terça-feira, 9 de setembro de 2014

Ilhas que são Reservas da Biosfera foram arredadas de Encontro internacional

Os deputados Manuel Pereira e Arlinda Nunes (eleitos pela ilha das Flores), Iasalde Nunes (eleito pelo Corvo) e José Ávila (eleito pela Graciosa), pertencentes ao grupo parlamentar do PS, chumbaram hoje na Assembleia Regional um voto de protesto sobre o Encontro internacional de Reservas da Biosfera ir realizar-se fora das ilhas açorianas que são Reserva da Biosfera.

Os partidos da oposição no Parlamento açoriano acusam o Governo Regional socialista de querer "esconder o lixo" e ter "vergonha" de mostrar à UNESCO as ilhas classificadas como Reserva da Biosfera.

Em causa está o 12º Encontro Internacional da REDBIOS (Rede das Reservas da Biosfera do Atlântico) que decorrerá nos Açores este mês, em ilhas não classificadas como Reserva da Biosfera e sem incluir aquelas a quem está reconhecido esse estatuto (ou seja, as ilhas da Graciosa, Flores e Corvo).

"Temos motivos para suspeitar que a Direção Regional do Ambiente e a Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente pretendem esconder, por exemplo, as lixeiras a céu aberto que se mantêm nas ilhas que são Reserva da Biosfera", disse a deputada Zuraida Soares (do Bloco de Esquerda), que levou o assunto ao plenário da Assembleia através de um "voto de protesto".

O assunto está a gerar contestação na Graciosa, Flores e Corvo, as ilhas que são Reserva da Biosfera, e hoje, numa entrevista ao programa Inter-ilhas, da RDP Antena 1 Açores, Carlos Brum, presidente do Núcleo empresarial da Graciosa, manifestou-se "estupefacto" com a decisão. Também o presidente da Câmara Municipal do Corvo, José Silva classificou de "estranha" a decisão de realizar este Encontro nas ilhas do triângulo.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

20 comentários:

Anónimo disse...

Chumbaram senão levam "chumbo"!
Porca Miséria!

Anónimo disse...

eu sempre disse que tude da mesma cor não fazem nada, e ai está a prova como tenho razão, é triste sair dos meus impostos para pagar grandes ordenados a esta gente e nada lutarem para a sua terra.

Anónimo disse...

Agora percebe-se o porquê de andar um(a) anónimo(a) preocupado(a) em justificar a não realização deste evento nas ilhas Reserva da Biosfera.
É muito triste perder a opinião própria, mesmo sabendo que é a correcta, apenas porque o "Padrinho" manda!
Está mais que visto que a política deixou de servir o interesse público para servir o interesse pessoal. A verdadeira democracia em acção.
Bem hajam senhores e senhora deputada!

Anónimo disse...

Viver num regime de maioria absoluta tem estes pontos negativos.
Chegámos ao cúmulo dos nossos políticos, democraticamente eleitos, terem a infeliz tarefa de concordarem com os partidos que os elegem, mesmo que isso signifique um grande prejuízo económico e social.
Custa-me a acreditar que os nossos deputados concordem com o chumbo do voto de protesto, mas certamente a isso foram obrigados.
No caso da nossa ilha, cada vez mais distante da realidade regional a todos os níveis, um evento desta natureza seria uma mais valia, quer na projecção externa quer a nível económico.
Se não existem condições, ou criem-nas ou então encarem a realidade transmitindo-a à população florentina.

Anónimo disse...

\dou a razão aos anónimos das 10.37 e das 13.41, mas nós é que temos a culpa de os ter metido lá, eu aqui pelas lajes foi por mim um grande erro ter votado neles mas não volta acontecer a principiar no ano que vem.

Anónimo disse...

Tambem votar nos outros é a mesma merda a oposição deixa ,é ler as atas das reunióes da Camara

Anónimo disse...

Era bom qje o bufo do ambiente, em vez de andar a denunciar quem despeja o penico para a ribeira, denunciasse quem tem os carros abandonados e em estado de sucata em frente às portas, no estacionamento público.

Xuxalista disse...

