domingo, 19 de novembro de 2017

Mais furacões e tempestades nos Açores

Mais furacões e mais tempestades nos Açores é o que prevê o Programa Regional para as Alterações Climáticas.

Os Açores, pela sua condição arquipelágica, apresentam um conjunto de caraterísticas que os tornam mais vulneráveis às alterações climáticas. Sobretudo pela concentração de infra-estruturas e pela localização de aglomerados populacionais nas zonas costeiras, o que faz com que estejam mais susceptíveis a sofrer os efeitos de situações extremas como consequência dos fenómenos naturais do aquecimento global.

A médio e longo prazo há uma tendência clara de aumento de temperatura nos Açores e também um ligeiro aumento de precipitação. No Inverno haverá uma tendência para aumento de precipitação, enquanto no Verão haverá menos precipitação. Quanto à temperatura “é mais linear” embora haja uma tendência para um aumento de temperatura entre 2070 e 2099, onde haverá também uma tendência para a subida do nível médio do mar em cerca de um metro, mais furacões e mais tempestades.

O cenário foi apresentado pelos responsáveis pela elaboração do Programa Regional para as Alterações Climáticas dos Açores (PRAC), onde se explicam algumas das vulnerabilidades a que poderão estar sujeitos os Açores e algumas medidas para as minimizar.

Em relação à agricultura e florestas, o PRAC aponta que poderá haver vulnerabilidades ao nível da redução de área semeada em caso de seca, apontando o tabaco, as frutícolas e a beterraba como as culturas mais afectadas com as alterações climáticas, referindo também que o incenso será a espécie invasora com mais alterações. Neste sentido, a medida a adoptar será a monitorização da lagarta da pastagem, ao mesmo tempo que se deverá reavaliar as necessidades de armazenamento de água e técnicas que aumentem a capacidade de retenção de água no solo.

Em relação às pescas, as alterações climáticas poderão trazer vulnerabilidades ao nível da abundância de recursos, havendo a possibilidade de variabilidade interanual da abundância de recursos, e também havendo a destruição de estruturas com a possibilidade de aumento de furacões, tempestades e subida do nível do mar. Para estas vulnerabilidades, são apresentadas como medidas preventivas a utilização de ferramentas de deteção remota para a identificação de áreas de ocorrência de peixe.

Ao nível das vulnerabilidades para os serviços, pessoas e bens, o PRAC avaliou a possibilidade de ocorrência de ciclones, precipitação extrema, movimentos de terra e cheias. Como medidas para mitigar estas vulnerabilidades, o PRAC apresenta o reforço do uso do solo, a delimitação de áreas de risco e a utilização de sistemas de protecção e drenagem e recuperação de permeabilidade do solo, ao mesmo tempo que se deve apostar na sensibilização pública sobre os riscos.

A localização geográfica e climática da nossa Região também permite que possa ser um laboratório para a implementação de políticas ambientalmente limpas e a concretização de medidas de combate aos efeitos das alterações climáticas.


Notícia: jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Concurso de Saladas em noite solidária

Amanhã (sábado) a Casa do Povo das Lajes vai acolher a segunda edição do Festival de Saladas.

Organizado pelo Lions Clube das Flores - Pérola do Ocidente, este evento visa não só promover hábitos para uma alimentação saudável, como angariar fundos para a reconstrução da Casa do Espírito Santo das Pedras Brancas, na freguesia de Ponta Delgada. O edifício, recorde-se, foi destruído por um incêndio durante o presente ano.

Assim, o Lions Clube das Flores – Peróla do Ocidente convida todos os florentinos a participarem no concurso com a confecção de saladas que serão objecto de concurso e a fazerem parte de um dia "diferente", marcado pelo "convívio" e pelo "espírito solidário".


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Jangada estreia nova peça nas Lajes

Esta sexta-feira e sábado, o grupo de teatro A Jangada sobe ao palco do Museu municipal das Lajes para apresentar a peça 'Nunca Nada de Ninguém'.

A renomada dramaturga Luísa Costa Gomes é a autora do texto da nova peça levada à cena pela Jangada Grupo de Teatro, sendo que a direção artística é de Joaquim Salvador.

As atuações principais nesta peça 'Nunca Nada de Ninguém' estão a cargo de António Calado, António Lopes, Carlos Gomes, Cristina Ribeiro, Filipa Gouveia, José Eduardo, Juliana Vaz, Mafalda Leonardo, Natércia Teixeira e William Braga.

O Município de Lajes das Flores apoia a atividade deste importante grupo de teatro da ilha das Flores, contribuindo desta forma para a promoção e divulgação da nossa oferta cultural.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Apresentação das obras galardoadas com o Prémio Humanidades Daniel de Sá 2016

O Prémio Humanidades ‘Daniel de Sá’ destina-se a galardoar, a cada biénio nos anos pares, uma obra inédita e referenciável aos Açores nas categorias de ensaio e criação literária.

"Novas Luzes sobre Povoamento e Topónimos das Flores e Corvo: João da Fonseca e António Carneiro no Reino, em São Tomé e Príncipe, em Cabo Verde e nos Açores (séculos XV-XVI)", de Pierluigi Bragaglia e "O Outro Lado do Mundo", de Paula de Sousa Lima, foram as obras de ensaio e romance distinguidas com o Prémio de Humanidades Daniel de Sá de 2016.

A apresentação das obras galardoadas foi efetuada ontem (segunda-feira) na Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada. A publicação destes livros deve constituir “um incentivo à promoção da leitura, sobretudo no meio escolar”, referiu o secretário regional da Educação e Cultura. O incentivo à promoção da leitura também passa, segundo Avelino Meneses, pela “melhor articulação” entre as bibliotecas regionais, municipais e escolares que “urge estimular e desenvolver”.

O italiano Pierluigi Bragaglia vive desde 1990 na ilha das Flores, tendo já publicado diversas obras nas áreas da História e do Turismo.


Notícia: TeleJornal da RTP Açores e «Diário Insular».
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domingo, 5 de novembro de 2017

Saúde e transportes são as maiores preocupações do Conselho de Ilha

A saúde, os transportes e a educação estão entre as preocupações do Conselho da Ilha das Flores, segundo o memorando enviado ao Governo Regional que amanhã inicia a visita estatutária a esta ilha.

No documento onde são elencados 37 pontos, alguns dos quais se repetem de deslocações anteriores, o Conselho de Ilha quer saber o ponto de situação do Posto de Saúde nas Lajes das Flores. Para este organismo, é de “primordial importância que se possibilite a realização das recolhas para análises clínicas”, evitando, assim, os utentes de se deslocarem ao concelho vizinho, sendo que o Posto de Saúde das Lajes deve também ter “um médico de clínica geral e um enfermeiro a tempo integral”.

Ainda no âmbito da saúde, os conselheiros florentinos pretendem a deslocação de mais médicos especialistas e “abrangendo maior número de especialidades” e a rentabilização da câmara hiperbárica na ilha das Flores.

Na área da educação, o Conselho de Ilha defende a realização de “obras de fundo” no edifício da Escola Básica de Santa Cruz das Flores e pergunta ao Governo Regional quando prevê reparar as anomalias no pavilhão desportivo deste estabelecimento de ensino, uma infraestrutura inaugurada em Julho de 2011.

Quanto aos transportes, o Conselho de Ilha quer a garantia de que no Verão de 2018 os voos de e para as Flores não vão ficar lotados antecipadamente como já sucedeu, “impossibilitando a mobilidade dos residentes”, e solicita igualmente garantias de que neste Inverno “não voltarão a ocorrer problemas no escoamento de pescado por via aérea”. Ainda no âmbito dos transportes aéreos, o Conselho de Ilha aponta as limitações do nascer e pôr-do-sol para a operacionalidade do aeródromo das Flores, para questionar sobre a previsão de certificação da iluminação da pista.

Os Conselhos de Ilha são um organismo consultivo e nele fazem parte autarcas e representantes dos sindicatos e associações empresariais, além de outras entidades ligadas ao ambiente, às pescas e à agricultura.

O Governo Regional começa na segunda-feira (amanhã) a deslocação ao grupo ocidental do arquipélago, com início na ilha das Flores, onde fica dois dias, e terminando na quinta-feira de manhã no Corvo.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e TeleJornal da RTP Açores.
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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Dia Internacional da Reserva da Biosfera

O Dia Internacional das Reservas da Biosfera é assinalado nos dias 3, 5 e 11 de Novembro com várias iniciativas nas quatro ilhas dos Açores galardoadas.

As atividades terão lugar nas quatro ilhas dos Açores que estão classificadas como Reservas da Biosfera pela UNESCO, que atribui esta distinção a “laboratórios vivos” onde se desenvolvem como funções principais a conservação de paisagens, ecossistemas e espécies, assim como o desenvolvimento sustentável a nível social, económico, cultural e ecológico.

