quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Lixeira das Lajes está encerrada

Passados meses e a mudança de mentalidades em alguns setores chave da nossa ilha, a antiga lixeira a céu aberto das Lajes tem a única entrada selada. Estive no seu interior comprovando que todo o material lá existente foi removido (de salientar que não foi enterrado, foi efectivamente removido), estando o espaço quase perfeito, agora é só plantar algumas árvores endémicas e já está.

Obrigado à entidade/pessoas responsáveis por esta enorme manifestação de boa vontade e amor pela Mãe Natureza.


José Agostinho Serpa

18 comentários:

Sempre atento para o concelho das Lajes disse...

É mentira, o lixo continua lá enterrado. Só limparam o que estava à superficie, as toneladas enterradas lá continuam..

Anónimo disse...

Ò criaturas de DEUS como é que queriam que retira-sem todo o lixo que lá foi depositado ao longo de anos e anos . Encerraram a lixeira muito bem , mas os restos do centro de combustagem pelos vistos uma empresa meio pirata são enterrados na cova da areia ,ou seja fecha num lado abre noutro . e andamos nesta dança

Anónimo disse...

fecharam aquela abriram uma cova da areia.

Anónimo disse...

as mentiras tem perna curta

Anónimo disse...

como o jorge jesus diria:
"eles forem mais interrar o lixo em vez de haverem de o retirarim."

Anónimo disse...

Digo: era esfregar a focinheira na porcaria, a quem colocou lá o lixo.

Anónimo disse...

Com esta informação falsa, o José Agostinho terá definitivamente perdido o sentido crítico que lhe era habitual "precedentemente"... Ou encontrou repentinamente um brutal sentido de ironia.
Na realidade continua lá o lixo, que, ao contrário do que afirma, não foi nem enterrado nem removido.
De qualquer forma e como é óbvio, a selagem das lixeiras será um processo muito mais complexo do que plantar umas árvores "endémicas" em cima de lixo.
Qual será a razão de tamanha treta?

Anónimo disse...

A bandalheira tem limites.
Levamos anos e anos (alguém sabe quantos?) a emporcalhar este lugar, parte da nossa ilha, parte de nós.
Enquanto se colocou lá lixo, os bicos andavam calados.
Poucos os que protestavam, muitos os que achavam bem "porque o lixo tinha que se por num lugar".
Estupores.
Agora, que se fez alguma coisa para limpar a porcaria que outros consentiram e desavergonhadamente deixaram, vem as pantesmas do costume desdenhar o trabalho dos outros e, bem pior, armar-se em virgens puras como se nunca tivessem dado por isso.
Cabeças de burro.

Anónimo disse...

Fez-se o quê , anónimo das 22:39 ?

Anónimo disse...

Agora, ou ao longo destes anos?
Agora, o possível, ao longo destes anos uma bandalheira.

Anónimo disse...

como diz o anonimo das 29.36 qual será a razão desta treta. muito simples campanha eleitoral que vem ai os votos, por mim e familia esperem sentados e em casa para não constiparem. votar para que.

Anónimo disse...

Se o processo de selagem das lixeiras a céu aberto fosse tão simples era bom era, mas é muito mais complexo do que despejar umas carradas de areia e plantar umas plantas mesmo que endémicas. vai ser preciso gastar ums bons milhares de euros e executar algumas técnicas para resolver o problema. Esperamos que a Câmara de Santa Cruz também inicie o processo porque a paisagem esta deprimente.

Anónimo disse...

Há algo que me preocupa nesta na notícia, mas também nos comentários.
Assim vamos por partes.
Quem andou a fazer o lixo, a CM ou os cidadãos do concelho?
Se a lixeira não fosse naquele local onde teria sido de forma a contentar todos?
Desde quando uma CM toma uma decisão destas, faz um projecto desta dimensão e o executa em tão pouco tempo? Quem me pode me pode informar com seriedade o que já vinha do executivo anterior?
O que é que os cidadãos do concelho das Lajes das Flores ganham com estas constantes picardias que não conduzem a lado algum?
Porque é que alguns comentadores que a coberto do anonimato usam e abusam da má educação nos seus comentários?
Porque é que os cidadãos do conselho das Lajes das Flores, tomando como exemplo os comentadores deste artigo, não aceitam com graça democrática o resultado das eleições e passam para a página seguinte que é ajudar o actual elenco camarário a fazer o melhor que pode e sabe? Por acaso já se aperceberam que se eleitos falharem, serão quartos anos perdidos para todos os cidadãos e para o concelho no seu todo?
Será que os habitantes deste concelho lajense, independentemente dos seus ideais políticos, ainda não se aperceberam que todos terão a ganhar se exercerem a sua cidadania com integridade e honestidade sociocultural?
Para o administrador desta página, muito útil como divulgação das notícias da nossa terra, se me é permitido a crítica que pretendo seja vista como construtiva, sugiro que se acabem com os anonimatos. Na verdade, o direito mais sagrado de cada cidadão é dar a cara e ser respeitado na defesa dos seus ideais. A isso chama-se democracia.
Dito isso, eu não tenho qualquer filiação política ou partidária, nunca votei em Portugal e sou natural da
Fazenda. Saí da ilha das Flores com a idade de 10 anos, casei com uma lajense. Vivo nos EUA..
Como qualquer ilhéu que se presa vivo com a minha ilha no coração. Disso não me culpem.
Cumprimentos,
José Câmara

Anónimo disse...

