sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Corveta João Coutinho visita as ilhas

Na tarde de amanhã (sábado, dia 1) a corveta NRP João Coutinho estará aberta a visitas da população florentina no porto das Lajes.

Missão e proximidade são as duas palavras de ordem da corveta NRP João Coutinho que está a navegar nos mares dos Açores, passando alguns dias em cada uma das ilhas desde Santa Maria ao Corvo, com a missão de aproximar os portugueses da sua Marinha.

O objetivo principal é dar um novo alento à identidade marítima dos portugueses e captar as atenções dos jovens estudantes do ensino básico e secundário, através de visitas a bordo, para um projeto de vida afeto às forças militares. Segundo a tenente Machado, oficial de relações públicas do NRP João Coutinho, o objetivo dessa iniciativa é fazer chegar a informação de que a Marinha é importante mesmo em tempo de paz: “Temos dado conta de que os jovens precisam de ter uma mentalidade mais próxima do mar. O nosso país é um país de mar e a Marinha existe para salvaguardar a existência deles e da nossa orla costeira”, explicou ao «Jornal da Praia».

O percurso da visita a bordo da corveta João Coutinho compreende a passagem por cinco lugares, por forma a conhecer os meios de combate a sinistros a bordo; as antigas peças de artilharia que fazem parte do navio; os meios de salvação – balsas salva-vidas e a arte de marinheiro e de fazer nós; a ponte do navio–governo e comando do navio; e a câmara de oficiais onde é exibido um vídeo institucional intitulado “Servir Portugal no Mar” que apresenta a Marinha Portuguesa e as áreas em que atua em prol de Portugal.

“Pretendemos que os jovens tenham contacto com a nossa vivência a bordo e que tenham conhecimento de como concorrer à Marinha e fazer parte dessa missão”, salienta a tenente Machado, acrescentando que os jovens têm manifestado interesse e curiosidade durante as visitas a bordo: “Verificamos que faz falta esse tipo de atividades”, diz a tenente Machado.


Notícia: «Jornal da Praia».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Água das Lajes imprópria para consumo

No concelho de Lajes das Flores a água de consumo público não é desinfetada há dois anos. Análises mandadas fazer pela autarquia revelam as anomalias. A Câmara Municipal das Lajes já começou a informar a população sobre os cuidados a ter com o consumo desta água.

Notícia: RDP Antena 1 Açores e jornal «Correio dos Açores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Lixeira das Lajes está encerrada

Passados meses e a mudança de mentalidades em alguns setores chave da nossa ilha, a antiga lixeira a céu aberto das Lajes tem a única entrada selada. Estive no seu interior comprovando que todo o material lá existente foi removido (de salientar que não foi enterrado, foi efectivamente removido), estando o espaço quase perfeito, agora é só plantar algumas árvores endémicas e já está.

Obrigado à entidade/pessoas responsáveis por esta enorme manifestação de boa vontade e amor pela Mãe Natureza.


José Agostinho Serpa

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Tolerância(s) de ponto no Carnaval

Governo Regional concede tolerância de ponto aos funcionários da Administração Pública regional na terça-feira de Carnaval, dia 4 de Março.

A decisão consta de um despacho publicado em Jornal Oficial da Região, que determina ainda a tolerância de ponto para os trabalhadores da Administração Pública regional da ilha Terceira na tarde do dia 3 e na manhã de 5 de Março, tendo em conta a “especificidade, importância e período tradicional de realização de danças e bailinhos característicos daquela ilha”.

Notícia: «Açoriano Oriental», «Jornal Diário», RTP Açores e o inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Aberração arquitetónica no CIAB

Podem até perguntar o que tem esta imagem de mal. Bem, observem com algum cuidado e ao pormenor e logo descobrem.

Esta enorme muralha sustenta o pátio do Museu da Baleia (obra de relevo e primordial importância para a ilha e Região) e que no seu interior/cave alberga o não menos importante Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão (CIAB), até aqui todos de parabéns e felicitações sejam dadas.

Mas esta porta (pequeno abrigo para a porta) de entrada para o referido Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão até parece tirada de um qualquer livro de histórias da carochinha ou encontrada em qualquer armazém de usados.

Sim, qual a dignidade arquitetónica? Qual o aspecto? Qual presunção paisagística? Enfim, toda a infraestrutura forrada/coberta com pedra tradicional e esta aberração que dá por porta de entrada é forrada... a mármore! Até que a pedra é mais barata que o mármore e a sua aplicação é exactamente a mesma e com os mesmos materiais e técnica...

Obrigado a todos.


José Agostinho Serpa

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Lançado concurso para construção de novos navios de passageiros inter-ilhas

A AtlânticoLine lançou um concurso internacional, com valor-base de 85 milhões de euros, para a construção de dois novos barcos, com capacidade para 650 passageiros, que espera pôr a operar em 2016.

O concurso surge quase cinco anos depois de, em 2009, o Governo Regional ter recusado o navio Atlântida, construído nos Estaleiros de Viana do Castelo, alegando que o barco não cumpria o caderno de encargos.

