segunda-feira, 18 de novembro de 2013

50 edifícios necessitam de intervenção

29 igrejas e 21 ermidas pertença da Diocese de Angra registam problemas graves de conservação ao nível dos edifícios e dez precisam de uma intervenção profunda nos altares e retábulos.

São os primeiros dados obtidos a partir dos inquéritos enviados às paróquias do arquipélago dos Açores pela Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja. O objectivo é “avaliar de forma genérica” o estado de conservação do património cultural das igrejas da Diocese de Angra e identificar casos com necessidade de intervenção urgente, disse João Paulo Constância, membro da Comissão que assessoria o bispo.

Nos Açores existem 217 igrejas, 290 ermidas, 32 conventos e 10 capelas, num total de 549 imóveis inventariados embora a Diocese neste momento só disponha de informação sistematizada sobre 58 igrejas e 30 ermidas, tantas quantas as que responderam ao inquérito da Comissão Diocesana. “Infelizmente foram poucos mas já temos uma ideia e o nosso objectivo é, a partir dos inquéritos, fazer uma base de dados que pode ser alimentada a qualquer momento”, refere João Paulo Constância. Das 159 igrejas sem informação 112 são igrejas paroquiais.

No que respeita ao património móvel há 185 esculturas, 28 pinturas, 110 peças de ourivesaria e 177 de paramentaria e têxteis a necessitarem de um rápido restauro. Há também nove arquivos e cinco bibliotecas cujos acervos necessitam de restauro, registando-se igualmente 21 igrejas sem condições para acondicionamento quer do arquivo quer de biblioteca. “O desafio agora é encontrarmos soluções para resolver os problemas mais prementes e ajudar na concertação de posições para se reunirem os apoios necessários para a recuperação deste património” conclui João Paulo Constância. Muitos destes edifícios são classificados e isso “pode facilitar a sua recuperação através de apoios públicos”.


Notícia: jornal «Correio dos Açores» e portal Ecclesia.
Saudações florentinas!!

3 comentários:

Anónimo disse...

O erário público anda como se sabe depauperado. Tira-se a torto e a direito, inviabilizando o futuro a muitos jovens e corta-se nas pensões a quem, desgraçadamente, mal tem para comer.
A vida do Senhor foi pobre e fez-se no meio de gente pobre, marginalizada e esquecida.
A igreja de paramentos, de rendas folhadas e de luxos purpurados, já foi.
É escândalo nos dias que correm.

Anónimo disse...

Completamente de acordo com o anónimo de 21:13.
Só quero acrescentar o seguinte: o estado (povo) é na maioria católico, é, existindo outras relegiões, injusto obrigar este mesmo estado (povo) a pagar impostos para agora apoiarem estas recuperações embora se trate de património da igreja. A igreja não é pública e já está isenta de impostos, é por este motivo que o vaticano é o banco mais rico do mundo, vivem à grande e à francesa sempre com grandes luxos e mordomias.

Anónimo disse...

Os ventos que varrem as pedras onde assenta a cadeira de Pedro em Roma, tem de chegar também aos Açores.