Amanhã (dia 3), o Parque Natural das Flores, em parceria com a artesã Maria Azevedo, organiza uma oficina de elaboração de flores e outras decorações com casca de milho, que terá lugar no antigo Mercado de Santa Cruz, pelas 19h30.

Nos restantes dias vão decorrer iniciativas nas ilhas da Graciosa, Corvo e São Jorge.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Ilhas com quota de goraz já esgotada podem pescar em todo o arquipélago

Os pescadores de qualquer ilha dos Açores vão poder pescar livremente o goraz até ao final do presente ano.

O secretário regional do Mar declarou que “os Açores ainda têm disponível 28% da quota atribuída para 2017”. Gui Menezes considerou que “os pescadores vão poder pescar mais goraz no final do ano, quando esta espécie atinge valores mais elevados no mercado, contribuindo para o aumento dos seus rendimentos”.

O goraz é uma das espécies capturadas nos Açores com maior valor comercial para os pescadores das diferentes ilhas. Para o responsável pela pasta das Pescas, a gestão “mais racional da quota do goraz, através de uma repartição por ilha e por embarcação, permite que os pescadores possam agora tirar uma maior rentabilização deste recurso”.

Um recente despacho do Governo Regional permite que os pescadores açorianos possam pescar ‘para o monte’, deixando assim de se cumprir a repartição da quota de goraz por cada ilha, o que respeitava o historial de cada ilha e das respetivas embarcações, assim passando a não ser garantida uma repartição justa e equitativa da quota destinada à Região: os pescadores das ilhas maiores (que já esgotaram a sua quota) vêm assim delapidar o peixe das ilhas mais pequenas e usurpar a quota que estava destinada aos pescadores dessas ilhas.

Este diploma entrou em vigor hoje e vigora até 31 de Dezembro.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Alegada burla leva empresas a Tribunal

Duas sociedades comerciais das ilhas das Flores e do Corvo estão a ser julgadas por alegada burla na emissão de faturas destinadas a obter apoios ao transporte de mercadorias.

O caso faz sentar no banco dos réus a Sociedade Comercial Ferragens do Boqueirão, do Corvo, a empresa Castanheira e Soares, das Flores, e ainda Augusto Pereira Alves. Estão acusados do crime de burla qualificada e falsificação.

Em causa estão apoios governamentais ao transporte de mercadorias. As faturas seriam passadas com o registo de um determinado peso mas que, na verdade, não teria correspondência com o efetivamente transportado. Estão envolvidas mais de duas dezenas de testemunhas da mais pequena ilha do arquipélago.

O antigo Fundo Regional de Abastecimento, na altura sob a tutela da Secretaria da Economia, terá detetado alegadas irregularidades nos valores de faturas passadas pelas empresas em causa à empresa de transportes marítimos MareOcidental e, por isso mesmo, terá apresentado queixa à Polícia Judiciária.

Cabe agora ao Tribunal decidir se a Região foi ou não lesada.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
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sábado, 28 de outubro de 2017

Preço da fibra nos Açores é muito caro

Autoridade Nacional de Comunicações (ANaCom) propõe redução até 55% dos preços cobrados pela Fibroglobal aos operadores de telecomunicações.

Na passada segunda-feira (dia 23), a ANaCom anunciou que concluiu a análise aos preços das ofertas grossistas praticados pela Fibroglobal, empresa que construiu uma rede de fibra nas zonas rurais do centro do país e Açores com recurso a mais de 40 milhões de euros de fundos comunitários no pressuposto de que poderia ser utilizada por todos os operadores de telecomunicações.

A conclusão do regulador segue em linha com as queixas da Nos e da Vodafone, tendo considerado que os valores cobrados pela Fibroglobal "são muito elevados, pelo que propõe ao Governo a redução dos preços praticados por aquela empresa entre 24% e 55%, consoante o tipo de acesso".

A Meo, comprada pela Altice em Junho de 2015, é a única operadora que utiliza a rede da Fibroglobal, sendo também accionista desta infra-estrutura. Aliás, no final do ano passado a Visabeira vendeu os 95% que detinha na Fibroglobal à sociedade luxemburguesa JMO, gerida por José Monteiro, que terá ligações a fornecedoras da Altice.


Notícia: «Jornal de Negócios» e «Diário dos Açores».
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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

10 de Junho será celebrado nos Açores

As celebrações do Dia de Portugal em 2018 vão começar nos Açores, prosseguindo depois junto das comunidades portuguesas nos Estados Unidos da América, anunciou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República afirmou que quer em 2018 um programa de comemorações do Dia de Portugal "mais ambicioso", considerando que é uma forma de potenciar o turismo nos Açores. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "é possível talvez alongar para antes e para um pouco depois" as comemorações do 10 de Junho, "para aqueles que vêm até cá e cá podem ficar mais um pouco e preparar antes do dia 9 no acolhimento por exemplo aos embaixadores".

Sem concretizar, o Presidente da República disse ter "mais uma ideia complementar", mas essa não é oficial, para "também ajudar o turismo dos Açores", destacando que "a experiência revela que este tipo de realidades tem um efeito multiplicador na sugestão de turistas portugueses, nomeadamente continentais, mas um efeito sugestão noutros turistas, porque haverá sempre alguém a quem os embaixadores contarão aquilo que descobriram e os maravilhou nos Açores", adiantou Marcelo.

O chefe de Estado lembrou, que em 2018, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas será celebrado nos Açores e depois prolongado junto das comunidades açorianas nos Estados Unidos da América, tendo indicado que um dos lugares a visitar é Boston.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e RTP Açores.
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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Inscrições abertas para a Escola de Música da Filarmónica da Fajãzinha

A Sociedade Filarmónica União Operária e Cultural Nossa Senhora dos Remédios (da Fajãzinha) tem inscrições abertas para a sua Escola de Música.

Se tens 8 ou mais anos e gostas de música, esta é a oportunidade. Estão a decorrer até dia 10 de Novembro as inscrições para a escola de música da Filarmónica Nossa Senhora dos Remédios, onde podes aprender a tocar algum instrumento musical.

Para mais esclarecimentos é favor contatar a Sociedade Filarmónica através do correio eletrónico filarfajazinha@hotmail.com ou os responsáveis pela Escola de Música: Cláudia Ferreira, Pedro Sousa e José Gabriel Eduardo.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
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domingo, 22 de outubro de 2017

Começou a Série Açores de futsal

Ontem decorreu a jornada inaugural da Série Açores do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de futsal masculino, que nesta época 2017/18 conta com a histórica presença de duas equipas provenientes da ilha das Flores.

A estreia do Grupo Desportivo Os Minhocas foi marcada por uma pesada derrota (8-1) na ilha Terceira, defrontando os leões do Lusitânia. Por seu lado, o Grupo Desportivo Fazendense foi empatar (4-4) com a equipa nordestense do Achada FC.

No próximo sábado (dia 28) os pretos do Fazendense recebem a equipa campeã da época passada, o Matraquilhos FC; enquanto o Minhocas fará a sua estreia caseira defrontando o Achada FC.

O sorteio dos jogos desta primeira fase da Série Açores é absolutamente incompreensível, tendo ditado que nas suas 14 jornadas apenas se exceptuam duas vezes (nas 4ª e 11ª jornadas) em que as equipas florentinas não vão estar simultaneamente fora da ilha ou joguem ambas no mesmo dia nas Flores. A primeira fase da Série Açores disputa-se (a duas voltas) até 10 de Fevereiro.

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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

PS chumbou corte de criptomérias

A maioria socialista na Assembleia Regional chumbou duas propostas apresentadas por partidos da oposição.

A proposta apresentada pelo deputado florentino João Paulo Corvelo era justificada com a “necessidade urgente” de ser aberto um concurso público para o abate de criptomérias na ilha das Flores e a sua reflorestação, atendendo ao prazo de vida útil da madeira: “Os técnicos estiveram nas Flores e não foram ver a madeira que as Obras Públicas estiveram a cortar na sua oficina, para verem que realmente a madeira está a apodrecer por dentro, porque o tempo de vida desta madeira, em alguns casos, é de mais de 40 anos”, alertou o deputado comunista.

O secretário regional da Agricultura e Florestas contrapôs que não existem operadores suficientes na ilha das Flores, especializados nesta área, que justifiquem a abertura de um concurso público para o abate de árvores que possa ser considerado sustentável: “Para se fazer cortes é preciso pessoal especializado”, salientou João Ponte, notando que mesmo em São Miguel “onde há uma grande tradição de corte de matas, os recursos humanos são escassos”, para concluir que se o Governo Regional abrisse agora um concurso na ilha das Flores “ele iria ficar deserto”.

