domingo, 16 de agosto de 2009

Navio de caça a tesouros naufragados preocupa autoridades e investigadores

A comunidade científica açoriana manifestou [na passada sexta-feira, dia 14] preocupação, partilhada pelas autoridades marítimas, com a presença nos mares dos Açores do navio "John Lethbridge", de bandeira inglesa, que se dedica a recuperar cargas [valiosas] de embarcações naufragadas.

"Não há, para já, nenhuma informação que nos leve a concluir que o navio se encontra aqui para efectuar actividades de recuperação de carga [valiosa] de naufrágios, mas também não temos a confirmação do contrário", alertou o arqueólogo José António Bettencourt, em declarações à Agência Lusa. Na perspectiva deste investigador, as autoridades marítimas devem "estar atentas aos movimentos" do navio inglês, para evitar que "as águas dos Açores sejam delapidadas".

O navio "John Lethbridge", pertencente à empresa britânica SubSea Resources, encontra-se há cerca de duas semanas em águas açorianas, tendo fundeado nos últimos dias na baía do porto da Horta, no Faial, para reparar uma avaria técnica. Esta embarcação está equipada com a mais recente tecnologia subaquática para pesquisar o fundo do oceano, dispondo, entre outro material, de sonar de varrimento lateral, sonar multifeixe e magnetómetro, montados num trenó para utilização a grande profundidade.

No seu site na internet, a empresa proprietária do navio reivindica já ter identificado cerca de sete dezenas de embarcações naufragadas com carga perdida em vários locais do mundo, vinte das quais contendo valores superiores a 450 milhões de dólares.

Nas declarações que prestou à Agência Lusa, José António Bettencourt recordou que este tipo de actividade é "ilegal" em águas portuguesas, salientando que a presença deste navio nos Açores é "motivo de preocupação".

Segundo a legislação nacional, a actividade de prospecção subaquática só é permitida no âmbito de projectos e de estudos de valorização do património cultural subaquático. Uma fonte da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, contactada pela Agência Lusa, revelou que "não deu entrada" naqueles serviços nenhum pedido de autorização para a realização de actividades em águas açorianas em nome do navio ou da empresa proprietária.

Por seu lado, o capitão do porto da Horta, Fernando Horta, garantiu à Agência Lusa que as autoridades marítimas "estão atentas" à presença do [navio] "John Lethbridge" em águas açorianas. Nesse sentido, salientou que a Marinha de Guerra, o Comando Naval dos Açores e o Instituto Hidrográfico Português foram informados da presença do navio. "Estamos atentos à presença deste navio, que se dedica à caça ao tesouro", afirmou Fernando Horta, alertando, no entanto, que "a Capitania do porto da Horta só tem jurisdição para acompanhar a actividade do barco dentro das 200 milhas". O capitão do porto da Horta revelou que a empresa a quem foi consignado o navio anunciou que a embarcação partiria [no passado dia 14, sexta-feira] para uma missão fora das 200 milhas da Zona Económica Exclusiva dos Açores, mas "não especificou para onde".


Notícia: «Açoriano Oriental», «Diário de Notícias» e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

17 comentários:

FDM (boneco virtual e vítima de assédio de piratas informáticos)... disse...

É bom que a Marinha enxote esses piratas, pois em terra já temos quantos baste....

Anónimo disse...

Eu não acredito que numa Ilha como as Flores tenho chegado um barco Estrangeiro carregado de pedra para a Marina das Flores muito mais barata do que comprala nas Flores. Ouvi que havia nas Flores quem tinha para vender mas segundo o que me disseram que este Senhor queria vender ao preço do ouro pensava ele que esta companhia Somague não sabia o preço até de um cascalho companhia esta Internacional. Assim o Senhor dono da pedra é que ficou com prejuiso ficando com a pedra e sem o dinheiro e com uma belissima oportunidade de ganhar algum dinheiro porque as obras que se gastava mais pedra era o Porto e a Marina e acabou as obras de grande uso de pedra mas o Portugues é assim quer ganhar tude de uma vez. José Silveira S. José California.

Anónimo disse...

FDM igual a si próprio.
Enxota-se assim um barco como quem enxota uma mosca.
Como de custume, diz que há piratas em terra, mas, cobardemente, não lhes diz o nome.

O que eu muito bem conheço em terra é gente como o FDM, sem credibilidade.
Que diz uma coisa e faz outra.

Anónimo disse...

