quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Tecido empresarial das ilhas pequenas está a desmoronar-se de dia para dia

A Castanheira & Soares, Lda está no ramo da construção civil desde 1982. A empresa tem cerca de 250 trabalhadores nas ilhas das Flores, Corvo, Faial e São Jorge, mas conta também com grupos de subempreiteiros que, no conjunto, empregam mais cerca de 50 trabalhadores. Tendo já executado trabalhos no Algarve, neste momento tem mais centrada a sua actividade nos Grupos Ocidental e Central, podendo avançar brevemente para o Grupo Oriental [do arquipélago dos Açores].

A Escola Básica Padre Maurício de Freitas, a Aerogare, os edifícios dos Bombeiros de Santa Cruz e das Lajes, o Palácio da Justiça, o Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia, as Casas do Povo das Lajes, Fajã Grande e Ponta Delgada, as estradas municipais das Lombas (em Ponta Delgada) e da Caldeira da Lomba às Lajes, a estrada regional entre as Lajes e a Ribeira da Cruz, o [piso] sintético do Campo Municipal [de jogos] de Santa Cruz e as 1ª e 2ª fases da protecção da orla costeira em Santa Cruz, figuram entre algumas das obras [recentemente] executadas nas Flores [pela Castanheira & Soares, Lda].

Neste momento, a firma tem em curso os trabalhos da estrada regional entre a Ribeira da Cruz e Santa Cruz, das instalações da SLCI para a ANA - Aeroportos, do armazém da Associação Agrícola e algumas moradias particulares, a que [ainda] se devem juntar [outras] obras no Faial e em São Jorge. Augusto Pereira Alves, gerente da empresa, diz em exclusivo ao EXPRESSO DAS NOVE que a construção civil esteve em alta, mas que baixou ligeiramente nestes últimos meses, perspectivando-se uma retoma com as obras que deverão surgir brevemente.

Pelo facto da sede da empresa se encontrar na ilha das Flores, os [seus] responsáveis foram obrigados a criar uma estrutura pesada, que funcionaria melhor se "além das obras das secretarias do Governo Regional, as duas Câmaras Municipais [de Santa Cruz e das Lajes] se empenhassem - como o fazem as [Câmaras Municipais] de outras ilhas - na valorização do tecido empresarial e se se preocupassem em ajudar a encontrar soluções (neste caso obras), a fim de se colmatarem algumas dificuldades que em determinados períodos aparecem".

Longe e a más horas
A ilha das Flores, por ficar afastada dos grandes centros de decisão, tem tido alguns problemas nos transportes aéreos, principalmente nos dias em que o horário do avião é adiado ou alterado devido às condições atmosféricas. "A programação [da SATA] para um voo mais tarde, mesmo com a melhoria do tempo, em muitos casos é cancelada, penalizando deste modo os passageiros e a ilha das Flores. Um voo aos domingos era importante, porque há pessoas debilitadas que têm consultas [médicas] noutras ilhas às segundas-feiras, e também para os empresários e pessoas que necessitam de resolver problemas da sua actividade profissional no início da semana, já que a saída ao sábado nos prejudica nas nossas tarefas normais, para além de nos penalizar economicamente." Augusto Pereira Alves considera, por outro lado, que os transportes marítimos de passageiros para as Flores não funcionam, havendo, no entanto, a informação de que no Verão [2007] irão operar com assiduidade: "Os transportes marítimos de mercadorias para a ilha são efectuados de 15 em 15 dias, salvo algumas agitações do mar que impeçam o navio de atracar. Em relação aos preços, tanto de fretes marítimos como de descargas locais, parecem ser demasiado elevados, o que sobrecarrega o custo de vida na ilha."

Privados [florentinos] arriscam pouco
Apesar de haver vários incentivos, Augusto Pereira Alves reconhece que os [empresários] privados [florentinos] têm alguma dificuldade em arriscar [fazer] investimentos, porque o mercado [da ilha das Flores] é muito diminuto: "E, como a política local está pouco vocacionada no acompanhamento e na resolução de soluções burocráticas, vemos com alguma apreensão o nosso já tão frágil tecido empresarial a desmoronar-se de dia para dia. Se não houver alguma tomada de posição a nível dos nossos governantes, no sentido de se arranjar soluções que criem alguma protecção às empresas com sede nas ilhas pequenas - como redução de impostos, apoio directo com técnicos na elaboração de projectos até à conclusão do investimento, baixa de custos nos transportes marítimos e aéreos, criação de stocks mínimos -, veremos num futuro muito próximo o encerramento de algumas empresas, a redução de outras, o consequente desemprego e a desertificação da ilha das Flores."

"Entrevista" integrante da edição de 5 de Abril do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

Empresários da ilha das Flores com [algumas] dificuldades económicas

A falta de ligações aéreas e a fraca densidade populacional são factores que prejudicam os empresários da ilha das Flores.

Os problemas de acessibilidades, de fraca densidade populacional e de envelhecimento da população sentem-se com intensidade na ilha das Flores, repercutindo-se igualmente nas [suas] actividades económicas. André Rodas, um dos cinco sócios da firma João Germano de Deus & Filho, Lda, com sede e estabelecimento principal na freguesia da Lomba e na vila de Santa Cruz, respectivamente, considera que a ilha das Flores se encontra bem servida a nível de transportes marítimos, mas quanto aos transportes aéreos "há muitas limitações em termos de custos, ligações (horários) com outros voos, assim como dificuldades na recepção de mercadorias do Continente".

O empresário considera que o principal desafio que se coloca aos florentinos neste momento é vencer a crise económica. No seu ramo de negócio, queixa-se da inexistência de grupagem de refrigerados e congelados.
É de opinião que [na ilha das Flores] o turismo está a desenvolver-se, mas com uma progressão lenta e com um certo retrocesso, devido precisamente aos horários e custo das passagens aéreas.
A criação de postos de trabalho e Centros de Cultura e Lazer seriam, segundo André Rodas, factores decisivos para a fixação de mais jovens na ilha das Flores. Considera, por outro lado, que na medida das suas possibilidades, o Governo Regional tem atendido às aspirações dos florentinos.

A firma João Germano de Deus & Filho, Lda, emprega dez funcionários e tem cinco sócios, dos quais quatro são sócios-gerentes. A empresa possui mini-mercados e dedica-se também ao comércio por grosso e a retalho, com uma vasta gama de produtos, de entre os quais alimentares, frescos e congelados, bebidas, vestuário, calçado, produtos de higiene e limpeza, electrodomésticos, matérias de construção civil, artigos de pesca, equipamentos de mergulho, óleos, gás, combustíveis e respectivo transporte. É também agente da Galp na ilha das Flores.

"Entrevista" integrante da edição de 4 de Outubro do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

«Preto no Branco» #10

Cores garridas

Quem chega às Flores nem precisa dar uma volta. Basta observar, logo após a aterragem – há cada vez mais casas pintadas com cores garridas, que chamam a atenção de qualquer olhar menos afeito a “fenómenos de rara estética”.

Depois, já a percorrer a Vila e numa visita à outra Sede de Concelho, constata-se que, afinal, deve tratar-se de uma moda que tanto assolapou entes particulares como públicos.

Na verdade, quando o “bom gosto”, o “critério estético” e a preservação do urbanismo têm o patrocínio do Poder Público, estará tudo dito. Ou não...

Talvez ainda haja o direito de se dizer que de “cabeças de macacos” outra coisa não se espera senão macacadas!