O deputado António Almeida (PSD) considerou que o Governo Regional deve analisar muito bem por que razão existem poucos operadores nos Açores que se dediquem ao abate de árvores, para concluir que “é preciso criar condições para que os privados” invistam nesta área.

Nos debates ocorridos nesta sessão plenária da Assembleia Regional, após críticas da oposição que garantia que as suas perguntas não haviam sido respondidas, a bancada do Governo afirmava apenas que não havia motivos para exaltações. Afinal, o tempo [de resposta ao dispor do Governo Regional] estava esgotado e todas as questões poderiam ser respondidas nas comissões parlamentares competentes. Isto é, fora do plenário, quando (de preferência) estivessem bastante menos jornalistas.

A jogada é inteligente e até pode parecer muito democrata, mas revela governantes demasiado (des)confortáveis. As questões, sobretudo as mais importantes, são para serem respondidas quando estão presentes todos os deputados e também a comunicação social, que voa até à Horta vinda de vários pontos da Região, supostamente para dar a conhecer às pessoas o que por ali se passa. O plenário devia ser, afinal, o palco onde se discutem e se destinam os rumos para o arquipélago. Remeter esclarecimentos para comissões ou pura e simplesmente fingir que não se ouviu uma determinada questão é já um jogo antigo e que será cada vez mais comum.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Diário Insular».
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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Posse dos novos autarcas das Lajes

Decorreu no passado sábado (dia 14) a tomada de posse dos membros eleitos para a Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Lajes das Flores.

A cerimónia teve lugar no salão nobre dos Paços do Concelho das Lajes, tendo iniciado com a instalação dos dois órgãos pelo presidente da Assembleia Municipal cessante, José Gabriel Eduardo. Seguidamente houve lugar a uma intervenção do presidente da Câmara Municipal recém eleito, que destacou a importância de "todos trabalharem em conjunto com o objetivo de contribuir para o progresso e desenvolvimento do concelho".

Depois teve lugar a primeira reunião da Assembleia Municipal, para eleição dos membros da mesa da Assembleia nos termos legais. Foram eleitos para a Mesa da Assembleia Municipal das Lajes: Paulo Reis (presidente) e Maria Conceição Gomes e Rigoberto Gomes (primeira e segundo secretários, respetivamente).

A composição do Executivo da Câmara Municipal das Lajes passa a ser a seguinte: Luís Maciel como presidente, Beto Vasconcelos como vice-presidente, Maria Victorina da Silveira como vereadora a tempo inteiro e Esmeralda Lourenço (PSD) e Pedro Vieira como vereadores.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Pais preocupados com falta de professores em turmas do primeiro ciclo

Duas turmas de alunos dos terceiro e quarto anos de Escolas das Flores estão sem professor titular. A situação foi denunciada pelos pais à Antena 1 Açores.

Os encarregados de educação estão preocupados com o ano escolar dos filhos e denunciam que enquanto que por todo o ensino na Região os alunos já entraram em período de avaliação, estas duas turmas da ilha das Flores não iniciaram sequer o programa curricular do presente ano lectivo.

Esses alunos estão a ser distribuídos por outras turmas, uma situação que obriga os professores a desdobrarem-se. Tudo isto porque as professoras destas turmas estão de baixa por gravidez, não havendo professores do exterior que aceitem o lugar.

A instabilidade no corpo docente das escolas da periferia é atribuída ao novo sistema de colocação de professores em vigor nos Açores. A nova legislação deixou cair a obrigatoriedade de permanência no posto durante três anos.

O Governo Regional diz que o problema [de falta de professores na Escola] das Flores não é por causa da alteração da lei, mas devido a baixas médicas das professoras.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Flores não tem nenhum canil municipal

O diretor regional da Agricultura afirmou que nenhum canil municipal no arquipélago cumpre integralmente a legislação, mas assegurou que as Câmaras Municipais estão a trabalhar nesse sentido.

Foi verificado que nenhum canil municipal dos Açores cumpre integralmente a lei, conforme esta estabelece programas de esterilização e também registo eletrónico dos canídeos ou dos felinos. José Élio Ventura afirmou que "espera num curto espaço de tempo isso possa ser superado", embora exija "um investimento significativo" dos Municípios açorianos para satisfazer a legislação.

O diretor regional da Agricultura reconheceu que o decreto legislativo regional [que proíbe o abate de animais de companhia e errantes] criou um conjunto de exigências aos Municípios para as quais não estavam preparados, mas destacou que é "cada vez maior" a preocupação com "a salvaguarda dos animais, quer de companhia, quer errantes". Segundo José Élio Ventura, nesta fase inicial a Direção regional da Agricultura está "numa ação pedagógica de sensibilização", para depois prosseguir com a aplicação de coimas aos Municípios que continuem infratores.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
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sábado, 7 de outubro de 2017

Faltam enfermeiros nas ilhas pequenas

O presidente da Secção regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros alerta para a falta de profissionais nas ilhas mais pequenas.

Viver numa realidade insular, no caso dos Açores uma região ultraperiférica, acrescenta grandes dificuldades no acesso à formação e à possibilidade de partilha de conhecimentos. Por exemplo os enfermeiros que fazem mestrado, doutoramento, investigações de âmbito clínico e que por viverem em ilhas têm dificuldade em ir a congressos ou eventos científicos, porque sai cara a viagem. E se vivem em ilhas mais isoladas, como Flores e Corvo, decorrem custos acrescidos, o que não é compatível com os parcos rendimentos dos enfermeiros.

Outra questão prende-se com a acessibilidade dos cidadãos açorianos aos cuidados de saúde. É preciso ter em conta que no Inverno, com mau tempo, quando uma ilha está isolada, está de facto isolada, porque muitas vezes não há ligações marítimas e aéreas, o que obriga que os enfermeiros e médicos e outros profissionais (equipa multidisciplinar) que estão nos Centros de Saúde destas ilhas sejam detentores de um conjunto de domínios técnicos, científicos e humanos para dar respostas a necessidades que são irrepetíveis noutras regiões do país.

A Secção regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros foi a única que conseguiu, em parceria com o Governo Regional, determinar com rigor serviço a serviço, Centro de Saúde a Centro de Saúde, Hospital a Hospital em toda a Região, o número de enfermeiros em falta, que são 291.

A tutela assumiu publicamente o compromisso no horizonte temporal de 4 a 5 anos para suprimir estas necessidades, mas a Secção regional da Ordem dos Enfermeiros não pode concordar com este horizonte temporal. Há Centros de Saúde e Unidades de Saúde nos Açores que precisam de uma intervenção imediata, pois não se compadecem com os prazos de meses ou de anos. Há situações gritantes na Região Autónoma dos Açores de necessidade imediata de pessoal de enfermagem.


Notícia: jornal «Diário Insular».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Freguesia do Lajedo com projeto-piloto para prevenir risco de deslizamentos

Um projeto-piloto que está a ser desenvolvido na ilha das Flores vai ser replicado em zonas críticas de instabilidade de encostas e taludes nos Açores.

Denominado Decsionlarm este projeto-piloto que está a ser desenvolvido pelo Laboratório Regional de Engenharia Civil na freguesia do Lajedo tem a duração de dois anos e passa pela implementação de uma rede de monitorização cinemática e hidrológica a um deslizamento que coloca em causa a segurança de pessoas e bens.

"Podemos extrapolar [os resultados deste projeto] para alguns outros locais que tenham características similares. Esta iniciativa também funciona como projeto-piloto para que depois possa ser replicada, de uma maneira mais abrangente, em vários pontos do arquipélago que sejam considerados críticos", declarou Francisco Fernandes, explicando que está a ser feita a monitorização da instabilidade do talude do Lajedo, pretendendo-se "dar algum grau de previsibilidade e de antecipação ao que possa vir a acontecer através de toda a recolha de dados que é efetuada".

O responsável do Laboratório Regional de Engenharia Civil adiantou que este trabalho começou em 2016, tendo contemplado vários trabalhos de campo e a instalação do sistema de monitorização, decorrendo agora a fase de recolha de dados.

Questionado sobre os locais mais críticos do arquipélago em termos de instabilidade, Francisco Fernandes referiu que estes ainda não estão definidos, mas o objetivo é que as várias entidades envolvidas - LREC, Direções regionais do Ambiente e dos Assuntos do Mar, e Universidade dos Açores - "cheguem a um consenso e a uma priorização do nível de gravidade" das áreas consideradas críticas.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e TSF - Rádio Notícias.
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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Já começou a campanha SOS Cagarro

A campanha SOS Cagarro decorre até 15 de Novembro em todas as ilhas dos Açores.