José Câmara,
O seu comentário parece-me fora de contexto. Ninguém falou do passado da lixeira, de política, nem o culpou de nada. Queremos a selagem efetiva das lixeiras, e esquecer definitivamente esta vergonha, sem mexer no passado como está a fazê-lo.
E se vivesse cá talvez percebesse a ligação do anonimato à insularidade. Não tira nada à relevância das mensagens.

Anónimo disse...

Boa tarde a todos
Os dois últimos comentários à notícia da lixeira, sao interessantissimos para o debate de ideias, que deveria ser o essencial deste forum, como já diversas vezes aqui também defendi, anónimamente, embora.
Ao José Camara, gostava de dizer 2ou 3 coisas.
Ao contrário do Anónimo que lhe responde, concordo com a forma como enquadra o seu comemtário, indo às raízes da questao.As lixeiras foram feitas e também utilizadas pelas Camaras,como é normal. Era a soluçao melhor que ao tempo se conhecia.Hoje já se lhe reconhecem inconvenientes e surgiram novas soluçoes, porventura também postas em causa amanha. É assim o progresso e ainda bem.
Pelo descriçao do José Agostinho, a soluçao encontrada mesmo nao sendo muito técnica,parece-me aceitável, emboara nao se saiba que destino foi dado ao lixo de superfície retirado, certamente o mesmo que ao actualmente recolhido. O que resta, já parcialmente decomposto, coberto com trrra,nao será o mal menor? O passado nao se modifica!Só o futuro permite fazer melhor!
Concordo plenamente consigo, quanto ao interesse de muitos dos comentários habitualmente aqui produzidos,fomentando o bairrismo a intriga e a má língua.Quanto ao apelo ao nao Anonimato, eu sinto-me tentado a concordar consigo, mas reconheço alguma razao ao Anónimo de 28/2 17H26. É qué,aqui,toda a gente se conhece e conhece muito da vida, mesmo privada, uns dos dos outros e ninguém está disposto a correr o risco de ser achincalhado em público, por quem possa ser tentado a faze-lo. A nao ser que os comentários fossem filtrados, o que nao sendo pacífico, do ponto de vista da liberdade de expressao, nao seria, do ponto de vista prático, fácil.
Vamos insistir em produzir debate positivo e útil à nossa terra, e ver se o estilo contagia.
Bom fim de semana a todos.

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o último comentador das 15:14. Faço minhas as suas palavras.
Agora só resta mesmo corrigir o que estava mal. O que acho que deve ser a preocupação de todos os lajenses.

Anónimo disse...

Para os comentadores que aceitaram o meu desafio,
Apraz-me registar a forma correcta, diria sã, com que aceitaram o meu desafio. Aceito sem problema algum a forma como o primeiro comentador equacionou o meu comentário, mas foi o segundo que interpretou correctamente a minha aproximação ao debate. Dito para o terceiro que apoiou o segundo.
Nos EUA país onde vivo desde 1973, tenho assistido ao fechar de algumas lixeiras. A de Stoughton, uma pequena Vila com cerca de 27,000 habitantes, foi uma delas. Está lá quase tudo enterrado e lá ficará até que um dia possa ser normalmente reutilizada para outros fins. Outras mais antigas já o estão a ser para complexos habitacionais ou industriais.
O debate está lançado e não terei problema algum em regressar quando sentir que terei algo de útil a acrescentar sobre o assunto. Contarão sempre com a minha frontalidade, às vezes reservada, por compreender que os interesses maiores do concelho das Lajes residem nas mãos dos seus residentes. Quando muito posso, devo, alertar para outras vivências que possam ajudar a equacionar o mesmo problema por outros prismas de observação.
O primeiro comentador convidou-me a visitar a Ilha das Flores, a nossa ilha. Nem sempre é possível fazê-lo, mas visito-a com alguma assiduidade. Neste século já foram nove as vezes que visitei os Açores, cinco a nossa Ilha. Por isso mesmo sinto-me relativamente actualizado sobre os problemas mais pertinentes que afligem o concelho das Lajes.
Se me permitem, até porque os comentadores se pronuncianaram sobre o assunto, os meus 64 anos de vida, 23 deles repartidos entre as Flores, o Faial o serviço militar com comissão na Guiné e quarenta em terras americanas, ensinaram-me que a verdadeira vivência democrática só se consegue com a luta constante a favor de valores humanos. Nenhum deles maior do que a liberdade de expressão. Sem esta tudo more à nossa volta.
O medo assumido é o maior inimigo da democracia.
Muitos dos nossos antepassados corajosamente deram a vida para que outros tivessem a oportunidade de viverem em liberdade democrática, para que pudessem auferir dos benefícios de direitos inaliáveis da pessoa humana. A falta de coragem para assumirmos a responsabilização pessoal daquilo que educadamente defendemos é uma traição ao sacrifício daqueles.
Coragem não é apenas uma palavra. Há que assumi-la para dignificarmos o nosso nome. Para sermos dignos herdeiros dos valores humanos que nos foram transmitidos em bandeja dourada.
Dito isso, eu compreendo os vossos receitos num ambiente pequeno de Ilha. Aqui fica o meu desafio. Olhem para vós e perguntem-se: quem sou eu?
Cumprimentos.
José Câmara
Stoughton, MA.

Anónimo disse...

Eu já andei num parque/jardim lindo feito por cima dum aterro sanitário...