Há certa gente que não sabe porque é que a ilha das Flores é reserva da biosfera.
Não sabe e nunca ninguém lhe viu interesse em saber.
De uma hora para a outra, essa gente mudou. Agora, mercê de uma reunião para promover as Fajãs de S. Jorge, ficou entendida em mata de ginjal, besouros de inhame e certas borboletas raras que pelos açores vagueiam.
Não se calam.
Quando tiveram oportunidade de participar, voltaram costas e demitiram-se.
Agora para fazer politica, enfileiram a criticar.

A hipocrisia tem limites!

Anónimo disse...

eu logo vi que eras xulista e que tinhas uma grande teta!

Anónimo disse...

Há um, ao que consta muito entendido em negócios, que neste fim de verão tornou-se ecológico, do verde mais escuro que há.
Porquê?
Adivinhem lá.

Anónimo disse...

o anónimo das13,41 diz o seguinte, talvez tenham cido obrigados a votar contra. eu se fosse deputado nunca votava contra os entresses da minha ilha mesmo sendo socialista, mas estes deputados florentinos para não irem contra ao padrinho votam conta, neste caso são deputados que não servem a ilha das flores.

Anónimo disse...

Anda por aí um entendido que se julga dono e senhor da verdade!
Deve pensar que são todos como ele, que escreve, escreve e não diz nada, pois a política deve dar muito!

Anónimo disse...

Aproveitam bem sr e sra deputados do PS das Flores, porque votar contra a nossa ilha é um erro enorme...para vocês ficam prontos para iram para o desemprego quando acabar este mandato. Que vergonha votar contra a nossa ilha!!!

Anónimo disse...

Há por aí certos servos de Deus e burros velhos, que acreditam no Pai Natal.
Desde quando é que quem critica, neste caso sem perceber patavina do assunto, defende a sua terra qual virgem pura, despojado de interesses?
Desde quando?
Desde quando é que quem nunca se interessou por ecologia, tem uma vaga ideia de ambiente e sabe lá o que é a biosfera, tem legitimidade para reclamar?
Desde quando?
Desde quando é que um deputado defende o circulo por onde foi eleito ou é coerente com a sua consciência?
Desde quando?
O sistema que sustentamos - nós é que o pagamos - assenta em partidos - isto por si diz tudo -, regula-se por fidelidades interesseiras e comunica por intrigas e mexericos, onde hoje quem é santo amanhã é demónio e quem mais tranca pelas costas, mais sobe.
É isto que temos.
Se calhar é isto mesmo que merecemos.

Anónimo disse...

Deviam cuspir sempre que se cruzassem com eles.

Anónimo disse...

já nas lajes o josé da música foi votar contra o ensino obrigatorio neste concelho lajense.

Anónimo disse...

Estes Deputados não servem aos Florentinos, e espero que nas próximas o povo abra bem os olhos e que os mandem passear para outros paragens.

Anónimo disse...

Este anónimo das 16:18 deve ser um anjo encapuçado!
Se o sr percebe alguma coisa do assunto, e já que quem de direito não o faz, esclareça aqueles que tem menos conhecimento que V.ª Ex.ª!
Continua a falar como se fosse dono da verdade, quando no fundo não diz nada que nos esclareça!
Será que é um dos que também tem medo de perder o emprego?
Pois parece-me que está muito por dentro dos sistemas das disciplinas de voto existentes no seio democrático!
E já agora, qual o sistema que acha correcto nós vivermos? Anarquia?
Apenas concordo consigo na parte do merecemos. Sim merecemos e não é pouco, pois somos nós que escolhemos os nossos representantes, embora a escolha dos rostos não seja feita com o nosso consentimento, o que desde logo revela uma ruptura naquilo a que chamamos democracia!

Anónimo disse...