A campanha SOS Cagarro 2017 já arrancou em todas as ilhas do arquipélago, numa iniciativa que se realiza desde 1995 visando a conservação destas aves marinhas emblemáticas, assim como a promoção da participação pública em eventos de sensibilização e educação ambiental.

Durante os meses de Outubro e Novembro, os cagarros juvenis começam a abandonar os ninhos e, ao serem atraídos pelas luzes artificiais fortes, ficam desorientados, podendo cair em locais de risco de atropelamento. Por essa razão, neste período do ano, dezenas de brigadas percorrem as estradas dos Açores, resgatando cagarros caídos que são posteriormente libertados durante o dia junto ao mar, depois de anilhados, onde iniciam a sua primeira grande migração anual para os mares do Atlântico Sul ou para as zonas produtivas do Atlântico Noroeste.

A BirdLife International refere que os Açores acolhem todos os anos cerca de 200 mil casais de cagarros, que usam as ilhas do arquipélago, entre Abril e Outubro, para se reproduzirem.

Pretende-se ainda que a campanha SOS Cagarro se assuma também como uma atividade participativa de ecoturismo, através de ações inclusivas de conservação ambiental. Nesse sentido, os agentes turísticos da Região estão a ser sensibilizados para divulgarem esta iniciativa, permitindo assim que os turistas possam participar ativamente na campanha e contribuir para a proteção desta ave marinha.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Correio dos Açores».
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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Santa Cruz reelege José Carlos Mendes

Apesar de vencedor, o PS perde um lugar de vereação na Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.

José Carlos Mendes (PS) foi reeleito presidente da Câmara de Santa Cruz com 785 votos, mas perdendo 88 votos e um mandato de vereação.

Paulo Valadão (CDU) averbou 262 votos, assim conquistando uma vereação na Câmara de Santa Cruz. Por seu lado, a candidatura do PSD perdeu 161 votos comparado com as anteriores eleições autárquicas, demonstrando a sua inexorável descida até à quase irrelevância política neste concelho tal como na ilha das Flores.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e RTP Açores.
Saudações florentinas!!

domingo, 1 de outubro de 2017

Luís Maciel reeleito autarca das Lajes

PSD perde um lugar de vereação na Câmara Municipal de Lajes das Flores.

Luís Maciel (PS) foi reeleito presidente da Câmara das Lajes com 630 votos, saindo vencedor em todas as sete freguesias do concelho.

Por seu lado, o PSD deu um tremendo trambolhão ao perder 166 votos comparado com as anteriores eleições autárquicas.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e RTP Açores.
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terça-feira, 26 de setembro de 2017

No fim-de-semana há BirdRace Açores

A BirdRace Açores 2017 vai decorrer em todas as ilhas dos Açores nos próximos sábado e domingo, pretendendo promover a observação de aves no arquipélago.

A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e o blogue Aves dos Açores organizam a quarta edição da BirdRace Açores, que visa potenciar a observação de aves, atividade em crescimento no arquipélago e que permite um maior contacto com a Natureza.

A situação geográfica dos Açores, a meio caminho entre a América e a Europa, faz do nosso arquipélago o primeiro ponto de paragem de diversas aves nos seus fluxos migratórios e, por isso, um local privilegiado para os primeiros avistamentos.

Este evento procura ainda aumentar o número de registos de aves observadas nos Açores e o conhecimento e valorização da avifauna da Região e os seus habitats. A observação de aves é uma actividade que está a ganhar cada vez mais adeptos nos Açores, quer entre a população local, quer junto dos muitos visitantes que chegam à Região.

A BirdRace Açores 2017 é uma competição por equipas (até 3 elementos) a quem se pede o registo do máximo de espécies de aves observadas na Região durante o último fim-de-semana de Setembro, promovendo assim a observação de aves. Este evento já contou, em edições anteriores, com a participação de 25 equipas de várias ilhas dos Açores e tem registado cada vez maior adesão. Este evento faz ainda parte do EuroBirdWatch 2017, uma iniciativa que é promovida pela BirdLife International desde 1993, estando já na sua vigésima quarta edição.

A equipa que observar mais espécies de aves em todo o arquipélago durante a BirdRace Açores 2017, receberá vouchers para uma viagem de ida e volta com destino à escolha dentro da oferta disponibilizada pela AtlânticoLine e válidos para a operação de 2018.


Notícia: «Correio dos Açores» e «Açoriano Oriental».
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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Bombeiros elegem hoje nova Direção

A Associação Humanitária de Bombeiros de Santa Cruz das Flores teve muita dificuldade em eleger nova Direcção. Depois da demissão de Daniel Mateus, presidente da anterior Direção, realizaram-se dois actos eleitorais em que não apareceu nenhuma lista.

Daniel Mateus terminou o mandato em Dezembro do ano passado e aguentou a Direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores até dia 31 de Agosto. Desde aí já foram marcados dois actos eleitorais mas não apareceu nenhuma lista candidata aos órgãos sociais.

Francisco Nunes avança hoje com uma lista, candidatando-se a presidente da Direcção dos Bombeiros. Recusa a ideia da Corporação poder fechar as portas: "Está assegurada a continuação da Associação e dos seus serviços. O principal objetivo é dar continuação à Associação e ao seu trabalho", afirmou Francisco Nunes, de 75 anos e aposentado da Função Pública.

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários foi fundada em Maio de 1986. A sua sede e quartel em Santa Cruz estão em obras de ampliação e remodelação a cargo do Governo Regional.

O comandante da Corporação é Bruno Silva, tendo à sua responsabilidade 29 elementos; em Agosto último viu a sua confiança reconfirmada como comandante, o mandato tem a duração de 5 anos quando o dos órgãos sociais é de apenas 2 anos.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Jornadas Europeias do Património 2017

Este ano as Jornadas Europeias do Património são subordinadas ao tema Património e Natureza, com a realização de vastas e variadas atividades, que se desenrolarão desde dia 21 até dia 24 de Setembro.

No próximo sábado (dia 23), o Museu das Flores organiza um percurso pedestre à Tapada das Ovelhas, no Pico da Sé, último reduto da criação destes animais na ilha das Flores.

O tema das Jornadas Europeias do Património 2017 pretende chamar a atenção para a importância da relação entre as pessoas, as comunidades, os lugares e a sua História, mostrando como o património e a natureza se cruzam nas suas diferentes expressões - mais urbanas ou mais rurais - e para a necessidade de preservar e valorizar esta relação, fundamental para a qualidade da vida, para a qualificação do território e para o reforço de identidades.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Comité Nacional das Reservas da Biosfera reuniu-se na ilha das Flores

A reunião semestral do Comité Nacional para o programa Man & Biosphere (MaB) realizou-se na passada sexta-feira (dia 15) nas Lajes das Flores, tendo sido precedida por visitas de campo às Reservas da Biosfera das Flores e do Corvo, onde foram apreciadas as propostas de relatório de reavaliação das Reservas da Biosfera do Corvo e da Graciosa, pelo facto de completarem 10 anos desde a sua distinção pela UNESCO.

‘Man & Biosphere’ é um programa científico da UNESCO, criado em 1971, para promover o equilíbrio entre as sociedades humanas e os ecossistemas, que devem sempre ter como objetivo último a conservação da biodiversidade, sem esquecer a importância da qualidade de vida das populações, integradas numa verdadeira estratégia de sustentabilidade.

Entre as onze Reservas da Biosfera existentes em Portugal, há quatro nos Açores, nomeadamente as ilhas Graciosa e do Corvo, classificadas em 2007, a ilha das Flores, que foi classificada em 2009, e as Fajãs de São Jorge, cuja classificação ocorreu em 2016.

Os Planos de Gestão dos Parques Naturais de Ilha e os Planos de Ação das Reservas da Biosfera estarão concluídos até ao início do próximo ano, garantiu a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo. Marta Guerreiro salientou, por outro lado, a realização de cursos de Guias dos Parques Naturais dos Açores, que se vão realizar a partir do início de Outubro em São Jorge, na Graciosa e na Terceira, e que chegarão às Flores, Corvo e Santa Maria no início de 2018.

A visita do Comité Nacional para o programa Man & Biosphere decorreu de 12 a 16 de Setembro nas ilhas das Flores e do Corvo.


Notícia: revista «NO».
Saudações florentinas!!

sábado, 16 de setembro de 2017

A cruz da Igreja da Fajãzinha

A Igreja da freguesia da Fajãzinha, conforme consta da sua própria fachada, foi edificada pelo padre Alexandre Pimentel de Mesquita, em 1778. É monumento de uma dimensão notável, só semelhante na ilha das Flores à Igreja Matriz de Santa Cruz. A grandiosidade do templo pode hoje parecer surpreendente, mas outrora a freguesia tinha muitos habitantes e a Igreja era Matriz das povoações vizinhas, nomeadamente da Fajã Grande.

