António Maria Gonçalves expõe em PDL
Até 12 de Dezembro poderá ser admirada a obra de António Maria Gonçalves e o seu talento, cuja faceta artística surpreende quem aprecia pela primeira vez as suas obras.
Teve lugar na passada sexta-feira (dia 17), na sede do PSD de Ponta Delgada (São Miguel), a inauguração da exposição de pintura de António Maria Gonçalves, florentino e ex-deputado regional. A mostra de 27 quadros poderá ser visitada todos os dias úteis na sede regional do PSD/Açores em São Miguel.
De acordo com o pintor micaelense Martim Cymbron, António Gonçalves evidencia uma curiosidade em trabalhar em vários géneros pictóricos e demonstra ser um explorador nato na utilização de vários materiais, usando-os para compor uma obra. A sua criatividade vem ao de cima através das composições que faz e tem um traço bastante livre abstraindo-se desta forma das antigas regras académicas, mergulhando no mundo do abstraccionismo e figurativo.
Por outro lado, José Andrade, comissário da exposição, diz que esta é a primeira exposição de António Maria Gonçalves, que nasceu e vive nas Lajes das Flores, dedicando a sua vida ao bem comum – em todos os patamares do poder local (Junta e Assembleia de freguesia da Fazenda, Câmara e Assembleia municipal das Lajes) ou no órgão máximo do poder regional. Associou o bem comum à sua vida: na música (como compositor e pianista, maestro e cantor), no teatro (como encenador e actor), na literatura (como escritor e poeta) e na pintura.
O homem público pintava em privado. Apaixonado, autodidacta, reservado, experimentalista, revoltado. Pintar era a sua terapia intimista. Mas expor seria arriscar. Até que um dia Duarte Freitas conseguiu convencê-lo a extrair as cataplasmas do casulo. E tanto desafiou o pintor António Maria Gonçalves a expor a sua primeira exposição, que é, no mínimo, surpreendente. O homem multifacetado na vida também o é na pintura, com diferentes temáticas, estilos e técnicas.
Afinal, no extremo ocidental dos Açores, de Portugal e da Europa há um pintor que merece atenção e incentivo.
Notícia: jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!
10 comentários:
Sem querer por em causa a qualidade artística dos trabalhos, muito menos o talento do pintor, apetece-me perguntar: não teria mais lógica expor num espaço público, acessível a todas as cores, sem as conotações partidárias que a sede de um partido tem?
Daqui a dois anos na sede do ps será o de viana a expor.
Tempo para a pintura ele tem tido, porque a escrever e a falar na assembleia ele nao tem perdido.
mais um artista das lajes.
O primeiro comentarista deve sofrer de partidarite aguda. Antônio Gonçalves sempre foi do PSD, não admira que tenha aceite o convite que lhe foi feito. Deve é haver muita falta de liberdade nas cabecinhas para se achar que a exposição não pode ser visitada, por motivos políticos. A lógica do servilismo e do partido único está instalada. Todos agora querem estar do lado do poder: medo, hipocrisia e fantoches é o que mais se vê. Assumir quando se está do lado dos perdedores é só para alguns, porque é mais fácil estar do lado da carneirada que vai atrás dos poderes instalados.
este burro começou a ladrar quando chegou às flores em especial santa cruz já que nas lajes o João Lourenço não deixava ele fazer palha nem os lajenses lhe passavam cartão.
Vamos ser claros.
Uma coisa é apresentar trabalhos artísticos na sede de um partido - verde, vermelho, amarelo - não interessa para aqui, outra é expor num espaço neutro.
Os artistas, como qualquer criatura, tem toda legitimidade de ser das cores politicas que quiserem e de serem dos partidos que entenderem.
É lá com eles e nem eu nem ninguém tem nada a ver com isso.
Mas não é essa a questão.
Repito: expor na sede de um partido, para além de ser invulgar, é limitativo.
Longe de mim por em causa a qualidade dos trabalhos, muito menos os talentos artísticos do pintor.
O sr. em causa é um artista do mais completo no plano da cultura , em termos politicos devagar com o andor , pois quem não se lembra do carro queimado , quem não se lembra do sr. mota amaral o ter expulsado do psd , mas infelizmente é o pais que temos e os partidos quer seja laranja ou rosa são geridos por gente deste perfil e por agora fico por aqui que ainda há mais
Boa noite. Permitam-me uma "colherada".
Em primeiro lugar, os espaços de exposição habituais,(galerias),custam dinheiro. Depois,se a exposição for anunciada como pública,qualquer pessoa a pode visitar livremente e não será incomodado por isso. Ou será que a cor partidária pega, como a lepra?
Valha-me Deus!...
O Anónimo de 24, 14h21,tem razão.Hoje é facil ser,ou querer agradar aos que agora estão no poder.Quando eles estavam na oposição,quase toda a gente fugia deles, poque queria fazer a casa, empragar o filho, etc,contavam-se pelos dedos os que davam a cara.
Por favor, Haja bom senso.
Muito bem dito pelo anônimo das 21:07: expor um trabalho artístico na sede de um partido político é invulgar e limitativo.
Ao ponto a que chegaram os partidos não são lepra. São bem piores.
Os verdes, os azuis e os amarelos. Tudo feito de lã da mesma ovelha.
A minha colherada continua: expor na sede de um partido, qualquer que ele seja, é invulgar, incomum e, sobretudo, limitativo.
Mesmo que a exposição seja "anunciada como pública".
As sedes dos partidos não são propriamente galerias de arte, embora algumas por estranho que pareça, parecem vulgares bodegas em tudo iguais a botequins.
Não estou aqui a defender partido nenhum, mas tenho memória: sempre foi "fácil ser, ou querer agradar aos que estão no poder". Mesmo nos tempos áureos de Mota Amaral, quando os que na altura estavam na oposição protestavam.
Como referi, longe de mim por em causa a qualidade dos trabalhos e o talento do artista.
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