Navio de caça a tesouros naufragados preocupa autoridades e investigadores
A comunidade científica açoriana manifestou [na passada sexta-feira, dia 14] preocupação, partilhada pelas autoridades marítimas, com a presença nos mares dos Açores do navio "John Lethbridge", de bandeira inglesa, que se dedica a recuperar cargas [valiosas] de embarcações naufragadas.
"Não há, para já, nenhuma informação que nos leve a concluir que o navio se encontra aqui para efectuar actividades de recuperação de carga [valiosa] de naufrágios, mas também não temos a confirmação do contrário", alertou o arqueólogo José António Bettencourt, em declarações à Agência Lusa. Na perspectiva deste investigador, as autoridades marítimas devem "estar atentas aos movimentos" do navio inglês, para evitar que "as águas dos Açores sejam delapidadas".
O navio "John Lethbridge", pertencente à empresa britânica SubSea Resources, encontra-se há cerca de duas semanas em águas açorianas, tendo fundeado nos últimos dias na baía do porto da Horta, no Faial, para reparar uma avaria técnica. Esta embarcação está equipada com a mais recente tecnologia subaquática para pesquisar o fundo do oceano, dispondo, entre outro material, de sonar de varrimento lateral, sonar multifeixe e magnetómetro, montados num trenó para utilização a grande profundidade.
No seu site na internet, a empresa proprietária do navio reivindica já ter identificado cerca de sete dezenas de embarcações naufragadas com carga perdida em vários locais do mundo, vinte das quais contendo valores superiores a 450 milhões de dólares.
Nas declarações que prestou à Agência Lusa, José António Bettencourt recordou que este tipo de actividade é "ilegal" em águas portuguesas, salientando que a presença deste navio nos Açores é "motivo de preocupação".
Segundo a legislação nacional, a actividade de prospecção subaquática só é permitida no âmbito de projectos e de estudos de valorização do património cultural subaquático. Uma fonte da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, contactada pela Agência Lusa, revelou que "não deu entrada" naqueles serviços nenhum pedido de autorização para a realização de actividades em águas açorianas em nome do navio ou da empresa proprietária.
Por seu lado, o capitão do porto da Horta, Fernando Horta, garantiu à Agência Lusa que as autoridades marítimas "estão atentas" à presença do [navio] "John Lethbridge" em águas açorianas. Nesse sentido, salientou que a Marinha de Guerra, o Comando Naval dos Açores e o Instituto Hidrográfico Português foram informados da presença do navio. "Estamos atentos à presença deste navio, que se dedica à caça ao tesouro", afirmou Fernando Horta, alertando, no entanto, que "a Capitania do porto da Horta só tem jurisdição para acompanhar a actividade do barco dentro das 200 milhas". O capitão do porto da Horta revelou que a empresa a quem foi consignado o navio anunciou que a embarcação partiria [no passado dia 14, sexta-feira] para uma missão fora das 200 milhas da Zona Económica Exclusiva dos Açores, mas "não especificou para onde".
Notícia: «Açoriano Oriental», «Diário de Notícias» e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!
17 comentários:
É bom que a Marinha enxote esses piratas, pois em terra já temos quantos baste....
Eu não acredito que numa Ilha como as Flores tenho chegado um barco Estrangeiro carregado de pedra para a Marina das Flores muito mais barata do que comprala nas Flores. Ouvi que havia nas Flores quem tinha para vender mas segundo o que me disseram que este Senhor queria vender ao preço do ouro pensava ele que esta companhia Somague não sabia o preço até de um cascalho companhia esta Internacional. Assim o Senhor dono da pedra é que ficou com prejuiso ficando com a pedra e sem o dinheiro e com uma belissima oportunidade de ganhar algum dinheiro porque as obras que se gastava mais pedra era o Porto e a Marina e acabou as obras de grande uso de pedra mas o Portugues é assim quer ganhar tude de uma vez. José Silveira S. José California.
FDM igual a si próprio.
Enxota-se assim um barco como quem enxota uma mosca.
Como de custume, diz que há piratas em terra, mas, cobardemente, não lhes diz o nome.
O que eu muito bem conheço em terra é gente como o FDM, sem credibilidade.