Félix Augusto Pereira Martins, um continental que a Marinha Portuguesa trouxe à ilha das Flores, que se fixou nas Lajes, constituiu família, foi empresário, funcionário da Direcção-Geral de Aeronáutica Civil e das empresas que lhe sucederam e deputado, conta que o padre António Joaquim de Freitas, o último pároco residente na Fajãzinha, já nos anos sessenta considerava difícil mobilizar paroquianos ágeis para efectuar a manutenção da Cruz da Trindade, que encimava a Igreja.

A degradação absoluta da cruz levou Félix Martins em 2015 a tomar a decisão de construir uma cruz igual à original, em homenagem à Igreja, à sua gente e à origem da sua esposa. Seguiram-se as peripécias para descobrir o modelo original, que um acidente em 2016 fez adiar. Felizmente a zeladora da Igreja, Teresa Avelar, tinha tido o cuidado de guardar os fragmentos que, embora muitos ferrugentos, permitiram tirar medidas correctas e riscar moldes, bem como recolher, para recuperação, o medalhão central.

Foram gastos cerca de 74 kg de barras de aço inoxidável polido, de varão e cavilhas, 300 eléctrodos, algumas dezenas de discos de corte, de rebarbar e de roletos de lamelas de lixa para polir.

A junção dos 98 elementos e o desgastante trabalho de soldadura, para evitar torturas, empenos e danos de respingos dos eléctrodos, demorou mais de dois meses, resultando numa cruz com 2,24 metros de altura e 1,33 de haste a haste, com cerca de 70 kg de peso, a qual foi oferecida à Comissão para os Assuntos Económicos em 19 de Agosto de 2017, imediatamente fixada no local da anterior e benzida antes da festa da padroeira Nossa Senhora Remédios.

Poderá dizer-se que, começar pela cruz, foi a melhor forma de vaticinar a prevista recuperação da Igreja, que está bastante degradada, mas será uma obra muito dispendiosa, de que a população da Fajãzinha vai ser capaz, pois há anos trabalham, em união e afanosamente, para o conseguir, desde agora sob a protecção duma divina e admirável obra de arte, iluminada de noite e brilhando de dia com o esplendor do Sol.

E Cristo compensará a iniciativa, a generosidade e o esforço.


Opinião de Renato Moura, publicada no portal Igreja Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Autárquicas 2017: debates na Antena 1

Anteontem e ontem a Antena 1 Açores transmitiu os debates radiofónicos entre os candidatos a presidente da Câmara Municipal das Lajes e de Santa Cruz.

Os dezanove concelhos açorianos vão continuar em debate na Antena 1 Açores nos próximos dias, pelas 8h30 e 18h15.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Espécies invasoras estão a expandir-se descontroladamente pelo arquipélago

A cana-roca continua a espalhar-se pelo território das ilhas dos Açores, aparentemente sem controlo.

Considerada uma das 100 espécies invasoras mais perigosas do mundo, a cana-roca entrou nos Açores por São Miguel e hoje é possível encontrá-la em todas as ilhas.

O avanço desta espécie invasora está sem controlo nas ilhas açorianas. Para o investigador Paulo Borges é urgente que as entidades oficiais se unam no combate à planta.


Notícia: «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Autárquicas 2017: debates na RTP Açores

Anteontem e ontem a RTP Açores transmitiu os debates televisivos entre os candidatos a presidente da Câmara Municipal das Lajes e de Santa Cruz.

Os dezanove concelhos açorianos vão continuar em debate na RTP Açores nos próximos dias, pelas 20h40 após o TeleJornal.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Escola das Flores não consegue fixar novos professores porque PS alterou lei

As escolas açorianas mais afastadas estão a enfrentar problemas de estabilidade no quadro docente por causa da nova lei que desobriga os professores de permanecerem três anos no mesmo estabelecimento de ensino.

Deolinda Estêvão, da Escola do Corvo, diz que as escolas mais pequenas estão transformadas em plataformas giratórias de professores: "A alteração é muito simples. Antes os professores poderiam concorrer por três anos ou por um ano; actualmente, os professores concorrem só para vincular, não há obrigatoriedade de concorrer por três anos. Ao concorrer apenas por um ano, é-lhes permitido concorrerem no próprio ano letivo à afetação, que é o mesmo que dizer concorrer ao destacamento."

Muitos docentes vinculam numa escola e pedem, de imediato, transferência para outra escola. Ou seja, por exemplo, um professor que fique colocado na Escola das Flores, não precisa sequer vir ocupar esse lugar e pode pedir logo transferência para uma outra Escola.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Cooperativa Ocidental não aumenta preço do leite aos produtores florentinos

Depois de São Miguel, da Terceira e da Graciosa, agora é a vez do preço do leite pago ao produtor aumentar também em outras ilhas.

Segundo apurou a Antena 1 Açores, os aumentos vão variar entre 1 e 2 cêntimos e deverão ocorrer nas ilhas de São Jorge e do Faial.

No Faial, a CALF está a preparar o aumento do preço do leite pago ao produtor em 1 cêntimo por litro, a partir do início de Setembro. A cooperativa de lacticínios do Faial debate-se com falta de matéria-prima para manter a fábrica a laborar todos os dias da semana, por isso este aumento pode ser visto como um incentivo à produção.

Em São Jorge, a UniQueijo também vai aumentar o preço do leite a pagar aos produtores da ilha, mas em 2 cêntimos por litro a partir de 1 de Outubro.

No Pico, a cooperativa Leite de Montanha não vai aumentar o preço a pagar por litro de leite entregue na fábrica, atendendo às obras que estão a decorrer na estrutura.

Já na ilha das Flores, a direção da Cooperativa Ocidental considera não ter condições financeiras para aumentar o preço do leite nesta altura do ano.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

sábado, 26 de agosto de 2017

CMLF permuta terrenos com o Governo

O Governo Regional aprovou a cedência dos terrenos na zona das Presépias e dos Biscoitos para a Câmara Municipal de Lajes das Flores, por troca com as instalações pertença do Município onde se encontra instalado o Serviço de Ambiente das Flores.

Através desta permuta e com a posse dos terrenos a nascente do Estádio Municipal, o Município das Lajes fica com a posse de uma área de cerca de 80 mil metros quadrados numa zona central da vila, o que permitirá efetuar intervenções urbanísticas no futuro que permitam a fixação de pessoas, a criação de emprego e o desenvolvimento do concelho das Lajes.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Hora do Ofício: oficina de tecelagem

Atualmente, e em muitas regiões do país, a indústria caseira da tecelagem corre o perigo de extinção devido sobretudo à concorrência do comércio urbano e consequentemente à falta de artesãos que se dediquem a esta tradição artesanal. É, portanto, necessário proteger este património cultural, dignificar o saber-fazer e reforçar a sua capacidade de resistência.

Num abandono que tende a generalizar-se nos Açores, a tecelagem na ilha das Flores depende de uma única artesã, Maria da Conceição Câmara. Aprendeu a tecer em criança e ainda hoje mantem a atividade e a disponibilidade para a ensinar a quem demonstre interesse.

Sob a orientação e coordenação da artesã Maria da Conceição Câmara, as participantes desta oficina aprenderam a urdir a teia e a montá-la no tear, tecer usando a lançadeira e fazer os acabamentos das peças. Estas são as etapas do processo de aprendizagem inicial que a oficina “Tecelagem - Hora do Ofício”, organizada pelo Centro Regional de Apoio ao Artesanato ao longo de cerca de 100 horas na Vila das Lajes, se propôs realizar na expectativa de perpetuar esta tradição na ilha das Flores, onde a fiação e a tecelagem do linho e da lã foram, em outros tempos, atividades de grande expressividade.

Alguns foram os participantes/formandos, ao todo sete, que durante alguns meses frequentaram esta oficina. Sob a orientação da artesã Maria da Conceição Câmara, o balanço final foi positivo, até porque os trabalhos apresentados são disso prova. Aqui ficam as imagens possíveis.

Obrigado ao Centro Regional de Apoio ao Artesanato pela autorização da recolha de imagens, a todos os participantes e ao Museu das Lajes (onde foram captadas algumas imagens e onde decorreu a formação). Obrigado especial à Luísa Silveira, pela imprescindível ajuda nas imagens, bem como na produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 22 de agosto de 2017

William Braga recandidata-se pelo PSD

William Braga é pela segunda vez consecutiva o candidato do PSD à Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores e assume como prioridade a fixação de população no concelho.

