quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Ilha das Flores recebe cinema ao ar livre

Nos próximos dias 8, 9 e 10 de Outubro haverá cinema ao ar livre em três freguesias florentinas.

O projeto “Cinema ao Ar Livre - Açores 2014” surgiu para divulgar de forma gratuita o filme “A Viagem Autonómica”, concretizando desta forma o seu principal desígnio: lembrar e ensinar o que é a Autonomia dos Açores a todos os açorianos (e não só).

O cinema ao ar livre era uma prática muito frequente em todas as ilhas até meados da década de 1970. Este projeto não só recupera esta prática como introduz uma nova forma de animação cultural e turística em 50 locais das 9 ilhas dos Açores.

O filme “A Viagem Autonómica”, produzido e realizado por Filipe Tavares, mostra-nos um jovem açoriano de mochila às costas que na sua vespa percorre as nove ilhas açorianas em procura das origens da Autonomia, transformando a sua viagem numa aventura e num roteiro geográfico sobre os Açores.

Na próxima quarta-feira (dia 8) será exibido o filme “A Viagem Autonómica” na praceta Roberto Mesquita, em Santa Cruz. No dia 9 a sessão de cinema ao ar livre ocorrerá no exterior do edifício antigo da Escola primária das Lajes, e no dia 10 no exterior da Casa do Povo da Fajã Grande.

Todas as projeções deste cinema ao ar livre estão marcadas para as 22 horas e são de entrada gratuita.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

3 comentários:

Anónimo disse...

A autonomia sonhada para os Açores era diferente.
Hoje temos uma só ilha que se desenvolve e que fixa gente e outras que desertificam a olhos vistos, afugentando os seus jovens.
A autonomia sonhada não era para isto.
Hoje temos uma clique politica imensa, em grande parte inútil e desnecessária, que nos custa os olhos da cara sustentar.
A autonomia sonhada não era para isto.
Hoje temos dois Açores, um cada vez mais rico, encafuado numa ilha só, e uns cada vez mais pobres.
A autonomia sonhada não era para isto.
Hoje as decisões tomam-se cada vez mais numa só cidade no novo criado "Terreiro do Paço" e os outros acatam e ficam a ver.
A autonomia sonhada não era para isto.
A autonomia que criamos nestes 35 anos serviu todos, é bem verdade, mas serviu de sobremaneira uma ilha só, consolidando a sua vontade.
Hoje cada vez mais se centralizam poderes numa ilha só. Até a Terceira, eterno contraponto regional, perde de dia para dia pela calada, sem se perceber esta sede de centralizar.
A autonomia que os açorianos sonharam não era de certeza esta.

Anónimo disse...

Tens toda a razão anónimo das 18.02, os açores é só uma e está difícil de dar a volta a isto.

Anónimo disse...

Difícil?
No actual estado das coisas é impossível.
Uma gorda, com empresas públicas instaladas e com poder decisão, e as outras, cada vez mais geriátricas e a caminho da desertificação.
Entre a Ponta Delgada centralista actual, que resolve os seus problemas de pequenez à custa de um arquipélago inteiro, e uma Lisboa habituada a ser capital, haverá diferença?