Ricardo Alves Gomes

«Preto no Branco» #9

O jornal «As Flores» [aqui] no Fórum

Só quem nunca fez nada é que não dá o devido valor ao trabalho que dá publicar um jornal ou manter um blogue!

Por isso, merece ser salientado, como muito positivo, este entendimento feliz entre o jornal «As Flores» e o Fórum ilha das Flores. A fórmula encontrada, essa, não poderia ser outra, se considerarmos que o Fórum não é a edição on-line do jornal e este sobrevive graças a um rigor financeiro que vai “ao cêntimo”, também não poderia colocar os seus conteúdos à disposição dos leitores gratuitamente. Parece elementar, embora haja sempre quem teime em não perceber. Adiante.

Está o Fórum enriquecido, num processo de melhoria que é notório, e está o jornal mais divulgado, num esforço de aperfeiçoamento que também se tem feito notar. Parabéns aos dois, portanto, especialmente numa terra em que os entendimentos são cada vez mais difíceis, muitas vezes por pura mesquinhez.

Fica um bom exemplo, de como se deve fazer e como são fecundas certas colaborações.

Ricardo Alves Gomes

«Preto no Branco» #8

Escombros e bairrismo

Nos últimos tempos temos notado a acentuação de uma certa “onda” de bairrismo estuporado. Urge contrariá-lo!

Basta ver o teor de alguns comentários inseridos neste Fórum para se perceber que germina na nossa ilha uma cultura de “guerrilha”, a propósito de tudo e de nada, indiciadora de tolices - que fazem escola - e tanto alimentam como se alimentam duma “pobreza de espírito” abundante, sem que seja contrariada.

Importa, por isso, fazer uma destrinça básica; entre o saudável brio, orgulho, esmero e vontade de bem-fazer, como pilares fundadores da dinâmica, elevação e dignidade - das colectividades, instituições e comunidades - e a estupidez doentia, que perde a noção da hierarquia dos valores, tornando-se terreno fértil para enlamear, destruir, vilipendiar, envenenar e desvirtuar qualquer Bem Colectivo.

Esta última, que está a impor-se, é uma confusão bárbara, sem princípio e sem regra, e acaba por resultar na “bandalheira geral” - que tudo devasta - e resulta numa fraqueza geral da ilha, enquanto comunidade, que mete dó.

Esta discussão daria “pano para mangas” e levar-nos-ia longe, em muitas questões específicas e noutras, essas estruturantes...

Por ora, fica apenas dado o mote para um debate, a que não podemos fugir.

Sem que se deixe uma “provocação”: quem é que, actualmente, na ilha, pode erguer a sua voz e desempenhar o seu magistério, merecendo aceitação global por parte dos seus conterrâneos, sem que “metade” esteja contra, numa afirmação da ilha das Flores no contexto Regional, que cada vez mais definha e afrouxa e só ainda não desapareceu devido à nossa localização geográfica?

Ricardo Alves Gomes

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Durante este Verão, 73.590 açorian@s viajaram de barco inter-ilhas

A rota [marítima] mais utilizada foi entre a ilha de São Miguel e Santa Maria.

Os navios da Atlanticoline transportaram, ao longo dos últimos [cinco] meses, 73.590 passageiros em viagens entre as diversas ilhas do arquipélago. Os números, disponibilizados ao «Jornal Diário» pela empresa encarregue da operação este ano, revelam que a rota mais procurada foi a que liga as ilhas de São Miguel e Santa Maria.
Por ilhas, refira-se que das 73.590 pessoas transportadas, 21.591 são de São Miguel, 18.763 da Terceira, 12.232 de Santa Maria, 5.875 de São Jorge, 5.194 do Pico, 4.633 da Graciosa, 4.454 do Faial e 848 [pessoas transportadas] das Flores.
Relativamente ao número de veículos transportados, desde que se iniciou a operação (no passado mês de Maio), os dados da Atlanticoline indicam 9.557 viaturas. Neste campo, a ilha de São Miguel aparece novamente na liderança com 2.875 veículos, seguida da Terceira (2.110), de Santa Maria (1.753), do Pico (911), de São Jorge (744), do Faial (579), da Graciosa (487) e das Flores (188 veículos transportados).
Em termos de camarotes foram vendidos 953 [no total].

Notícia: «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Exames de condução modernizados

A ilha das Flores foi a mais recente ilha do arquipélago a receber uma Sala Multimédia para a realização de Exames de Condução, tornando-se assim a sétima das nove ilhas açorianas a ter uma Sala Multimédia de Exames.
A sala encontra-se na Delegação de Ilha da Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos, na vila de Santa Cruz, e é composta por quatro postos de exame, um posto de revisão de prova, um posto de examinador, linha de comunicações e servidor.
Com esta Sala Multimédia a realização de Exames de Condução na ilha das Flores passa a ser feita através de um sistema que automatiza todas as fases do teste, desde a atribuição dos exames até à obtenção do resultado final.
Para a Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos, este é um sistema que «garante rigor e igualdade a todos os candidatos a condutores e que é mais um passo no processo de formação de automobilistas mais conscientes e competentes».
A próxima ilha açoriana onde vai ser instalado uma Sala Multimédia será o Corvo, estando já a decorrer a fase de testes nos terminais informáticos de suporte ao sistema de realização de Exames de Condução. Até ao fim do ano está prevista a chegada a São Jorge, o que marcará o fim da implementação do sistema de exames multimédia nos Açores.

Notícia: portal «iGov Local»; com outros desenvolvimentos em notícias do «Diário dos Açores» e do «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O jornal «As Flores» no Fórum (II)

Jornal «As Flores», edição de 18 de Outubro de 2007
(nº 618, II série, ano XXXIV) : : : HOJE NAS BANCAS!!! : : :
Director: Renato Moura
SubDirectora: Maria José Sousa


Títulos e resumos da 1ª Página:

A CREDIBILIDADE DOS PARTIDOS
A credibilidade vem das propostas e projectos, da imagem das estruturas a todos os níveis, da capacidade e confiança nos dirigentes. Os partidos deveriam ser espaço de aprendizagem e treino de competências e não trampolins de ânsia de poder.
Renato Moura, no editorial, defende que para acreditar a política, tem de haver exigência do partido no poder e que a oposição tem de exercer a virtude e ser construtiva.

PARA GRANDES ESPERANÇAS, MAIORES ENGANOS: Campo de Futebol de Ponta Delgada
O Campo de Futebol de Ponta Delgada, outrora inaugurado com pompa e circunstância, está completamente degradado, apesar de ter sido uma mais valia para os jovens da Freguesia.
Maria José Sousa, assumindo a sua origem na freguesia, diz e assina o que pensa sobre a perplexidade que o assunto lhe causa, deixa uma série de perguntas para reflexão e questiona mesmo se a população de Ponta Delgada só é muita para obtenção de votos.


Câmara Municipal de Santa Cruz
PROMETER E NÃO CUMPRIR

Há um ano as Câmaras [Municipais da ilha das Flores] reportaram o que tinham feito e aquilo que tinham em projecto. Passou mais de um ano e estamos a meio do mandato das autarquias, pelo que agora se faz um balanço sobre o concelho de Santa Cruz, que revela que o cumprimento está longe da promessa.


COMEMORAÇÃO DO DIA DO IDOSO
Os idosos de toda a ilha vieram ao “Minhocas” comemorar o Dia do Idoso, num convívio de dois dias, promovido pela Segurança Social, que contou com colaborações públicas e privadas. Houve exposição de artesanato e nem faltou o lanche.