"Temos uma grande hemorragia populacional. Estamos a perder muitas pessoas, e cada vez a ficar menos e a população mais envelhecida", disse William Braga.

O candidato social-democrata considera que uma das principais preocupações da autarquia de Santa Cruz das Flores deve ser a criação de emprego: "Como existe perda de população, uma das prioridades é arranjar condições para que se criem empregos para fixar pessoas", salientou.

A agricultura, a pesca e o turismo são setores que devem ser acompanhados, mas para William Braga também a procura de parcerias com Universidades e com os Governos regional e nacional, com vista à instalação de projetos na ilha que gerem emprego: "Existiu a possibilidade há anos de se criar aqui um pólo de Medicina veterinária, que foi criado na Terceira. Este pólo, na nossa ilha, tinha dado um grande dinamismo, porque vinham professores e alunos de todo o país e dava aqui, de Setembro a Junho, muito movimento", exemplificou.

Outra das propostas do cabeça de lista do PSD para fixar jovens no concelho é a recuperação de habitações degradadas: "Sei que existem jovens casais que querem ter uma casa e hoje em dia os bancos já não emprestam com tanta facilidade. A autarquia pode ter um papel importante nesse sentido, de adquirir e remodelar. Os casais ficam a pagar à autarquia, mas sem juros", defendeu William Braga.

A educação e a saúde são também preocupações do candidato do PSD, que quer saber porque não se deslocam mais médicos especialistas à ilha das Flores.

William Braga iniciou o seu percurso na política há quatro anos, quando foi candidato do PSD à Câmara de Santa Cruz das Flores, sendo desde então vereador na autarquia. O empresário, com 37 anos, disse que se voltou a candidatar por entender que o concelho mantém os mesmos problemas de há quatro anos e considerou que tem mais hipóteses de ser eleito a 1 de Outubro do que tinha em 2013: "Não vejo qualquer desenvolvimento e acredito que eu e as pessoas que estão na minha lista podemos fazer um trabalho mais dinâmico do que aquele que tem sido feito", frisou William Braga.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Diário de Notícias».
Saudações florentinas!!

domingo, 20 de agosto de 2017

Mosteiro sem candidatos autárquicos

A reorganização das freguesias, datada de 2013, fez com que o Mosteiro passasse a ser a freguesia portuguesa com menos eleitores, contando com apenas 30 pessoas recenseadas.

Só se lembram do Mosteiro quando o povo vota. A estatística faz com que a freguesia só apareça no mapa quando se descobre a graça de por lá serem tão poucos a votar. E nem todos os que lá estão recenseados residem actualmente no país. Nas últimas eleições, as Legislativas Regionais de Outubro de 2016, foram às urnas 22 pessoas.

Na freguesia do Mosteiro não há cartazes com os rostos dos candidatos à Junta e o período eleitoral em nada altera a tranquilidade de uma população rural no meio do Atlântico.

A pouco mais de um mês da data para as eleições autárquicas, a actual presidente ainda nem sequer sabe se o seu futuro passa por continuar à frente dos destinos da Junta de Freguesia. Isabel Tenente, 36 anos, é independente e acumula a função de presidência da Junta com o trabalho por conta própria na área da agricultura biológica. Quanto a uma eventual recandidatura revela ao telefone com o jornal «Público» que “ainda é muito cedo para saber” se concorre ou não.

Aqui não há apresentação de listas no tribunal local. Por estar à frente de uma freguesia com menos de 150 eleitores, a tradicional Assembleia de Freguesia é substituída por um Plenário de Cidadãos eleitores. Esta especificidade só obriga os candidatos a apresentarem listas no dia da reunião do plenário, que normalmente é convocado duas semanas depois da data das eleições a nível nacional.

Em 2013, Isabel Tenente concorreu sozinha e sem estar ligada a nenhum partido. Agora garante que “apesar de não ser um trabalho a tempo inteiro, há sempre coisas para fazer na freguesia”. A freguesia do Mosteiro é também um caso raro no que toca à composição do executivo. Os três membros que integram a Junta – presidente, secretária e tesoureira – são mulheres.

A dez quilómetros da sede de concelho, o Mosteiro “tem o básico”. Situada num vale profundo a freguesia “já tem acesso à internet, às redes móveis e o Governo Regional já concluiu o ramal de acesso”. Aqui não há lugar a promessas políticas. “Vai-se trabalhando com o que tem”. É um trabalho que “se faz consoante as necessidades”, explica Isabel Tenente.

O orçamento da Junta de freguesia do Mosteiro é de tal forma escasso que o apoio da Câmara Municipal de Lajes das Flores se torna imprescindível. Mosteiro gasta o que tem em despesas correntes, já as grandes obras são feitas com o apoio financeiro e logístico da autarquia de Lajes das Flores. O orçamento de 2014, o último que se encontra publicado no sítio da Junta de freguesia, previa receitas que não chegavam aos 15 mil euros e despesas de igual valor.

“Dada a população que temos não podemos estar a exigir muito”, diz em tom de desabafo a presidente que ainda não sabe se quer ficar com o lugar que lhe pertence. Passados quatro anos tem pena de não ter feito o miradouro que pretendia, “não por falta de condições, porque a Câmara Municipal tem ajudado bastante”, mas sim porque não houve acordo com os donos do terreno onde ficaria o “observatório”. Diz esperar que o próximo presidente volte a pegar no projecto.

Isabel Tenente revela-se satisfeita com o trabalho que fez, mas acha que “os primeiros quatro anos são um estágio” isto porque “há muita coisa para aprender” e para isso “tem de haver mais algum tempo para mostrar que se consegue fazer alguma coisa”.

Depois de Outubro, quando os eleitores escolherem os seus autarcas, o país só se deve voltar a lembrar da freguesia do Mosteiro quando se regressar às urnas nas eleições para o Parlamento Europeu, em 2019. Mas até lá, na encosta voltada para o Atlântico, “há muita coisa para se ir fazendo”.


Notícia: jornal «Público».
Saudações florentinas!!

sábado, 19 de agosto de 2017

SATA vai trocar bombeiros por privados

Os serviços de socorro e emergência dos aeroportos das ilhas do Pico, São Jorge, Graciosa e Corvo vão passar a ser assegurados por uma empresa privada, quando sempre foram assegurados pelas Associações Humanitárias de Bombeiros locais.

O concurso público promovido pela SATA Aeródromos está em fase de conclusão e prevê a adjudicação do serviço de socorro e emergência nos aeroportos do Pico, São Jorge, Graciosa e Corvo pelo período de três anos por um valor base de 4,4 milhões de euros. Duas empresas que prestam serviços similares nos aeroportos de Lisboa e no Funchal e Porto Santo, apresentaram propostas para o concurso promovido pela SATA Aeródromos.

As Associações Humanitárias de Bombeiros que presentemente prestam o serviço à SATA Aeródromos ainda equacionaram a possibilidade de concorrer em consórcio mas desistiram devido às exigências do caderno de encargos no que se refere à formação dos recursos humanos e os requisitos impostos pela Autoridade Nacional de Aviação Civil, para a certificação necessária para a prestação de serviços.

O presidente da Federação dos Bombeiros dos Açores disse à RDP Antena 1 Açores que estão a ser desenvolvidos esforços junto do Governo Regional e das Câmaras Municipais das quatro ilhas para que cerca de meia centena de bombeiros que prestam esse tipo de serviço nos aeroportos possam ser recrutados pela empresa que vencer o concurso: “Esses bombeiros têm experiência de muitos anos e agora estão confrontados com a situação de não saberem qual será o seu futuro profissional”, disse Manuel Silvestre.

Com a entrada de empresas privadas no serviço de socorro e emergência daqueles quatro aeroportos açorianos, as corporações de bombeiros daquelas ilhas deixam de receber cerca de um milhão de euros por ano da SATA Aeródromos. Nos outros quatro aeroportos açorianos com gestão da ANA (Santa Maria, Ponta Delgada, Horta e Flores), o serviço de socorro e emergência é por agora e ainda assegurado pelos Bombeiros através de protocolos.

Entretanto, o deputado florentino João Paulo Corvelo questionou o Governo Regional sobre o afastamento dos Bombeiros dos aeroportoos geridos pela SATA. O deputado comunista pretende saber se a decisão de privatizar o serviço de socorro e emergência foi tomada por iniciativa da tutela e se já existe a informação de quantos bombeiros açorianos vão perder o emprego devido ao facto da SATA adjudicar o serviço a privados.

Por outro lado, João Paulo Corvelo pretende saber se existem também elementos sobre as implicações financeiras para as Associações Humanitárias de Bombeiros que irão advir da não renovação dos protocolos existentes para a prestação do serviço de socorro e emergência de aeródromo naquelas quatro ilhas.


