Descobertas novas aranhas endémicas
A floresta nativa dos Açores continua a esconder espécies endémicas. Só agora foram identificadas duas aranhas autóctones de Santa Maria e das Flores.
Foram descobertas duas novas aranhas endémicas nos Açores: a Canariphantes relictus pertence ao Pico Alto, em Santa Maria; a Canariphantes junipericola é da ilha das Flores e foi encontrada na Reserva Natural da Caldeira Funda e Rasa, bem como junto à Lagoa Seca. Ambas as espécies não excedem os cinco milímetros e estão muito ligadas aos últimos habitats de floresta nativa da Região.
De acordo com Paulo Borges, coordenador do Grupo da Biodiversidade dos Açores, responsável pelas descobertas, tratam-se de espécies raras que só agora, depois de largos anos de trabalho de campo, foram encontradas. Por serem populações muito pequenas, as espécies em causa estão em perigo.
A aranha de Santa Maria é aquela que corre mais riscos, e o seu nome em latim remete, exatamente, para a necessidade de preservação e conservação do espaço onde se encontram. "Trata-se da primeira aranha endémica de Santa Maria, o que é estranho, porque existem outras noutras ilhas. Achámos que esta estava extinta. Mas é uma aranha exclusiva da ilha, que faz parte de uma zona muito importante", frisou o investigador. O Pico Alto, recorde-se, é considerado um ponto quente da biodiversidade dos Açores, onde se encontram 57 espécies endémicas (21% de todo o arquipélago) concentradas em apenas 0,25% de toda a área de floresta nativa da Região. Trata-se, por outro lado, do fragmento florestal mais reduzido e ameaçado em todo o arquipélago, estando sujeito a uma grande perturbação por parte de espécies invasoras e por parte do próprio Homem.
Também a espécie encontrada na ilha das Flores - ligada aos bosques de cedro do mato - está em risco, sobretudo devido às plantas invasoras que estão a ocupar a zona da Caldeira Rasa.
É por isso que os cientistas estão a preparar documentação para enviar à União Internacional para a Conservação da Natureza, no sentido de classificar as espécies em causa como estando "em perigo", de forma a aumentar, também, os esforços de conservação das áreas florestais em causa. É que as aranhas, adiantam, são um grupo mais sensível a perturbações ambientais dado à sua posição na cadeia trófica, como predadores. O estatuto, lembre-se, já tinha sido pedido para a Serra do Topo (em São Jorge), onde foi encontrada a Savigniorrhipis topographicus, uma aranha restrita àquela zona e que tem apenas 1,45 milímetros.
A descoberta, recorde-se, resulta dos estudos de campo do projeto de investigação "Previsão de extinções em ilhas: uma avaliação em várias escalas", gerido pelo Grupo de Biodiversidade dos Açores. Segundo os investigadores, e durante trabalhos realizados antes de 2010, estas espécies foram confundidas com a Canariphantes acoreensis, já conhecida do Grupo Central. Foram necessárias, por isso, amostras mais completas dos dois aracnídeos para que se descobrisse a sua verdadeira identidade.
Notícia: jornal «Diário Insular».
Saudações florentinas!!
19 comentários:
E andamos aqui a trabalhar que nem uns escravos para estes amigos andarem a estudar aranhas , e qual a utilidade destas aranhas ,sabem mondar terras! semear batatas! milho feijão alfaces !
Tenho uma igual por baixo da minha cama.
era eles se preocuparem com o que diz o anónimo das 21,53 e muito bem e deixar aranhas para o ano 2200 já que o país bateu no fundo e agricultura é muito importante para o desenvolvimento deste pais.
Com dundum não escapa uma.
peguem no sacho e deixem de aranhas.
As pantesmas tontas que clamavam pela biodiversidade, pela relevância das Flores, e queriam reuniões à porta, sem ter onde meter as pessoas, são as mesmas que agora recomendam dundum para destruir aranhas e relevam a agricultura, com mondas feijão e jarroca.
Vá-se lá saber o que é que querem.
grande jarroca é este tipo ou tipa das 21.48 mete água por todos os cantos.
Ó Pereira, outra vez ... jarroca, jarroca não é aquí. Se ganhas as papas à custa dos taroucos Açoreanos, ao menos estuda a gramática deles. Porra, que é teimoso como um jaleco ..
As inteligências que clamavam pela biodiversidade, qual virgens puras intocáveis, agora querem dundum nas aranhas e arrancar cana roca com sachos, enxadas e alviões.
Cabeças de burro!
Quem não os conhece que os compre.
outra vez pereira burro, passa lá para a tua terra.
agora falta descobrir alguma espeçi rara de ratos , os quais nao se podem nem tocar quanto mais matar . mas ja temos muitas ratazanas que todos os dias nos roiem o bolso esses deviam ser envenenados todos .
Não tenho nada contra as aranhas. São bichinhos bonitos, que sabem esperar. Fazem teias, é certo, e pregam umas ferroadas, mas também comem certas moscas, mosquitos e uma raça de traças que anda por aí, a precisar de uns estabefes pelo nariz fora.
A minha preferência vai para as amarelas, mas há quem goste de umas que vivem debaixo de pedras.
As aranhas sabem que a conversa, a má língua e a inveja, não dão de comer.
o pereira vira esta boca para lá e vai para a tua terra.
Nem Pera, nem Pereira nem Pereirinha.
Quem é esse que como luva, minhas palavras parecem servir?
não vale a pena desfarçar anónimo das 12,25.
Não me responsabilizo por aracnídeos venenosos, como o que escreve às 20:00:00.
Não tenho ascendência judaica, muito menos cristã nova: de árvore, não tenho nome algum.
É por isso que não me responsabilizo por algum par de bofetões em quem se presume na sombra, quando todos veem na torreira do sol.
Não é comigo.
É poeta e violento o anónimo das 14:11!
Mais uma promessa - político promete e nada faz - agora de "pancadaria"!
quem é este autoritário que quer dar bofetões, esta do bofetões são termos continentais.
Cuidado com as arvores do jardim das lajes, o chefe do ambiente e presidente da assembleia da camara da lajes , deixa cortar todas as arvores no rua da autonomia,a seguir as arvores do jardim, à um 1 ano falava-se do espreita ladrões, agora não sei porquê, lava-se ano a plantar arvores e de momento corta-se tudo.,
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