Os Açores alugam atualmente dois barcos a um armador grego para o transporte de passageiros e viaturas entre todos os grupos de ilhas do arquipélago nos meses da Primavera e do Verão: "Com navios próprios conseguimos fazer a gestão da atividade dos navios, temos completa autonomia de decisão sobre concretizar viagens, alterar horários e conseguir fazer viagens de Verão e de Inverno", afirmou Carlos Reis. O presidente da AtlânticoLine justificou a opção por construir dois navios também com os custos, dizendo que haverá recurso a fundos comunitários, o que "minimiza o investimento necessário", e que "a prazo, vai sair muito mais económico do que a opção de fretamento", já que a vida útil dos barcos é de 20 a 30 anos.

Os dois barcos a serem construídos são iguais, para rentabilizar meios a nível da manutenção e formação das tripulações, por exemplo facilitar aspetos como a permutabilidade e permitir poupar na própria construção. Os barcos terão capacidade para pelo menos 650 passageiros e 150 viaturas (ou 40 carros e 12 autocarros), números semelhantes aos dos barcos actualmente alugados e que dão resposta à procura que a AtlânticoLine estima ter nos próximos anos.

O concurso agora lançado é para a construção de dois barcos de 115 metros e 725 toneladas em aço e que atinjam uma velocidade de 25 nós. Os barcos terão 20 camarotes, pelo menos 100 cadeiras ao ar livre, primeira classe, espaço de bar e refeições, lojas e uma zona de crianças, além de haver exigências a nível do ruído, vibração, conforto para passageiros e tripulação, entre outras. Carlos Reis explicou que o tipo e as características pedidas para os barcos resultam da experiência da empresa com a operação realizada desde 2010.

Os barcos devem ser entregues em 580 dias (o primeiro) e 670 dias (o segundo). A AtlânticoLine espera tê-los disponíveis para a operação de 2016. Ao contrário do que aconteceu com o navio Atlântida, desta vez caberá aos estaleiros que ganharem o concurso a inteira responsabilidade de conceber os navios que respondam aos requisitos pedidos pelo Governo Regional.


Notícia: «Açoriano Oriental», «Diário dos Açores» e «Público».
Saudações florentinas!!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Nossas pronúncias, por Victor Rui Dores

Todas as pessoas, lugares, cidades, países têm a sua língua, linguagem, a sua forma de se exprimir. Herança, conhecimento, estudo, capricho, a comunicação enquanto forma sonora de expressão é usada por humanos e animais. É nos humanos que é mais acentuada e conhecida, assim variando de pessoa para pessoa...

Mesmo em pequenas localidades, existem diferentes modos de cada pessoa se exprimir. Uma dessas formas denomina-se por "pronúncia" e é exactamente disso que nos vai falar o Victor Rui Dores. Professor, escritor e actor, formado em Germânicas, é porventura um dos maiores poetas/escritor/cronista da actualidade nos Açores. Mas, como ele próprio se define, é sem dúvida alguma um enorme comunicador. Conhecendo os nossos saberes, usos e costumes e neste caso concreto a linguística açoriana, bem como as suas diferentes formas dialectais.

Este é mais um contributo para o nosso património cultural imaterial (ou património cultural intangível) açoriano.

Agradecimento muito especial ao professor Victor Rui Dores por ter disposto do seu precioso tempo a fim de partilhar com todos nós, graças ao seu poder comunicativo, o seu saber e conhecimento sobre essa forma fantástica dos seres se comunicarem: a dialética da fala.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

IKEA quer alunos a mudarem escolas

"O que mudavas na tua escola para gostares ainda mais dela?": este é o desafio criativo que a IKEA está a lançar aos alunos de 5 mil escolas públicas portuguesas do primeiro ciclo do ensino básico.

O objetivo da multinacional de origem sueca é fazer com que as crianças, do 1º ao 4º ano, reflitam sobre a evolução das escolas e comunidade local, no âmbito da responsabilidade social e ambiental.

O Fundo IKEA "Pequenas Mudanças Sabichonas" tem um valor total de 50 mil euros, a distribuir de forma igualitária pelas 50 escolas vencedoras para a aquisição de produtos IKEA para utilização exclusiva no âmbito de melhoria do espaço escolar.

Transformar garrafas de plástico em suportes de canetas, uma biblioteca com livros disponíveis para a comunidade escolar ou uma campanha de angariação de fundos para apoiar uma instituição, são alguns exemplos de projetos que se enquadram no conceito do Fundo IKEA "Pequenas Mudanças Sabichonas". O que se pretende é que as crianças, com a ajuda dos professores, desenvolvam um projeto para a Redução, Reutilização, Reciclagem ou Recuperação de recursos que tenha impacto social positivo na escola e comunidade local.

Cada escola pode apresentar um projeto, envolvendo uma ou mais turmas no seu desenvolvimento. As inscrições devem ser submetidas até ao dia 28 de Fevereiro, sendo que as 50 escolas vencedoras vão ser conhecidas no mês de Maio.


Notícia: «Correio dos Açores» e «Jornal da Madeira».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Câmara das Lajes recomenda cuidados no consumo de água da rede pública

Município de Lajes das Flores faz algumas recomendações à população sobre qualidade da água para consumo humano no concelho mais ocidental.

Relativamente à água distribuída na rede pública no concelho das Lajes, actualmente ainda não é aplicado tratamento de desinfeção. Assim, a Câmara Municipal efectua duas recomendações: a água neste estado não deve ser utilizada para ingestão, podendo ser utilizada para todos os outros fins domésticos (por exemplo: limpeza ou rega); a água utilizada para ingestão, bem como para lavagem de fruta e legumes deve ser desinfetada.