Notícia: Antena 1 Açores, «Diário Insular» e «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

15 alojamentos mais ecológicos do país

Em exclusivo para a revista «Visão Se7e», a associação ambientalista ZERO elaborou um ranking dos hotéis mais sustentáveis do país. Aqui respeita-se a tradição local e a paisagem envolvente, evita-se o desperdício e a produção industrial e, também por isso, se respira mais fundo.

Para desligar em tons de verde, este ranking dos 15 alojamentos mais ecológicos do país inclui o empreendimento florentino Aldeia da Cuada. Abandonada nos anos 1960, a Aldeia da Cuada, na ilha das Flores, foi recuperada sabiamente, mantendo a traça rural das casas de pedra e adaptando-as às atuais necessidades.

Casa do Luís, Casa da Esméria, Palheiro do Fagundes... Cada uma das dezassete habitações da Aldeia da Cuada tem o nome do seu último residente. A atenção para com a memória do local não se fica por aqui. Também se mantém a traça rural das casas de pedra desta aldeia, abandonada nos anos 60, que começou a ser recuperada há 25 anos – ainda o turismo rural não tinha o charme de hoje.

É difícil prestar atenção aos caminhos de pedra que rasgam a aldeia quando tudo à volta exige atenção. De um lado, contempla-se a natureza selvagem da ilha das Flores; do outro, absorve-se o azul do Atlântico. A apenas dois quilómetros da Fajã Grande, a freguesia mais ocidental da Europa, a Aldeia da Cuada proporciona uma estada despida de artifícios e onde o maior luxo é a experiência de autenticidade. A decoração campestre das casas 
(T1 a T6), com pitorescas janelas de guilhotina, transporta os visitantes para um tempo de horas mais lentas, sem distrações televisivas ou eletrónicas além de uma telefonia. A irregularidade do caminho até à sala do pequeno-almoço abre o apetite para a primeira refeição do dia, em que não faltam mel, geleias e compotas caseiras. E, se nas aldeias se vive ao ar livre, há bicicletas à disposição e pátios em cada casa para preguiçar e, claro, para sentir de perto a natureza.

No ranking de hotéis verdes que elaborou para a revista «Visão Se7e», a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável teve em linha de conta quatro tipos de critérios: a utilização sustentável dos recursos naturais (boas práticas de gestão da água, energia e resíduos; reabilitação de edifícios ou aldeias, assegurando a manutenção da paisagem; utilização de técnicas 
e/ou materiais de construção ancestrais com poupança de recursos e de características locais; produção de alimentos nas instalações), o suporte às comunidades e à economia local (promoção de comércio local com recuperação de atividades em degradação; dinamização de compras de alimentos locais preferencialmente em modo biológico de produção; apoio e intervenção em projetos das comunidades em que se insere), o alojamento possuir certificações ou nomeações e, por fim, a diversidade de tipologias, um conjunto variado em termos de preços e uma ampla distribuição geográfica (áreas urbanas e rurais, diversos locais do País, incluindo as Regiões Autónomas).


Notícia: revista «Visão Se7e» e «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Extensão da plataforma continental?

A proposta portuguesa pretende alargar em dois milhões de quilómetros quadrados a área marítima sob jurisdição nacional, passando para o dobro da atual. A maior parcela pertence ao mar dos Açores.

Depois de uma proposta que deu entrada em 2009 nas Nações Unidas, começou esta semana a ser discutida a extensão da plataforma continental portuguesa, numa reunião entre a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental e o grupo de trabalho criado na Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas.

A proposta de Portugal prevê aumentar em dois milhões de quilómetros quadrados a área marítima de jurisdição nacional, o que corresponde ao dobro da área actual e que significa o equivalente a 49% do território da União Europeia. A proposta de Portugal foi apresentada às Nações Unidas em 2009, depois de ter sido constituída em 2005 a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental e depois de terem sido feitos levantamentos hidrográficos ao largo dos Açores, com os navios hidrográficos Gago Coutinho e com o D. Carlos I, que actualmente está em missão no arquipélago.

A reunião que decorreu esta semana é a primeira de muitas, já que o processo de análise até à decisão final pode levar entre 2 a 3 anos. No entender do Ministério do Mar, a criação de uma Comissão de Limites da Plataforma Continental, por parte das Nações Unidas, “é um passo decisivo” na pretensão de Portugal e vai permitir ao país “o exercício de direitos soberanos sobre a plataforma continental para efeitos de conhecimento e aproveitamento dos seus recursos naturais”.

Perante a perspectiva dos novos usos do mar e da chamada “economia azul”, com a tecnologia adequada há boas perspectivas da capacidade de rentabilização futura do mar, tornando-se viável o uso dos recursos biológicos e minerais existentes na plataforma continental. Dentro da plataforma açoriana ficarão enormes reservas de cobalto e também de titânio, níquel, platina, ferro-manganês, zinco, chumbo e até ouro e prata. São também prováveis as presenças de petróleo e gás.

Outro uso do ao mar, além da energia das ondas, é o da exploração da biotecnologia azul já que nas fontes hidrotermais há microorganismos que sobrevivem em condições extremas já que conseguem viver sem depender da fotossíntese, suportando temperaturas e pressões extremamente elevadas, o que as torna bastante importantes ao nível da engenharia biológica e genética.

A importância futura do mar em termos económicos e os impactos económicos que esta extensão da plataforma continental poderá trazer para Portugal são uma certeza, sendo que com esta proposta de extensão da plataforma continental Portugal fica com o direito de exploração dos recursos naturais no leito e no subsolo.


Notícia: «Correio dos Açores», Antena 1 Açores e «Diário Insular».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Mais do que meros “cristãos de pantufas”

A festa do Senhor Bom Jesus (na ilha do Pico) encerrou com uma última celebração presidida pelo padre Jacob Vasconcelos que apelou aos peregrinos presentes em São Mateus para não serem “cristãos de pantufas”.

O mais novo sacerdote da Diocese de Angra sublinhou que é preciso resistir à tentação de permanecer numa zona “de conforto e de comodidade”. Embora “Deus não fique, nunca, indiferente à sorte dos seus filhos; mas está continuamente atento às suas necessidades, à sua fome de vida, à sua sede de felicidade”, a verdade é que ninguém pode ficar à espera que Deus aja “quando devíamos ser nós a agir. Muitas vezes, gostaríamos que os milagres e acção de Deus fizessem o nosso lugar, que pudéssemos permanecer de braços cruzados... Não! A intervenção de Deus não substitui a necessidade do nosso esforço”, esclareceu o padre Jacob Vasconcelos.

“Mesmo perante as fomes de hoje, Jesus continua a implorar-nos: dai-lhes vós mesmos de comer, porque há recursos e bens para todos! Quantas vezes nos queixamos de que Deus não age... Quando devíamos ser nós a agir!”, precisou o sacerdote florentino.

Jacob Vasconcelos falou ainda da insatisfação permanente da sociedade relacionada “com a constatação de que o que se tem não chega”, lamentando o egoísmo e a falta de disponibilidade para ajudar a resolver os problemas dos mais próximos: “Quando cada pessoa puser à disposição dos outros aquilo que possui, não só em bens como em qualidades, assistiremos então a um prodígio: haverá alimento para todos e até sobrará. O grande milagre aqui, será, de facto, a partilha. Jesus serve-se da generosidade dos homens e faz chegar os seus dons a todos”, concluiu Jacob Vasconcelos.

Recorde-se que o bispo João Lavrador nomeou o recém-ordenado presbítero Jacob Vasconcelos como diretor do Serviço Diocesano de Evangelização, Catequese e Missão. O padre florentino será, por isso, um dos sacerdotes mais jovens a coordenar este serviço. Além de coordenar a vasta equipa catequética, o jovem sacerdote será ainda secretário pessoal do bispo de Angra e capelão da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Ajudará ainda na paróquia da Ribeirinha (no concelho de Angra do Heroísmo).


Notícia: jornal «Correio dos Açores» e portal «Igreja Açores».
Saudações florentinas!!

domingo, 13 de agosto de 2017

Todas as ilhas numa única revista

Uma edição especial da revista «Visão» de 116 páginas já está nas bancas, com uma grande viagem pelo arquipélago que encanta o mundo.

Vem de longe o fascínio que as ilhas provocam nos humanos. A sua geografia particular, rodeada de mar por todos os lados, faz-nos evocar lendas e mistérios, tragédias e encantamentos, histórias de isolamento mas também de comunhão. Nos Açores, todas essas sensações são multiplicadas por nove, e ainda amplificadas por aquilo que cada ilha tem de mais especial: a sua natureza única, que é hoje, também, a maior riqueza do arquipélago. Quem nunca foi aos Açores pode agora viajar, com esta edição especial da revista «Visão», pelas suas nove ilhas. Quem já foi tem agora a oportunidade de recordar essa experiência e, quem sabe, começar a planear a próxima viagem, porque irá descobrir muitos e novos motivos de interesse.

