Eutrofização das lagoas... por resolver
Cerca de 80% das massas de água existentes no arquipélago dos Açores são de "boa ou excelente qualidade" mas há problemas, como a eutrofização das lagoas ou a intrusão salina, que é preciso resolver.
Os dados resultam de um estudo efectuado no âmbito do Plano de Gestão da Região Hidrográfica dos Açores, que está a ser revisto pelo Governo Regional, e que prevê que até 2027 se possa reduzir substancialmente a percentagem de massas de água com má qualidade.
Segundo explicou o director regional do Ambiente, os maiores problemas verificados actualmente nos Açores devem-se ao fenómeno de eutrofização das lagoas (especialmente em São Miguel e nas Flores) e à "intrusão salina" em lençóis de água subterrâneos nas ilhas do Pico e da Graciosa.
A eutrofização traduz-se na presença excessiva de nutrientes na água, originando um desenvolvimento também excessivo de matéria orgânica. "Relativamente ao combate à eutrofização, iremos concluir a aprovação dos planos de ordenamento das bacias hidrográficas das lagoas, e em relação à intrusão salina nas massas subterrâneas, iremos desenvolver um estudo que vise colmatar ou minorar esse problema", adiantou Hernâni Jorge.
Para já, está a decorrer um período de consulta pública sobre o Plano de Gestão da Região Hidrográfica dos Açores, que permite que qualquer pessoa possa denunciar problemas ou deixar sugestões sobre a qualidade da água nas ilhas. "Pretende-se que os cidadãos possam participar na definição das principais questões que devem ser consideradas nesta revisão do Plano, identificando os principais riscos para os recursos hídricos e fazendo sugestões que visem uma melhor valorização da água na Região", sublinhou o director regional do Ambiente.
Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!
12 comentários:
O governo o que devia fazer era puxar a orelha a certas camaras, que tem dinheiro para o que querem, menos para preservarem o seu património natural.
quando os lavradores deixarem de lançar grandes quantidades de adubos nas relvas as lagoas vão melhorarem, caso não o faço não vale a pena gastar dinheiro com experiencias que não resulta.
ó anónimo de 17/06/2013,21:34:00 ,você não deve conheçer nada de nada esta lagoa da foto é a lagoa negra ,nesta zona e arredores ,diga-me lá qual é o adubo que é espalhado ,os lavradores neste momento estão a atrevessar grandes dificuldades o unico adubo que espalham é nas terras para fazerem ervas de silagem ou seca ,o adubo está caro.
O que foi espalhado à volta desta lagoa foram herbicidas altamente tóxicos que queimaram tudo onde tocaram. Foram espalhados pelos próprios serviços do Ambiente das Flores no Verão passado, à descarada para toda a gente ver e ainda a armarem-se de importantes com anúncios nos sites do Parque Natural etc. Os próprios responsáveis pelo ambiente na ilha fizeram esta bela m@rda. Quem são? São considerados muito especiais, por sinal...
Os desbravadores e a Camara são os responsáveis de tudo isso!
Cale-se!
Desde quando é que um herbicida eutrofiza uma lagoa?
A mão de obra, como se sabe, está cara. E utilizar braços para mondar e eliminar infestantes não sai barato.
Acaso o comentador das 18:53:00 quer pagar mais uns impostos ou uma taxa ambiental para se manter tudo nos conformes?
Estou completamente de acordo com o anónimo das 18:53:00 do dia 18/06/13 .Algumas das cabeças iluminadas que estão á frente dos serviços competentes na nosso ilha e na região estão neste momento só o que os preocupa é a cana roca (conteira) e outros entre as casas é a desvastar o giganteiros que as suas flores faziam um colorido lindo até os vão cortar nas propiedades de outros que não o estado até que qualquer dia um se passe dos carretos e distribua uns caçachões.
"Cale-se"? Muita democracia há por aqui... "Por qué no te callas tu?"
Quanto à mão de obra, não houve problema porque enfiaram o equipamento em desempregados subsidiados pelo estado. Até poderiam fazer algo, útil, biológico, bio-agradável, "bio" qualquer coisa, percebes? Em vez de pagar ao pessoal para não fazer nada (isso sim, sai caro), pelo menos faziam algo útil e não envenenavam nem a si próprios (sim, nem máscaras usaram, coitados, nem sabiam o perigo que corriam...), nem o ambiente.
Se não há soluções, então a alternativa é envenenar os lençóis de água e as nascentes das lagoas?
Cale-se!
A ignorância tem limites.
Os herbicidas fizeram-se para se usar.
O fulano das 18:18 não deve andar de avião, porque consome oxigénio, nem deve comer batatas, porque se tratam com fungicidas.
Não come tomate, porque leva anti míldio, nem come cenouras porque tem nitratos.
Ignorante? Olhe que não...
Os herbicidas fizeram-se para usar, mas não naquelas quantidades, nem com aquela concentração! Se está preocupado com os custos, então veja quanto gastaram com aquela bonita operação...
Já agora, eu nunca comeria tomates, batatas ou cenouras que ficassem pretos, queimados, como aquelas plantas ficaram... Phosga-se, é que levaram tudo a eito, até cedros!
Fale.
Levaram cedros?
Vamos lá a ver. Que tipo de herbicida foi usado?
Não me digam que era aquele que o outro de S. Jorge usava para tratar cancro!
Rapa tudo até à raiz.
Há aqui uma coisa que não pode ser descurada. As lagoas albergam vida. Plantas aquáticas, bicharocos diversos e peixes. Se os adubos eutrofizam certos tipos de herbicidas matam.
A utilização de herbicidas junto de lagoas deve fazer-se com critério.
Se é verdade que as infestantes não perdoam, invadindo tudo, é também verdade que há uma vegetação natural a proteger e há as lagoas, que felizmente não estão mortas.
Também não é menos verdade que os funcionários não são obrigados a saber tudo, inclusive os eventuais perigos que correm.
Mas há os chefes, que tem obrigação disso.
Não podem chegar a todos?
É verdade.
Mas há uma coisa chamada "formação", que consta da lei, e que de forma consciente, deve ser dada.
Ao anónimo das 05:42: a provocação "cale-se" serviu, porque ficou a saber-se tudo.
Vamos ver se da próxima, as coisas correm bem melhor.
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