Recomendam-se (de acordo com circular informativa da Direção Regional da Saúde) duas alternativas de desinfeção da água: por fervura ou utilizando lixívia.

Na desinfeção por fervura deve ferver-se a água pelo menos durante 10 minutos, deixando arrefecer e colocando a água em garrafas ou garrafões. Na desinfeção com lixívia deve ser utilizada lixívia branca (ou seja, a lixívia tradicional, sem corantes nem detergentes) na proporção de duas gotas de líxivia por cada litro de água, deixando repousar cerca de 30 minutos antes de consumir ou guardar em garrafas ou garrafões.

O Município de Lajes das Flores relembra que o consumo de água não tratada pode, por vezes, provocar problemas gastrointestinais, como mau estar no estômago e diarreias.

A água de consumo é analisada regularmente e em breve será iniciado o seu tratamento, contudo a Câmara Municipal apela à prevenção do consumidor.


Notícia: Boletim Municipal da CMLF nº 56 - Fevereiro de 2014.
em Outubro de 2008, o «Fórum ilha das Flores» havia alertado para a qualidade da água potável nos concelhos florentinos.

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Décimo primeiro aniversário da AAiF

Assinala-se hoje mais um aniversário da Associação Amigos da ilha das Flores, onze anos de trabalho conjunto na prossecução de um objetivo que é de todos: “desenvolver atividades que promovam o bem-estar dos naturais das Flores e daqueles com quem vivem, bem como incrementar o intercâmbio com a ilha das Flores, realizando ações culturais, sociais ou desportivas e promovendo a própria ilha na globalidade do seu contexto regional, nacional e ultraperiférico da União Europeia.”

Estamos todos de parabéns, todos os sócios e amigos que contribuíram e contribuem para o engrandecimento da nossa Associação. Continuemos, pois, o bom trabalho.

A Associação e a sua sede são de todos e para todos, as portas estão abertas aos sócios e amigos. Parabéns!


Notícia: blogue da Associação Amigos da ilha das Flores.
No plano de actividades da AAiF para 2014 segue-se neste sábado (dia 22) a realização do jantar tradicional de couves com carne.

Saudações florentinas!!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

«Brumas e Escarpas» #68

A Maleira

Mais veloz do que o vento norte e tão ágil e lesta como as brisas matinais, a Maleira da Fajã Grande partia duas vezes por semana com destino traçado às Lajes, com o único objectivo de levar e trazer o correio juntamente com um ou outro recado e com este ou aquele mandalete. Morava na Ponta, logo nas primeiras casas e partia alta madrugada a pé e descalça, quando muitos galos ainda não haviam iniciado os seus cocorocós matinais e a escuridão teimava em não se deixar vencer pelos primeiros raios da aurora. Não se furtava às intempéries, não temia os ventos frígidos e fortes, não se abrigava das chuvas por mais intensas e fustigantes que fossem, nem se acobardava a tempestades. Caminhava a passo firme, ríspido, sereno e convincente. Diziam os que com ela por vezes faziam viagens, quer nas idas quer nas vindas, que era quase de todo impossível acompanhar-lhe a pedalada. Saía da Ponta, atravessava a Fajã, seguia pelo Caminho da Missa, Ladeira do Biscoito e passava a Ribeira Grande, mesmo em dias de grande caudal, com uma perna às costas. Na Fajãzinha acertavam os relógios à sua passagem e ao amanhecer já subira os Bredos e demandara os Terreiros. Atravessava os matos para encurtar caminho e antes das oito já estava sentada no muro da igreja das Lajes à espera que o Correio abrisse. Depois era despejar as cartas da Fajã e da Ponta, sobretudo com destino à América, e encher a mala com as que de lá e de outros recantos do mundo vinham. Depressa se despachava e antes das onze, com um bocado de pão e outro de queijo já comidos, regressava à Fajã.

Caminhava bem mais carregadinha nos dias seguintes à chegada do Carvalho Araújo, em que a mala, de cuja fechadura havia apenas uma chave no Correio da Fajã e outra no das Lajes, vinha mesmo a abarrotar. Na viagem seguinte, embora não tão cheia, lá vinha uma ou outra carta atrasada por descuido de algum funcionário e os célebres avisos amarelos a anunciar as encomendas vindas da América.

Nesses dias, ao regressar, era esperada com grande ansiedade. Mal aparecia no cimo da Assomada, um rancho de gente vinda de todas as ruas e canadas da freguesia acompanhavam-na até ao sagão do José Natal. Aí esperavam uma eternidade, enquanto o homem, lento que nem uma lesma, abria, remexia e sacudia a mala e, de seguida, separava, juntava, amontoava e voltava a separar envelopes e avisos, até se decidir, por entre grande indignação, tumulto, zanga e reclamação dos que ali esperavam estacados, a ler os nomes dos destinatários estampados em cada envelope ou aviso. A essa hora a Viva, como também era apelidada a Maleira, já tinha ido ceifar um molho de erva a uma lagoa que tinha para os lados da Ribeira do Cão, e carregava-o sob uma rodilha à cabeça, descalça, com o mesmo saiote que levara para as Lajes, com as pernas repletas de pelos e a escorrerem de água.