Ilha das Flores sem consultas de pneumologia
O deputado [do PSD] António Maria Gonçalves apresentou requerimento no Parlamento [Regional], porque quer saber a razão de não se terem realizado as consultas marcadas para as Flores e quando será autorizada uma deslocação do especialista.

ABERTURA DO LAR DE IDOSOS DO CORVO
Em intervenção na Assembleia [Regional], o deputado do PSD eleito pelo Corvo, considerou insólita a situação de o Lar de Idosos do Corvo nunca ter aberto. José Manuel Nunes referiu-se ainda a atrasos no correio.

Dr.ª Alexandra Carneiro: licenciada em Gestão
Licenciou-se recentemente em Gestão, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, a jovem florentina Alexandra Germano Carneiro, filha da Sr.ª D. Isilda Maria Pimentel Fraga Germano Carneiro e do Sr. Arménio Augusto Fernandes Carneiro.
A Dr.ª Alexandra Carneiro sempre residiu na vila das Lajes das Flores, fez o seu estágio curricular no Banco Espírito Santo-Açores e está já a trabalhar no BES-Açores, na cidade de Ponta Delgada.

Dia Mundial do Turismo comemorado nas Flores
Este ano o Dia Mundial do Turismo foi comemorado com um programa de dia inteiro e que se prolongou pela noite, em pleno centro de Santa Cruz das Flores, numa iniciativa levada a cabo pelo Serviço de ilha da Secretaria Regional da Economia.

CDS-PP/Açores apresenta projecto para combater falta de médicos [na Região]
Artur Lima, líder parlamentar e presidente do CDS-PP/Açores apresentou um projecto de decreto legislativo que tem em vista conceder melhores bolsas para o internato complementar de medicina, atraindo mais profissionais aos Açores, mas aumentando muito as penalizações aos que abandonarem a Região sem terem cumprido o seu contrato de permanência como médicos especialistas.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA VISITOU QUATRO ILHAS
No dia 6 a visita iniciou-se na ilha Terceira, após o que o Presidente da República se deslocou ao Pico e ao Faial, tendo terminado a visita no dia 10, na ilha de São Miguel.
Cavaco Silva sublinhou querer valorizar o mar e a investigação marinha, visitou a zona do Vulcão dos Capelinhos, agora que se comemoram os 50 anos da erupção, visitou a zona que constitui o Património da vinha no Pico, fez outras visitas e participou em encontros.
Realce para um almoço de trabalho com os presidentes das Câmaras [Municipais] dos Açores, para a sessão solene da Assembleia Legislativa [Regional] em que usaram da palavra os líderes parlamentares, o presidente da Assembleia e o Presidente da República e ainda para o jantar oferecido pelo presidente do Governo, na qual usou da palavra Carlos César e Cavaco Silva.

ONDA DE ASSALTOS PREOCUPA POPULAÇÃO
Os habitantes estão apreensivos e assustados por conta da onda de assaltos que há meses grassa, de uma forma quase geral, em Santa Cruz das Flores.
Todos esperam que a Polícia actue e voltem a viver sossegados, como outrora acontecia nestas terras.

Corvo e Graciosa como Reservas da Biosfera
O PSD/Açores congratulou-se com a classificação das ilhas do Corvo e Graciosa, como Reservas da Biosfera, anunciada pela Unesco.
"Ficamos muito satisfeitos, e podemos adiantar em primeira mão, que a Unesco classificou hoje o Corvo e a Graciosa como Reservas da Biosfera", afirmou o deputado social-democrata José Manuel Nunes, eleito pelo círculo eleitoral do Corvo, numa intervenção feita na Assembleia Legislativa dos Açores.
Da responsabilidade da UNESCO, a Rede Mundial de Reservas da Biosfera inclui zonas classificadas em todos os continentes.

ALGUNS DOS OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO:

Convite à escrita

A Cônsul dos EUA visitou o Grupo Ocidental

Deputados do PSD visitaram o jornal “As Flores”

Associação de Pais com novos dirigentes

Sintap/Açores reivindica promessas do Governo Regional

Na Bienal de Mergulho realçada projecção das Flores

Governo promove Fórum comemorativo dos 10 anos de Rendimento Social de Inserção

Arrancaram obras para o novo Hotel

Porto de pescas de Ponta Delgada

ALGUMAS DAS PEÇAS DE OPINIÃO:

Autocracia na RDP/Açores - por José da Costa

Trinta Dinheiros - por Artur

Biblioteca do Corvo - por Lino F. Fraga

Quo vadis, Portugal? - pelo professor Gonçalves Rosa

Agressão ao ambiente agrava-se - por Renato Moura

ALGUMAS DAS SECÇÕES:

Ambiente: Manter o nosso melhor - Cagarro: perca um minuto, salve uma vida - pela Dr.ª Marlene Nóia

Secção Saúde: Depressão e actividade física - pelo Dr. Rui Moura

Re-Pensando: As cozinhas dos Jantares de Espírito Santo - por Filho de Roque de Freitas Moura

Cantinho da Saúde: A Gripe... e a Vacina... - pela enfermeira Dr.ª Ana Gil

Farpas, Farpas, Farpas - por Renato Moura

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Transportes para a ilha das Flores são penalizadores para turistas e locais

Segundo o empresário Carlos Silva, a ilha das Flores tem sido, até este ano, muito penalizada em termos de transportes marítimos de passageiros e de viaturas.

A opinião é de Carlos Silva, proprietário da Aldeia da Cuada, unidade de turismo rural. A título de exemplo, refere o fracasso que foi o transporte marítimo [de passageiros] no ano passado [2006], em que o barco [de transporte de passageiros e viaturas] não escalou a ilha das Flores uma única vez e em que as alternativas propostas pelo Governo Regional não tiveram exequibilidade. Carlos Silva aguarda, por isso, com expectativa, mas também com alguma esperança, que, em termos de horário, a ilha das Flores passe a fazer parte do panorama regional. "Será uma oportunidade não só para aqueles que nos querem visitar, mas também para os residentes nas Flores poderem passar alguns dias noutras ilhas. Só existe um senão, que é o facto de a SATA Air Açores ter reduzido as tarifas aéreas para as «Ilhas da Coesão» (no nosso caso, [nos vôos] do Faial para as Flores) e a Atlanticoline (que é também uma empresa pública regional) não ter procedido da mesma maneira, o que faz com que uma passagem Faial/Flores seja mais cara em transporte marítimo do que em transporte aéreo, excluídas as respectivas taxas".

O empresário tem algumas dificuldades em falar num maior desenvolvimento turístico da ilha das Flores sem falar numa política de transportes aéreos em condições. "Quando um turista chega sem bagagem à [nossa] ilha, ou quando, ao sair das Flores, é obrigado a esperar horas a fio no aeroporto da Horta para ter ligação para a Terceira ou para São Miguel. Estas são provas de que algo não vai bem no transporte aéreo nos Açores e sobretudo de e para a ilha das Flores".

"A nível de alojamento - adianta -, a ilha está apta a dar resposta às solicitações de quem nos procura, embora reconheça que os empresários locais deveriam ser um pouco mais ambiciosos no que toca à modernização das suas instalações, embora isso não seja, só por si, motivo para a construção de um novo Hotel, sobretudo sendo a respectiva construção da responsabilidade de uma empresa regional (com dinheiros públicos), que estará a concorrer com a iniciativa privada. O conceito de concorrência desleal talvez se possa aplicar neste caso."

