Ácido sulfúrico mata vinte e seis plátanos
A associação ambientalista Quercus recebeu uma denúncia de que 26 plátanos terão sido mortos na ilha das Flores, através da introdução de ácido sulfúrico nos troncos, depois de terem sido perfurados com uma broca.
"As causas são inexplicáveis e espero que seja aberto um inquérito e que sejam apuradas responsabilidades, sobretudo para que um acto destes não se volte a repetir", disse Ana Monteiro, do núcleo regional da associação ambientalista. "Temos de começar a responsabilizar as pessoas que fazem atentados à natureza porque a ilha das Flores, como Reserva da Biosfera, têm sido alvo de muitos atentados ambientais, muitos deles até com a bênção das entidades, porque muitas vezes a ideia que fica é que nada acontece", considerou.
As árvores estão localizadas numa estrada de ligação entre a freguesia da Caveira e da Lomba, no concelho de Santa Cruz das Flores, num local que à partida "não será privado". Independentemente de quem fez este acto ou dos motivos, "a responsabilização" é fundamental para a Quercus. A denúncia que chegou à Quercus veio acompanhada de fotografias em que "os plátanos aparecem com uma coloração estranha para esta altura do ano" e de fotografias em que é visível que as árvores "foram perfuradas com uma broca para ser aplicado o ácido sulfúrico".
Segundo informação dada pelo delegado da Secretaria Regional do Turismo e Transportes nas Flores à RDP Antena 1 Açores, que avançou a notícia, as árvores serão abatidas "para evitar situações de risco para os automobilistas" e a queixa já chegou aos serviços florestais da ilha.
Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Renascença e jornal «A Bola».
Saudações florentinas!!
6 comentários:
A Quercus, e muito bem, denuncia publicamente a situação, mediante queixa recebida. Mas não tem por missão investigar para que se faça justiça.
Essa missão compete a instituições próprias, que como sociedade civilizada criamos e pagamos para o efeito.
A culpa não pode morrer solteira.
Alguém premeditou e atentou contra o património que é de todos.
Porquê?
Com que propósito?
Exige-se justiça.
...E respostas !
E as árvores estão localizadas em domínio público ou privado?
Adenda informativa através de notícia da correspondente local da RTP Açores, Susana Soares: "Árvores vandalizadas, 26 plátanos foram mortos na ilha das Flores".
Parece óbvio.
O corte das árvores não foi inocente. Foi premeditado em função de um propósito.
Que propósito?
Que objectivos terão presidido este atentado terrorista, destruidor do nosso património?
Os média tem por obrigação não deixar este assunto morrer.
Que diligencias tem sido feitas?
Que queixas foram apresentadas?
A quem se apresentou queixa?
Os Florentinos, espoliados do seu património de forma cobarde, exigem a verdade e justiça.
bem ja que cortaram as arvores deviam plantar ja outras no lugar,e ja que denunciaram o acontecimento esperemos que digam apos a investigacao o culpado,como o socedido na freguesia da lomba conselho das lajes mais precisamente na ribeira pomar(onde a uns anos o carro de bombeiros caiu)houve queixa de ramos e aparas de corte de arvores feitos por individuos locais e que foram obrigados a limpar assim sim ja se ve alguma justiça
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