Carlos Fagundes

Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tachos controlam administração pública

Tese de doutoramento de investigadora da Universidade de Aveiro analisou 11 mil nomeações na administração pública em 15 anos e concluiu que a maioria dessas nomeações serviram para recompensar lealdades partidárias.

Nesta investigação de doutoramento foram detetados dois tipos de motivações por trás das nomeações para cargos na cúpula da administração central: o “controlo de políticas públicas” e a “recompensa por serviços prestados anteriormente ou em antecipação aos mesmos”, segundo a autora Patrícia Silva. “É difícil dizer que uma nomeação ocorra só por causa de um dos motivos, que por vezes se conjugam”, explicou ao jornal Público.

As conclusões deste doutoramento apoiam-se numa base de dados de 11 mil nomeações e em entrevistas a “51 dirigentes políticos, ministros e observadores privilegiados da política portuguesa”, que “na sua larga maioria confirmam essa influência partidária. Há um alinhamento [ideológico] entre os partidos que estão no Governo e as pessoas à frente” da administração pública, nota Patrícia Silva. A investigadora do Departamento de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Aveiro justifica esta realidade com a necessidade de os Governos terem um programa para executar.

A influência dos partidos nas nomeações da administração pública é “uma realidade conhecida e um dos maiores problemas do país, com um impacto económico tremendo”, observa o vice-presidente da Associação cívica Transparência e Integridade: “Só por milagre um boy de uma juventude partidária, habituado a organizar jantares e comícios, consegue fazer um bom trabalho num organismo público”. Paulo Morais reconhece que “há milagres, mas a regra é que [esses nomeados] tomem decisões incompetentes e erradas”.


Notícia: jornal «Público».
Saudações florentinas!!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Muito má classificação dos municípios florentinos na qualidade de vida

Os Açores são a única região do país que não tem nenhum município no top 25 do ranking Portugal City Brand elaborado pela empresa Bloom Consulting.

Este ranking avaliou as áreas de negócios, turismo e qualidade de vida nos municípios portugueses, tendo classificado Lisboa e Porto no topo da lista das cidades com as melhores pontuações. No plano açoriano, Ponta Delgada (42º) encontra-se à frente, seguida pelas cidades de Angra do Heroísmo (86º), Horta (94º), Praia da Vitória e Lagoa. Os concelhos das ilhas ocidentais ficaram em posições bastante modestas: Santa Cruz das Flores em 217º, Corvo em 268º e Lajes das Flores em 300º.

Este ranking não se baseou em inquéritos, mas em estatísticas oficiais. Não foram utilizados questionários ou efetuadas quaisquer entrevistas, mas sim dados estatísticos concretos de fontes oficiais, como sejam o Instituto Nacional de Estatística, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o portal PorData. Na categoria "Negócios (Investimento)" foi considerada a percentagem de novas empresas sobre o total de empresas, em "Visitar (Turismo)" foi tida em conta a taxa de ocupação hoteleira e em "Viver (Talento)" foram consideradas não só as taxas de desemprego e de criminalidade, mas também o poder de compra de cada munícipe relativamente à média nacional.


Notícia: «Diário Insular» e «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Forte temporal na ilha das Flores

Esta semana (em especial na quinta-feira, dia 13) a ilha das Flores foi assolada por forte temporal, tendo ocorrido perdas materiais em algumas moradias e bastantes quedas de árvores.

Vídeo: YouTube de Frederic Fournier.

Vídeo: YouTube de João Soares.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Melhores destinos romântico-exóticos

Para Jamie Miles, assistente editorial da revista americana «More», a ilha das Flores é um dos dezoito melhores "destinos exóticos para escapadela romântica de casais enamorados".

Em traços largos, a ilha das Flores é descrita como "a ilha mais ocidental do arquipélago dos Açores, na costa de Portugal; o seu nome advém das imensas flores que pontilham a sua paisagem".

Uma vez lá, aqueles que procuram o amor e o romance vão "ficar longe de tudo (...) podendo navegar no Atlântico, visitar aldeias pitorescas ou fazer percursos pedestres para ver as sete lagoas naturais da ilha ou as suas inúmeras cascatas".

Uma das nove ilhas do arquipélago dos Açores, a ilha das Flores (com uma área de 143 km2 e cerca de 4 mil habitantes) é mais reconhecida pela sua abundância de flores. Durante o Verão, a ilha é coberta com milhares de hortênsias. Crê-se que a ilha das Flores foi originada a partir de um vulcão submarino, há 200 mil anos atrás. Virgem e intocada, a ilha das Flores foi escolhida em 2009 como uma das várias áreas do planeta a serem incluídas na lista da rede mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO.


Notícia: «More magazine» - for Women of Style & Substance.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Hoje foi Dia Mundial da Rádio

A rádio é um dos meios de comunicação mais importantes e eficazes para a difusão de uma notícia, informação ou apelo.

Esta "comemoração" é assinalada a 13 de Fevereiro, pois foi nesse dia que em 1946 a Rádio das Nações Unidas emitiu pela primeira vez um programa em simultâneo para um grupo de seis países. A data foi declarada em 2011 pela UNESCO e o primeiro Dia Mundial da Rádio foi celebrado em 2012.

No Dia Mundial da Rádio celebra-se um meio de comunicação que permanece como primeira opção para mulheres e homens em todo o Mundo. Uma força para a liberdade de expressão e o pluralismo, a rádio é essencial para construir sociedades do conhecimento inclusivas e promover respeito e compreensão entre as pessoas.