O empresário entende que o turismo rural, nos Açores, deverá passar por uma maior divulgação das suas potencialidades. Carlos Silva considera, por outro lado, que se assiste a uma cada vez maior procura deste tipo de alojamento, porque "quem nos procura sabe que oferecemos os valores únicos de bem receber e de autenticidade".

Aldeia da Cuada: projecto inovador
A ideia de recuperar a Aldeia da Cuada surgiu há 19 anos, com a aquisição da primeira moradia. Ao longo de cinco anos, e depois da aquisição das dezasseis moradias que fazem parte do projecto, o trabalho desenvolveu-se ao nível da limpeza de interiores e espaços circundantes.
Depois da Câmara Municipal das Lajes ter procedido à abertura de um acesso para viaturas até ao início da aldeia, começou-se a recuperação das casas, com a preocupação de respeitar a estrutura exterior das casas tal como haviam sido inicialmente concebidas. Para além de uma casa destinada a recepção e outra para residência dos proprietários, a Aldeia da Cuada tem mais catorze casas recuperadas, sendo que sete [casas] contam com um quarto de cama (com cama de casal), cozinha e casa de banho, seis [casas] com dois quartos de cama (com quarto com cama de casal e quarto com duas camas individuais), cozinha e casa de banho e uma [casa] com seis quartos de cama, quatro casas de banho e um salão com cozinha incorporada.
A Aldeia da Cuada não oferece as mesmas comodidades que são postas à disposição dos clientes nas unidades hoteleiras tradicionais. Todos os móveis [nas casas] são antigos, devidamente recuperados e todas as casas estão equipadas com salamandra, televisão, aparelhagem de HiFi, telefone com acesso directo à rede e as cozinhas estão minimamente equipadas.
No exterior todas [as casas] possuem zona de churrasco, bem como pátio com mesa e guarda-sol. Embora todas as casas respeitem as regras de segurança das habitações modernas, não se perdeu a traça rural das casas construídas em pedra.

"Entrevista" integrante da edição de 20 de Julho do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

É essencial a preservação dos [antigos] trilhos pedestres da ilha das Flores

A riqueza paisagística da ilha das Flores é o principal cartão de visita para os turistas, pelo que deve ser preservada, defende o empresário Pierluigi Bragaglia.

O número de visitantes à ilha das Flores passou de cerca de um milhar, em 1994, para mais de cinco mil, nos nossos dias. Em 2007, a [mais ocidental] ilha [açoriana] oferece quartos e restaurantes em número proporcionado, sendo eficaz também a ligação com [a vizinha ilha d]o Corvo.

Segundo o empresário turístico Pierluigi Bragaglia - um italiano há largos anos radicado na Fajã Grande, onde é proprietário da Argonauta - faz ainda falta, na ilha das Flores, muita animação outdoor em terra, do género do pedestrianismo, escalada ou canyoning, mais opções de mergulho e actividades marítimas, incluindo whale watching e programas [turístico-culturais] alternativos prontos a arrancar para os dias de mau tempo.

"O maior património histórico e turístico que a ilha tem - diz-nos Pierluigi Bragaglia - são os seus [antigos] trilhos [pedestres] em pedra, hoje frequentemente atropelados por estradas ou engolidos pela vegetação. Gostaria de ver um grande, enorme investimento na recuperação de 40 trilhos, e não dos quatro [trilhos] actualmente existentes."

Na ilha das Flores o combate à sazonalidade [do turismo] ainda é mais árduo do que noutras ilhas, "devido à posição geográfica, à maior força dos ventos e à má orientação da pista do Aeroporto", refere.
Segundo o nosso entrevistado, o principal desafio que se coloca aos empresários [florentinos] do sector [turístico] é a qualidade [dos serviços prestados]. "Ofereça-se o que se oferecer, é preciso fazê-lo com qualidade. E cada vez mais visitantes voltarão à ilha [das Flores] para o digno sustento, senão enriquecimento, dos que nela operam."

Pierluigi Bragaglia considera que a localização geográfica da ilha das Flores contribui para a conservação da sua beleza paisagística, o seu único património, economicamente viável, rumo ao futuro.
Para optimizar os acessos [dos turistas à ilha], o empresário defende que o Aeroporto [das Flores] deveria ter uma pista orientada no sentido sudoeste-nordeste e o Porto [comercial] das Lajes deveria ser dotado com outro molhe, do lado oposto da baía, para protegê-la a leste. "Já agora [a construção de] uma Marina não ficaria mal, na primeira ilha que iatistas de todas as nacionalidades encontram depois de semanas de navegação no Atlântico Norte."

Quanto às ligações marítimas, Pierluigi considera que é preciso esperar pelos resultados da operação deste Verão [2007], quando um barco por semana vai passar a ligar a ilha das Flores ao Faial e ao resto do arquipélago. O empresário defende mais saídas de trabalho para os jovens: "Daí o interesse em potenciar o emprego sazonal bem remunerado, não só construindo-se novos Hotéis, como catedrais no deserto, mas fomentando acções de formação em actividades desportivas ao ar livre que podem animar o deserto e entreter a juventude local, passando-se depois a oferecer, também, ao turista."

Ocupar os turistas [com actividades]
O empresário acha que o Governo Regional, pelo menos em parte, tem dado atenção à ilha das Flores, porque "muita coisa tem vindo a ser feita, desde [melhorias no sector d]a electricidade à pavimentação das estradas existentes, do aumento sazonal dos voos ao serviço [de transporte] marítimo prometido para este ano. Continuo a pensar que é difícil viver aqui, mas quem consegue [viver na ilha das Flores] é de qualquer forma um privilegiado, porque dificilmente no resto do Mundo, em ilhas tão distantes das terras principais, consegue-se viver melhor.
Contudo, recomenda-se ao Governo que não esqueça a qualidade, que não tem necessariamente a ver só com as estrelas de um Hotel. Os clientes dos novos Hotéis desfrutarão dos mesmos atractivos insulares dos que dormem noutros alojamentos [turísticos] e ficarão aborrecidos como qualquer um, se não tiverem nada para fazer."

"Entrevista" integrante da edição de 8 de Junho do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Quando haverá igual obrigação legal do registo de interesses dos senhores deputados regionais e dos senhores vereadores das Câmaras Municipais???

Registo de interesses dos deputados [passa a estar] publicado [e disponível para consulta] na internet

O registo de interesses dos deputados da Assembleia da República já podem ser consultados na internet, no "sítio" do Parlamento.

O registo contém "a inscrição de todas as actividades susceptíveis de gerar incompatibilidades ou impedimentos ao exercício do respectivo mandato", segundo uma nota emitida [no passado dia 25 de Setembro] pelo Palácio de São Bento.

A publicação on-line do registo de interesses [dos deputados da Assembleia da República] dá cumprimento à Lei nº 43/2007, de 24 de Agosto, que alterou o Estatuto dos Deputados.

Notícia: Última Hora da edição on-line do jornal «Público»; sobre este mesmo assunto podem ler-se outras informações, saídas no «Diário de Notícias» e no «Jornal de Notícias».

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Escola Profissional [de São Jorge] fechou [o seu Pólo na ilha das Flores] por falta de colaboração da Câmara [Municipal de Santa Cruz]

No passado dia 20 de Julho, o Dr. Victor Bernardes, director da Escola Profissional de São Jorge, entregou [em mão] a chave das instalações provisórias [do Pólo daquela Escola na nossa ilha] ao vice-presidente José Carlos Mendes, em representação do presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
O Dr. Victor Bernardes disse-nos [ao jornal «As Flores»] que quis fazer a entrega da chave “propositadamente [de forma] pessoal” e por isso “não a mandou por outra via”.
Declarou-nos que o Pólo [da Escola Profissional de São Jorge] que aqui funcionava fechou devido “à inexistência de infraestruturas [na ilha das Flores]” para o seu funcionamento.