Os "piratas" que o americano FDM quer que a marinha portuguesa enxote, está matriculado num país que é nosso aliado e que é membro da União Europeia.

Até prova de actividades ilegais, tem direito como os outros tem de navegar em águas portuguesas e a atracar nos nossos portos.

O patriotismo do mamão (refiro-me ao fruto), resume-se a posições gratuitas deste tipo.

Numa altura de dificuldades, como as que Portugal atravessa, não dispensa óculos de sol estrangeiros, casacos feitos nos antípodas, vinho e champanhe francês, férias no estrangeiro e outras estravagâncias que mais.

Escusa-se numas presumíveis férias em Menorca do primeiro ministro que escolhemos, confundindo Portugal, alma de todos nós, com o governo de Portugal.

FDM devia ser desmascarado e remetido à procedência.

Anónimo disse...

ó home este fdm nem vive nas flores como este forum lhe deu aceitação para ele escrever qualquer coisa assim o home anda por ai a vender banha da cobra gratuitamente.

Anónimo disse...

Não vale a pena bater mais no ceguinho.
FDM já mostrou aquilo que vale e o crédito que merece.
FDM é produto da imaginação de um recalcado qualquer, a quem ninguém passa cartão.

FDM (boneco virtual e que não vende nada «gratuitamente»)... disse...

...«vender banha da cobra gratuitamente»....

Amigo, se você "vender" é a troco de qualquer coisa, né? Nunca é "gratuitamente"...

Isso aí, é mais doação, passível de pagamento de imposto de selo.

O FDM tudo o que vende é com escritura "passada" no notário ou com factura!

Pelo estilo grunho penso que V. Exª deve ser aquele que passa o dia a visualizar a câmara da «climaat» para ver quantos iates ou barcos entram no porto "oceânico" das Lajes...

Ainda ontem deve ter entrado um iatista barbudo, que após o desembarque comprou uma embalagem de "quitoso" na loja da Tia Marquinhas e depois comprou uma sandes mista no café do Ambrósio.
Ontem o PIB das Flores deve ter crescido 0,5% com a vinda desse "toirista de pé descalço"...

FDM (boneco virtual e que conhece os truques da "Velha Albion")... disse...

Alguns ainda devem pensar que este navio vem ajudar as operações de transporte marítimo de passageiros a cargo da Royal Antlanticoline...

Ou Vs.Exª.s desconhecem que os marinheiros de Sua Majestade foram os maiores ladrões e piratas de tesouros nas sete partidas do Mundo?

Nunca ouviram falar no capitão Francis Drake, mais tarde agraciado com o título de «Sir» pela Rainha de Inglaterra?

Já agora, se o navio acostar nas Lajes, tragam a filarmónica da Fajãzinha e matem um boi...

Sois uns tristes...

Anónimo disse...

em resposta ao anonimo das 18,55 venho informar que não preciso da camara do climaat para ver o porto das lajes e quando me quero deslocar lá tenho na garragem o meu farrari do ano 2007.

Anónimo disse...

segundo julgo que o capitão Francis Drake é irmão do capitão Gancho.

Anónimo disse...

vim do porto e pude ver o movimento que se encontra até o barco que leva carga para o corvo está a carregar no cais de pesca e ainda á mais um cais só que agora não pode ser usado em ter muita pedra. se este porto tive-se sido feito na ribeira da cruz não avia tantos cais para encostar.

Anónimo disse...

foi preciso que algumas pessoas reclama-sem que não queriam ser desembarcado no faial á uma da manhã como bagagem de perão para o pessoal do barco começar a descançar nas flores. eu na minha opinião está mais que corecto o descanço seja feito onde termina a viagem.

Anónimo disse...

foi o JL k pagou aquela pedra toda.
gande home. viva

Anónimo disse...

matade daquela pedra é para a picina de agua fria e a outra matade é para a picina de agua morna.

Anónimo disse...

então são duas piscinas que o j.l. vai fazer viva o grande jl nas lajes é ele e mais nenhum.

Anónimo disse...

duas piscina.não! são tres uma na cancela da vila para as vacas tomarem banho. bem pensado não sei se a pedra vai dar para as tres. mas se não der o batolão volta carregado de pedra e isto está confirmado meus meninos não falha nada.

Anónimo disse...

Injustica no Lar de Idosos das Lajes, os acamados apenas teem o direito a 2:00h de vezita por dia ao passo que os que podem sair teem o previlegio de 4:00h ou mais para conviver com as vezitas na sala.
Descriminacao e a palavra propria?