A rádio continua a ser o meio de comunicação social que atinge as maiores audiências, continuando a adaptar-se às novas tecnologias e a novos equipamentos. É um meio bastante útil para a população, seja como ferramenta de apoio ao debate e comunicação, na promoção cultural ou em casos de emergência social. Para os profissionais de comunicação social é uma plataforma para divulgarem factos e histórias.

A rádio acompanhou os principais acontecimentos históricos mundiais e continua a ser um meio de comunicação fundamental. Este meio de comunicação social adaptou-se à era digital e continua a ser um meio fiável para a população, que recebe a informação na hora, sendo uma das características mais positivas da rádio.

As características da rádio como meio de comunicação de massa fazem com que seja especialmente adequada para a transmissão da informação, podendo esta ser considerada a sua função principal: a rádio tem condições de transmitir a informação com mais rapidez do que qualquer outro meio.

Entre os meios de comunicação de massa, a rádio é o mais popular e o de maior alcance público, constituíndo-se muitas vezes no único a levar a informação para populações de vastas regiões que ainda hoje não têm acesso a outros meios, seja por motivos geográficos, económicos ou culturais.

Uma das grandes vantagens da rádio sob o jornalismo impresso é que, além de informar, diverte. Além disso vence a distância sem que o repórter necessite sair do próprio local do acontecimento para transmitir notícias e está ao alcance de todos, inclusivé dos iletrados. Dos restantes meios de comunicação de massas, a rádio é o mais privilegiado devido às suas características intrínsecas. Entre elas destacam-se a linguagem oral, a mobilidade, o baixo custo, o imediatismo e a instantaneidade, a sensorialidade, a autonomia e a penetração.

A rádio foi o primeiro dos meios de comunicação de massa que deu imediatismo à notícia devido à possibilidade de divulgar os factos no exacto momento em que ocorrem. Permitiu que o Homem se sentisse participante de um Mundo muito mais amplo do que aquele que estava ao alcance dos seus órgãos sensoriais: mediante ampliação da capacidade de ouvir, tornou-se possível saber o que está a acontecer em qualquer lugar do Mundo.


Desde a semana passada que a ilha das Flores se encontra com muito deficiente recepção da emissão da RDP Antena 1 Açores, devido a uma avaria provocada pelos fortes ventos ocorridos.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Feira na freguesia do Mosteiro

A ilha das Flores durante muitos anos, aliás até há poucos anos carenciava de iniciativas, quer públicas, colectivas ou privadas. Graças à mudança de mentalidades e lufadas de ar fresco trazido por alguns imigrantes que escolheram esta Terra do Sol Poente como sua residência permanente ou temporária, esta ilha tem uma sido palco de uma evolução considerável na última década e agora com a mais recente chegada do cabo de fibra óptica, as gentes desta terra já se sentem mais perto dos outros... do Mundo.

Assim, entre muitas coisas que se tem vindo a mostrar… digamos a desabrochar, são as feiras que vão acontecendo com muita frequência e com a particularidade de serem itinerantes, ou seja vão até às populações percorrendo as freguesias da ilha, assim estando junto das populações que a acolhem de braços abertos. Desta feita coube à freguesia do Mosteiro, a mais pequena da ilha e provavelmente dos Açores (actualmente com 35 habitantes), organizar e acolher a feira no passado domingo.

As imagens recolhidas, bem como os testemunhos são prova inequívoca de que este evento veio para ficar. A sede da Junta de Freguesia do Mosteiro foi pequena para tantos participantes, sendo mesmo necessário montar uma tenda no exterior para fazer face às solicitações.

Muito obrigado à Junta de Freguesia do Mosteiro e à sua presidente Isabel Tenente, por tudo, em especial o cuidado de antecipadamente ter avisado do evento, bem como mostrado todo o interesse para que a Costa Ocidental testemunhasse e divulgasse o mesmo. Muito obrigado a todos e bem-haja.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Alerta: previsão de vento muito forte

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê agravamento do estado do tempo para a próxima quinta-feira [dia 13], com ventos fortes do quadrante oeste, com rajadas que poderão atingir 150 quilómetros por hora.

Neste sentido pede-se a todos que tenham especiais cuidados, nomeadamente: consolidação dos telhados, portas e janelas; garantir adequada fixação das estruturas soltas (andaimes, placards e outras estruturas montadas ou suspensas); não praticar atividades relacionadas com o mar, nem circular junto à orla marítima; circule na via pública apenas em caso de necessidade e evite zonas junto a arribas e falésias; adopte uma condução defensiva e reduza a velocidade; garanta a desobstrução dos sistemas de escoamento e retirada de inertes ou outros objetos que possam ser arrastados; esteja atento às informações da Proteção Civil e forças de segurança.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Encontro de autarcas florentinos

No dia 29 de Setembro de 2013 ocorreram as eleições dos titulares dos órgãos das autarquias locais. Na ilha das Flores esse acto decorreu dentro da maior normalidade, sendo que os resultados apurados determinaram uma vitória do PS nos dois concelhos florentinos: em Santa Cruz com a eleição de José Carlos Mendes e nas Lajes com a eleição de Luís Carlos Maciel para as respectivas presidências de Câmara.