Explicou-nos que “a tutela [do Governo Regional] propunha que todas as ilhas tivessem uma Escola Profissional e nas Flores (ilha mais pequena) um Pólo”, que “as negociações” começaram em Janeiro de 2004 e “o presidente da Câmara Municipal das Lajes das Flores [João Lourenço] mostrou algum interesse e o presidente da Câmara de Santa Cruz [Manuel Pereira] também”, mas que “ao vir a Santa Cruz [os membros da Direcção da Escola Profissional de São Jorge] acharam que [este concelho] reunia mais condições [do que as Lajes]” e que “em conversa com o senhor presidente da Câmara [Municipal de Santa Cruz] disseram que o edifício [onde instalar o Pólo] era o [critério] principal; e [este] foi [então] cedido”.
O edifício em causa era a antiga Escola infantil da Estação Francesa de Medidas, junto ao actual Hotel Servi-Flor.

Segundo nos revelou o director [Victor Bernardes] “o objectivo [do Pólo] da Escola [na ilha das Flores] era ter duas turmas no primeiro ano [de funcionamento], mais duas turmas no segundo [ano], mais duas [turmas] no terceiro [ano], até seis [turmas no total] e depois duas [turmas] a sair e duas [turmas] a entrar por ano”, o que “com as instalações cedidas [até agora pela Câmara Municipal de Santa Cruz] não era possível”, sendo [aprazado apenas] para um ano o funcionamento ali, como acabou acontecendo no ano lectivo 2004/2005.

“Em Janeiro de 2005, na fase de preparação para o [ano lectivo] 2005/2006, prometeram [novas] instalações para Setembro; como não havia [novas] instalações em Setembro, continuou [o Pólo na ilha das Flores da Escola Profissional de São Jorge] com os [alunos] que tinha [no ano anterior] e não abriram [vagas] a novos [alunos]”, declarou-nos Victor Bernardes, que também disse que “houve outra má vontade: o anterior Conselho Executivo da Escola facilitou a alimentação, em Agosto (ao mesmo valor dos seus alunos), mas em Setembro, na abertura [do novo ano lectivo], passaram a exigir um preço superior, igual ao da Função Pública” pelo que os alunos do Pólo [da Escola Profissional] “passaram a trazer a comida de casa e sentiam-se discriminados, quando até tinham sido alunos da Escola [Básica e Secundária das Flores]. Foi muito ingrato, mas não é o ponto principal, mas sim a falta de resposta por parte do Município [de Santa Cruz]. A ajuda para os transportes, no primeiro ano lectivo, funcionou bem. Nunca mais a Associação de Municípios [da ilha das Flores] sequer deu resposta aos nossos faxes, cobrando mesmo valores exorbitantes. Não concordámos, mas pagámos por respeito”.

Sempre segundo o director [da Escola Profissional de São Jorge], “soubemos que não éramos bem-vindos, quando vínhamos [abrir um Pólo na ilha das Flores] numa de entreajuda e não para ganhar dinheiro [com isso]. [A ilha de] Santa Maria tem um Pólo da [Escola Profissional] de São Miguel, mas ninguém se mostrou interessado no [nosso Pólo] das Flores. A Câmara Municipal [de Santa Cruz] foi contactada oficialmente sobre várias matérias, designadamente de apoio, mas nunca houve resposta; pura e simplesmente ignoraram-nos”. E mais “a Câmara [Municipal de Santa Cruz] tem cópia dos nossos Estatutos para demonstrar como poderiam fazer (uma Escola Profissional [própria]); se quisessem fazer – como não queríamos [cá] ficar – poderiam ter a lealdade de nos dizer. É com mágoa que vamos embora sem [os nossos] objectivos concretizados; e o que estamos é a levar alguns jovens [florentinos] para [estudar em] São Jorge”.

O Dr. Victor Bernardes colocado perante a pergunta se “É correcto dizer-se que o Pólo [da ilha das Flores] fecha por falta de colaboração da Câmara Municipal [de Santa Cruz]?”, a resposta foi “completamente” e acrescentando “[houve] falta de lealdade do senhor presidente [Manuel Pereira] e já não da Câmara Municipal [de Santa Cruz] que tem outros vereadores. As declarações à televisão faziam supor que as instalações do Pólo [na ilha das Flores] iriam avançar”.

Esclareceu-nos ainda [Victor Bernardes] que, por parte da Escola Profissional [de São Jorge], “havia planos para continuar [na ilha das Flores], nomeadamente trazendo carrinhas, mas sem apoio das entidades locais [isso] é impensável. Se fosse para dar lucro tinham vindo outros”, dizendo ainda “vamos [embora] e depois se quiserem continuam [por vós mesmos]; a SiturFlor seria um bom local [para as instalações da Escola Profissional]”.

Perguntámos depois sobre a sede da Escola Profissional de São Jorge e esclareceu-nos [o seu director Victor Bernardes] que “tem 12 cursos, cerca de 220 alunos, 30 a 35% dos quais de fora da ilha, cerca de 50% dos alunos pernoitam nas Velas e ali almoçam e jantam. A Escola Profissional de São Jorge é para a vila das Velas o que a Universidade dos Açores é para Ponta Delgada. A Escola tem 30 professores internos (a tempo inteiro), mais 10/12 professores externos (a tempo parcial) e cerca de 20 funcionários” contribuindo assim para uma “grande dinâmica económica” e “para o não abandono e aumento de escolaridade da população”.

Para completar a ideia do que a ilha das Flores pode ter perdido com o encerramento do Pólo da Escola Profissional, disse-nos Victor Bernardes que “ao sistema de incentivos da Secretaria Regional da Economia, nomeadamente ao «Empreender Jovem», só pode concorrer quem tenha cursos profissionais nível 3 ou 4, ou licenciados” e que, ao contrário, “aqueles que tenham o 12º ano da Escola oficial não podem”. Repisou que “quem não seguir a vida académica [da Escola oficial] tem [com o ensino profissional a hipótese de obter] uma carteira profissional e pode concorrer aos sistemas de incentivos” e que alguns podem até “concorrer ao «Estagiar T»”.

No decorrer das suas declarações, ao nosso Jornal, o Dr. Victor Bernardes, na sua qualidade de director da Escola Profissional de São Jorge, “felicitou os formandos, os professores e os funcionários [do Pólo na ilha das Flores], porque aguentaram com coragem até ao fim, naquelas instalações [provisórias]”, o que era sacrifício só para um ano, mas que durou três.

Esta notícia é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 23 de Agosto de 2007.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Igreja da Fazenda de Santa Cruz teve obras e está totalmente recuperada

Já [em edições anteriores do jornal «As Flores»] nos referimos às obras de recuperação, que então decorriam, na Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, na Fazenda de Santa Cruz e já na última edição [do jornal «As Flores»] noticiámos a reabertura ao culto, que ocorreu no passado dia 8 de Julho.

Podemos agora olhar uma Igreja que, a dois anos de completar o seu Centenário, se apresenta como nova. A recuperação abrangeu não só obras de fundo em telhados e rebocos, que se destinaram a impedir a entrada de águas, mas também de substituição de madeiras podres, seja no corpo principal do edifício, como nas sacristias e nas portadas, como ainda de pintura exterior e interior de paredes e portadas em todo o imóvel.