Já está nas bancas, esta edição especial da revista «Visão» sobre Açores, sob o título “O apelo da natureza”. Faz sentido que assim seja, já que o arquipélago é hoje, justamente, um exemplo mundial no turismo sustentável, colecionando prémios e elogios. No meio do Atlântico, as ilhas vulcânicas atraem cada vez mais visitantes, graças à sua natureza incomparável e à afabilidade genuína das suas gentes. Mas mais do que contemplada, esta é uma natureza que merece ser vivida. De forma ativa e intensa, respeitando-a e, assim, preservando-a. Tanto em terra como no mar. Os Açores, conforme os nossos repórteres testemunharam, são hoje uma experiência inesquecível. E que merece ser partilhada.

É isso que poderá fazer numa viagem que, ao folhear as páginas da edição especial da revista «Visão», o levará, primeiro, a São Miguel e aos seus muitos tons de verde. Depois, salta para Santa Maria, a mais antiga das ilhas e conhecida pelas suas praias de areia branca. A viagem prossegue pelo grupo central, com paragens demoradas na Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa e termina, naturalmente, nas Flores e no Corvo, as ilhas mais distantes, mas também as mais surpreendentes.

Em cada ilha, os repórteres da revista «Visão» descrevem a sua experiência, sempre com a natureza em plano destaque, e acrescentam depois as suas indicações principais para comer, dormir e andar por lá. Uma edição especial da revista «Visão», naturalmente, a não perder.


Notícia: revista «Visão».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Esmeralda Lourenço confiante nas Lajes

A candidata do PPD/PSD à presidência da Câmara Municipal de Lajes das Flores, Esmeralda Lourenço está confiante num bom resultado, tendo realçado “a qualidade das equipas que conseguimos apresentar, não só para a Câmara mas também para a Assembleia Municipal e para quatro freguesias do concelho”.

A candidata à Câmara das Lajes confirmou que Bruno Belo, atual deputado na Assembleia Legislativa Regional, é o cabeça de lista do PSD à Assembleia Municipal.

Vitor Fagundes encabeça a lista à Junta de Freguesia da Fajã Grande, o mesmo acontecendo com Samuel Medina na Fazenda, Luís Carlos Freitas nas Lajes e César Andrade na freguesia da Lomba.

“Por todos e para todos” é o mote de campanha escolhido para recuperar a gestão da autarquia das Lajes, assim como atingir a maioria da votação nos vários órgãos autárquicos das Lajes.

A mandatária da candidatura laranja ao concelho mais ocidental da Europa é Lígia Teixeira.


Notícia: "sítio" do PSD Açores.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Paulo Valadão é candidato a Santa Cruz

O médico veterinário Paulo Valadão é o candidato da CDU à Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores. Além da lista para a Câmara Municipal, a CDU concorre à Assembleia Municipal com João Paulo Corvelo como primeiro candidato e também à Assembleia de Freguesia de Ponta Delgada em lista liderada por Joel Meireles.

Paulo Valadão afirmou-se preocupado com os problemas sociais com que os habitantes do concelho de Santa Cruz se confrontam: “É necessário tudo fazer no sentido de resolver caso a caso os problemas sociais que surgem, procurando dar bem-estar social às pessoas, dotando-as de uma vida com qualidade, que infelizmente muitas vezes não acontece”.

O cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores frisou “ser necessário que os eleitores tenham alternativas” para os órgãos autárquicos, considerando que as propostas da CDU são algo diferente perante um poder autárquico que é “exercido há muitos anos da mesma maneira” em Santa Cruz e pede a confiança dos eleitores para “mudar o rumo político do concelho”.

Paulo Valadão propõe-se desenvolver “um trabalho eficaz e pensar num desenvolvimento com seriedade e honestidade”, tendo “sempre em atenção a necessidade do equilíbrio das finanças municipais”.

O militante comunista, de 68 anos, defende o “desenvolvimento equilibrado do concelho” com base no respeito pelo património edificado. Exemplificando, o candidato da CDU referiu que “o Município de Santa Cruz possui um vasto património que, nalguns casos, está abandonado. Há que preservar esse património, mas também é necessário exigir aos privados que preservem o seu”.

Para Paulo Valadão, que foi deputado à Assembleia Legislativa Regional, neste momento o turismo está em franca expansão também na ilha das Flores, havendo que “criar todas as condições para o aproveitar” por forma a que seja benéfico para os que habitam no concelho.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Jornal da Tarde» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A nova zona balnear na Poça das Salemas

Estão concluídas as obras de construção da zona balnear da Poça das Salemas. Desta forma a Câmara Municipal de Santa Cruz disponibiliza mais um espaço de lazer aos seus munícipes e ao público em geral, reforçando e promovendo uma relação importante entre a vila de Santa Cruz e o mar.

Com mais esta infraestrutura, a autarquia de Santa Cruz das Flores pretende dotar o concelho de condições que lhe permitam apoiar e promover o turismo de natureza e aventura, bem como todas as nossas empresas de animação turística, contribuindo para a dinamização da nossa economia e para a criação de mais emprego e riqueza.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Ampliação da zona balnear da Fajã

A Câmara Municipal das Lajes submeteu uma candidatura ao programa ProRural+ de ampliação da zona balnear do Porto Novo na Fajã Grande e de construção de um edifício de apoio a essa zona balnear.

Este projeto prevê a ampliação da zona de praia, bem como a criação de zonas de solário e acesso ao mar a nascente da rampa.
O projeto prevê ainda a construção de infraestruturas de apoio, que incluem balneários, instalações sanitárias e instalações de socorro, para que futuramente seja possível candidatar esta zona balnear à bandeira azul.

Estas obras têm um custo estimado na ordem dos 300 mil euros.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Persiste a devoção à Senhora do Carmo

Passaram já umas dezenas de anos sobre uma derrocada no rochedo sobranceiro ao lugar da Ponta, na freguesia da Fajã Grande, que destruiu e danificou imóveis e também uma ermida. Como houve fundadas dúvidas sobre a eventual ocorrência de outras derrocadas, foi decidido retirar dali, definitivamente, os habitantes e dar-lhes apoios para residirem noutro local.

Passado tanto tempo, não se considera que a zona ofereça hoje maior perigo do que as inúmeras localidades habitacionais ou de férias existentes nos Açores, situadas junto ao mar e encimadas por rochedos. Assim a Ponta da Fajã Grande foi progressivamente voltando à ocupação, seja para habitação permanente ou temporária. A lei da vida foi levando os naturais do lugar e agora só ali habitam permanentemente uma meia dúzia, vindos de fora. A zona é, cada vez mais, local privilegiado para fim-de-semana e férias.

A Ponta tem igreja; a Padroeira é Nossa Senhora do Carmo. Regressados alguns naturais e enquanto houve ali um número mínimo de participantes na Missa, um sacerdote deslocava-se para celebrar ao sábado. E retomou-se a festa em honra da padroeira.

Merece registo o facto de os oriundos da Ponta, residentes onde quer que seja, ou mesmo emigrados, continuarem a contribuir para a sua antiga paróquia, com enorme generosidade. Em acção coordenada pela zeladora da Igreja, Dina Serpa Salvador, está em curso uma completa recuperação do templo, não só com base nos donativos recolhidos do exterior, mas através da criação de uma vasta e competente equipa, que tem promovido um conjunto de iniciativas locais de angariação de fundos.

No último fim-de-semana do passado mês de Julho realizou-se a festa de Nossa Senhora do Carmo, precedida de tríduo preparatório, com recitação do terço e missa, eucaristia solene no domingo seguida de procissão. A organização da festa atingiu este ano um apogeu, não só pelo cuidado posto na ornamentação do templo e do espaço festivo, mas pelas excelentes condições de acolhimento oferecidas aos visitantes, seja no restaurante ou na tasca, como pela animação musical, ou até pelos sinais de festa do estalejar dos foguetes, algo já invulgar na ilha das Flores.

Na festa da Ponta, como aliás nas demais iniciativas na Fajã Grande, foi relevante a colaboração da Junta de Freguesia, especialmente patente na acção directa do seu presidente, José Costa. Eventos religiosos e os demais atraíram um número invulgar de pessoas.

Apesar da adversidade que os separou, subsiste a força de um povo com fé e movido pela devoção. Que fica, para exemplo.


Opinião de Renato Moura, publicada no portal Igreja Açores.
Saudações florentinas!!