A ilha das Flores, situada no Atlântico Norte quase a meia distância entre a Europa e a América, sendo o extremo mais ocidental dos Açores, Portugal e da Europa, é por excelência e graças à benevolência do Criador, porventura a mais bonita ilha dos Açores e, segundo alguns críticos, uma das mais belas do Mundo. Perante esta realidade o trabalho dos autarcas é acrescido de maior responsabilidade para com as populações, bem como para com quem nos visita e em especial para com a Natureza que nos proporciona belezas de cortar a respiração.

Muito obrigado pela disponibilidade e amabilidade que os senhores presidentes de Câmara tiveram em participar neste encontro, que para além de autarcas demonstraram a todos nós que quando há vontade é possível derrubar grandes obstáculos e em conjunto realizar iniciativas que promovam a nossa cultura, usos e costumes e em especial a preservação do nosso património ambiental e paisagístico constituído por um conjunto de valores únicos e de invulgar beleza, que como sabemos é classificado como Património ao ser-lhe atribuída a classificação de Reserva da Biosfera pela UNESCO em Maio de 2009.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Condições singulares dos Açores atraem cada vez mais praticantes de canyoning

Actividade desportiva e de lazer, o canyoning encontra na geomorfologia vulcânica dos Açores cenários singulares para o crescimento de um novo nicho no turismo de aventura e de natureza no nosso arquipélago, consideram praticantes e especialistas.

A adrenalina de explorar ribeiras, cascatas e cursos de água com fortes declives através de uma descida com recurso a rapel, saltos, destrepes e tobogãs, tem captado a atenção e a procura de centenas de turistas e aumentado a oferta de empresas açorianas nos últimos anos.

Paulo Pacheco, um dos primeiros 'canyonistas' da Região e coordenador da secção açoriana da Associação de desportos de aventura Desnível, que desde 2003 realiza expedições, estágios e formações regulares nos Açores, refere que "a actividade tem estado sempre a crescer nas ilhas" desde 2005: "As condições ideais geralmente situam-se entre a Primavera e o Outono, onde efetivamente há mais caudal nas ribeiras. Na época alta [do turismo] há muitas ribeiras que estão secas", disse Paulo Pacheco, sublinhando que as condições naturais das ilhas para o canyoning poderiam ser melhor aproveitadas como estratégia turística: "De facto, é uma actividade que, salvaguardadas as excepções de extrema pluviosidade ou condições atmosféricas adversas, pode ser feita o ano inteiro e isso ajudaria a anular a nossa [turística] sazonalidade", sublinha Paulo Pacheco.

perto de uma centena de 'canyons' sinalizados nos Açores, concentrados sobretudo na ilha das Flores (39 percursos) e São Jorge (26), consideradas as ilhas açorianas com as melhores condições para a prática desta actividade devido à grande verticalidade dos seus percursos. Mas há também 'canyons' sinalizados em São Miguel (12), Santa Maria (8), Faial (5) e Terceira (4).

Percursos que, na sua maioria, foram abertos e equipados pela Associação Desnível e por clubes ou operadores locais. Variados, os desfiladeiros açorianos são marcados por uma intensa vegetação e distinguem-se, diferencia Paulo Pacheco, pela "exuberância de começarem em nascentes e desembocarem no mar. Principalmente as ilhas das Flores e São Jorge, que têm arribas com plataformas na ordem dos 100/200 metros, são zonas fantásticas. O facto de terminarem no mar - e digo literalmente acabar a nadar no mar, e que implica terminar o percurso de barco porque não há trilhos - dá uma espetacularidade e uma envolvência completamente diferentes à actividade", acrescenta Paulo Pacheco.

Apesar de nos Açores existirem oito operadores de animação turística licenciados para a prática de 'canyoning' (três em São Miguel, dois na Terceira, um nas Flores, um em São Jorge e um no Pico), a actividade acaba por ser explorada inter-ilhas através, sobretudo, de expedições organizadas. Marco Melo, monitor de 'canyoning' e responsável pela WestCanyon, empresa criada na ilha das Flores em 2009, recebeu no Verão passado cerca de 100 clientes que queriam praticar esta modalidade numa ilha "privilegiada" pela variedade de 'canyons' que oferece e com muito mercado para crescer: "Falta apenas uma divulgação certa neste nicho de mercado", defende Marco Melo.

O 'canyoning', enquanto actividade coletiva e organizada, teve início na década de 1970 em Espanha e França e nos finais de 1980 em Portugal, na zona da Serra do Gerês, remontando a 1997 a primeira abertura de um 'canyon' nos Açores. O coordenador nos Açores da Associação de Desportos de Aventura Desnível alertou que falta "controlo e fiscalização" na prática do 'canyoning', mas as autoridades regionais garantem existir "preocupação em criar condições de segurança", apesar do vazio legal.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Comédia «Maridos em Sarilhos»

O Grupo de Teatro A Jangada já nos habituou a teatro de qualidade ao longo dos últimos 15 anos. Desta feita o tema escolhido, para uma encenação em dois actos de Joaquim Salvador, foi a comédia “Nas Flores, Maridos em Sarilhos”.

De acordo com as palavras de António Lopes, esta encenação - bem como todas as outras - são fruto de muito trabalho e dedicação que só com muito amor e entrega ao teatro é possível: “Todos temos os nossos empregos, vidas familiares e depois é que ensaiamos, quatro a cinco horas por noite”.