O sobrado, em pinho resinoso, foi todo recuperado, lixado e envernizado, como também o foram as bancadas e outros elementos, nomeadamente o coro.

O próprio altar foi recuperado e repintado, excepto nas zonas douradas.

Toda a instalação eléctrica está agora embutida nas paredes assim como também a rede que poderá vir a permitir, a qualquer tempo, a montagem de instalação sonora.

Estão pedidos, mas ainda não chegaram, focos eléctricos especiais, próprios para este tipo de edifícios, e agora também está iluminada a nascente – a tal que ali surgiu, como que por milagre, quando se estava a construir a Igreja – que se situa nos baixos da Igreja.

Também foram rigorosamente recuperados os sinos.

A Igreja passou também a dispor de cortinados, não só nas janelas baixas, como também nas altas.

Acabaram sendo feitas muitas obras a mais do que aquelas que haviam sido inicialmente previstas, as quais foram recomendadas pelas necessidades que entretanto foram surgindo.

Todo o dinheiro que tem sido recolhido, através de várias iniciativas, seja aqui [na ilha das Flores], através de um grupo de fiéis que muito se tem empenhado, nomeadamente na realização de eventos, seja no estrangeiro, donde aliás muitas pessoas, concreta e objectivamente para o efeito têm enviado muito, tem sido cuidadosamente aplicado e é reconhecida a dedicada colaboração da empresa de construção Lucino Lima Ld.ª.

O nosso Jornal sabe que os emigrantes, que não podem constatar com os seus olhos a obra feita, gostam de saber da sua aplicação. Podem assim ficar sossegados, porque as suas dádivas foram aplicadas rigorosamente no fim a que se destinavam.

Pelo que pudemos apurar, a meados deste mês [de Agosto], balanceando o que há por pagar, com o dinheiro ainda existente, a dívida deve ascender a cerca de 2.000 euros. E soubemos que já está em vista uma nova iniciativa, para angariar mais fundos, tendo em vista ir amortizando a dívida [remanescente].

Os fazendenses mostram-se orgulhosos de verem a sua Igreja cuidadosamente recuperada, mas todos os florentinos e a própria Igreja Diocesana têm todos os motivos para também estar.

Esta notícia é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 23 de Agosto de 2007.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

domingo, 7 de outubro de 2007

A (nova) Fábrica da Baleia do Boqueirão vai ser Centro Cultural e Ambiental

O Centro Cultural e Ambiental do Boqueirão, em Santa Cruz das Flores, vai permitir aos florentinos reviverem as suas memórias ancestrais. No local será ainda construído um Hotel [de 4 estrelas].

Foi já aprovado o projecto de recuperação e adaptação a Centro Ambiental e Cultural da [antiga] Fábrica da Baleia do Boqueirão, em Santa Cruz, uma das maiores unidades fabris do género nos Açores, cuja construção remonta ao início da década de 40 do século passado.

Segundo a arquitecta Ana Laura Vasconcelos, autora do projecto, por estar localizado numa zona histórica e fabril de Santa Cruz, "o Centro Interpretativo pretende ser mais do que um edifício, integrando um novo conjunto edificado que nasce da requalificação de toda a zona: a recuperação do património histórico do volume edificado da [antiga] Fábrica [da Baleia], a construção de um Hotel de quatro estrelas a norte da mesma, do Centro Interpretativo nos antigos tanques de óleo, a reconstrução da antiga Casa dos Botes e a requalificação de todo o espaço exterior adjacente e de acesso ao mar".

"É, deste modo, uma vasta rede urbana que nasce e que pretende marcar, com qualidade, a vila de Santa Cruz". "Um Centro Interpretativo - pode ler-se na memória descritiva do projecto de arquitectura - é um edifício vocacionado para uma perspectiva didáctico-pedagógica, que pretende, acima de tudo, dar a conhecer o espaço, tema ou conteúdo em que está inserido. Deste modo, e de acordo com a generalidade dos Centros Interpretativos que se tem vindo a desenvolver na Região, foram estabelecidos critérios de adequação (ou intervenção) ao lugar, assim como um programa específico que apele à 'interiorização' e divulgação do espaço e/ou lugar em questão".

"Num edifício como este - prossegue a arquitecta Ana Laura Vasconcelos - que pretende dar a conhecer as questões do meio marinho e orla costeira e do mundo baleeiro, 'in loco', funcionando até como uma possível extensão da Fábrica, pretende-se que o mesmo [Centro Interpretativo] seja adaptado formalmente ao contexto, e detentor de qualidades arquitectónicas que evoquem o lugar em questão. Esta é uma das questões que temos vindo a argumentar porque acreditamos que estes edifícios/espaços de divulgação devem reflectir (formalmente) o que de melhor o lugar apresenta".

A proposta [para o Centro Interpretativo] pretende - adianta a responsável pelo projecto de arquitectura - participar e integrar-se de forma activa e de acordo com a envolvente próxima, constituindo-se como uma pausa onde é possível desfrutar da condição singular do território envolvente.

Espaço de contrastes
A ideia do projecto para a recuperação do património arqueológico da [antiga] Fábrica da Baleia e para a criação do Centro Ambiental e Cultural, sustenta a arquitecta Ana Laura Vasconcelos, "tenciona manter as características do lugar, evidenciando-as, quer a nível programático, quer a nível dos materiais e texturas a utilizar. Para tal, o projecto para o Centro de Interpretação Ambiental passa pela recuperação dos antigos tanques de armazenamento de óleo, numa tentativa de (re)utilizar um espaço perdido e intensificar a ligação entre os dois programas e espaços em questão: o Centro [Cultural e Ambiental] e a [antiga] Fábrica [da Baleia]".
Concentrado num espaço enterrado, envolto por um muro de pedra natural, o projecto [do Centro Interpretativo] "aproveita" os espaços intersticiais entre os tanques existentes, trabalhando num jogo de luz e texturas e conferindo-lhe uma unidade espacial. Um espaço de contrastes entre claro e escuro, uma vez que as tampas de acesso aos tanques são utilizadas como lanternins que favorecem, de forma distinta, a entrada de luz em todos os espaços interiores.

Reviver memórias
Pretende-se que a recuperação do património histórico e museológico do volume edificado da [antiga] Fábrica [da Baleia do Boqueirão] esteja direccionado em duas vertentes: cultural e natural, ambas de carácter didáctico-pedagógica. A dinamização destes espaços passa pela integração dos mesmos num programa museológico de desenvolvimento sustentado, permitindo, não só, um conhecimento por parte dos turistas, mas também, a oportunidade de reviver memórias de um património adquirido pelos habitantes florentinos. Convertendo estas especificidades em área construída, o programa apela à "interiorização" e divulgação do espaço e/ou lugar em questão, nomeadamente através de salas de exposição (quer permanentes, quer temporárias), videoteca, gabinete ou arquivo de apoio e sanitários.