Não sou anjo e nunca andei de capuz.
Como é que se motiva quem não se interessa? Como é que se esclarece gente que só quer politica barata, politiquice rasteira e trapaças para caçar votos?
Ninguém é dono da verdade. Nem eu, nem a escumalha que critica para mamar, muito menos os políticos, uns pagos para gabar e outros pagos para contestar.
O meu emprego fez-se a pulso. Com trabalho. Não foi oferecido nem obtido por cunhas. Não o perco porque tem alicerce.
As disciplinas de voto existem porque quem é eleito precisa do cargo politico para sobreviver.
É por isso que se sujeita a tudo para sobrenadar. Não é o meu caso, porque, como já referi, doem-me os pulsos de trabalhar.
O sistema correcto é a democracia feita por gente séria. Feita por quem percebe que os cargos são transitórios e ser politico não é uma profissão. É dispor-se a prestar um serviço publico aos outros não estar entachado a favorecer amigos.
Claro que merecemos a pobreza de dirigentes que temos.
É calamitoso ver a atuação de certa gente nalgumas sessões do parlamento.
Gente que se trata bem, não tem cortes nem reduções e demonstra em muitas ocasiões uma ignorância gritante.
Gente que nem um diploma sabe redigir como alguém com responsabilidades recentemente afirmou.
Será que não merecia-mos ser aliviados nos nossos impostos, termos alguma paz e sossego e sustentarmos só metade dos deputados?
Diga lá a criatura das 13:44:00 se tenho ou não razão?

Anónimo disse...

Para o anónimo das 02:13, encontrei este texto que expressa na integra o que penso acerca de alguns políticos da actualidade.
Sei que não são todos iguais e que alguns, muito poucos, encaram a política como um dever e que efectivamente "trabalham" para o povo.
"Não consigo ficar indiferente a certas atitudes pessoais que são tomadas por determinadas personalidades da vida política regional açoriana.
Com o evoluir das comunicações, as redes sociais, quando utilizadas convenientemente, revelam-se poderosos meios de transmissão ou de recepção de informação, mas daí até à criação de uma página em que a denominação tem a ver com um cargo político, vai uma grande distância racional, que traz associados um grande apego ao poder e o sentimento de que a política é, cada vez mais, considerada como uma profissão, a qual é vista pela maior parte daqueles que foram eleitos pelo povo, como um legado que perdurará no tempo.
Quem tem este tipo de atitude, parece ter esquecido que o Poder instituído reside na "cruz", que por sua vez está na mão do Povo e dependerá da quantidade de tinta existente na esferográfica, não fosse Portugal “uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa e na vontade popular”.
O Povo, este sim é digno de ser tido como aquele que determina a longevidade da permanência de homens e mulheres nas cadeiras do Estado, mas infelizmente, ainda não conseguimos, digo conseguimos porque também auto incluo no leque, perceber que somos nós que temos voz activa e decisiva na escolha da “profissão” dessas pessoas.
Mais grave é quando damos uma vista de olhos nas páginas pessoais desses mesmos membros, verificamos que no espaço reservado à actividade profissional exercida, se insere a denominação de Secretário Regional , Deputado Regional na Empresa Assembleia Legislativa Regional, Adjunto na empresa Assembleia Legislativa Regional, entre outras designações, dando a entender que o mais alto bastião regional, funciona como uma mera empresa que se insere na base da cadeia hierárquica das instituições. Talvez seja mesmo assim que seja visto por semelhantes pessoas.
Muitas vezes me questiono se a classe política ao olhar para o desempenho destas funções como um emprego não será motivo suficiente para que o exercício desse poder não nos leve a uma situação de tal forma degradante, com um grande grau de descrença perante o Povo e que tem como consequência o facto da maioria dos que se inserem nesta categoria não ter coragem de transmitir as suas ideias, pois correm o risco de perder o tão desejado “emprego'.
As ideologias perderam-se, as opiniões caem por terra antes de serem levantadas, o medo de ser genuíno é desvalorizado em detrimento de um grupo, tudo porque a democracia deixou de ser democracia, dando lugar a uma espécie de opressão relacionada com disciplinas de voto arcaicas, que vão contra todos os princípios básicos da democracia.
Não consigo compreender como é que há seres que, tendo uma opinião formulada acerca de determinado assunto, conseguem ficar calados em detrimento do bem do povo, revelando assim um tremendo egoísmo e apego a uma condição passageira.
Deixou de existir esquerda, centro ou direita, para existir apenas um sentimento de Poder. Um Poder efémero, desprovido de vinculo vitalício, e que tem de ser encarado como uma missão e obrigação e não como uma serventia pessoal"
Como vê, estamos de acordo em muitos pontos, e infelizmente apenas temos coragem de o transmitir aqui!