“Nas Flores, Maridos em Sarilhos” é uma comédia de autoria da própria Jangada, retratando factos quase reais em que na maioria dos casos os visados são os elementos do próprio Grupo. Esta peça tem andado em digressão pela ilha das Flores, de palco em palco num total de seis actuações, sempre com casa cheia para um total a rondar cerca de 800 a mil espectadores.

É interessante fazermos uma análise destes valores: a ilha das Flores tem cerca de 3.900 habitantes, o que significa que aproximadamente 25% da população florentina vai ao teatro. Este é um dado curioso e importante. Curioso, visto que não é fácil e normal uma quarta parte da população (de qualquer comunidade) ir ao teatro, assim mostrando o seu interesse pela arte de representar. Importante, porque demonstra que a cultura vai sendo absorvida pelas populações e o mais importante é a prova da qualidade dos trabalhos apresentados pel' A Jangada.

Segundo as palavras de António Lopes, estão já entre mãos mais trabalhos, sendo que o grande projecto da Jangada é preparar e levar à cena uma peça fora de Portugal, nas comunidades de emigrantes além-fronteiras, desta feita nos Estados Unidos da América. Um bem haja, parabéns a todos e muito obrigado.

Obrigado especial à Luísa Silveira pela ajuda à produção e fotografia.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Gripe deverá atacar forte no Carnaval

A gripe sazonal terá o maior "pico de incidência" nos Açores na altura do Carvanal, estando em curso uma campanha de vacinação com 20 mil unidades, três mil das quais ainda por administrar.

O pico de gripe vai atingir os Açores dentro de duas ou três semanas, prevê a Direção Geral da Saúde. Será em pleno Carnaval com aglomeração de pessoas em bailes e bailinhos.

Por uma questão de saúde pública, a tutela regional está a apelar aos grupos de risco - como os idosos - para se vacinarem. Na Região ainda há 3 mil vacinas disponíveis nos Centros de Saúde. Nesta campanha já foram aplicadas 17 mil vacinas, mais 7 mil do que na anterior campanha de vacinação contra a gripe.


Notícia: RDP Antena 1 Açores e jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ontem houve forte ventania a Ocidente

A ilha das Flores, tal como muitas das outras ilhas, foi ontem assolada por ventos muito fortes.

Andei por parte da ilha a recolher imagens do que por cá acontece quando faz muito vento. Por uma ou duas vezes tive que sair do carro, o que foi muito complicado, em especial manter-me lá fora devido à forte intensidade do vento.

Registei algumas imagens que aqui ficam, para mais tarde recordar. Assim é a Natureza nesta terra do Sol Poente, que na verdade ontem parecia um túnel de teste para a Fórmula 1 ou treino de aviões...


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Centenário de Ângelo Freitas Henriques

No passado dia 3 de Fevereiro perfez-se o centenário do aniversário de Ângelo de Freitas Henriques, personalidade que se distinguiu no concelho de Lajes das Flores pelo contributo que deu para o seu desenvolvimento.

Conhecido por ser o “homem dos sete ofícios” ou até mesmo um verdadeiro “faz-tudo”, Ângelo de Freitas Henriques explorou as suas capacidades dedicando-se a uma diversidade de atividades como a fotografia, a relojoaria, a lavoura, trabalhou ainda como técnico de contas, oculista e consultor e dominava algumas línguas estrangeiras. Por não ter recebido qualquer formação nas áreas em que se destacou, Ângelo de Freitas Henriques era considerado um autodidata e as suas capacidades eram consideradas fora do comum para a época e para o contexto de pouca formação em que se inseria.

O contributo de Ângelo de Freitas Henriques também se verificou ao nível do comércio, da indústria e da prestação de serviços, mas foi na área da política que deixou um marco histórico. Após a revolução do 25 de Abril de 1974, foi o primeiro (e único até à presente realidade política do concelho) presidente da Câmara Municipal de Lajes das Flores eleito pelo Partido Socialista.

A Câmara Municipal das Lajes ao assinalar esta data presta uma simbólica homenagem a Ângelo de Freitas Henriques pelo seu contributo histórico para o concelho. Ao longo do presente ano serão realizadas algumas comemorações relativas à efeméride.


Texto de Marta Soares no "sítio" da Câmara Municipal das Lajes.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Forno Transmontano fez "formação" de cozer pão caseiro em forno de lenha

Desde a Idade do Fogo que o homem cozinha uma boa parte dos alimentos que consome. Todas as terras têm os seus saberes, usos e costumes e, com mais ou menos frequência, põem em prática sempre que se justifica ou há necessidade. Também é bem verdade que é transversal no tempo a emigração bem como a imigração. É neste contexto que Valentina Pereira e o seu marido José Manuel lançaram amarras e abraçaram as vivências e realidades florentinas, depois de uma viagem com origem em Trás-os-Montes, mais concretamente desde Torre de Moncorvo.

Para além das suas profissões têm um restaurante que se especializou em comidas transmontanas, bem como de outras regiões. Há mais de 25 anos com âncoras postas nesta terra do Sol Poente, desde 2002 que têm este serviço de restauração ao serviço dos florentinos, bem como de todos aqueles que por cá passam. Servindo duas refeições diárias, esta família só precisa de marcação prévia para servir com a melhor qualidade e profissionalismo; quem já lá esteve é testemunha disso.