Notícia integrante da edição de 6 de Julho do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

sábado, 6 de outubro de 2007

Grupo de Teatro «A Jangada» vai participar no 8º Festival Juvearte

Durante sete dias o teatro vai ser a arte de palco rainha do Coliseu Micaelense, com a realização do 8º Festival de Teatro Juvearte. A realização da edição deste ano do Festival, que decorre de 8 a 14 de Outubro, foi apresentada pela Associação de Juventude de Candelária que, mais uma vez, promove o evento, em co-produção com o Coliseu Micaelense.
O Juvearte 2007 contará com a participação de oito grupos (de São Miguel, da Terceira, da ilha das Flores, de Almada, Aveiro, Santarém, e até do Brasil), com duas companhias que se apresentam pela primeira vez no evento. Pretende-se uma diversidade de contributos para melhor servir o público, mas, também, fomentar o intercâmbio cultural, entre as várias associações e companhias que promovem o teatro.
Os primeiros dias do Festival - 8, 9 e 10 de Outubro - vão trazer o teatro à rua, como forma de cativar e atrair para o palco do Coliseu mais público para a apresentação das diversas propostas de teatro que vão acontecer, sempre a partir das 21h30, na sala de espectáculos, no âmbito do Juvearte.
Já as sessões de teatro, no Coliseu, estreiam [na próxima segunda-feira, dia 8] com o grupo «Descalças - Cooperativa Cultural», de São Miguel, que apresentam "Descalças, Palavras e Músicas". A 9 de Outubro, segundo dia do Juvearte, apresenta-se o Grupo de Teatro «Pedra Mó», da ilha Terceira, com a peça "Daqui Fala o Morto". A 10 de Outubro, o Juvearte conta com a apresentação, pela primeira vez nos Açores, do Teatro Novo do Brasil, uma companhia de São Paulo, com a interpretação "Elas sou Eu! - o que a gente não faz para pagar a renda". A 11 de Outubro, o Teatro Objectos, da cidade de Almada, apresenta a peça "Tudo ao Troncário", para, no dia seguinte, a Companhia de Teatro PoucaTerra, de Santarém, apresentar a peça "Uma Viagem para lá do Fim". No sábado, o Juvearte volta a receber mais um contributo do teatro que se faz no Brasil, pela Companhia d´Artes do Brasil, de Mato Grosso, que apresenta "Cafundó, Onde o Vento faz a curva". Será, no entanto, o Grupo de Teatro «A Jangada», da ilha das Flores, a terminar a 8ª edição do Festival Juvearte, com a peça "As Lágrimas".
Este ano, a Associação de Juventude de Candelária, presidida por João Alberto Pereira, tomou a iniciativa de criar um espaço infantil, no Coliseu, que contará com as presenças permanentes de uma educadora de infância e de uma animadora sócio-cultural. A ideia é levar os pais ao Festival de Teatro, enquanto (de forma gratuita) os filhos poderão brincar e permanecer, deixando os adultos mais à vontade para apreciarem mais um espectáculo do Juvearte.

Notícia: «Diário dos Açores», portal «Açores.net» e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

«Ilha», livro de poesia de Gabriela Silva com boa repercussão nas Américas

Em meados do passado mês de Agosto recebemos de Katharine Baker algumas informações do muito positivo impacto havido na diáspora açoriana pelo lançamento do livro de poesia «Ilha», da autoria da nossa conterrânea [e também "blogueira"] Gabriela Silva, com edição bilingue (sendo a tradução da co-responsabilidade da própria Katharine e também de Sandy Ventura). Leia-se, então, a elogiosa apreciação à nova obra de Gabriela Silva na «Maré Cheia»: página de Artes e Letras do «Portuguese Tribune», sob a direcção de Diniz Borges [disponível aqui].
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

E como é nas Câmaras Municipais da ilha das Flores?? Os senhores presidentes e vereadores terão entregue ao TC (em tempo útil) os seus "papelitos"???

Há 43 autarcas à beira de perder o mandato por falta da [obrigatória entrega ao Tribunal Constitucional da sua] declaração de rendimentos

A Procuradoria-Geral da República (PGR) remeteu, este ano, aos Tribunais Administrativos 47 certidões de processos relativos a membros de executivos [camarários] municipais que não entregaram as respectivas declarações de rendimentos e interesses patrimoniais ao Tribunal Constitucional (TC) nos termos e prazos previstos na lei.

Entre estes 47 casos de incumprimento, estão os de dois autarcas - uma vereadora da Câmara [Municipal] de Mira e um vereador da Câmara [Municipal] do Funchal - cuja perda de mandato foi decidida [há duas semanas atrás] pela justiça administrativa. O [jornal] «PÚBLICO» apurou que o TC tem já conhecimento oficial do caso de outro vereador cujo processo foi arquivado. O TC soube ainda esta semana, pela comunicação social, que um vereador da Câmara [Municipal] de Salvaterra de Magos não esperou pela notificação da sentença do Supremo Tribunal Administrativo, que lhe era desfavorável, e renunciou ao mandato.

Em teoria, restam, portanto, 43 autarcas municipais em risco de serem condenados ao pagamento de coimas ou mesmo de perderem o mandato, a mais grave das sanções previstas na Lei 25/95 de 2 de Abril [do controlo público da riqueza dos titulares de cargos políticos]. Mas, em rigor, o número de edis em risco de perderem o mandato pode ser até inferior, uma vez que alguns deles terão tratado de apresentar a declaração mesmo antes, ou 30 dias após terem sido notificados, como a lei também exige. Isto não os livra de serem visados por uma acção administrativa especial para perda de mandato, uma vez que o incumprimento da lei está consumado: não cumpriram, efectivamente, a obrigação de entregar a declaração de rendimentos "no prazo de 60 dias contado da data do início do exercício das respectivas funções", para as quais foram eleitos nas Eleições Autárquicas de 9 de Outubro de 2005.

Mas a entrega das declarações ao TC que entretanto tenha ocorrido pode ser considerada uma atenuante na hora de o Tribunal decidir qual a sanção a aplicar.

O processo também não está isento de dúvidas, como resulta da leitura de alguns acórdãos de Tribunais Centrais Administrativos disponíveis na internet [1, 2, 3]. Há autarcas que contestam a contabilização dos prazos em questão, que levantam a questão do endereço para o qual [as notificações] foram enviadas (autarquia ou domicílio do vereador, no caso de este não exercer funções a tempo inteiro?) e que se desculpam até, se não com o desconhecimento da lei, pelo menos com uma eventual confusão sobre a legislação aplicável, no caso entre a Lei das incompatibilidades dos titulares dos cargos políticos (que só abrange os vereadores com pelouros atribuídos) com a Lei do controlo da riqueza dos políticos, aprovada em 1995, no âmbito do chamado "Pacote da Transparência", e que se aplica também a todos os membros dos executivos municipais.

Após os 12 anos decorridos sobre a aprovação desta última lei é que o TC, por decisão do seu anterior presidente, Artur Maurício, começou a "fiscalizar", como previa a lei, a entrega das declarações de rendimentos [dos autarcas].


Notícia: jornal «Público».

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tal Qual: As crises do Multibanco

Aquilo que ultimamente se vem passando com as caixas do Multibanco, em Santa Cruz das Flores, é verdadeiramente inconcebível e absolutamente inaceitável.

As avarias estão sempre a suceder-se e permanecem dias e dias seguidos sem funcionar. Por vezes, logo a seguir a serem reparadas, voltam a avariar-se.

O pior é que só há duas, uma na CGD e outra no BCA e frequentemente estão as duas avariadas ao mesmo tempo, deixando os clientes sem tostão, ou sem pagarem o que devem nos prazos devidos e sujeitos a coimas. Quem não é da terra e não conhece quem lhe possa emprestar dinheiro, pode mesmo ficar à fome!

Ao contrário do que muitos clientes pensam, a culpa não é das agências bancárias, mas da empresa que gere os cartões Multibanco, ou das empresas que lhe prestam assistência técnica, o que vem a dar no mesmo.

