Demissões na direcção de informação da "nossa" RDP Antena 1 Açores
A direcção de informação da Antena 1 Açores apresentou ontem [dia 14] demissão [dos seus cargos de chefia] na sequência de dificuldades na implementação do novo modelo que pretende a "fusão" entre os serviços públicos de rádio e de televisão [regionais].
Segundo apurou a edição on-line do «Açoriano Oriental», estão de saída dos cargos de chefia [na direcção de informação da RDP Antena 1 Açores] os jornalistas Saes Furtado, Pedro Moreira e Margarida Pereira.
Em simultâneo foi entregue [pelos demissionários] ao director da RDP e da RTP Açores, Pedro Bicudo, um documento de reflexão que analisa o processo de sinergias (fusão) entre aqueles orgãos de comunicação [a rádio RDP Antena 1 Açores e o canal televisivo RTP Açores]. O documento caracteriza os meios humanos e técnicos e recomenda que se volte a introduzir o factor de concorrência entre televisão e rádio públicas por forma a aumentar o pluralismo informativo e respectivo ganho de audiência.
Contactado o responsável máximo da RDP e RTP Açores, Pedro Bicudo diz não comentar "assuntos internos" da empresa.
Notícia: «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
6 comentários:
A RDP Açores ainda se vai ouvindo. Mas quanta gente ainda verá a RTP Açores?
Será a RTP e uma entidade privada para poder não comentar assuntos "internos"
Ainda recentemente, na RTP-A, passaram uma reportagem a alta velocidade, ridicularizando quem era filmado.Alguém pediu responsabilidades a alguém?
No programa "Bom Dia" o Sr. Pedro Moura para além de dar as noticias, comenta-as com bem entende e como a cabeça lhe dá. Isto é jornalismo?
Meus senhores. Vamos reflectir.
Em acrescento (à informação já prestada no texto publicado no «Fórum ilha das Flores») adiante-se uma outra notícia [de ontem à noite] no «Açoriano Oriental»: "Jornalistas querem fim da “fusão” entre RDP e RTP nos Açores"...
A [demissionária] direcção de informação da Antena 1/Açores entregou ao director dos canais públicos [regionais], Pedro Bicudo, um documento de trabalho no qual se recomenda que a "fusão" ao nível da produção de conteúdos informativos (diários e de grande informação) deve ser cessada de imediato e que os jornalistas, contratados a qualquer título, devem ficar adstritos, de forma definitiva, a uma ou outra redacção [rádio ou televisão].
O documento a que o «AO» on-line teve acesso refere que a RDP-Açores e a RTP-Açores atravessam um "período turbulento" no campo da informação, marcado por um processo de estabelecimento de sinergias ao nível das redacções.
Um período em que a proliferação de chefias, "entre naturais e outras espúrias (com destaque para o papel disfuncional das chefias das delegações), degrada de forma significativa a capacidade de gestão editorial". O documento adianta que, em simultâneo com a proliferação de chefias, assiste-se à diminuição do número de jornalistas seniores, ao aumento dos espaços informativos de informação diária e não diária, à redução progressiva de capacidade de investigação e à "institucionalização" do fluxo informativo, situações sentidas particularmente na RDP-Açores, face ao passado recente.
O documento acrescenta que a utilização de jornalistas que trabalham em simultâneo para a rádio e para a televisão públicas [regionais] "encurta a capacidade de decisão editorial" em cada redacção e "limita de forma significativa" o imperativo de zelar pelo pluralismo na informação. Ou seja, o articulado menciona uma situação geral de "mal-estar e de desmotivação" entre os jornalistas e que, no caso da rádio, "sobrevém o cansaço resultante da proliferação irracional" de espaços de informação diária e não diária.
O documento defende ainda que as grelhas de informação da RDP-Açores e da RTP-Açores devam ser reajustadas tendo presentes a realidade quantitativa e qualitativa das respectivas redacções e o primado da investigação e da informação plural.
Muito admira que a dita direcção de informação só agora tenha percebido o logro que é a dita fusão, ou melhor confusão na fusão. De inicio alinharam como patinhos embalados na cantiga de quem nunca mostrou competencia algua para gerir e, menos ainda, entender de psicologia na empresa e na gestaõ dos recursos humanos. O resultado são dois anos de coisa nenhuma. Alguém se lembra de um único programa desse bicudo? O coitado começou mal e vai acabar pior, rodeado pelos incompetentes dos incompetentes. E por um interesseiro que dá o rabinho para subir na vida. Sempre foi assim. Portanto, é tempo de alguém devolver esse bicudo à origem ou mandá-lo para o Faial vender os apartamentos de uma empresa que mantém assim como quem não quer a coisa ou para passar camuflada.
Os que se demitiram, coitados já arrastavem os pés tal a inabilidade para a liderança. Na RTP falta por tudo abaixo, nem isabeis, nem rabo tortos, nem picarotos. Esta tudo pronto para ser aviado. E, a proposito digam à Rosário que está perdoada. Pelo menos tem alguma competencia.
Quero lá saber se estão fundidas ou outra coisa qualquer semelhante. O que eu quero é boa informação e boa programação, sem que boa seja de óptima qualidade, tipo CNN ou coisa assim. O que eu quero é informação rigorosa e competente. Já existiu, mas foi-se, não sei com quem. e quanto ao Sr Moura das manhãs, nãoi se confundam: aquilo não é um jornalista, é apenas um free-lancer saloio. é a prova da nossa incompetência e da nossa menoridade intelectual o facto de a audi
ência solicitar expressamente a sua presença naquele horáruio. É lietralmente um atentado à honestidade intelectual. Não consigo imaginar o que passam os técnicos do IM que diáriamente alí vão apresentar a previsão do tempo e tem de responder às questões do dito. É mesmo de bradar ao céus.
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