A destacar algumas especialidades da casa: assados mistos no forno a lenha; pernil assado no forno; enchidos e grelhados caseiros tradicionais do norte de Portugal; peixe assado no forno, na grelha e na brasa; galinha de cabidela; pão caseiro de milho, trigo, integral e escaldadas à moda do Pico. Estes são algumas das iguarias que podem ser degustadas no restaurante Forno Transmontano.

Os seus donos primam pela diferença e pela inovação. Nesta linha de orientação, de quando em vez realizam iniciativas no âmbito da formação à população interessada. Desta feita foi um workshop de pão caseiro no forno a lenha, que foi o acompanhante para muitas mais iguarias de cozinhados, culminando com um jantar de casa cheia. A procura excedeu em larga escala a oferta, levando a organização a ponderar repetir o evento.

Muitos parabéns por esta iniciativa, bem como a disponibilidade para informar um pouco das entranhas da cozinha, bem como os sabores que daí advêm. Obrigado ao restaurante Forno Transmontano, ao senhor José Manuel, esposa e família, a todos os participantes, bem como a todos os que tornaram possíveis estas imagens. Obrigado especial à Luísa pela ajuda na produção e captação das imagens.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Aviso meteorológico para forte ventania

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Proteção Civil dos Açores alertam para ventos fortes com rajadas de 90 quilómetros por hora nas ilhas das Flores e Corvo a partir das 17 horas de hoje.

Por causa desta previsão, a delegação regional do IPMA colocou as duas ilhas do grupo ocidental sob aviso amarelo (o segundo menos grave numa escala de quatro) entre as 17 horas desta segunda-feira e as 8 horas de terça-feira (amanhã).

Segundo o IPMA, uma superfície frontal fria provocará o aumento significativo da intensidade do vento com rajadas até 90 quilómetros por hora nas ocidentais ilhas das Flores e Corvo.

Na sequência deste aviso, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores emitiu um comunicado em que aconselha a adopção de alguns cuidados, em particular nas zonas mais vulneráveis. Assim, é pedido que seja garantida uma adequada fixação de estruturas soltas (como andaimes, placards e outras estruturas montadas ou suspensas), havendo especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas e que a população se mantenha atenta às informações e indicações da Proteção Civil e forças de segurança.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental», semanário «Sol» e RTP Açores.
Saudações florentinas!!

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Hoje é Dia Mundial das Zonas Húmidas

As zonas húmidas são de especial importância pela sua biodiversidade e elevado valor ecológico, mas também pelas importantes funções de controlo de inundações, reposição de águas subterrâneas, regulação do ciclo da água e mitigação das alterações climáticas, além dos valores culturais e do potencial recreativo e turístico que representam.

O Dia Mundial das Zonas Húmidas comemora a Convenção assinada a 2 de Fevereiro de 1971 em Ramsar (Irão), com o propósito de promover a cooperação internacional e as acções nacionais para uma gestão racional e sustentável destes sítios. Nos Açores existem 13 zonas classificadas como Sítios de Importância Internacional, onde se inclui o planalto central da ilha das Flores e Morro Alto.

Este ano o cartaz regional alusivo ao Dia Mundial das Zonas Húmidas afirma a importância das zonas húmidas como local de repouso para as aves migratórias.

Entre os dias 3 e 7 de Fevereiro, a Ecoteca das Flores irá dinamizar algumas actividades destinadas ao público escolar.


Notícia: «Jornal Diário», «Diário dos Açores», «Correio dos Açores» e inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional].
Saudações florentinas!!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Repartições de Finanças nos Açores podem passar a meros Postos Fiscais

Governo da República não garantiu a manutenção da actual rede de Serviços de Finanças nos Açores, deixando em aberto a hipótese de algumas das actuais Repartições de Finanças serem transformadas em Postos Fiscais, no entanto foram dadas garantias que pelo menos uma Repartição ficaria aberta em cada uma das 9 ilhas e que não haveria despedimentos de trabalhadores.

Na reunião de uma delegação parlamentar açoriana com o chefe de gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o representante indicado pelo Governo da República não garantiu a manutenção da actual rede de Serviços de Finanças, deixando em aberto a hipótese de transformar actuais Repartições de Finanças em Postos Fiscais, o que poderá levar à diminuição da autonomia funcional destes serviços, dos níveis de serviço e do número de funcionários afectos.

Da agenda da reunião constava a prestação de esclarecimentos acerca dos desenvolvimentos do Plano para a Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), que prevê o encerramento de 70% dos Serviços de Finanças nos Açores.

Francisco César lamentou a “insensibilidade” do Governo PSD+CDS/PP que, “para além de desconhecer a realidade dos Açores”, promove com esta medida “o isolamento das populações, representando “um ataque ao princípio da prestação de serviços públicos de proximidade”, chamando a atenção para “os perigos do sucessivo abandono das funções essenciais do Estado nos Açores: o Estado deve repensar a sua postura que resulta, certamente, do desconhecimento acerca das especificidades de uma Região arquipelágica e dispersa como são os Açores”, enfatizou. Ainda assim, Francisco César considerou-se “satisfeito” pelo facto do Governo da República ter, para já, “assegurado a manutenção de Repartições de Finanças em todas as ilhas dos Açores”.


Notícia: «Jornal Diário», «Diário dos Açores» e Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!