Porque estamos longe e só há duas máquinas, não podem aqui estar as velhas e sujeitas a permanentes avarias. E porque não é fácil de virem técnicos aqui, é indispensável que alguém na ilha seja contratado para prestar assistência logo após notificada a avaria.

Tal Qual: Este é mais um castigo, que pode custar muito caro, aos que estão, ou passam, na periferia dos Açores. Outra injustiça e esta de remédio fácil, mas que todavia permanece sem cura!

Renato Moura

Este artigo de opinião é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 23 de Agosto de 2007.

«Para grandes Esperanças, maiores Enganos», por Maria José Sousa

O que é um referendo? Instrumento de democracia directa, pela qual os cidadãos eleitores são chamados a pronunciar-se a título vinculativo, por sufrágio directo e secreto, sobre questões de relevante interesse nacional que devam ser decididas pela Assembleia da República ou pelo Governo através da aprovação de convenção internacional ou de acto legislativo.

A grande esperança – a democracia. O maior engano – só para os moradores na Rua das Hortênsias.

Estes tiveram o luxo de votar: o nome da sua Rua, o sentido do trânsito na sua Rua, o estacionamento na sua Rua. Sabe-se que há moradores de língua afiada, há moradores inteligentes, há moradores que nem lá “moram”. Mas que devem com certeza ter os seus trunfos na manga, disso não restam dúvidas. Resta saber se o resultado será a título vinculativo. Caso seja: - Moradores de todas as Ruas, cidadãos eleitores de Santa Cruz, meus amigos, aproveitemos esta oportunidade para pressionar, para votar num “referendo” em que cada um de nós possa escolher democraticamente o nome da sua Rua, o sentido do trânsito na sua Rua, o estacionamento na sua Rua.

Eu até sei qual seria a minha escolha: nome: Rua da Esperança (essa mantinha); trânsito condicionado às minhas viaturas em movimento, estacionamento para os meus amigos, proibido aos meus inimigos.

Este seria apenas o primeiro passo na época gloriosa que se aproxima em que será possível a todos nós escolher o destino da nossa terra e isso inclui o fim da lixeira municipal (e das outras que só não têm nome de lixeira), o melhoramento da qualidade dos sinais de trânsito... e para não bater mais no “ceguinho”: aceitam-se sugestões para novos referendos.

Maria José Sousa

Este artigo de opinião é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 23 de Agosto de 2007.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

O jornal «As Flores» no Fórum

Jornal «As Flores», edição de 23 de Agosto de 2007
(nº 617, II série, ano XXXIV)
Director: Renato Moura
SubDirectora: Maria José Sousa


Títulos e resumos da 1ª Página:

NOTÍCIAS MÁS... A MAIS
Muitos estão de férias e até os que não estão gostariam de aliviar a cabeça e desejam que os políticos os deixem de “bombardear”.
Mas, apesar disso as más notícias existem: uma inspectora da Polícia Judiciária presa, outras suspeitas noticiadas na mesma área.
Renato Moura faz notar que há pouco dinheiro e poucos turistas.
Quem está contente é Sócrates, que não percebeu que nós percebemos... Manuel Alegre!

PARA GRANDES ESPERANÇAS, MAIORES ENGANOS
Maria José Sousa aborda o instituto novo que está a ser utilizado de permitir a moradores de uma das ruas de Santa Cruz, a das Hortênsias, de escolherem o nome da sua rua, o sentido de trânsito e até o estacionamento. E indaga-se sobre o que acontecerá se todos quiserem referendar as suas ruas.


FARPAS
Para satisfação de uns poucos, mas para tristeza de muitos, as tão reclamadas “FARPAS” entraram de férias mais cedo. Mas nem se entusiasmem uns, nem se apoquentem os outros, porque voltam em Outubro.

XIII EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA 2007
Mais e melhor conhecimento sobre as ilhas das Flores e do Corvo

A Universidade dos Açores esteve nas ilhas ocidentais dos Açores, na que foi a maior expedição de sempre, com mais de uma centena de elementos que jamais a esquecerão. Para além das actividades de investigação e práticas, houve lugar para acções de sensibilização.

Descobrir o Corvo
Numa primeira, de uma colaboração assídua, o Dr. Paulo Estêvão opina sobre a forma de conhecer o Corvo e afirma que, para isso, não se pode lá estar com hora de embarque marcada. Descreve a resistência dos corvinos às regras e a arreigada noção igualitária.

Gonçalo Tocha filma na ilha do Corvo
Gonçalo Tocha quer fazer um filme com os corvinos, o que vai acontecer no âmbito do Festival Festa Redonda, a que este Jornal já aludiu em edição anterior.
Promete-se uma abordagem nova e fresca sobre a realidade de todas as ilhas.

PSD questiona classificação da Rocha dos Bordões
O deputado do PSD pelas Flores [António Maria Gonçalves] quis saber, em requerimento apresentado, se e quando o Governo Regional vai classificar a Rocha dos Bordões, de configuração rara e exótica, como “Monumento Natural”.

Carlos Silva defende Classificação das Flores como Património da Humanidade
Foi em proposta apresentada na reunião da Câmara [Municipal de Santa Cruz] que o vereador Carlos Silva propôs as diligências para a Classificação [da ilha] das Flores como Património da Humanidade. E foi aprovada por unanimidade.

CDS-PP/Açores defende tarifa igual para residentes à oferecida a americanos
O líder parlamentar do CDS-PP, a propósito de uma notícia que referia que a SATA estava a conceder aos americanos da Base das Lajes tarifas especiais baixas, defendeu iguais tarifas para os açorianos. Foi em documento presente na Assembleia [Legislativa Regional].

ESCOLA PROFISSIONAL FECHOU POR FALTA DE COLABORAÇÃO DA CÂMARA
O Director da Escola Profissional de São Jorge, sem papas na língua, disse de quem era a culpa de ter fechado o Pólo das Flores e relatou os problemas do percurso de três anos. Deixou elementos que permitem perceber o que os alunos das Flores ficaram a perder.


ALGUNS DOS OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO:

Igreja da Fazenda de Santa Cruz foi totalmente recuperada

Sopas servidas na Praça foi novidade que marcou

XXII Festa do Emigrante sem Fogo mas com mais Animação

Padre Dr. Caetano Tomás na toponímia do Lajedo

PSD/Flores tem novos dirigentes

Guilherme Nunes aborda História e Presente da Electricidade

Artur Lima afirma que TAP e SATA roubam açorianos

Ilda Figueiredo visitou a ilha das Flores

Paulo Casaca promove Conferências sobre Políticas de Coesão

Duarte Freitas visitou Flores e Corvo

JSD visitou Flores e Corvo

ALGUMAS DAS PEÇAS DE OPINIÃO:

Urdiduras Maquiavélicas de um Presidente – pelo professor Gonçalves Rosa

As dificuldades na aprendizagem da leitura – por Raquel Machado

Tarifa única para todas as ilhas dos Açores – por Manuel M Esteves

A ilha mais bela dos Açores – pelo deputado António Pedro Costa

ALGUMAS DAS SECÇÕES:

O que é a doença de ALZHEIMER? – pela enfermeira Ana Gil

Água, propriedades e benefícios – pelo Dr. Rui Moura

TAL QUAL – As crises do Multibanco – por Renato Moura

FÉRIAS NO JORNAL «AS FLORES»
Tal como anualmente acontece, mas só que este ano no mês de Setembro, o jornal «As Flores» não se publicará para permitir a licença para férias da nossa empregada, razão pela qual também os nosso serviços administrativos estarão encerrados desde o dia 1 de Setembro e reabrirão no dia 1 de Outubro.