Que diz uma coisa e faz outra.
Os "piratas" que o americano FDM quer que a marinha portuguesa enxote, está matriculado num país que é nosso aliado e que é membro da União Europeia.
Até prova de actividades ilegais, tem direito como os outros tem de navegar em águas portuguesas e a atracar nos nossos portos.
O patriotismo do mamão (refiro-me ao fruto), resume-se a posições gratuitas deste tipo.
Numa altura de dificuldades, como as que Portugal atravessa, não dispensa óculos de sol estrangeiros, casacos feitos nos antípodas, vinho e champanhe francês, férias no estrangeiro e outras estravagâncias que mais.
Escusa-se numas presumíveis férias em Menorca do primeiro ministro que escolhemos, confundindo Portugal, alma de todos nós, com o governo de Portugal.
FDM devia ser desmascarado e remetido à procedência.
ó home este fdm nem vive nas flores como este forum lhe deu aceitação para ele escrever qualquer coisa assim o home anda por ai a vender banha da cobra gratuitamente.
Não vale a pena bater mais no ceguinho.
FDM já mostrou aquilo que vale e o crédito que merece.
FDM é produto da imaginação de um recalcado qualquer, a quem ninguém passa cartão.
...«vender banha da cobra gratuitamente»....
Amigo, se você "vender" é a troco de qualquer coisa, né? Nunca é "gratuitamente"...
Isso aí, é mais doação, passível de pagamento de imposto de selo.
O FDM tudo o que vende é com escritura "passada" no notário ou com factura!
Pelo estilo grunho penso que V. Exª deve ser aquele que passa o dia a visualizar a câmara da «climaat» para ver quantos iates ou barcos entram no porto "oceânico" das Lajes...
Ainda ontem deve ter entrado um iatista barbudo, que após o desembarque comprou uma embalagem de "quitoso" na loja da Tia Marquinhas e depois comprou uma sandes mista no café do Ambrósio.
Ontem o PIB das Flores deve ter crescido 0,5% com a vinda desse "toirista de pé descalço"...
Alguns ainda devem pensar que este navio vem ajudar as operações de transporte marítimo de passageiros a cargo da Royal Antlanticoline...
Ou Vs.Exª.s desconhecem que os marinheiros de Sua Majestade foram os maiores ladrões e piratas de tesouros nas sete partidas do Mundo?
Nunca ouviram falar no capitão Francis Drake, mais tarde agraciado com o título de «Sir» pela Rainha de Inglaterra?
Já agora, se o navio acostar nas Lajes, tragam a filarmónica da Fajãzinha e matem um boi...
Sois uns tristes...
em resposta ao anonimo das 18,55 venho informar que não preciso da camara do climaat para ver o porto das lajes e quando me quero deslocar lá tenho na garragem o meu farrari do ano 2007.
segundo julgo que o capitão Francis Drake é irmão do capitão Gancho.
vim do porto e pude ver o movimento que se encontra até o barco que leva carga para o corvo está a carregar no cais de pesca e ainda á mais um cais só que agora não pode ser usado em ter muita pedra. se este porto tive-se sido feito na ribeira da cruz não avia tantos cais para encostar.
foi preciso que algumas pessoas reclama-sem que não queriam ser desembarcado no faial á uma da manhã como bagagem de perão para o pessoal do barco começar a descançar nas flores. eu na minha opinião está mais que corecto o descanço seja feito onde termina a viagem.
foi o JL k pagou aquela pedra toda.
gande home. viva
matade daquela pedra é para a picina de agua fria e a outra matade é para a picina de agua morna.
então são duas piscinas que o j.l. vai fazer viva o grande jl nas lajes é ele e mais nenhum.
duas piscina.não! são tres uma na cancela da vila para as vacas tomarem banho. bem pensado não sei se a pedra vai dar para as tres. mas se não der o batolão volta carregado de pedra e isto está confirmado meus meninos não falha nada.
Injustica no Lar de Idosos das Lajes, os acamados apenas teem o direito a 2:00h de vezita por dia ao passo que os que podem sair teem o previlegio de 4:00h ou mais para conviver com as vezitas na sala.
Descriminacao e a palavra propria?
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