escala, a nível quase-comunitário/familiar (e mesmo aí tenho algumas dúvidas acerca do seu pleno retorno económico). acho que certamente ninguém quereria ver as nossas lindas paisagens "preenchidas" como as da Amareleja (no Alentejo)...

- em nenhuma frase [do meu texto publicado no blogue] se pode tirar a ténue ideia de eu preferir ter a Central TermoEléctrica num concelho (da ilha das Flores) em vez dela ser construída no outro!! apenas acho que é estrategicamente errado (para o futuro da ilha) construir-se uma Central TermoEléctrica na ilha das Flores... ser construída n-a-s F-l-o-r-e-s!!
será que letrinha a letrinha você já entende bem as coisas, sem as deformar???!! quero lá saber da mesquinha palermice de bairrismo(s)!! acho que a construção de uma Central Termo Eléctrica é uma decisão errada p-a-r-a a m-i-n-h-a I-L-H-A!!

- não tenho soluções milagreiras mas (mesmo assim) parece-me que [no meu texto publicado no blogue] avancei com algumas possibilidades (a meu ver realistas e exequíveis), de forma bem mais prepositiva do que @ car@ "anónim@" com a sua linha argumentativa de «NHA-NHA» (Não Há Alternativa!! Não Há Alternativa!!).
repescando então do último parágrafo [do meu texto publicado no blogue]:

1) aumentar a eficiência da produção de electricidade de origem hídrica (da Central de Além-Fazenda [convém não esquecermos que aqui também é realizada a produção de electricidade por origem térmica, "queimando" muuuuuito fuelóleo]);

2) aumentar a produção de electricidade de origem eólica;

3) aumentar a produção de electricidade com base em energias limpas e de fontes renováveis nossas ainda por serem aproveitadas [o que poderia passar pela construção duma mini-hídrica, talvez para os lados da Fajãzinha; para além de se analisar afincadamente as possibilidades de viabilidade das opções de produção de electricidade na nossa ilha com origem na energia solar e/ou na energia das ondas].

Anónimo disse...

Ninguem precebe... e sera que vale a pena explicar...

Anónimo disse...

na fagazinha era para ser como estamos ligados a santa cruz no inverno com o vento forte haver cortes . já vejo que não percebes nada de agua . e se a barragem fosse na ribeira da cancela da vila mais proxima do galo. a ribeira corre todo o ano e ai fazia-se uma barragem que dava luz para a ilha toda.

Anónimo disse...

termo-quê? havias de montar um gerador a bufar o escape para as tuas trombas sr anónimo. só pa ver se é ecológico...

Anónimo disse...

cala a boca burro de s. cruz tens é medo que a barragem das lajes dei luz para toda a ilha e teres que ficares ligado ás lages.

Anónimo disse...

a energia eólica é puluente por vários mutivos, está estudado

Anónimo disse...

e falam de poluição?
e as lixeiras que temos e o lixo que a camar de sant cruz deixa ir para o mar todos os dias por cima dos cedros aquilo é uma vergonha e mais e as lexeiras que estam a ser construidas nos cascalho são duas mas infelixmente nesta democracia tudo se pode quando se é senhor ou são do consórsio dos sabões

Anónimo disse...

porra... deviam era ir todos para a escola. grande burros. nem escrever sabem.

Anónimo disse...

Eles não são burros...disfarçam é a escrita para não se saber quem são......

Anónimo disse...

Pelo que sei, a Central Além-Fazenda passará a ser apenas hidrica. Mas a verdade é que as Flores, ou qualquer parte do mundo, não pode, por enquanto, a fim de garantir a estabilidade da corrente passar sem uma Central Termoélectrica. Com a tecnologia actual, a qualidade da energia nas Flores, apenas com base nas renováveis seria péssima. Mas a verdade é que com o parque eólico e a nova Central hidrica da Ribeira Grande as Flores passa a ter a ter cerca de 90% da sua energia eléctrica assente nas renováveis. Devemo-nos orgulhar disso. Poucos podem, por enquanto, ter esse orgulho. 10% de termoelectrica é necessario para a garantir a qualidade, mas conta muito pouco na quantidade.

Anónimo disse...

como vivo fora da ilha alguém sabe-me dizer se já começou a nova central nas lages e se já começou a marina no porto comercial das flores localizado nas lages. escreveu o josé das ilhas de baixo.

Anónimo disse...

como estou em s. miguel sendo estas as ilhas de baixo tambem gostaria de saber.