quinta-feira, 30 de maio de 2013

Melhor destino turístico 'verde' europeu

O arquipélago dos Açores voltou a ser classificado como melhor destino turístico «verde» da Europa - QualityCoast Gold, uma distinção atribuída pela European Coastal and Marine Union (EUCC), organização que tem por objectivo promover a protecção das zonas costeiras.

Segundo a EUCC, que avalia mais de mil destinos em todo o mundo, os candidatos aos prémios foram apreciados por uma "equipa internacional a partir de mais de uma centena de indicadores que abrangem todos os aspectos da sustentabilidade: natureza, ambiente, identidade e cultura locais, turismo e negócio, comunidade anfitriã e segurança".

A nova vitória dos Açores, de acordo com a organização dos prémios 'QualityCoast', passa por factores como "a política de produzir os seus produtos locais e regionais de um modo tradicional, especialmente o vinho, queijo, frutas, chá e atum". Destaca-se o facto de "o atum dos Açores ser capturado com canas e fios de pesca tradicionais, de um modo 'amigável' para os golfinhos. Está entre o atum enlatado mais sustentável do mercado mundial", realçam. Para mais, acrescentam, os Açores conseguiram "transformar a desvantagem económica causada pela proibição internacional da caça à baleia numa oportunidade de desenvolvimento da observação de cetáceos".

Os Açores, "que lideram o turismo 'verde' europeu desde Maio de 2012", destacam-se ainda pelos projectos de "exploração e optimização das energias renováveis, em particular vento, energia geotérmica e biomassa". Actualmente, exemplificam, "28% da energia originada provém de fontes renováveis, sendo o objectivo chegar a 75% em 2018".

Os prémios 'QualityCoast' - "o maior programa internacional e independente de certificação de destinos de turismo sustentável" - são atribuídos desde 2007 e já distinguiram 140 locais em 23 países. Os prémios 'QualityCoast' são um reconhecimento pelo esforço dos destinos em preservar e desenvolver o turismo, não apenas nos aspetos visíveis que são avaliados, tais como o património natural, mas também nas políticas e planos de gestão, que têm em conta os princípios do desenvolvimento sustentável.


Notícia: suplemento «Fugas» do «Público» e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

3 comentários:

Anónimo disse...

A actividade primária - a pesca e a agricultura sustentável - estão entre os parâmetros mais valorizados.
Aqui há dias um grupo de pessoas apresentou produtos produzidos de forma natural.
Esta mostra a todos os títulos louvável, relembrou-nos a nossa productividade ancestral, feita de forma sustentável, ao longo de cinco séculos.
Logo surgiram abutres, atraídos pelos impostos, a berrarem contra os estrangeiros e a clamarem tributos.
Toda a vida se trocaram nas Flores galinhas, patos, ovos, batatas, milho, peixe, couves, nabos e repolho.
Venha cá o fiscal cobrar imposto, que agente oferece-lhe um chá.

Anónimo disse...

Uma boa resposta fundada em factos reais e apoiada pelo reconhecimento que obtivemos. Só peca por tardia. Parabéns.

Anónimo disse...

esperemos que voltem as compras ou trocas diectas de produtos de td a ordem , queremos ver se também teram impostos a pagar ? se aparecerem os fiscais oferecam uma caneca daquelas cheias de matéria orgânica bem cheirosa que os nossas usavam pra fazer as suas neseecidades .